sábado, junho 10, 2006

A antena...

EAST Timor needs much more humanitarian help now as people return from refugee camps to their burnt-out homes, East Timor's Australian-born first lady said.

Kirsty Sword, the wife of President Xanana Gusmao, said East Timorese people have an amazingly well developed political antenna and the sense that the nation's problems had yet to be resolved.

"They are still standing by for that significant message from the leadership of the nation that is going to make them have renewed confidence and faith in security and in their own futures," she said.

"Obviously we can do with a lot more assistance in terms of humanitarian relief, not only just at this point but actually in the not too distant future when people go home and need to rebuild their homes and their lives."

Ms Sword said the Timorese people were extremely grateful to Australia for the assistance in restoring law and order.

But she said the long term problems needed to be addressed by the East Timorese people themselves.

"In the longer term there is a need for ongoing help with governance.
That has been provided to date but perhaps this experience has demonstrated the need for further work in that field," she said.

With world cup football fever sweeping the world, Ms Sword opened East Timor's own version, the Don Bosco World Cup featuring teams of youngsters resident at the Don Bosco Mission, Dili's largest displaced persons' camp.

"I understand the crisis that we are all going through right now," she said in East Timor's language Tetum, thanking match organisers for staging the event .

"Let us pray to God and hope that our political leaders can sit together and resolves these problems so all this suffering can stop. We all have a right to live in peace, especially our children."

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2 comentários:

Anónimo disse...

Desculpem lá a pergunta, mas esses gajos da GNR já mexem ou ainda estão a pedir autorização a uma perna para mexer a outra? Que é feito da consciência das elevadas expectativas? Ou será que já estão no terreno? Alguém sabe alguma coisa

Anónimo disse...

Margarida said...
A história passou-se exactamente ao contrário do que diz este leitor:

1 – Quando surgiram as primeiras queixas, os soldados apresentaram-nas ao PR – ultrapassando a sua hierarquia – o PR enredou-se em conversas e reuniões com eles, e quando entendeu, remeteu a resolução para a hierarquia militar.

2 – A hierarquia militar tentou dialogar, convocou os queixosos para reuniões, estes exigeiram uma comissão, arranjou-se uma comissão que tentou dialogar com eles individualmente, um a um, mas recusaram, não compareceram a uma única reunião e acabaram por sair dos quartéis, desertando.

3 – Dois meses depois de terem desertado e perante a impossibilidade da comissão apurar fosse o que fosse (por falta de comparência dos queixosos) a hierarquia militar decidiu com base nos regulamentos e com a pena mínima: aceitar a situação consumada, isto é o auto-despedimento dos próprios, sem qualquer outra punição.

4 – Perante a decisão legítima da hierarquia militar, o PR apressou-se a criticar publicamente essa decisão da hierarquia militar, e atribuiu as responsabilidades da decisão ao governo em geral e ao PM em particular. O PM, responsavelmente, endossou a decisão da hierarquia militar, entendeu – e bem – que apesar dos queixosos terem saído, se devia mesmo assim investigar as queixas e nomeou outra comissão de notáveis (com representantes dos quatro órgãos de soberania, Igreja e sociedade civil), decisão esta que os “peticionários” aceitaram em teoria, mas que boicotaram na prática, pois que, deram de imediato início a manifestações públicas onde a reclamação não era a satisfação das suas queixas contra alegadas “discriminações”, mas sim a demissão do PM.

O resto da história, já conhecemos. Depois da divisão nas forças armadas, com a subsequente desestabilização, foi a divisão na força policial, e tiroteios contra forças armadas e policiais, e depois, violência nas ruas, queima de casas, entrada das tropas australianas e acantonamento das forças armadas fiéis ao governo (e de lá impedidas de sair), nova vaga de mais violência, agora também de edifícios públicos e sedes da Fretilin (com os australianos a assistirem e a permitirem), etc.

Sexta-feira, Julho 07, 2006 7:30:13 PM


Anonymous said...
Ao ponto 1 da dona margarida pode ler-se o que obviamente pensa do assunto bem como pintar a movimentação cronológica dos envolventes, mas terá de admitir que o seu Comando Supremo é exactamente o PR. A quem achava melhor apresentar tais questões? Então no quadro do que o aparelho de Estado estava a desenvolver era engraçado apresentar "queixa" contra os que estavam a tomar a posição de descriminação das quais se queixavam! Faz-me lembrar o mesmo comportamento quando, agora, ficaram todos contentes por não ter sido, em prazo legal, apresentada queixa em tribunal contra o processo usado no Congresso da Fretilin em relação ao método de votação...

O ponto 2 parece mais uma sequência de "enrolamento" para que tudo se mantivesse na alçada dum já de si processo de silenciamento. E por falar em Comissões (ou comichões), já deliberou a Comissão sobre os crimes cometidos pela Fretilin em outros tempos?

O ponto 3 é deveras a posição tomada. Eis aqui a decisão legal. E isso resolveu também a crise? Como se vê, deu no que deu.

No ponto 4 sobre a injustiça da decisão parece mais que evidente. Não é porque um órgão decida A, B ou C que lhe assista ser essa a decisão mais correcta. Como se viu não a foi. Não se poderia apontar politicamente culpas à oposição mas sim ao Governo, muito menos ao PR... e mais uma vez se assistiu à criação de outra Comissão, agora de Notáveis... os peticionários passaram ao método das manifs... que chatice! Que fez então o Governo? Usou o aparelho militar sem conhecimento do PR em espaço da responsabilidade da PNTL... deu no que deu.

O resto como bem diz, todos sabem o que aconteceu...

E o que se viu durante esse processo foi que de facto a Fretilin tudo fará para desestabilizar o país. Nunca ouvi dizer que o Governo estaria a tentar ou de facto a desenvolver contactos com todos aqueles que se colocaram em posição oposta à sua tomada de posição.

Pelo contrário aquilo que se sabe e tão criticado aqui, ali e além é que o sr. PR dialoga com todos inclusivé com os peticionários, com os rebeldes, com os desertores, com os actores, com os manifestantes pró e contra e o acusam disso mesmo como se de um criminoso fosse. Ele sempre foi assim. Dialogar, dialogar mesmo que fosse com o inimigo.

Não há nada a aprender?

Sexta-feira, Julho 07, 2006 7:55:04 PM


Anonymous said...
E mais nada!! foi mesmo isso que aconteceu. As resposabilidades devem ser sempre de quem governa! louvor quando governa bem e critica quando governa mal. PONTO FINAL!

Sexta-feira, Julho 07, 2006 9:06:26 PM

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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