quarta-feira, maio 24, 2006

Um pouquito mais...

PS defende força de interposição da ONU se a situação se agravar

Lisboa, 23 Mai (Lusa) - O secretário nacional do PS para as Relações In ternacionais, José Lello, defendeu hoje a necessidade de uma força militar de in terposição das Nações Unidas caso os conflitos internos se agravem e ponham em p erigo o Estado timorense.

"Se a situação em Timor-Leste evoluir para um clima de perigo da ordem pública, ameaçando a sustentabilidade do Estado timorense, as Nações Unidas deve rão então mobilizar forças de interposição para assegurar a estabilidade do país ", afirmou José Lello à agência Lusa.

Pelo menos três pessoas morreram e nove ficaram feridas em confrontos o corridos hoje nos arredores de Díli entre efectivos das forças de segurança e ho mens liderados pelo major Alfredo Reinado, oficial que comandava a Polícia Milit ar e que a 3 de Maio abandonou a cadeia de comando das forças armadas timorenses .

As vítimas mortais são um militar das FALINTIL-Forças de Defesa de Timo r-Leste (F-FDTL), um elemento da Polícia Nacional de Timor-Leste e um dos rebeld es sob o comando do major Reinado.

Um porta-voz do Governo timorense afirmou em Díli que "as forças armada s e a polícia encetaram a perseguição ao grupo liderado pelo major Reinado, com vista à sua detenção".
Na sequência dos incidentes, o Governo australiano reafirmou hoje a sua disponibilidade para enviar uma força de segurança para Timor-Leste, se as auto ridades de Díli ou as Nações Unidas o solicitarem.

Confrontando com os incidentes de hoje nos arredores de Díli, José Lell o referiu que "as Nações Unidas continuam presentes em Timor-Leste" e deverão se r os elementos desta organização a proceder "à necessária avaliação" da situação interna naquele país.
"Só há uma forma de intervir em Timor-Leste: através das Nações Unidas" , defendeu o dirigente do PS (partido no poder), advertindo que, em relação a es te país "independente, Portugal não pode tomar qualquer posição unilateral".

Sobre a situação em Timor-Leste, o primeiro-ministro, José Sócrates, af irmou na semana passada que, "em qualquer circunstância, Portugal ajudará" o pov o timorense.
No entanto, o chefe do Governo português tem também insistido que o eve ntual envio de uma companhia da GNR para Timor-Leste para terá de ocorrer no âmb ito de "um mandato internacional".

3 comentários:

Anónimo disse...

"abandonou a cadeia de comando" e "rebeldes" são insinuações que não se compatibilizam com as declarações do Presidente da Républica de Timor Leste quando legitimou a missão do major reinado.
Quando se manifestará o Presidente? O seu silêncio é ensurdecedor.
Estará um dos pilares do estado a ceder? Mal a volta...

Anónimo disse...

esta operação das F-FDTL contra o gangue do major Reinado é constitucional?

Anónimo disse...

Constitucional? Estás a brincar? Então testemunhas independentes confirmam que os senhores "militares contestatários" dipararam contra militares desarmados e achas que eles deviam ter ido pedir opinião ao Xanana?

Quanto ao silêncio do XG... É assim... O presidente continua sem resolver os problemas na sua própria casa (Presidência) mas critica bastante os problemas nas dos outros (F-FDTL e Governo).... Até quando?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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