quarta-feira, maio 24, 2006

Dos leitores (8)

"Concordo inteiramente com o comentario de Nuno Vasco.

Nao creio que seja altura para fazer comentarios jocosos.

Mesmo nao desejando entrar em alarmismos, a verdade é que a situação em TL está a passar um momento dificil.

Nao me refiro simplisticamente aos tiros que se ouvem ou á situação militar de uma forma geral (que não duvido por um momento que as F-FDTL estão em condições de controlar e de por fim aos ataques), mas sim ao facto de ser um grupo de timorenses que provoca esta situação (enquanto testas de ferro e com ou sem apoios externos), que desestabiliza o país e que provoca o terror entre a população.

Independentemente do desfecho, as consequencias far-se-ão sentir a prazo ... e é isso que me preocupa de momento: Como estabelecer o equilibrio entre esta acção destruidora e desestabilizadora e manter um diálogo pensando no futuro desta heróica Nação?

Creio que é este equilíbrio que o estado de TL está a procurar assegurar neste momento. Ao invés de se poder considerar uma fraqueza, revela acima de tudo uma grande sensatez por parte da lliderança timorense, ie, Governo e PR.

A entrada de forças militares e/ou estrangeiras é inevitável. Sejam elas australianas ou não.

Qualquer país que tenha um número de cidadãos e bens como a Austrália tem em TL, tem o direito de exigir ao país onde decorre o conflito que os proteja.

Se o país estiver incapacitado de o fazer, momentaneamente que seja, deve fazer o que TL acaba de fazer: pedir apoio.

A questão é fazer o que a liderança de TL fez: identificar e determinar que necessidades tem e ser essa mesma liderança a definir quem, quantos, como e quando entram para APOIAR. Os termos de referencia têm de ser definidos por TL e é isso que o Governo está a fazer. "

PP

Sem comentários:

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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