segunda-feira, junho 26, 2006

No Abrangente

AI, TIMOR...

Aconselhado por John Howard (Austrália), Yudhoyono (Indonésia), pelo bispo de Bacau, e possivelmente por Lisboa, Xanana Gusmão disse que já não se demite. Admira-me que Xanana não tenha cidadãos timorenses capazes de o aconselharem, quando se trata de avaliar uma situação de crise. Um político, ainda que seja um presidente, precisa sempre de bons conselheiros, por forma a avaliar as variáveis políticas sempre que há que tomar uma decisão.

O que aconteceu com a ameaça de Xanana, dizendo que se demitia, se Mari Alkatiri não renunciasse ao cargo de primeiro-ministro, foi uma chantagem, um sinal de fraqueza, e de falta de traquejo político.

Numa situação destas, Xanana não devia "ouvir" aqueles que defendem um "golpe palaciano", devia ir para o terreno, a Maubisse, Ermera, Ailéu... falar com o povo, e não apenas com os peticionistas que estão armados e acantonados numa região rica em café, e que parece ser uma região independente de Timor, onde quem manda são os "coroneis e jagunços".

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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