quinta-feira, agosto 31, 2006

Escaped E Timor rebel chief says not planning revolt

Last Update: Thursday, August 31, 2006. 10:33pm (AEST)

International police and troops in East Timor were searching for rebel leader Major Alfredo Reinado after a mass jailbreak raised serious concern about fragile security in the fledgling nation.

Reinado, one of the figureheads of a revolt that plunged the former Portuguese colony into chaos in May, was among more than 50 prisoners who walked out of the Becora jail near the capital Dili on Wednesday.

The rebel leader said on a video tape obtained by Reuters Television that he did not want to stage a new revolt.

"I have escaped from Dili not to revolt but because the judicial system in Dili is not good enough. But I will account for my action and answer any charges against me when the system has been improved."

Australian Foreign Minister Alexander Downer will fly to Dili on Sunday for meetings with Indonesian counterpart Hassan Wirajuda, as well as East Timor Prime Minister Jose Ramos-Horta and President Xanana Gusmao.

"It's obviously a matter of deep regret that this has happened," Mr Downer said.

"It is going to be an important visit and in the light of the escape of these 56 prisoners, which is of very great concern to us, an opportunity for us to reinforce our support to the East Timorese."

Brigadier Mick Slater, the head of Australian troops in East Timor, said the prisoners walked out the jail's front gate during visiting hours.

Joao Domingos, head of Becora jail's administration, said grass cutters were used to intimidate guards during the breakout, in which he said all of Alfredo's men being held had escaped.

He said he was not aware whether guards helped in the escape. Another 148 prisoners remain in confinement.

"They threatened us with grass shears. They said 'open the doors or you will die'. We opened the doors and 57 got away," Mr Domingos said.

The United Nations agreed last week on a new mission to East Timor, comprising some 1,600 police, despite a dispute over whether Australian-led international troops already there should remain independent or be part of a UN force.

Mr Downer said the implementation of the new UN mission would be discussed at the trilateral talks, to be held on Monday.

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Reuters

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Dos leitores

No sétimo aniversário
Do referendo em Timor
O Alfredo Reinado
Escapou de barco a vapor

Não confia na justiça
Muito menos no sistema
Vai agora plantar nabiça
E dançar a macarena

As portas estavam abertas
E os guardas não tinham armas
Sera que era mesmo prisão
Ou uma casa de "damas"

Temos que ter cuidado
Para não escrevermos insultos
Não vá o Malai Azul
Pensar que somos incultos

Se as portas estavam abertas
E os guardas não tinham pistolas
De prisão só tinha nome
Nao e assim meus carolas?

A culpa e do Maromac
Escreve direito em linha torta
Pôs primeiro o Mari
Quando devia ter posto o Horta

Espero que não seja tarde
E acabem esta novela
Pois os últimos episódios
Foram atirados pela janela

Um Abraço

MAU DICK

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Operação de captura avança no terreno

RR

31/08/2006

(10:38) No terreno está em curso uma mega-operação, realizada por uma "task force" constituída pelas policias internacionais estacionadas em Timor, sob o comando da ONU.

Segundo o capitão Gonçalo Carvalho, da GNR, 24 horas após a fuga, existem agora pistas mais concretas sobre o paradeiro dos 57 presos, incluindo do major Reinado.

A GNR fala em "alguma falta de segurança na prisão" e está convencida de que esta fuga só foi possível com a participação dos próprios guardas prisionais.

O Major Reinado e os seus homens estavam detidos desde 25 de Julho por posse de material de guerra, encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas.

Hoje, ouviram-se criticas feitas por Mari Alkatiri ao papel da Austrália em Timor. Em entrevista a uma televisão australiana, o ex-Primeiro-ministro responsabiliza Camberra pela sua demissão.

Na sua opinião, foi a sua luta por uma partilha justa das reservas de petróleo das reservas de Timor, que o tornou impopular aos olhos da Austrália.

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Dos leitores - Traduções da Margarida

Suspeito que alguém está a tentar esconder, ou melhor dizendo, a proteger alguém que devia ser acusado da crise.

As atitudes do PR e da sua mulher foram suficientemente terríveis para destruir o país e agora vemos este programa na TV e parece que estão inocentes.

Sugiro ao nosso grande amigo John Martinkus (para uma vez mais) fazer uma outra investigação sobre quem controlou a PNTL durante a manifestação de 28 de Abril. Quem ordenou ao comandante da PNTL para retirar os membros da PNTL? Como é que os membros da PNTL se concentraram em casa de Leandro com armas, alguns deles estiveram em Balibar e vieram atacar a cidade.

O Rai Los mencionou que ele e o seu grupo tinham 33 armas (completas com números de série) que lhe foram dadas pelo antigo ministro do interior e só devolver 12. Penso que o PGR e as forças Aussie não são boas em matemática.

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Mais um impune...

Leandro Isaac teve armas na sua posse durante a crise. Vai ser investigado e processado? Ou vai usar a sua imunidade como membro do parlamento?

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Reinado presta declarações em video

Num video que chegou à posse da Reuters, Reinado afirma não estar a organizar os rebeldes de novo e afirma não ter confiança na Justiça timorense, razão pela qual se evadiu.

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Silêncio (2) - Tradução da Margarida

Há mais de 5 horas que o Ministro da Defesa da Nova-Zelândia, Phil Goff, fez declarações, graves e totalmente falsas, no The Dayly Telegraph, negando que as suas tropas tivessem retirado a segurança da prisão Becora dias antes da fuga ou que fossem responsáveis pela segurança da prisão.

"A Nova Zelândia e as forces multinacionais não são, e nunca foram, responsáveis pela gestão das prisões em Timor-Leste ou por manterem a sua segurança," disse Mr Goff."Essa responsabilidade é unicamente do Ministro da Justiça de Timor-Leste."A nossa presença é para deter qualquer ataque externo à prisão, tal como dos que querem arrumar contas."

Resposta do Governo de Timor-Leste?

Nada.

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Notícias traduzidas pela Margarida

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A sério?! Esquecem-se que a segurança estava à vossa responsabilidade?

ABC News Online
Última actualização: Quinta-feira, Agosto 31, 2006. 10:46am (AEST)
Tropas e polícias Australianas perseguem o antigo líder amotinado Alfredo Reinado e outros fugitivos. (Reuters)

Fugitivos de Timor-Leste saíram da prisão, diz o brigadeiro

O comandante das Forças Australianas em Timor-Leste diz que 56 presos que fugiram ontem da prisão de Dili literalmente saíram pelo portão principal.

O Brigadeiro Mick Slater diz que acredita que a fuga foi organizada e os presos andam agora com armas.

"Sei que quando isto aconteceu ontem eles não estavam fechados," disse.

"It was visiting time and there were a large number of visitors in the prison.

"Houve uma espécie de manobra de diversão feita pelas visitas e depois os presos conseguiram sair pelo portão principal."

O antigo líder amotinado Alfredo Reinaido - que foi acusado de tentativa de homicídio - estava entre os presos.

O Ministro da Justiça Australiano Chris Ellison diz que a fuga ainda desestabilizará mais Timor-Leste.

O Senador Ellison diz que a prisão em Dili está debaixo do controlo das autoridades Timorenses.

"Uma fuga em massa envolvendo 56 presos não acontece por acaso e é por isso que é tão preocupante," disse.

"Mas com certeza que deve ser feito um inquérito sobre como isto aconteceu mas repare, as autoridades Timorenses tinham a prisão à sua responsabilidade e são elas quem deve ter isto em consideração."

O Brigadeiro Slater diz que a polícia e as tropas Australianas andam à procura dos presos.

"Sabemos que a maioria deles ainda estão na cidade e é uma questão de os tentar encontrar em partes da cidade que são muitos densas perto dos subúrbios," disse.

O académico George Quinn da Australian National University, que se especializou em Timor-Leste, diz que é um incidente muito sério.

Diz que a presença de forças Australianas e outras significar um regresso à violência vista mais cedo este ano é improvável, mas que o incidente pode ainda assim causar problemas.

"É muito provável que estes presos em fuga se liguem agora a jovens desafectos que têm criado confusão mesmo nos últimos dias em Dili e também noutros locais," disse.

"Penso que vai ser difícil às forças Australianas e outras gerirem a situação."

TENHAM VERGONHA!

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A Polícia da ONU, as forças de segurança internacionais mexem-se para apanhar os presos em fuga
Centro de Notícias da ONU

30 Agosto 2006 – A Polícia das Nações Unidas e forças de segurança internacionais em organizaram hoje uma busca alargada às dúzias de presos que fugiram da Prisão de Becora, imediatamente a leste da capital, Dili.

Procuram apanhar os presos em fuga por meio de operações intensificadas em Dili e nas áreas em redor, disse o Comissário da Polícia da ONU em funções Antero Lopes.

O Sr. Lopes pediu com força à população para contactar a Polícia da ONU ou as forças de segurança internacionais caso tenham alguma informação sobre os presos em fuga. O grupo inclui o Major Alfredo Reinado, o líder de um grupo armado que exigiu a resignação do Primeiro-Ministro durante o recente desassossego em Timor-Leste.

A violência mais cedo este ano no país, que a ONU ajudou a guiar na independência da Indonésia em 2002, deixou dúzias mortos e forçou algumas 155,000 pessoas a fugir de suas casas. Os confrontos irromperam quando o Governo despediu cerca de 600 soldados que tinham entrado em greve.

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Escândalo! Tenha vergonha, Governo Aussie!!!
ABC News Online
Última Actualização: Quinta-feira, Agosto 31, 2006. 2:23pm (AEST)


Timor-Leste procura ajuda para pôr segurança na prisão

O Ministro da Justiça de Timor-Leste diz que espera que as forças internacionais ajudem a pôr segurança na prisão de Dili, de onde fugiram 56 presos ontem.

Os fugitivos ainda estão em fuga e acredita-se que saíram pelo portão principal durante uma confusão na hora das visitas.

Um dos que fugiu é o líder amotinado Alfredo Reinado.

A prisão de Dili é gerida pelas autoridades Timorenses, mas o Ministro da Justiça da Austrália Chris Ellison diz que é possível que funcionários Australianos tenham agora um papel mais forte na prisão.

"É algo de que falaremos com as Nações Unidas e com o Governo Timorense," disse.

"Quero dizer, tem de se lembrar que estamos lá a convite do Governo Timorense e não nos movimentamos em Timor-Leste e lhes dizemos como gerir as coisas."

Polícias e tropas Internacionais continuam na busca dos fugitivos.

As Nações Unidas dizem que muitos dos presos em fuga são criminosos condenados.

O responsável da polícia da ONU, Antero Lopes, diz que é ser-se optimista serem todos apanhados sem problemas.

"Não acreditamos que correntemente sejam uma ameaça massiva, mas é potencialmente perigoso," disse.

Nenhum dos presos estava armado na altura da fuga, mas as autoridades admitem que não faltam armas na comunidade.


Esta declaração de um membro do Governo Australiano é uma ofensa à soberania e ao Governo de Timor-Leste.

São os maiores RESPONSÁVEIS pela fuga de ontem, visto que retiraram a segurança exterior da qual eram responsáveis e agora querem aproveitar este incidente para dizerem que têm de tomar conta da prisão?

Aguardamos a reacção do Primeiro-Ministro Ramos-Horta.


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Mentira. Agora do Ministro da Defesa Kiwi.
The Dayly Telegraph

Os Neo-Zelandezes 'não são culpados' da fuga do Reinado

Agosto 31, 2006 12:00


A Nova Zelândia hoje negou que as suas tropas tivessem sido retiradas da guarda da prisão em Timor-Leste dias antes duma fuga em massa.

Tropas Australianas e outras tropas estrangeiras perseguem 57 presos, incluindo o líder da milícia amotinada Major Alfredo Reinado, que saiu da Prisão de Becora na capital Dili ontem.

O Ministro da Justiça de Timor-Leste Domingos Sarmento foi citado pela ABC como tendo dito que a retirada das tropas da Nova Zelândia da guarda da prisão somente dias antes deviam agora ser chamadas para a prisão.

O Sr Sarmento disse que os fugitivos tinham enganado os guardas da prisão responsáveis pela segurança da prisão, e fugiram durante a hora das visitas.

Mas disse que não acreditava que a fuga teria acontecido se as tropas da Nova Zelândia, ou membros da força internacional alargada, estivesse a guardar a prisão.

"A força da Nova Zelândia saiu em 26 de Agosto. Penso que se a Nova Zelândia ou a força internacional, ou qualquer outra força estivesse lá, eles (os presos) não saíam (sic), não fugiam, não enganavam os guardas prisionais," disse na ABC.

Disse que pediria às tropas adicionais para regressar e ajudar a reforçar a segurança da prisão.
"Sim, sim espero que a força internacional regresse e ajude (na prisão)," disse.

Mas o Ministro da Defesa da Nova Zelândia Phil Goff devolveu a culpa para o Governo de Timor-Leste, dizendo que conquanto que eram as tropas da Nova Zelândia que patrulhavam o distrito de Becora não tinham a responsabilidade da segurança da prisão.

"A Nova Zelândia e a força multinacional não são, nem nunca foram responsáveis pela gestão das prisões em Timor-Leste ou pela manutenção da segurança nelas," disse Mr Goff.

"Esta é da responsabilidade única do Ministério da Justiça de Timor-Leste.

"A nossa presença tinha por objectivo deter qualquer ataque externo contra a prisão, tais como os que queriam ajustar contas."

Um porta-voz de Mr Goff disse que as tropas da Nova Zelândia não ficaram encarregues com a guarda continuada da prisão.

Dirigiram um ponto de controlo temporário fora das instalações alguns dias atrás, o que pode explicar os comentários de Sarmento, disse o porta-voz.

"O trabalho que têm feito à volta da prisão e relacionado com ela não mudou e está em curso," disse.

Nenhumas tropas da Nova Zelândia se retiraram do distrito.

"O pessoal das nossas Forças de Defesa organizam bloqueios de estradas e têm dirigido patrulhas na área de Becora à procura dos presos," disse Mr Goff.

"Estamos preocupados com o facto dos presos terem sido aparentemente capazes de fugir com tanta facilidade, através do portão principal da prisão.

"É uma questão que requer claramente investigação pelas autoridades de Timor-Leste, em discussão com a Missão da ONU em Timor-Leste."

Mais um, Senhor Primeiro-Ministro. Aguardamos a sua reacção.

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Mais um mentiroso. Forças australianas NÃO SELARAM A CIDADE.
REUTERS

Forças internacionais procuram o chefe dos amotinados de Timor-Leste
Quinta-feira Agosto 31, 2006 6:58 AM BST

Por Lirio da Fonseca

DILI (Reuters) - Forças internacionais de segurança e a polícia da ONU em Timor-Leste lançaram uma busca pelo líder amotinado Major Alfredo Reinado que fugiu da prisão com mais de 50 presos, disseram funcionários na Quinta-feira.

Reinado, que foi uma dos líderes duma revolta que mergulhou a jovem nação no caos em Maio, fugiu da prisão de Becora perto da capital na Quarta-feira.

O Brigadeiro Mick Slater, o responsável pelas tropas Australianas em Timor-Leste, disse que os presos saíram da prisão pelo portão principal durante a hora das visitas. A facilidade da fuga levantará preocupações sobre a frágil situação de segurança na antiga colónia Portuguesa.

João Domingos, responsável da administração da cadeia de Becora, disse que usaram cortadores de relva para intimidarem os guardas durante a fuga.

"Fugiram todos os homens de Alfredo juntamente com outros envolvidos em crimes comuns. Temos confiança que os presos por crimes comuns se entregarão," disse aos repórteres.

Disse que não sabia se os guardas ajudaram a fuga onde 57 participaram mas 148 ainda continuam na prisão.

"Ameaçaram-nos com cortadores de relva. Disseram ‘abram as portas ou morrem'. Abrimos as portas e 57 fugiram," disse Domingos.

As Nações Unidas concordaram na semana passada numa nova missão em Timor-Leste, com 1,608 polícias, apesar duma disputa sobre se as tropas internacionais lideradas pelos Australianos devem manter-se independentes ou serem parte da força da ONU.

"As Nações Unidas e as forças de segurança internacional concordaram em trabalhar juntas e em coordenarem esforças para apanhar todos os presos que fugiram," disse a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste numa declaração.

UMA CIDADE FECHADA

Slater descreve a fuga em massa como desanimadora e disse que provavelmente os fugitivos estão agora armados, apesar de Dili permanecer quieta e calma.

"Fechámos a cidade. Fizémo-lo cerca de 15 minutos depois da fuga ontem," disse Slater à rádio da Australian Broadcasting Corp.na Quinta-feira.

Disse que a fuga pareceu organizada e que os presos se tinham separado em grupos mais pequenos, mas que a maioria ainda estavam em Dili.

"Agora é uma questão de os tentar encontrar em partes da cidade que são muito densas, nos subúrbios," disse Slater.

Timor-Leste sofreu uma série de protestos que evoluíram para violência alargada em Maio depois de 600 membros das forças armadas de 1,400 elementos antiga colónia Portuguesa terem sido despedidos.
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(Reportagem adicional por Paul Tait em SYDNEY)


Não vimos desde ontem nenhum controlo de viaturas por parte dos militares australianos dentro da cidade.

Mais grave ainda, segundo fontes próximas dos oficiais kiwis que solicitaram apoio aéreo com helicópteros depois de terem tido conhecimento da fuga, O COMANDO AUSTRALIANO ALEGOU NÃO TER MEIOS PARA O FAZER.

NÃO SÃO COINCIDÊNCIAS.


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Os deuses devem estar loucos

The Age

Perseguição aos fugitivos 'acabará em derramamento de sangue'
Agosto 31, 2006 - 1:49PM

Qualquer tentativa de recapturar o líder amotinado Timorense Major Alfredo Reinado falhará quase de certeza e é provável que provoque um confronto sangrento, diz um politico local.

Max Stahl, o jornalista e realizador de filmes britânico, que é um amigo próximo do Primeiro-Ministro Timorense José Ramos Horta e de outras personalidades políticas, disse não ter ficado surpreendido ao saber que o líder amotinado tinha fugido duma prisão de Dili.

Mr Stahl, que é também um conhecido de Reinado, viveu em Dili vários anos e ficou famoso pela sua gravação do massacre do cemitério de Santa Cruz em 12 de Novembro de 1991.

Reinado, que é acusado por alguma da pior violência em Timor-Leste mais cedo este ano, foi preso o mês passado com acusações de tentativa de homicídio e ofensas relacionadas com armas mas fugiu ontem juntamente com outros 56 presos.

Acredita-se que visitas na Penitenciária de Becora criaram uma manobra de diversão que permitiu que os fugitivos saíssem pelo portão da frente.

Forças internacionais tentam agora recapturar os fugitivos.

Reinado quase de certeza que terá fugido para as montanhas à volta de Dili, que ele conhece intimamente, e estará rodeado de apoiantes, disse Mr Stahl.

"Qualquer tentativa de o trazer de regresso falhará quase de certeza, e é provável que provoque um confronto armado e sangrento," disse Mr Stahl por telefone de Darwin.

Tal confronto é provável que mergulhe o país de regresso à confusão, disse.

Mr Stahl disse que houve fugas anteriores da Penitenciária de Becora.

"Esta não é uma prisão com um grande palmarés de manter as pessoas no interior," disse Mr Stahl.

No princípio deste mês durante uma visita à prisão, o Primeiro-Ministro Timorense José Ramos-Horta expressou a sua preocupação por a segurança estar demasiado frouxa, disse Mr Stahl.

"Há muito pouco profissionalismo no serviço prisional Timorense, e não há ninguém que arrisque pôr a sua vida em perigo a tentar manter alguém como Reinado lá dentro," disse.

O líder amotinada pode ter orquestrado a fuga porque acreditava que ia haver uma tentativa contra a sua vida se ficasse na prisão, disse Mr Stahl.

As forces internacionais erraram em prender Reinado em primeiro lugar, disse Mr Stahl, e deviam tê-lo tratado como uma figura politica em vez de um criminoso comum.

"(As autoridades Timorenses) sabiam que isto ia criar problemas," disse.

"Teria sido muito melhor se tivesse sido possível evitar que isto acontecesse (prendê-lo)."

Vários homens de milícias pró-Jakarta sentenciados em ligação com os distúrbios de 1999, que deixaram quase 1,500 pessoas mortas, também fugiram da cadeia.

AAP
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Notas:

1. Desde 2003 que não havia uma única fuga da prisão de Becora.

2. Reinado, mesmo que fosse uma figura política, não deveria ser tratado de uma forma diferente de outro criminoso.

3. Como ele pode estar armado, o melhor é deixá-lo em paz, não?

4. O PM partilha desta opinião de um amigo chegado?

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Silêncio (1) - Tradução da Margarida

Ministro da Justiça australiano, Chris Ellison, fez as declarações na ABC News Online há cerca de 3 horas acusando o Governo de Timor-Leste como responsável da fuga de ontem.

"Tem de se lembrar que estamos lá a convite do Governo Timorense e não nos movimentamos à vontade dentro de Timor-Leste e lhes dizemos como têm de governar."

Resposta do Governo de Timor-Leste?

Nada.

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Mobilização geral para capturar major Reinado


Abel Coelho de Morais

Os elementos da força internacional e da missão da ONU em Timor-Leste reforçaram ontem as medidas de segurança em Díli e seus arredores para localizar e deter o major Alfredo Reinado, que, ao início da tarde no território, se evadira da prisão de Becora com outros 56 presos.

Foi ainda pedida a colaboração da população para a identificação e fornecimento de informações que levem à captura dos presos em fuga.

Este militar tornou-se notado, durante a recente crise no território, ao abandonar a cadeia de comando com um destacamento dos seus homens e ao afirmar não reconhecer a autoridade do comandante das forças armadas, Taur Matan Ruak, nem do então primeiro-ministro Mari Alkatiri. A sua actuação ao longo da crise será sempre crítica face ao Governo, declarando-se leal apenas a Xanana Gusmão. Foi preso após serem encontradas armas numa das casas que ocupava em Díli, já depois de findo o prazo para a sua entrega.

Reinado esteve inicialmente preso no centro de detenção militar, no bairro de Caicoli; foi depois transferido para a prisão de Becora e novamente para Caicoli; regressara a Becora na passada quinta-feira, segundo informação da agência Lusa, depois de um recurso interposto pelo seu advogado. Este garantia ontem a um diário australiano, o Sydney Morning Herald, não entender o comportamento do seu cliente.

A segurança na cadeia de Becora e imediações era da responsabilidade do contingente neozelandês, que ontem iniciou a retirada de Díli, e de guardas prisionais timorenses, que actuam desarmados (ver texto nesta pág.). Segundo o director nacional das prisões, Manuel Exposto, em declarações à Lusa, os neozelandeses tinham cessado funções "há uma semana". Assim, foi possível aos presos deixarem Becora pela saída principal, nada podendo fazer os "cinco guardas que estavam à porta da cadeia", sem armas e sem rádios, referiu Exposto. O director da prisão, Carlos Sarmento, explicou às agências que Reinado e os outros presos destruíram várias paredes da ala leste da prisão, onde estariam confinados, antes de saírem do perímetro.

Segundo fontes timorenses, nenhum dos fugitivos estará armado; entre estes estão elementos ligados a Reinado, presos de delito comum e condenados por envolvimento na violência pró-indonésia de 1999.

O Governo de Ramos-Horta convocou uma reunião de emergência para analisar a situação.

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A sério?! Esquecem-se que a segurança estava à vossa responsabilidade?


PM Austrália preocupado com fuga de Reinado

Camberra, 31 Ago (Lusa) - O primeiro-ministro australiano considerou ho je preocupante a aparente facilidade com que 57 prisioneiros fugiram da prisão e m Díli, assunto que o chefe da diplomacia australiana quer abordar com responsáv eis timorenses e indonésios numa reunião prevista para segunda-feira.

"Mais do que decepcionante, é preocupante", disse John Howard à rádio a ustraliana 2GB.
"Penso que é prematuro avançar com considerações sobre o que se passou, mas o assunto está a ser cuidadosamente investigado", acrescentou.

Quarta-feira, 57 reclusos fugiram da prisão de Becora, em Díli, incluin do o major Alfredo Reinado - a figura mais mediática dos elementos das forças de defesa que contestaram o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri - e 16 ex-membros d as forças armadas de Timor-Leste.

Fontes ouvidas pela Agência Lusa em Díli adiantaram que os fugitivos, m ais de um quarto dos 200 detidos em Becora, saíram pela porta principal do estab elecimento cerca das 15:00 locais (07:00 em Lisboa), sem, aparentemente, qualque r oposição por parte dos membros da segurança.

John Howard disse ainda que as forças australianas em Timor-Leste estão a "procurar furiosamente" Alfredo Reinado, "porque foi sobretudo graças ao trem endo trabalho das forças australianas que ele foi preso".

O ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, dis se entretanto que vai falar da fuga dos prisioneiros nos encontros que tem previ stos para a próxima segunda-feira, em Díli, com o presidente timorense, Xanana G usmão, com o primeiro-ministro, José Ramos Horta, e com o seu homólogo indonésio , Noer Wassan Wirajuda.

"Vamos fazer um grande esforço para ajudar os timorenses a capturarem t odos os fugitivos", disse Downer à imprensa em Sydney, manifestando a sua "grand e preocupação" quanto à possibilidade de Reinado, detido em Julho por posse de m aterial de guerra, se apoderar de armas.

"Vai ser difícil. Timor-Leste tem uma topografia onde é fácil as pessoa s esconderem-se e, nessas circunstâncias, não vai ser uma tarefa fácil", acresce ntou.
Para o ministro da Justiça australiano, Chris Ellison, a fuga demonstro u que os fugitivos têm apoios na comunidade local.

"Uma fuga desta importância não acontece por acidente e isso é preocupa nte. A fuga de prisioneiros como Reinado preocupa-nos pelo potencial de desestab ilização do país que ela representa", disse o ministro à imprensa em Darwin.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise p olítico-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa pa ra tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país e que resu ltou na demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

MDR/JCS.

Um dia depois da fuga cadeia de Becora continua sem segurança

Díli, 31 Ago (Lusa) - Um dia depois de 57 reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado, terem fugido da cadeia de Becora, em Dili, o estabelecimento prisional continuava hoje sem segurança permanente, disse à Lusa o ministro da Justiça timorense.

"É verdade que a cadeia continua sem segurança permanente e apenas temo s uma patrulha das forças australianas que verifica o exterior de três em três h oras", afirmou Domingos Sarmento.

O ministro da Justiça referiu, no entanto, que o Governo timorense "não ficou parado" e tomou de imediato a decisão de "trocar as chefias e mudar as posições dos guardas em Becora".

"As chefias estão, para já, sem trabalhar e serão alvo de uma investigação, enquanto que ao nível dos guardas foi decidido trocar posições para aumentar a segurança da cadeia", explicou.

Por outro lado, continuou o governante, perante a impossibilidade das forças australianas manterem uma patrulha permanente no exterior da cadeia, o Governo de Timor-Leste "pediu ajuda às forças da ONU".

"Eu falei com o coronel Don Roach e ele disse-me que se mantinha a impossibilidade de ter gente no exterior da cadeia em permanência, facto que comuniquei ao primeiro-ministro, que me disse que ia falar com as forças da ONU", afirmou, referindo-se à força polícia da ONU comandada pelo comissário português Antero Lopes.

Além da prisão de Becora, Timor-Leste tem cadeias em Baucau e Gleno, no distrito de Ermera, sendo que a segurança só está a ser feita na prisão de Baucau, onde a Polícia Nacional continua activa.

Domingos Sarmento disse quarta-feira que a segurança nas cadeias de Gleno e Becora só poderá ser assegurada pelas forças timorenses quando estiver concluído o processo de reactivação da força policial desactivada em Díli desde os confrontos de 28 de Maio.

Os 57 presos continuam a monte, apesar da operação em curso desde quarta-feira, que envolve as forças internacionais e a polícia da ONU.

JCS.

Tão amigos que eles são...



Howard vows thorough investigation of East Timor prison break

CANBERRA (AP) - The seemingly effortless escape of 57 inmates from a prison in East Timor, including a rebel soldier arrested earlier this year by Australian forces, will be thoroughly investigated, Australia's government said Thursday.

"It's more than disappointing, it's a matter of concern," Prime Minister John Howard told Sydney radio 2GB.

"It's a bit too early for me to make any judgments as to how this happened, but it is being very carefully investigated," he added.

The breakout occurred Wednesday when visitors created a distraction that allowed the fugitives to simply walk out of the front gate of the Becora Penitentiary in view of guards, the chief of international security forces in the country said.

Brig. Mick Slater, the Australian commander of forces sent to East Timor to restore peace after a breakdown in law and order earlier this year, said the international authorities were frustrated and disappointed with their local counterparts forallowing the prison break.

"The jail break appears to have been a fairly simple matter," Slater told Australian Broadcasting Corp. radio.The escaped inmates included rebel soldier Alfredo Reinado and some supporters involved in violence that wracked the country recently.

Howard said the Australian Defense Force, which has 1,300 troops in East Timor, was "hunting furiously for this man because it was largely through the terrific work of the ADF that he went into captivity."

Reinado was among 22 men arrested by Australian troops in July for illegal possession of firearms days after a weapons amnesty had expired.

Foreign Minister Alexander Downer said he will raise the issue with East Timorese President Xanana Gusmao, Prime Minister Jose Ramos Horta and Indonesian Foreign Minister Hassan Wirayudhaduring talks in Dili on Monday.

"We will be making a major effort to try to help the East Timorese in trying to apprehend all those who have escaped," Downer told reporters in Sydney.

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East Timor jailbreak by rebel leader

The Australian


Mark Dodd

August 31, 2006

AUSTRALIAN-trained East Timor rebel leader Alfredo Reinado was on the run last night after leading a mass breakout from Dili's main jail just one week after a new UN mission was given approval to take control of law and order in the country.
Major Reinado, a central figure in the rebellion that forced the June resignation of prime minister Mari Akatiri, escaped with at least 56 other prisoners. Australian soldiers and Australian Federal Police officers were last night involved in a massive manhunt for the unarmed escapees, who include common criminals. SAS troopers - part of the Australian-led intervention force sent into the country in May - were helping in the search using Black Hawk helicopters and night-vision goggles. A senior foreign security analyst based in East Timor said Major Reinado, former chief of the country's military police, "could easily disappear into the mountains" if not caught quickly. "And the problem is, there are still plenty of guns unaccounted for up in the mountains," he said.

Major Reinado, who was blamed for some of the worst violence in East Timor earlier this year, was jailed on charges of attempted murder and firearms offences. He was arrested with 20 other men last month over their role in the violence that erupted in and around Dili in April. In Perth last night, Major Reinado's wife, Maria - expecting the couple's fourth child in December - was upset and fearful for her husband's safety. Friends said Mrs Reinado, who has not seen her husband since she fled East Timor's violence with her three children in May, had been hoping for a reunion soon. "He promised he would be home in time for the baby," a tearful friend told The Australian.

The breakout occurred within the New Zealand military's area of operations and came just a week after the UN was given approval to replace the Australian-led mission responsible for keeping law and order. Australia is expected to soon begin gradually withdrawing troops and police officers. Becora prison warden Carlos Sarmento said the prisoners broke down several walls on jail's east wing. He blamed the jailbreak on a shortage of guards, saying many had not returned to their posts after the Dili violence broke out. Last night there were reports of rioting close to the jail, which is in a southeast Dili suburb badly affected by the unrest. Among those on the run were more than a dozen of Major Reinado's closest supporters. Former Falintil independence fighter Oan Kiak, arrested last week for alleged involvement in gun battles with police during the May violence, apparently chose to remain in jail. Major Reinado first came to public prominence when he deserted his military police command with 20 armed followers on May 4, in sympathy with another 600 army rebels. He first fled into the mountains, basing himself near the coffee-growing town of Aileu, 40km southwest of Dili.

In an interview with The Australian in June, Major Reinado said he supported President Xanana Gusmao and was opposed to Dr Alkatiri, who he blamed for the deaths of six protesters allegedly shot by police. This week, three senior police commanders were stood down by the Government of Prime Minister Jose Ramos Horta, pending an investigation into their role in fomenting violence. They were police commissioner Paulo Martins, deputy commissioner of operations Ismail Babo and deputy commissioner of administration Lino Soldhana. The escape occurred as an SBS Dateline program raised fresh claims by Dr Alkatiri of Australian involvement in his ouster.

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Violence fears after Timor jail break

The Australian
Source: AAP


By Sandra O'Malley
August 31, 2006

FEARS are mounting that violence may flare again in East Timor after a prominent rebel leader was broken out of jail, together with 50 other prisoners.

The Australian Government fears rebels could re-arm themselves, setting back security efforts in the wake of the deadly violence that forced international troops to take control of Timor in May.

Rebel militia leader Alfredo Reinado was among 57 prisoners who broke out of Dili's Becora Prison yesterday after what is believed to have been a planned diversion by visitors to the jail.

However, international peacekeepers now searching for the escapees are less concerned about the prospect of violence returning to the tiny nation.

Brigadier Mick Slater, the Australian leading the international peacekeepers, rebuked “panic” merchants warning that turmoil could return to the tiny nation.

The streets of Dili were much different now to when violence broke out in April and May, he told Channel 7.

“There are now several hundred police, plus well over a thousand soldiers here, that weren't here at the height of the crisis,” Brig Slater said.

“If people are out there ringing the alarms of panic then they're probably being a little irresponsible in doing so.”

Despite Brigadier Slater's call for calm, the Government is worried about the potential for trouble.

Foreign Minister Alexander Downer is due to travel to Dili on Sunday, where he will discuss the crisis with Timor's President Xanana Gusmao and Prime Minister Jose Ramos Horta.

Mr Downer warns it could be a tough task to find the escapees and he has serious concerns they will be able to get their hands on weapons.

He described the breakout as a major setback to law and order but stopped short of suggesting the rebels would go on a rampage.

“Whether they will themselves commit acts of violence, we have no information on that,” Mr Downer said.

“One of the concerns we have about East Timor is that there are a lot of weapons out there and a lot of weapons unaccounted for.

“Obviously people who have been in prison could gain access to those weapons and that could be a concern.”

Long-time East Timor watcher Max Stahl, who is close friends with Dr Ramos Horta, believes attempts to capture Reinado will almost certainly end in violence.

“Any attempt to take him back will almost certainly fail, and it's likely to provoke an armed and bloody confrontation,” he said.

Reinado, who was blamed for some of the worst violence that took place in East Timor earlier this year, was being held in custody on charges of attempted murder and firearms offences.

He was arrested with 20 other men last month over their role in the violence that erupted in and around Dili in April and May.

Foreign reports quote a jail official describing how guards were threatened with grass cutters and told they'd be killed unless they released Reinado and the other inmates.

Justice Minister Chris Ellison believes the break-out was no accident.

“The escape of prisoners such as Reinado is among our worries over the potential for this event to destabilise the country,” he said.

Prime Minister John Howard promised the matter was being fully investigated.

“I am concerned that it has happened,” he told Macquarie Radio network.

“Whether it has happened as easily as has been reported in the media today, I don't know at the moment, but we do want to get to the bottom of the circumstances that led to this breakout.”

Military spokesman James Baker was not too concerned about the threat posed by Reinado.

“Mr Reinado is not considered an enormous security threat,” Major Baker told ABC TV.

“Obviously the Timorese community has a great interest in ensuring he is returned to custody.

“But it's not expected that the security situation will be severely affected by this escape.”

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Dos leitores

Major Reinado versus Austrália

Logo que chegado a Timor o comandante do exército australiano deslocou-se a Maubisse, quartel general do dito Major, não para o prender mas para o cumprimentar e deixar acautelada a sua segurança pelos militares australianos.

Reinado é afavelmente cumprimentado e convidado de honra da Presidência da República.

Perante tão amigável relação Xanana Gusmão concede casas a Reinado para se alojar com os seus homens e o respectivo arsenal militar com a protecção dos militares australianos.

E eis que surge um imprevisto:

A GNR portuguesa numa das suas operações de rotina localiza as armas nas citadas casas cedidas por Xanana a Reinado.

Após um dia inteiro entre sorrisos do Reinado, telefonemas, uma carta assinada por Xanana Gusmão que Reinado possuía, lá teve o exército australiano que montar uma operação de charme para o mundo e prender Reinado e os seus homens, contra a sua própria vontade e do Presidente da República.

Claro que o o abrir de portas da prisão neste contexto não é surpreendente.

É evidente que o exército australiano, assim como o Presidente da República saberão do paradeiro do Reinado mas desta vez a incómoda GNR portuguesa não causará mais imprevistos e todos temos a CERTEZA que Reinado e os seus homens estarão bem protegidos por quem deveria capturá-los.



"... desta vez a incómoda GNR portuguesa não causará mais imprevistos e todos temos a CERTEZA que Reinado e os seus homens estarão bem protegidos por quem deveria capturá-los."

Sim. Ainda por cima com a GNR agora sob o comando da ONU...

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Há mais de 27 horas que os reclusos se evadiram. Nenhum detido.

E há mais de 12 horas que o brigadeiro Mick Slater, comandante militar australiano em Timor-Leste, declarou hoje à rádio ABC que sabe onde estão os 57 presos que quarta-feira fugiram da cadeia de Becora, em Díli, entre os quais o major Alfredo Reinado.

E ainda não foram lá?

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Silêncio (4)

De um leitor:

Porque será que perante a gravidade dos ultimos acontecimentos

- o Prémio Nobel, actual Primeiro Ministro, não emite um dos seus maravilhosos comunicados que primam pelo pormenor e até pelo discurso directo e em inglês que segundo se diz é para que todo o mundo os possa ler?

- o Presidente da República não faz um dos seus famosos discursos plenos de emoção?

- o representante das Nações Unidas em Timor, o japonês Hasegawa, não emite um dos seus célebres "press release", a demonstrar a sua tão peculiar preocupação e a "aconselhar" uma investigação para apuramento de responsabilidades?

- os líderes da oposição não se manifestam com os seus habituais discursos inflamatórios e acusatórios?

- os Bispos não se mostrem preocupados com a segurança do povo que tanto os preocupa?


PORQUE SERÁ?

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Silêncio (3)

Há mais de 24 horas que 57 reclusos fugiram da prisão de Becora, incluindo Reinado, e o Presidente da República continua sem fazer declarações ou nem sequer faz um apelo para que se entreguem.

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Silêncio (2)

Há mais de 5 horas que o Ministro da Defesa da Nova-Zelândia, Phil Goff, fez declarações, graves e totalmente falsas, no The Dayly Telegraph, negando que as suas tropas tivessem retirado a segurança da prisão Becora dias antes da fuga ou que fossem responsáveis pela segurança da prisão.

"New Zealand and the multinational force are not, and have never been, responsible for running the prisons in Timor Leste or for maintaining security within them," Mr Goff said."That is solely the responsibility of the Timor Leste Ministry of Justice."Our presence is designed to deter any external attack on the prison, such as by those wishing to settle scores."

Resposta do Governo de Timor-Leste?

Nada.

Silêncio (1)

Ministro da Justiça australiano, Chris Ellison, fez as declarações na ABC News Online há cerca de 3 horas acusando o Governo de Timor-Leste como responsável da fuga de ontem.

"I mean you have to remember that we're there at the invitation of the East Timorese Government and we don't just barge into East Timor and tell them how to run things."

Resposta do Governo de Timor-Leste?

Nada.



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Os deuses devem estar loucos

The Age

Fugitive hunt 'will end in bloodshed'
August 31, 2006 - 1:49PM

Any attempt to recapture East Timorese rebel leader Major Alfredo Reinado will almost certainly fail and is likely to provoke a bloody confrontation, a political insider says.

British journalist and filmmaker Max Stahl, who is close friends with East Timorese Prime Minister Jose Ramos Horta and other political figures, said he was not surprised to learn the rebel leader had escaped from a Dili jail.

Mr Stahl, who is also an acquaintance of Reinado, has lived in Dili for several years and is famed for his footage of the notorious Santa Cruz cemetery massacre on November 12, 1991.

Reinado, who was blamed for some of the worst violence in East Timor earlier this year, was jailed last month on charges of attempted murder and firearms offences but escaped yesterday along with 56 other inmates.

It is believed visitors to Becora Penitentiary caused a diversion which allowed the escapees to walk out the front gate.

International forces are now trying to recapture the escapees.

Reinado would almost certainly have fled to the hills around Dili, which he knows intimately, and would be surrounded by supporters, Mr Stahl said.

"Any attempt to take him back will almost certainly fail, and it's likely to provoke an armed and bloody confrontation," Mr Stahl said via telephone from Darwin.

Such a confrontation was likely to plunge the country back into turmoil, he said.

Mr Stahl said there had been previous breakouts from the Becora Penitentiary.

"This is not a jail with great track record of keeping people inside," Mr Stahl said.

Earlier this month during a visit to the prison, East Timorese Prime Minister Jose Ramos-Horta expressed concerns that security was too lax, Mr Stahl said.

"There's very little professionalism established in the East Timorese prison service, and there's no one who would put their lives on the line trying to keep someone like Reinado inside," he said.

The rebel leader may have orchestrated the escape because he believed there was going to be an attempt on his life if he stayed at the prison, Mr Stahl said.

International forces had erred in arresting Reinado in the first place, Mr Stahl said, and should have treated him as a political figure instead of a common criminal.

"(East Timorese authorities) knew this was going to cause trouble," he said.

"It would have been a much better thing if it had been possible to avoid (arresting him)."

Several pro-Jakarta militiamen sentenced in connection with 1999 riots, that left almost 1,500 people dead, also broke out of the jail.

AAP
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Notas:

1. Desde 2003 que não havia uma única fuga da prisão de Becora.

2. Reinado, mesmo que fosse uma figura política, não deveria ser tratado de uma forma diferente de outro criminoso.

3. Como ele pode estar armado, o melhor é deixá-lo em paz, não?

4. O PM partiha desta opinião de um amigo chegado?



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Jovens lançam pedragulhos das montanhas junto ao Cristo-Rei

Ontem e hoje de manhã, um grupo de jovens lançou pedras pela encosta, das montanhas junto ao Cristo-Rei.

Desaconselham-se passeios no local ao fim do dia.

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Mais de 24 horas depois e nem um fugitivo capturado?

NEM UM?!


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Mais um mentiroso. Forças australianas NÃO SELARAM A CIDADE.

REUTERS

International forces hunt for E.Timor rebel chief
Thu Aug 31, 2006 6:58 AM BST

By Lirio da Fonseca

DILI (Reuters) - International security forces and U.N. police in East Timor have launched a search for rebel leader Major Alfredo Reinado who escaped from jail with more than 50 prisoners, officials said on Thursday.

Reinado, who was one of the figureheads of a revolt that plunged the fledgling nation into chaos in May, escaped from Becora jail near the capital on Wednesday.

Brigadier Mick Slater, the head of Australian troops in East Timor, said the prisoners walked out the jail's front gate during visiting hours. The ease of the escape will raise concerns over the fragile security situation in the former Portuguese colony.

Joao Domingos, head of Becora jail's administration, said grass cutters were used to intimidate guards during the escape.

"All Alfredo's men escaped along with others who were involved in ordinary crimes. We are confident the ones who were involved in ordinary crimes will surrender," he told reporters.

He said he was not aware whether guards aided in the escape in which he said 57 got away with 148 still in confinement.

"They threatened us with grass shears. They said 'open the doors or you will die'. We opened the doors and 57 got away," Domingos said.

The United Nations agreed last week on a new mission to East Timor, comprising 1,608 police, despite a dispute over whether Australian-led international troops already there should remain independent or be part of a U.N. force.

"The United Nations and the international security forces have agreed to work closely together and coordinate efforts on recapturing all the prisoners who escaped," the United Nations Integrated Mission in Timor-Leste said in a statement. Timor Leste is the official name for East Timor.

CITY SEALED OFF

Slater described the mass breakout as disappointing and said it was likely the escapees were now armed, although Dili remained quiet and calm.

"We have sealed off the city. We did that within about 15 minutes of the escape yesterday," Slater told Australian Broadcasting Corp. radio on Thursday.

He said the escape appeared organised and that the prisoners had broken into smaller groups, but most were still in Dili.

"It is a matter now of trying to find them in parts of the city that are really very dense rabbit warrens of suburbs," Slater said.

East Timor suffered a series of protests that evolved into widespread violence in May after 600 members of the former Portuguese colony's 1,400-strong army were sacked.

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(Additional reporting by Paul Tait in SYDNEY)


Não vimos desde ontem nenhum controlo de viaturas por parte dos militares australianos dentro da cidade.

Mais grave ainda, segundo fontes próximas dos oficiais kiwis que solicitaram apoio aéreo com helicópteros depois de terem tido conhecimento da fuga, O COMANDO AUSTRALIANO ALEGOU NÃO TER MEIOS PARA O FAZER.

NÃO SÃO COINCIDÊNCIAS.


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E está à espera de quê? Que mudem de lugar, não?

Brigadeiro australiano diz conhecer o paradeiro dos fugitivos


Sydney, 31 Agosto (Lusa) - O brigadeiro Mick Slater, comandante militar australiano em Timor-Leste, declarou hoje à rádio ABC que sabe onde estão os 57 presos que quarta-feira fugiram da cadeia de Becora, em Díli, entre os quais o major Alfredo Reinado.

Apesar de saber o paradeiro dos reclusos em fuga, o Brigadeiro Mark Slater declarou à rádio australiana ABC que não podia dar mais pormenores.

"Não posso discutir este tipo de informação na rádio. Nós isolámos a cidade. Fizemos isso uns 15 minutos após a fuga, ontem [quarta-feira]. A atenção [das forças de segurança] teve que mudar rapidamente ontem à tarde para o processo de recaptura. A ONU e a polícia internacional estão a trabalhar muito e arduamente para conseguir o máximo de informações e pistas que puderem", disse o Brigadeiro Slater.

Fonte policial tinha dito à Agência Lusa que a fuga de reclusos da cadeia de Becora, em Díli, envolveu além do major Alfredo Reinado outros 56 reclusos, incluindo 16 ex-membros das forças armadas timorenses e cinco condenados por homicídio.

Os 57 fugitivos, mais de um quarto (28,5 por cento) dos 200 detidos em Becora, saíram pela porta principal do estabelecimento cerca das 15:00 locais (07:00 em Lisboa), sem, aparentemente, qualquer oposição por parte dos membros da segurança, de acordo com fontes contactadas pela Lusa.

A segurança nas imediações da cadeia de Becora é da responsabilidade da polícia da Nova Zelândia.

A fuga de Alfredo Reinado - a figura mais mediática dos elementos das forças de defesa que contestaram o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri - ocorreu num dia feriado nacional, quando os timorenses estão a comemorar o sétimo aniversário do referendo que conduziu à independência do país.

As polícias internacionais estacionadas em Timor-Leste sob o comando da ONU estão a lançar operações no terreno com vista à captura dos fugitivos.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

Entre o arsenal apreendido a Reinado constavam nove pistolas, quatro de calibre '45 Auto e cinco de calibre 9, mais de 4 mil munições para espingarda automática e pistola, granadas, cinco rádios de transmissões, dois bastões extensíveis, cinco punhais, três catanas e equipamento militar diverso, entre o qual coletes à prova de bala e cinturões.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

BW/JCS.

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Mentira. Agora do Ministro da Defesa Kiwi.

The Dayly Telegraph

NZ 'not to blame' for Reinado breakout

August 31, 2006 12:00


NEW Zealand today denied its peacekeepers had been withdrawn from guarding an East Timor jail days before a mass breakout.

Australian and other foreign troops are hunting 57 prisoners, including rebel militia leader Major Alfredo Reinado, who walked out of Becora Prison in the capital Dili yesterday.

East Timor Justice Minister Domingos Sarmento was quoted by the ABC as saying New Zealand peacekeepers withdrawn from guarding the jail just a few days ago should now be recalled to the prison.

Mr Sarmento said the escapees had tricked the prison guards responsible for security at the jail, and fled during visiting hours.

But he said he did not believe the escape would have happened if New Zealand troops, or members of the broader international force, had been guarding the prison.

"The New Zealand force left (on) 26th August. I think if New Zealand or the international force, or any force was there, they (the inmates) didn't left (sic), they didn't run away, they didn't trick the prison guards," he said on the ABC.

He said he would be asking for additional troops to come back to help boost security at the jail.
"Yes, yes I hope that the international force will come back and help (at the prison)," he said.

But New Zealand Defence Minister Phil Goff deflected the blame back to the East Timor Government, saying while New Zealand peacekeepers patrolled the Becora district they did not have responsibility for the prison's security.

"New Zealand and the multinational force are not, and have never been, responsible for running the prisons in Timor Leste or for maintaining security within them," Mr Goff said.

"That is solely the responsibility of the Timor Leste Ministry of Justice.

"Our presence is designed to deter any external attack on the prison, such as by those wishing to settle scores."

A spokesman for Mr Goff said New Zealand peacekeepers had not been charged with continuous guard of the prison.

They conducted a temporary checkpoint outside the facility a few days ago, which may explain Sarmento's comments, the spokesman said.

"The work they've been doing around and relating to the prison is unchanged and is ongoing," he said.

No New Zealand troops had been withdrawn from the district.

"Our Defence Force personnel are manning roadblocks and have been conducting patrols within the Becora area looking out for escapees," Mr Goff said.

"We are concerned that the inmates were apparently able to escape with such ease, walking out through the front gates of the prison.

"This is an issue which will clearly require investigation by Timor Leste authorities, in discussion with the United Nations Mission in Timor Leste."


Mais um, Senhor Primeiro-Ministro. Aguardamos a sua reacção.

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Escândalo! Shame on you, Aussie Government!!!

ABC News Online
Last Update: Thursday, August 31, 2006. 2:23pm (AEST)


East Timor seeks help to secure jail

East Timor's Justice Minister says he hopes that international forces will help with security at Dili's jail, from where 56 prisoners escaped yesterday.

The escapees are all still on the run and are believed to have walked out the front gate during a commotion in visiting time.

One of the escapees is the rebel leader Alfredo Reinado.

Dili's jail is run by East Timorese authorities, but Australia's Justice Minister Chris Ellison says it is possible Australian officers will now take on a stronger role at the prison.

"That's something we'll talk about with the United Nations and the East Timorese Government," he said.

"I mean you have to remember that we're there at the invitation of the East Timorese Government and we don't just barge into East Timor and tell them how to run things."

International police and troops are continuing to search for the escapees.

The United Nations says many of the missing prisoners are convicted criminals.

The UN's head of police, Antero Lopes, says he is optimistic they will all be caught without trouble.

"We don't really believe they are a massive threat currently, but it is potentially dangerous," he said.

None of the prisoners were armed at the time of the escape, but authorities concede there is no shortage of weapons in the community.


Esta declaração de um membro do Governo Australiano é uma ofensa à soberania e ao Governo de Timor-Leste.

São os maiores RESPONSÁVEIS pela fuga de ontem, visto que retiraram a segurança exterior da qual eram responsáveis e agora querem aproveitar este incidente para dizerem que têm de tomar conta da prisão?


Aguardamos a reacção do Primeiro-Ministro Ramos-Horta.

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Dos leitores

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I suspect someone is trying to hide or better saying protect someone who should be blame over the crisis.

The attitudes of the PR and his wife were terrific enough to destroy the country and now we look at this TV programme seem they are innocent.

I suggest our great friend John Martinkus (to once again) do another investigation on who controlled the PNTL during the demonstration on 28 April. Who ordered the PNTL commander to withdraw PNTL members? How the PNTL members with guns concentrated in Leandro’s house, some of them were in Balibar and came to attack the city.

Rai Los did mention he and his group have 33 guns (complete with serial number) which were given by former interior minister and only 12 that were handed over. I think PGR and the Aussie forces are not good in mathematics.


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Zero Tolerance

De um leitor, menos "aware":

"SHAME ON YOU ALSO MALAI AZUL for deleting comments that are not offensive but inconvenient to your propaganda objectives. "

Resposta: no comentário anterior...

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Comentários com insultos - Tolerância Zero

De um leitor menos atento:

O Malai Azul passou agora a practica mais desesperada de apagar os comentarios que nao convem aos alkatiristas!Forca Malai Azul. Eh mesmo assim que vai mostrando cada vez mais o seu facciosismo.Esta cada vez mais dificil para si disfarcar isso.



Resposta:

TODOS os comentários insultuosos ou que utilizem linguagem ordinária serão apagados. Se por acaso a maior parte dos comentários apagados por esta razão eram argumentos contra Mari Alkatiri, tivessem retirado os insultos ou linguagem imprópria. Se os voltarem a escrever sem insultos, não serão apagados.

Quanto às acusações de facciosismo, sinceramente, we couldn't care less...

Acabaram-se as cassetes?

Dos leitores:

Será que Xanana vai mandar a cassete do Dateline ao Leandro Isaac?

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Mais um impune...

Dos leitores:

Leandro Isaac was in possession of weapons during the crisis. Is he going to be investigated and prossecuted? Or will he use his immunity as a member of parliament?

A sério?! Esquecem-se que a segurança estava à vossa responsabilidade?

ABC News Online
Last Update: Thursday, August 31, 2006. 10:46am (AEST)

Australian troops and police are hunting former rebel leader Alfredo Reinado and other escapees. (Reuters)

E Timor escapees walked out of jail, brigadier says

The commander of Australian Forces in East Timor says the 56 prisoners who escaped from Dili's jail yesterday literally walked out the front gate.

Brigadier Mick Slater says he believes the escape was organised and the prisoners are now probably carrying weapons.

"I understand that when this happened yesterday they were not locked up," he said.

"It was visiting time and there were a large number of visitors in the prison.

"There was some kind of a ruckus caused by the visitors and then the prisoners were enabled to walk out the front gate."

The former rebel leader Alfredo Reinaido - who has been charged with attempted murder - was among the prisoners.

Australian Justice Minister Chris Ellison says the break-out will further destabilise East Timor.

Senator Ellison says the jail in Dili is under the control of East Timorese authorities.

"A mass break-out involving 56 prisoners doesn't happen by accident and that's why it's of such concern," he said.

"But certainly, an inquiry will have to be made as to how this happened but look, the East Timorese authorities were in charge of the prison and they're the people who have to look to this."

Brigadier Slater says Australian police and troops are searching for the prisoners.

"We know that most of them are still within the city and it is a matter of trying to find them in parts of the city that are really very dense rabbit warrens of suburbs," he said.

Australian National University academic George Quinn, who specialises in East Timor, says it is a serious incident.

He says the presence of Australian and other peacekeeping forces means a return to the violence seen earlier this year is unlikely, but the incident could still cause problems.

"It's very likely that these escaped prisoners will now link up with the disaffected youth who've been causing mayhem even in the recent days in Dili and also in some other places as well," he said.

"I think that's going to be difficult for the Australian and other peacekeepers to manage."



SHAME ON YOU!

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UN Police, international security forces move to apprehend prison escapees

UN News Centre


30 August 2006 – United Nations Police and international security forces in Timor-Leste today mounted a widespread search for the dozens of prisoners who have escaped from Becora Prison, just east of the capital, Dili.

They are seeking to apprehend the escaped prisoners through intensified operations throughout Dili and the surrounding areas, UN Acting Police Commissioner Antero Lopes said.

Mr. Lopes strongly urged the population to contact the UN Police or the international security forces should they have any information about the escaped prisoners. The group includes Major Alfredo Reinado, the leader of an armed group that demanded the resignation of the Prime Minister during the recent unrest in Timor-Leste.

Violence earlier this year in the country, which the UN helped guide to independence from Indonesia in 2002, left dozens dead and forced some 155,000 people to flee their homes. The clashes erupted when the Government dismissed about 600 soldiers who had gone on strike.

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São sete da manhã e tudo na mesma

Os cães ladram, não se ouvem galos, algures alguém atira uma pedra ou uma seta, uma casa arde, o povo sente medo, alguns políticos estão preocupados, os criminosos dormem descansados, Reinado sonha que é o maior, e os australianos riem-se...



Até já.
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Mas se fossemos o Reinado, estávamos preocupados

O Reinado fugiu. Se lhe acontecer alguma coisa longe do olhar de todos, de quem vai ser a culpa, com julgamento sumário?

Da Fretilin, das FDTL, dos tais esquadrões da morte, etc, etc, etc.

Mas se fossemos o Reinado, pensávamos duas vezes antes de nos sentirmos livres como os passarinhos.
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À Fretilin e às FDTL interessa muito mais o exemplo de um julgamento do que uma vingança.

O silêncio do Reinado só interessa a quem o ajudou, a quem o apoiou e a quem ele representa um empecilho depois de não terem conseguido evitar a sua detenção.

O Reinado preso depois de todas as promessas e salvos-condutos que lhe garantiam impunidade começou a ficar nervoso. Ter de esperar por uma amnistia é difícil de conjugar com o seu feitio nervoso e impaciente.

A passividade e a despreocupação das forças australianas depois da fuga do Reinado e de mais 56 reclusos (!), que não teria acontecido se o comando australiano não tivesse retirado a segurança da prisão de Becora, pode provocar reacções precipitadas do lado do primeiro-ministro, como por exemplo cair na tentação de mandar, o que ainda lhe resta de forças de segurança, as FDTL, atrás do Reinado.

E mesmo que as FDTL não tenham nenhuma intervenção, também é fácil, como no passado recente culpá-las. Fardas há muitas por aí, como o Reinado bem sabe, iguais às que ele tinha lá em casa quando foi detido.

E perfeito, o grand final du coup d'etat!

Reinado vítima das FDTL, e claro da Fretilin, a quem uma campanha de desinformação tenta associar desde o início da crise, clima de guerra civil, e voilá, um estado falhado!

Infraestruturas em estados falhados, quem não vai concordar que o Território do Norte não é a solução ... natural?

Se fossemos o Reinado iamos a correr de volta para Becora, antes que os australianos mandem outra vez para lá os kiwis, para não o deixarem entrar...




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Mais do mesmo ou tudo na mesma

Porque não?

Porque não deixar o Reinado fugir ou o Railos andar à solta? Porque não continuar a incendiar, a matar, a atirar pedras ou setas?

Qualquer que seja o crime, contra a Humanidade ou só contra o vizinho do lado, desde que em nome de mais uma reconciliação, não será tudo mais uma vez perdoado?

Porque deverá algum destes criminosos e seus cúmplices pensar que não está imune à Justiça?

Desde o comando australiano aos guardas prisionais, alguém deveria estar preocupado?

Pfff...

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O país do referendo de 30 de Agosto de 1999

Timor um blog do publico.pt

Fazia tenção de escrever hoje sobre o acontecimento mais importante da História recente de Timor: o Referendo de 30 de Agosto de 1999 que ditou o futuro do país. Mas, deveria ter pensado que nos dias de hoje de Timor-Leste não vale a pena fazer nem pequenos nem grandes propósitos.

Ia recordar a beleza daquele dia em que éramos todos timorenses esperançados, unidos em torno de um sonho. Nesse dia, ninguém queria saber se eram puros, mestiços, se eram filhos, pais ou cônjuges de timorenses. Nesse dia ninguém ousaria sequer imaginar que poderia não ser no devir dos tempos considerado timorense. Não. Era bem o tempo dos sonhos e, por isso, éramos todos timorenses, sabíamo-lo!

Naquele dia, o Jardim Constantino em Lisboa encheu-se de uns dois ou três milhares de pessoas - muitas das quais não se viam há dezenas de anos, desde os bancos de escola - ligados pelo sonho de Timor independente. Sabíamos que todos os votos contavam para conseguir torná-lo realidade! Sentíamo-nos vencedores e estávamos impantes de orgulho da nossa condição timorense!

Passaram sete anos. O Timor de hoje traz muita dor. Dores provocadas por nós próprios, timorenses, cidadãos deste país que deixámos cair por terra todos os sonhos acumulados por longos anos de sofrimento e tornados autênticos, verdadeiros, naquele dia radioso de 30 de Agosto de 1999!

Sete anos depois, são cidadãos de Timor-Leste aqueles que têm a sorte de conseguir o passaporte de Timor-Leste à primeira sem os habituais problemas que surgem do nada, por nada e para nada que não seja complicar a vida de quem é e se sente timorense; Cidadãos timorenses são os que vencem pela persistência a luta da multiplicação ad eternum de requisitos exigidos de acordo com a simpatia ou a antipatia do funcionário pelo requerente da cidadania que, para conseguir o que lhe cabe por direito próprio, quase tem de pôr-se de joelhos para a “obter”, à cidadania avaramente concedida quando não sobra mais nenhuma desculpa para adiar a dádiva, presente do zeloso manga de alpaca vestido de deus de coisa nenhuma…

Sete anos que são passados, estamos assim na vida, sem orgulho, tristes, abatidos, displicentemente esperando que a calma se mantenha por mais uma hora. Entregues ao gozo do momento que se vive porque no segundo seguinte pode acontecer tudo.

Hoje, era dia de festa, relativa, discreta, mas mesmo assim, festa. O jardim do Palácio do Governo engalanou-se com faixas apelando à unidade, reiterando a certeza de um só Timor, um só povo…

Dia feriado, música ao vivo em perspectiva, sol radioso em céu azul sem nuvens, calma pelo menos aparente, mar azul sulcado por alguns barcos de bandeira desfraldada ao vento, o branco barco-hospital norte-americano ao largo, pássaros voando, crianças correndo na praia, os ramos dos gondoeiros gingando ao ritmo da brisa leve, enfim, um dia a convidar à contemplação, ao descanso, à distracção.

Deve ter sido tanta a distracção, a contemplação e o deleite da natureza timorense que os elementos da força neo-zelandesa que montavam guarda à prisão de Bécora deixaram os portões abertos, as celas libertas de olhares indiscretos e um mudo e cúmplice convite endereçado a 57 presos que se levantassem, se espreguiçassem e desentorpecessem as pernas vindo até ao ar livre para gozar merecidamente as delícias do feriado de 30 de Agosto!

Faz algum sentido, pois claro! É humano, pois claro! Revela sensibilidade, naturalmente!

E se não fosse dramático, daria até para rir. Se envolvesse apenas guardas timorenses não haveria de faltar quem concluísse num jeito superior de quem de nós tudo sabe que nós “timorenses, não fazemos nada de jeito”. E que, como também já ouvi, somos muito básicos! Mas não, há outros seres básicos que não fazem nada de jeito:para além da ausência dos guardas locais, os estrangeiros também não estavam presentes!

Numa mensagem curta fiquei a saber: Major Reinado fugiu há meia hora.

Refere uma notícia que o advogado de Reinado é o Dr. Paulo Remédios. Parei para pensar um bocado mas não há confusão. Paulo Remédios, o advogado timorense vindo de Macau, é também o advogado de Rogério Lobato. Outra pausa - talvez também eu estivesse a deixar-me levar pelo ambiente envolvente… – e concluo que as acusações que sobre ambos impendem são opostas. Ou não?

E antes que pense e conclua que este país não existe, ou que está tudo virado do avesso, que estamos todos loucos, que andamos todos enganados e a enganar-nos mutuamente, que nada faz sentido, que há quem queira o pior para este país, antes de tudo isso, vou terminar recordando o sonho feito realidade a 30 de Agosto de 1999.

Não consigo descartar alguma vergonha mesmo que com coisa nenhuma tenha, em consciência, contribuído para a situação actual; nem sequer me apetece disfarçar que adormeci por muito tempo o orgulho de ser cidadã deste país. Mas resta-me, apesar de tudo, um bom pedaço do sonho de que resultou o 30 de Agosto de 1999, o dia do Referendo, o dia da independência de Timor. É que acredito, quero e vou continuar a acreditar que a independência de Timor valerá sempre a pena. Apesar de tudo…


Angela Carrascalão Quarta-feira, Agosto 30, 2006

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Sobre a fuga do Reinado – Dos leitores

Sr. Presidente, o que diz? O Reinado escapou para dar protecção ao povo? Que ele continua a obdecer o Sr. Presidente como comandante supremo das forças armadas?



Sétimo aniversario do referendum marcado com uma nódoa. Alfredo Reinaldo evade-se da prisão em pleno dia. Como isso e possível?



No sábado humilharam policias timorenses e hoje, na prisão de Becora, alguém deixou fugir 54 prisioneiros, entre os quais o "herói" dos autores do golpe de estado. O famoso Reinaldo, desertor das F-FDTL, criminoso ( foi filmado a atirar para matar em Fatu Ahi, apanhado em flagrante em posse ilegal de armas, e agora um homem livre? Quem lhe abriu as portas? Vivera feliz algures noutro país ou será eliminado pelos grandes chefes? Ai, o meu pais... e o meu povo. Quem te pode acudir neste momento?



I find it interesting that former militia bosses are supporting Xanana in opposition to FRETILIN! That a lot of those involved had previously been Suharto supporters and later pro autonomy leaders. Leandro switched to pro independence after the fall of Suharto in 1998.

It's strange that someone like Rui Lopes was actually leading the pro Xanana demo in Dili!

Could Xanana be so desperate to get rid of FRETILIN that he didn't even mind if he had to court criminals like Nemesio de Carvalho and Rui Lopes?

By the way, Alfredo Reinado escaped the prison today with a number of former pro autonomy militias who committed serious crimes.



Xanana Gusmão não é o responsável máximo timorense pela segurança e defesa?
Não tinham decidido levantar as medidas de segurança excepcionais porque a situação estava mais calma?

E o Presidente continua a não ter nada para nos dizer?

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A fuga de Reinado e outros era previsivel, afinal o homem é um heroi r desceu da montanha para a cidade a convite de Sua Excelência o Senhor Presidente Xanana, Era inconcebivel que um convidado presidencial e amigo dos amigos australianos se mantivesse preso. A força da GNR estava com imaginação fértil quando viu armas, granadas e coisas que tais na posse de Mr. Reinado. Nada disso.

Melhor será que Timor passe a estado federado australiano de forma clara... Assim encapotado é que não é nada.

Será que é o que alguns timorenses querem? Porque não um referendo, caros políticos e vendilhôes do "templo"?
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Sobre o Programa Dateline da SBS – Dos Leitores

http://news.sbs.com.au/dateline/

http://news.sbs.com.au/dateline/index.php?page=archive&daysum=2006-08-30#


Interesting to note that Nemesio de Carvalho and Rui Lopes took very active part in the anti governmet demonstration. Rui Lopes came with his mob to Dili and I quickly recognised some of them as former militia members while serving with UNAMET. And the group of men holding guns in military camo, two of them I recognised and I can positively identify them as belonging to Halilintar militia (Maliana) group in 1999.

It is no wonder that some friends in Dili called me and warned me that many of the demonstrators had been former militia members in the past. Many of them did exactly the same thing they did in 1999.

Also interesting to see Leandro Isaac with a police issue steyr asault riffle. He looked like a rebel leader, almost like Taur Matan Ruak when he was in the jungles fighting the Indonesian while Isaac was a member of Indonesian government.



The documentary did not answer everything, but it does show that Alkatiri is not completely to blame for the crisis. I think it incriminates Leandro Isaacs and Reinaldo a fair bit and shows that the attack by Reinaldo on the troops at Fath ahi was a calculated attack in which there was some co-ordination between Isaacs and Reinaldo (and others). There was certainly some degree of co-ordination to bring down government. Its a coup, no doubt about it. Whether you support PD, PDS, FRETILIN, UDT or any other party, there are people out there who will use violence to achieve there aims (and Alkatiri is certainly not a violent person. He is certainly a tough politician, but not violent. In fact, the ex PM has not been charged at all and still has nothing to prove)

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Tentar compreender Timor

Publico

Cinquenta e sete presos da cadeia de Becora, em Díli, incluindo o major Alfredo Reinado, antigo comandante da polícia militar detido em Julho pelas forças australianas por posse ilegal de armas, evadiram-se ontem à tarde (cerca das 07h15 em Lisboa) e encontram-se a monte, provavelmente nas regiões montanhosas de Aileu, Maubisse e Ermera.

Os 57, que representavam 28,5 por cento dos detidos naquele local, segundo a Lusa, saíram pela porta principal, aparentemente sem qualquer oposição do contingente de 21 neo-zelandeses que guarda a zona. Alguns elementos das milícias que se tinham oposto a que Timor-Leste se separasse da Indonésia estavam entre os fugitivos, que derrubaram alguns muros da ala oriental, contou à Associated Press australiana o carcereiro Carlos Sarmento.

Este incidente ocorreu num feriado, o Dia da Consulta Popular, que assinala o referendo de 1999 em que a maioria da população timorense se pronunciou a favor da independência, e Sarmento atribui-o à escassez de guardas, dado que muitos não regressaram ao serviço depois da crise desencadeada no fim de Abril. Reinado chefiou um grupo que nessa altura se rebelou contra o então primeiro-ministro Mari Alkatiri, episódio ontem evocado durante uma hora pela televisão pública australiana, SBS, na qual Alkatiri se defendeu das acusações de que teria armado um esquadrão para eliminar os seus adversários políticos.

Contactados pelo PÚBLICO o presidente do Parlamento, Francisco Guterres, e os gabinetes do Presidente Xanana Gusmão e do primeiro-ministro José Ramos-Horta, ninguém soube esclarecer o que é que na verdade se verificara quanto à fuga de um tão grande número de presos.

Não foram tomadas quaisquer medidas de emergência na sequência deste episódio nem decretado o recolher obrigatório, apenas tendo havido nos meios oficiais quem associasse os acontecimentos de ontem ao recente abandono pelo tenente-coronel Pedro Donaciano Gomes do lugar de assessor militar de Xanana Gusmão.

Tanto Reinado como o major Marcos Tilman, o major Augusto de Araújo, "Tara", e o tenente Salsinha (conjurados do fim de Abril) são naturais da parte mais ocidental do país, Loro Monu, tal como Donanciano Gomes, "Klamar Fuik", enquanto muitos dos amigos de Alkatiri são da zona oriental, Loro Sae.

Estas divergências entre as duas comunidades também se nota nos bandos de jovens que desde há 15 dias se digladiam nas ruas de Díli, incendiando casas e apedrejando automóveis. Só nas instalações das Madres Canossianas, nove religiosas estão agora a dar guarida a 17.000 pessoas vítimas da violência que não deixa de assolar a cidade, enquanto se aguarda para daqui a semanas a chegada da maior parte dos 1.608 polícias na semana passada aprovados pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Nesse contingente da ONU se irão integrar os 127 homens da GNR actualmente presentes em Timor-Leste, aos quais se deverão juntar mais 50, segundo ontem disse ao PÚBLICO um oficial do subagrupamento Bravo destacado em Díli, o tenente Cabrita.

Jorge Heitor
31 de Agosto de 2006

Esclarecimento sobre a detenção e fuga de Reinado

In Lusa, segundo o advogado de Reinado:

"Reinado tinha sido transferido há poucas semanas para o Centro de Detenção de Caicoli, mas a requerimento do advogado regressou à Cadeia de Becora porque a sua transferência foi considerada ilegal."


1. Reinado foi transferido da prisão de Becora para o Centro de Detenção australiano por decisão do Ministério da Justiça, porque os serviços prisionais consideraram que haviam movimentações suspeitas de guardas prisionais e os australianos tinham informações de movimentos no exterior.

2. O Tribunal não deu sequência ao pedido do advogado de Reinado, para que a transferência de Reinado para o Centro de Detenção australiano fosse considerada ilegal, por se tratar de uma competência do Ministério da Justiça.

3. A pedido dos responsáveis do Centro de Detenção australiano, que evocaram que o centro estava cheio, e com a promessa de que as forças australianas e neo-zelandesas assegurarariam a segurança da prisão de Becora 24 horas por dia, o Ministério da Justiça concordou com a transferência de Reinado de novo para a prisão de Becora.

4. Quando Reinado voltou para a prisão de Becora, vários guardas prisionais receberam-no fazendo uma fileira para o receber com abraços e apertos de mão, como um herói. Este facto foi testemunhado pelos militares responsáveis do Centro de Detenção australiano.

5. Os militares australianos (os militares neo-zelandeses estão sob o seu comando) decidiram retirar a segurança à prisão de Becora 24 horas por dia sem qualquer aviso ao Ministério da Justiça (por coincidência após a partida de assessor do Ministro da Justiça para as prisões).

6. Segundo declarações de hoje do Ministro da Justiça, quando este pediu para que a segurança fosse reposta, as forças australianas responderam não ser possível, apesar de se terem comprometido com tal, porque "os militares eram necessários noutros locais da cidade".

7. Hoje, após a hora da visita, Reinado, com mais 56 reclusos chegaram à porta da prisão (para chegarem até à porta de saída, o portão intermédio tem que ter sido aberto, portanto alguém os ajudou), ameaçaram os guardas, e sairam sem que ninguém lhes fizesse frente pela porta principal. Segundo o regulamento dos serviços prisionais os guardas podem ter armas, mas como nunca tiveram treino para tal, nunca as usaram.

8. Existem fortes suspeitas de que Reinado teve vários encontros em Díli, fora da prisão, desde que foi detido pelas forças australianas.

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Forças ONU e internacionais trabalham em conjunto para deter fugitivos

Díli, 30 Ago (Lusa) - As Nações Unidas e as forças internacionais em Ti mor-Leste "acordaram hoje trabalhar de forma estreita e em coordenação de esforç os" para recapturar os prisioneiros que fugiram da prisão de Becora, em Díli.

Em comunicado, a missão da ONU anunciou que o representante do secretár io-geral das Nações Unidas no país, o japonês Sukehiro Hasegawa, sublinhou a nec essidade de todas as forças trabalharem em conjunto e "em coordenação de esforço s" para recapturar os 57 detidos, entre os quais o major Alfredo Reinado.

Segundo o mesmo comunicado, o comissário português Antero Lopes, que co manda as forças policiais da ONU em Timor-Leste, tem como preocupação deter os f ugitivos, tendo sido reforçadas as operações tanto em Díli, como nos arredores d a capital timorense.

Antero Lopes apelou também à população para contactar a polícia das Naç ões Unidas ou as forças internacionais, caso tenha informações sobre os fugitivo s, lê-se no comunicado.

Segundo a ONU, a segurança no exterior da cadeia de Becora tem estado a ser garantida pelas forças internacionais que estão em Timor-Leste ao abrigo de acordos bilaterais.

Desde Maio, encontram-se em Timor-Leste, a pedido das autoridades timor enses, forças policiais e militares de Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malá sia.

No âmbito de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU aprovada sex ta-feira passada, os efectivos policiais de Portugal e da Malásia passaram a int egrar a Polícia das Nações Unidas (UNPOL) em Timor-Leste, sob comando do comissá rio Antero Lopes.

As forças da Austrália e da Nova Zelândia permanecem em Timor-Leste ao abrigo dos acordos bilaterais que os dois países assinaram com as autoridades ti morenses.

Em declarações anteriores à agência Lusa, Antero Lopes indicara já que as forças policiais da ONU não tinham qualquer responsabilidade pela segurança n a zona da cadeia de Díli.

"A nossa preocupação neste momento reside na segurança da população e n a recuperação, em segurança, dos evadidos", afirmou, salientando que "jamais a p olícia da ONU esteve envolvida ou foi requisitada para efectuar segurança ao edi fício da cadeia" de Becora.

O ministro da Justiça timorense, Domingos Sarmento, e o director nacion al das prisões, Manuel Exposto, criticaram as forças australianas e neozelandesa s por não terem garantido a segurança no exterior da cadeia de Becora, factor qu e consideraram determinante para a fuga de Alfredo Reinado e dos outros 56 reclu sos.

"Havia um acordo em que as forças da Nova Zelândia estavam encarregues de fazer a segurança no exterior da cadeia, mas há cerca de uma semana deixaram o local e não nos informaram", afirmou Domingos Sarmento à Lusa.

O ministro timorense referiu que contactou com as forças australianas p ara que "fosse reposta" a segurança no exterior da cadeia de Becora, mas recebeu como resposta que a saída das forças do local se devia a "necessidades de coloc ação de homens noutros pontos da cidade".

"Contactei as forças australianas e disseram-me que a Nova Zelândia tin ha retirado, porque precisavam de gente para pôr noutras zonas da cidade", disse Domingos Sarmento.

Manuel Exposto afirmou, por sua vez, que na altura da fuga, cerca das 1 5:00 de hoje (07:00 em Lisboa), "não havia guardas internacionais no exterior", razão que apontou para que os reclusos tivessem abandonado a cadeia de Becora "p elo portão principal".

O gabinete do primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, escusou-se até agora a comentar a fuga de Reinado, remetendo qualquer esclarecimento para as forças da ONU.

O major Alfredo Reinado, que abandonou o comando das forças de defesa t imorenses no início de Maio, tornando-se a figura mais mediática dos militares q ue se revoltaram contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, encontrava-se deti do desde 25 de Julho, por posse ilegal de armas.

O grupo que se evadiu hoje da cadeia de Becora inclui ainda 16 ex-milit ares das forças de defesa e pelo menos cinco condenados por homicídio.

As forças internacionais têm em curso uma operação para tentar deter os evadidos.
JCS.

Nearly 60 Inmates Escape East Timor Jail

Forbes
Associated Press

By GUIDO GOULART , 08.30.2006, 07:41 AM

Nearly 60 inmates escaped from an East Timor jail on Wednesday, including scores of people arrested in recent violence that wracked the tiny nation and militiamen who opposed the country's break from Indonesian rule.

Carlos Sarmento said at least 57 inmates fled the Becora Penitentiary in the capital Dili after breaking down several walls in the east wing.

Sarmento blamed the jail break on a shortage of guards, saying many never returned to their posts after violence broke out in Dili three months ago, leaving at least 30 people dead and sending 150,000 others fleeing.

"We don't have enough staff," he said.

Among those who escaped was Maj. Alfredo Reinado, a former military police chief accused of leading a group of rebel soldiers in the May violence and dozens of people arrested by international peacekeepers for illegal weapons possession.

Several pro-Indonesia militiamen sentenced in connection with 1999 riots that left nearly 1,500 people dead also escaped.

Prime Minister Jose Ramos-Horta convened a meeting to discuss the escape. Justice Minister Domingos Sarmento refused to comment on the breakout.

Thanks to the installation of a new government and the arrival of foreign peacekeepers, calm has been largely restored to East Timor since May, when street battles erupted between rival security forces, later spilling into gang warfare, looting and arson.

The violence was the worst to hit the country of less than 1 million people since it voted for independence from Indonesia after 24 years of often brutal rule.

Ramos-Horta said earlier this week he expected political stability to return to the country before elections scheduled for next year.

Indonesia invaded East Timor 1975 and ruled the former Portuguese colony until 1999, when the territory overwhelmingly voted for independence in a U.N.-organized referendum.

Withdrawing Indonesian troops and their militia allies destroyed much of the country's infrastructure and killed at least 1,500 people.

The United Nations voted recently to send 1,600 international police and 34 military liaison officers ahead of presidential and parliamentary elections scheduled for 2007.

Comunicado - PM

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

INFORMAÇÃO À IMPRENSA


Primeiro-ministro reúne-se com administradores de distrito e sub-distrito

O primeiro-ministro, José Ramos-Horta, participa esta quinta-feira, 31 de Agosto, num encontro consultivo com administradores de distrito e sub-distrito, em Maubara, distrito de Liquiçá.

O encontro com todos os administradores de distrito e sub-distrito é organizado pelo Ministério da Administração Estatal e decorrerá durante dois dias. O primeiro-ministro fará uma intervenção pelas 11h00 sob o tema “Desafios à Nação – O Papel dos Administradores dos Distritos na Promoção da Unidade Nacional, Paz e Desenvolvimento”.

Para o chefe de Executivo, que promoveu a realização deste encontro, “esta reunião destina-se a mobilizar e a encorajar os administradores locais e explicar o Orçamento para o ano fiscal de 2006/07”. Por outro lado, o primeiro-ministro tenciona desenvolver o tema da “não partidarização do trabalho dos administradores, promovendo a credibilização do Estado”.

A abertura do encontro será feita pela ministra da Administração Estatal, Ana Pessoa, pelas 8h30, numa intervenção em que abordará as questões relacionadas com os deslocados.

Além da intervenção do primeiro-ministro, os participantes discutirão outros temas, tais como a execução do Orçamento do Estado; política de descentralização; regime de carreiras; actualização de dados das aldeias, preparação das eleições e emissão de novos cartões de eleitor; e formação para as eleições.

Este encontro vem na sequência de outros organizados regularmente pelo Ministério da Administração Estatal nos distritos, para consultas aos vários administradores de distrito. Este reúne pela primeira vez todos os administradores de distrito e sub-distrito do país.


Díli, 30 de Agosto de 2006

Dos leitores

Gostei muito desta piada de ser a polícia australiana a investigar um dos seus e chegar à conclusão de que não aconteceu nada de anormal. Eles até quiseram ajudar os policiais timorenses a vestirem-se de novo...!

Podiam até ter arranjado outras explicações igualmente convincentes: estava muito calor e os oficiais timorenses resolveram pôr-se mais à vontade.

Ou então foi um mal-entendido... o Tétum do australiano não era lá muito bom...

Mas gostei mesmo foi da atitude de Alcino Báris. Quem não se sente, não é filho de boa gente. Disse-lhes umas verdades que eles até ficaram com as orelhas a arder.

"The statement said Dr Barris told MPs there was no instruction by the Timorese Government that directed Timorese police not to wear their uniforms in public."

Qualquer dia são os australianos obrigados a despir a farda para evitarem os "mixed community feelings". Andam a arranjar lenha para se queimarem. Depois chamem a GNR. Só que estes não são bombeiros...

Já repararam que os OZ conseguiram o que ninguém mais conseguiu até agora? a unanimidade entre os partidos timorenses representados no Parlamento, incitando o Governo a dar guia de marcha aos OZ...!

E agora, Sr. 1º Ministro?

h correia.

As tropas da Malásia retiram de Timor-Leste

Tradução:

EasyBourse

Terça-feira Agosto 29, 2006 / 14h54

DILI, Timor-Leste (AP)— As tropas Malaias retiram-se oficialmente na Quinta-feira de Timor-Leste depois de terem ajudado a restaurar a lei e a ordem na nação inquieta durante cerca de três meses.

Mais de 400 tropas das Reais Forças Armadas Malaias chegaram a Timor-Leste em 25 de Maio para reforçar a força liderada pelos Australianos requisitados pelo governo de Timor-Leste depois de ter rebentado a violência na capital Dili.

A violência, a pior no país desde o seu voto em 1999 pela independência depois de 24 anos de domínio Indonésio, irrompeu depois do então primeiro-ministro Mari Alkatiri ter despedido cerca de 600 soldados.

Confrontos entre forças de segurança rivais na capital mais tarde derramaram em lutas de gangs, pilhagens e fogos postos que mataram 30 pessoas e levaram perto de 150,000 a fugir das suas casas.

Têm persistido lutas de gangs esporádicas e dezenas de milhares de pessoas continuam a ter medo de regressar a casa ou não podem porque as suas casas foram destruídas.

O Conselho de Segurança da ONU na semana passada autorizou uma missão de cerca de 1,600 polícias internacionais e 34 oficiais de ligação militar antes das eleições presidenciais e parlamentares calendarizadas para 2007.

Oficial australiano em Timor ilibado por inquérito

Tradução da Margarida.

SMH.com.au

Lindsay Murdoch em Dili
Agosto 30, 2006

A Polícia Federal Australiana defendeu um oficial acusado de ordenar a um polícia Timorense de topo para despir o seu uniforme em público, dizendo que dois inquéritos tinham revelado que o oficial tinha actuado dentro das regras.

Mas numa declaração emitida pelo Parlamento de Timor-Leste, o poderoso Ministro do Interior do país, Alcino Barris, contestou a interpretação dos regulamentos da polícia Timorense pela agência e disse que entregará um protesto formal sobre o incidente à Embaixada Australiana em Dili.

"A polícia Australiana não respeitou nem a dignidade da instituição da polícia Timorense nem a dignidade de Timor-Leste como um país soberano," disse o Dr Barris A declaração disse que o Dr Barris contou aos deputados que não houve instruções do Governo Timorense que ordenassem aos polícias Timorenses para não usarem os seus uniformes em público.

"O ministro definiu o evento como inaceitável," diz.

O confronto entre um não identificado oficial da Polícia Federal Australiana e o chefe da Academia de Polícia de Timor-Leste, Júlio Hornai, numa estrada principal em Dili no Sábado levou a uma resposta zangada dos deputados Timorenses, vários dos quais argumentaram que o Governo devia retaliar pedindo à polícia Australiana para deixar o país.

O comandante do contingente Australiano de 200 polícias em Dili, Steve Lancaster, disse aos repórteres ontem ao fim do dia que o Inspector Hornai ficou "agitado" e despiu a camisa do seu uniforme e deu-a ao oficial Australiano, que lhe tinha explicado que havia um acordo em efeito pelo qual a polícia Timorense não devia usar os seus uniformes em público.

O Comandante Lancaster disse que o Australiano tinha pedido ao Inspector Hornai para vestir o uniforme.

Mas o Inspector Hornai deu uma versão diferente do incidente, dizendo que o Australiano pediu repetidamente para que despisse o uniforme.

Disse que foi "humilhado" por o fazer à frente de cerca de 40 espectadores.

O Inspector Hornai disse que ele e os seus homens foram ordenados para usar os uniformes numa reunião oficial na sede da polícia que foi atendida por personalidades incluindo o responsável da missão da ONU em Dili, Sukehiro Hasegawa, e o Dr Barris.

O Comandante Lancaster disse que um inquérito conduzido pela polícia da ONU tinha apoiado as suas próprias conclusões que vez alguma tinha algum oficial da polícia Australiana indicado à polícia Timorense para despirem os seus uniformes em público.

O Comandante Lancaster disse que a polícia Australiana tinha actuado com boa fé no incidente.

Foi para a segurança e bem-estar da polícia Timorense que tinham sido orientados a não vestir os uniformes em público por causa de “sentimentos comunitários mistos” em relação a eles, disse.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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