quinta-feira, agosto 17, 2006

Aust rejects UN-led Timor mission

ABC NewsOnline

Thursday, August 17, 2006. 10:37am (AEST)

Foreign Minister Alexander Downer says Australia does not want the United Nations to take over the next phase of the operation in East Timor.

Australian troops have been leading a 3,000-strong deployment of soldiers and police, which has restored calm to Dili after riots in May which killed 21 people and caused 150,000 to flee their homes.

The majority of the UN Security Council members want to replace that deployment with a UN-led military force.

Mr Downer says it would be easier if the United Nations does not run it.

He says Australia would stay in command of the military component whether the United Nations takes over or not.

"We think that it would be just easier to do and simpler to administer if it was a green-helmeted operation, just as it is at the moment," he said.

"The way it's worked under Brigadier Slater has been exceptional - they've just done a great job.

"It is an easier way to administer the military component without operating through New York all the time."

The United Nations is expected to consider the mission today.

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5 comentários:

Anónimo disse...

"The majority of the UN Security Council members want to replace that deployment with a UN-led military force."
- Falta acrescentar que essa também é a vontade de Timor-Leste

A Austrália afronta abertamente a ONU, dizendo que com ou sem ela vai continuar a comandar o componente militar. A máscara vai caindo e o desespero vai aumentando. Howard, no entanto, esquece-se que é apenas um convidado em casa alheia e não lhe cabe decidir quem comanda o quê em território timorense.

Anónimo disse...

Australia wants to be able to control us- simple as that.

Anónimo disse...

Tradução:

Austrália rejeita Missão de Timor liderada pela ONU
ABC NewsOnline

Quinta-feira, Agosto 17, 2006. 10:37am (AEST)

O ministro dos Estrangeiros Alexander Downer diz que a Austrália não quer que a ONU assuma a próxima fa se da operação em Timor-Leste.

As tropas Australianas têm liderado um destacamento de 3,000 soldados e polícias, que restaurou a calma em Dili depois de distúrbios em Maio que mataram 21 pessoas e levaram 150,000 a fugir das suas casas.

A maioria dos membros do Conselho de Segurança da ONU quer substituir esse destacamento por uma força militar liderada pela ONU.

Mr Downer diz que seria mais fácil se não fosse a ONU a dirigi-la.

Diz que a Austrália se manterá no comando da componente militar seja a ONU que a dirija ou não.

"Pensamos que seria mais fácil de fazer e mais simples de administrar se fosse uma operação de capacetes verdes, tal como é neste momento," disse.

"O modo como funcionou sob as ordens do Brigadeiro Slater tem sido excepcional – eles fizeram um grande trabalho.

"É um modo mais fácil de administrar a componente militar sem se operar através de New York todo o tempo."

Espera-se que a ONU considere hoje a missão.

Anónimo disse...

"Howard, no entanto, esquece-se que é apenas um convidado em casa alheia e não lhe cabe decidir quem comanda o quê em território timorense".

Pois é, mas quem tem que lhe lembrar isso, é o governo, maioritariamente de quem justamente criou as condições para a Austrália voltar a Timor com forças militares, ou seja a FRETILIN.

Sempre quero ver se os têm no sítio agora.

Anónimo disse...

Anónimo das 8:57:36 AM: pior do que fazer o mal é fazer o mal e a caramunha, que é o que você está a fazer: No fundo você está não só a desculpabilizar esses golpistas anti-democráticos como ainda por cima a culpar quem tudo fez para evitar ter que pedir ajuda ao estrangeiro mas que a pediu para evitar mais derramamento de sangue, mais desordem social e mais traumatismos para o povo de Timor-Leste. É demasiada cobardia a sua.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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