quarta-feira, junho 14, 2006

São onze e trinta e seis e parece tudo calmo

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1 comentário:

Anónimo disse...

campanha de Macau mal organizada no terreno...

"Fundação Oriente dá exemplo de ajuda recorrendo ao mercado local"

Anonymous said...

Se a tal CAT 2006 tivesse credibilidade tudo seria mais fácil!
A diferença está em quem serve Timor e em quem se serve de Timor!
Já alguém perguntou ao Sr. Dr. Paulo dos Remédios porque é que num dia diz que a campanha foi iniciativa do Sr. Embaixador de Timor em Pequim e noutro dia diz que foi a pedido da igreja de Baucau?

Porque faz citações duma nota que diz ser do Sr. Embaixador e que nunca foi publicada em sítio nenhum?

Porque anunciou um avião que nunca esteve apalavrado, pedindo que as ofertas fossem entregues em 3 dias, porque essa era a data da partida do avião...

Porque andou a aliciar pessoas de boa fé para irem como voluntários a Timor distribuir os bens (segundo a tese divulgada íam e regressavam no mesmo avião??? ), porque, como teve a falta de senso e de sensibilidade de declarar à comunicação social, não confiava no Governo de Timor.

Está tão mal informado sobre o que se passa em Timor que desconhece que o ministério com a responsabilidade de coordenar a assistência se desdobrou a trabalhar quaise 24 horas por dia? E que a maior dificuldade que enfrentava era as condições de segurança para fazer chegar a comida onde ela fazia falta?


Ninguém lhe perguntou, se houvesse avião, como e para onde o descarregava nas condições de segurança que existiam, ou será que também não conhece as condições do aeroporto?


Se a ajuda angariada tivesse sido expedida por barco como foram nos períodos dificeis dezenas de contentores de Macau, já estaria a chegar a Timor, mas sem os efeitos que, provavelmente, se pretendiam. E porque persiste na história do avião em vez de reconhecer o disparate e enviá-la por barco? Os barcos funcionam e se o importante é a ajuda, o que havia que fazer era fazê-la chegar...


E a história dos refugiados? Sim, porque também íam vir para Macau, umas dezenas deles...Quem , como, para onde? Mistério. Quando chegassem o Governo de Macau havia de resolver o problema. Dito na rádio para quem tinha ouvidos!! Uma forma mais de tirar efeito mediático do repatriamento que a RPC estava a fazer de nacionais chineses e que nada tinha a ver com Macau e muito menos com a dita Comissão.


Os residentes de Macau e o Governo de Macau, quer no tempo da administração portuguesa quer o actual governo da RAEM têm sido sempre solidários e generosos com Timor e, certamente, vão continuar a sê-lo, mas ninguém gosta de ser usado e muito menos encostado à parede com compromissos que não assumiu...

Era bom que alguém com responsabilidade no Governo de Timor explicasse:
1) a estes senhores que há coisas que só devem ser feitas com seriedade, senão as portas começam a fechar-se e, também aqui, quem perde é Timor e o seu povo,
2)ao Sr. Embaixador que não pode ser tão ingénuo, que não pode deixar-se usar duma forma tão evidente.
Em português também se sofre Timor em Macau, se mastiga a raiva da impotência e se engolem lágrimas desse mar que a todos nos ligou, para o bem e para o mal.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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