quinta-feira, setembro 21, 2006

De um leitor

"to impose such a controversial show of hands vote"

É confrangedora a falta de originalidade de certos comentários, que continuam a chover no molhado. Não entendo como é que uma decisão votada e aprovada por uma maioria se pode classificar de "imposta". É o mesmo que eu comprar um casaco e dizer que "impus" essa peça de roupa a mim próprio.

Já chega de Alkatiri, de Congresso da Fretilin e da tranformação da Assembleia Constituinte em PN. Sugiro que, para variar, comentem factos do presente e não do passado, como por exemplo as orelhas de Xanana, que já devem estar ao rubro...

H. Correia.

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18 comentários:

Anónimo disse...

É importante ter presente o que recentemente foi escrito num Jornal em Portugal, que de certa forma vai ao encontro dos meus últimos comentários, que não devem agradar muito aos australianos e a alguns timorenses:
“……NÃO ENTENDEM ESSAS PESSOAS QUE APENAS ESTÃO A INVIABILIZAR UM PAÍS? A HIPOTECAR O SEU FUTURO E O FUTURO DOS SEUS FILHOS? A SEMEAR O SOFRIMENTO, A MORTE E A DESTRUIÇÃO? E QUE OS MOTIVOS INVOCADOS SÃO GRATUITOS, PRIMÁRIOS E INCONSEQUENTES? …..NÃO ENTENDEM ESSAS PESSOAS QUE UM ESTADO, PARA SUBSISTIR, PRECISA DE (UM MÍNIMO DE) PAZ, LEI E ORDEM? QUE A VIOLÊNCIA APENAS GERA MAIS VIOLÊNCIA?.....”;

Este vosso servo acrescenta: NUNCA HAVERÁ DESENVOLVIMENTO SEM SEGURANÇA E QUE PARA OS TIMORENSES VIVEREM EM SEGURANÇA O PAÍS TERÁ DE SE DESENVOLVER DE FORMA SUSTENTADA E SEM INTERFERÊNCIAS EXTERNAS QUE CONDICIONEM A VONTADE NACIONAL!

Assim, tudo o que se tem passado recentemente justifica perfeitamente o comentário efectuado no seu excelente Blog, que fico satisfeito estar a incomodar e por isso aqui reitero apesar de alguns “chicos espertos” timorenses e internacionais terem a mania que são donos da verdade e que os outros são todos um cambada de estúpidos e ignorantes! ATENÇÃO AO VELHO DITADO “ VERDADE É COMO O AZEITE, VEM SEMPRE AO DE CIMA”. Conheço em detalhe todos os pormenores da actual crise politico-militar e, por isso, o tempo vai encarregar-se de me dar razão como, aliás, aconteceu até à data com os tristes desenvolvimentos desta crise, que só aconteceu porque os timorenses estão desavindos desde há muitos anos (os intervenientes sabem do que falo). Julgo que seria importante na actual conjuntura dar algum destaque a este comentário (não tiro nem uma virgula):

O que se passa em Timor é um escândalo e uma vergonha patrocinada pelo PR e seus amigos australianos (através de alguns pontas de lança como a sua linda e simpática mulher bem conhecida do também seu especial amigo RH!!!!! e do distinto chefe de gabinete, AP, que tem feito toda a ligação com a oposição e também os amigos australianos – será preciso relatar em pormenor todos os passos que tem dado?) com a utilização e manipulação de Reinado e companhia o que não dignifica o Estado de Direito e a imagem do país e dos timorenses perante a Comunidade Internacional. Já não existe a mesma onda de solidariedade e respeito pelos líderes timorenses, que demonstram não merecer o seu povo nem o sacrifício de todos os que lutaram pela independência. Será que o PR, RH e os restantes intervenientes no golpe institucional ainda não perceberam que podem existir provas muito grave e comprometedoras? E que estão a ser usados pelos políticos do país dos “cangurus” com apoio dos “cowboys”? O PR deixou de estar lúcido e hipotecou todo o crédito e prestigio internacional e mesmo a nível nacional!!! Quando se aperceberem já será tarde porque os australianos vão descartá-los ou fazê-los desaparecer…. Existem de facto essas provas, pois não são apenas os australianos com capacidade de trabalhar “underground”, que serão entregues no momento, local próprios e instâncias internacionais adequadas para evitar manipulações, tendo em vista o processo de impunidade em curso com o patrocínio de alguns responsáveis do sistema judicial e das NU, que também terão de prestar contas!! Já foram enviadas algumas das provas para a sede da ONU, através de canais especiais.

Francamente não está em causa o dever, muito menos o direito, de se tomar firme partido nesta triste e selvática crise politico-militar em que não se olharam a meios para atingir os fins! Eu próprio apesar de dúvidas que subsistem, não me isento de ter opinião e já transmiti a quem de direito tudo o que sabia com as respectivas provas. Este Blog pode incomodar muita gente, mas tem a virtude de permitir a expressão de opiniões, que devem ser respeitadas e não atacadas de forma suspeita e pouco democrática por alguns dos comentadores, que estão perfeitamente cristalizados. Em verdadeira democracia não existe nada tão perigoso como a falta de opinião esclarecida e empenhada. A grande questão que se coloca é muito objectiva! É simplesmente a de saber se a indesmentível e indisfarçável coerência ideológica com que se organizam os campos de opinião numa questão que, na sua essência, pouco tem de ideológico não revela antes de mais uma preocupante facilidade de alinhamento preconceituoso dos políticos e pseudo-intelectuais timorenses. E sobretudo uma perigosa carência de verdadeiros livres-pensadores na sociedade timorense actual. A mim, tanto e tão espontâneo maniqueísmo deixa-me preocupado enquanto cidadão do mundo (como dizia Sócrates, o filosofo) e da lusofonia.

Convém acentuar, que existem muitas instâncias que nos querem por detrás de actores visíveis. ASSIM, RECUSAR TOMAR PARTIDO PELAS FACÇÕES OU INTERVENIENTES DESTA CRISE SIGNIFICA: NÃO TOMAR PARTIDO PARA TOMAR O VERDADEIRO PARTIDO – PELA PAZ E PELAS FORÇAS DA VIDA.

Em síntese e para terminar, podemos dizer que TERÁ DE SER O POVO TIMORENSE, ATRAVÉS DE UMA EFECTIVA MOBILIZAÇÃO NACIONAL E VERDADEIRO SENTIDO DE CIDADDANIA E PATRIOTISMO, a proceder com urgência a uma verdadeira triagem daqueles que não interessam ao país e a encontrar a solução justa e adequada, QUE NÃO PASSE APENAS PELAS VISÕES LUNÁTICAS E UTÓPICAS, DO PR E SEUS AMIGOS, RELACIONADAS COM A FAMOSA BANALIZAÇÃO DA “RECONCILIAÇÃO”, FECHANDO OS OLHOS À JUSTIÇA, TENDO EM VISTA A TOTAL IMPUNIDADE DOS VERDADEIROS RESPONSÁVEIS! NÃO HAVERÁ VERDADEIRA RECONCILIAÇÃO SEM APLICAÇÃO DA JUSTIÇA E DA LEI.
(Convém lembrar o que já foi referido por alguém: “…na questão da reconciliação, sobressairá sempre a permanente duvida sobre a força rectificativa do resultado alcançado. A reconciliação deixa efeitos retroactivos que a seu tempo se farão sentir – isto se não for alcançada com o caminho da justiça e da paz…” Parte dos actuais problemas em Timor estão relacionados com a deficiente gestão do processo de reconciliação conduzido por Xanana!
Este vosso servo continua a acompanhar a situação com muita atenção e voltará a dar notícias. CHACAL

Anónimo disse...

Não entende como é que uma decisão votada e aprovada por uma maioria se pode classificar como «imposta»? É muito simples: a maioria toma a decisão e impõe-a à minoria. Aí tem uma decisão aprovada por maioria e imposta a todos. Até podem ser 50,1% a impor uma decisão a 49,9%...
Independentemente da opinião que cada um tem sobre o caso concreto do congresso não vale a pena fingir ingenuidade...

Anónimo disse...

"a maioria toma a decisão e impõe-a à minoria"

Vou dar ao prezado Anónimo outro exemplo e assim talvez perceba o absurdo da sua afirmação. É o mesmo que dizer que um árbitro "impõe" as suas decisões aos jogadores de futebol.

Impor = obrigar a

Sendo livre a participação numa equipa de futebol e as regras voluntária e antecipadamente aceites pelos participantes, não se pode falar numa imposição.

Tal como no futebol, a militância num partido político pressupõe a aceitação voluntária e antecipada das suas regras, de modo a que nas votações não é a maioria que impõe a sua vontade à minoria, mas esta que aceita a vontade daquela, o que é bem diferente.

Anónimo disse...

Ao senhor M: agora é o PR e a Igreja os bodes expiatórios como se de anjinhos fossem o Rogerio, Mari e outros tantos radicias da FRETILIN. O primordialismo ou exclusivismo partidário sob capa de exercitar o multipartidarismo tem as suas consequnências neh???

Anónimo disse...

O exemplo do árbitro e das equipas de futebol é esclarecedor, mas funciona exactamente ao contrário do que h. correia pretende: o árbitro impõe as regras a todos os jogadores - não são os jogadores a criar as regras. De acordo com a ideia de h. correia, estando 22 jogadores em campo, 12 deles podiam alterar as regras e impô-las aos outros 10... Para que serviria então o árbitro?

Anónimo disse...

H.Correia
Apostas no esquecimento. Es um daqueles que que pensam que ninguem paga pelo que fez porque o tempo leva a esquecer tudo. So se esquecem as coisas insignificantes. A FRETILIN violou a Lei dos Partidos Politicos e isso eh muito importante na vida de um pais que quer ser democratico. Com base no principio de que tudo ura ser esquecido, tambem os faltosos da distribuicao de armas , da formacao de esquadroes da morte e dos assassisnatos de Abril e Maio passados acabariam por ser esquecidos. So os Mausokos serao lembrados eternamente com apreco por si e pelos teus acolitos. Va mas eh dar uma curva. Os massacres d 1975 e de 12 de Novembro de 19991 nao serao esquecidos. Ou pensa que o povo ja esqueceu?
As leis sao feitas para serem cumpridas, doa a quem doer. Se nao for com o Claudio no TR sera com um alguem que nao seja fanatico pela FRETILIN. Percebeu?

Anónimo disse...

Sei que quando alguém não quer perceber algo, é escusado insistir. Por isso, não tenho por hábito entrar em diálogo, porque para bom entendedor meia palavra basta.

Vejamos novamente (e para encerrar a questão) o caso do futebol:

O árbitro é uma figura cuja existência e função está prevista nas regras do jogo. Assim, se eu decidir praticar futebol (acto voluntário), sei que tenho que me sujeitar a um conjunto de regras - condição sine qua non - que foram previamente definidas por outrem e que incluem obediência ao árbitro. Se não concordar com elas, ninguém me obriga a praticar esse desporto contra a minha vontade.

De igual modo, se pretender ingressar num partido político faço-o voluntariamente e aceito as regras que outrem criou. Tal como os jogadores de futebol, também o militante adere ou não às regras em vigor.

O árbitro não impõe as regras do jogo aos jogadores, porque eles as aceitaram previa e voluntariamente, incluindo a regra que exige obediência às decisões do árbitro.

Da mesma maneira, os militantes de um partido aceitam a autoridade de todos os seus órgãos e os seus estatutos, incluindo obediência às deliberações desses órgãos. E nos partidos também há órgãos disciplinares com competência para dirimir conflitos e punir militantes, tal como faz o árbitro no futebol.

Não são os jogadores que fazem as regras, mas sim os ógãos próprios para esse efeito. Os jogadores jogam, o árbitro arbitra e os apanha-bolas fazem isso mesmo. Também nos partidos as competências são distribuidas por vários militantes ou órgãos. Como sabe, a decisão de votar de braço no ar não foi tomada pelos militantes da Fretilin, mas pelo seu órgão competente para o efeito, o que é diferente. Mas a sua deliberação - e aqui reside a analogia com o futebol - é obrigatoriamente aceite por todos os militantes e válida perante a Lei, porque conforme aos estatutos do partido.

Lembro que em certos países também a actividade desportiva profissional está regulamentada por lei ptópria.

Bom jogo!

Anónimo disse...

Caro Chacal. Fiquei impressionada com os seus comentarios. O Blog tem um excelente contribuinte.
O Congresso da FRETILIN nao violou os estatutos do partido nem a lei dos partidos politicos. O Tribunal de Recurso ja reconheceu a legitimidade da lideranca FRETILIN. Este Tribunal e um orgao soberano pelo que todos, sem excepcao, devem acatar as suas decisoes. Nao corcordam com a decisao? Paciencia. Temos muito que fazer e nao podemo0s perder tempo com as insatisfacoes de alguns. Deixe-nos prosseguir na nossa marcha para a independencia total. Se ha algo que ainda pode unir o povo de Timor-Leste, este algo e a FRETILIN. Tal como no passado, resistiremos a dominacao estrangeira.

Anónimo disse...

Tudo confrange muito. especialmente o fanatismo dos tachistas profretilim e dos militantes desse partido.

Anónimo disse...

E o mais confrangedor é o fanatismo dos que pensam que a sua vontade minoritária se impõe pelo terror e pelas mortes a toda a sociedade. A quem assim se comporta deve-se aplicar a lei e devem responder nos tribunais pelos crimes que cometem.

Anónimo disse...

Adorei a sua explicação, h correia.

É assim que coisas devem explicar-se aqueles que são de compreensão mais vagarosa, ou que parecem ter como habilitações literárias ensino preparatório ou primário.

Aqui vem uma sugestão aos responsáveis por este blog: pensem em criar algum espaço que permitirá desenhar. Esse será o modo mais adequado ainda para que os da categoria acima mencionada possam entender o que se passa à sua volta.

Acrescentaria apenas que tanto o árbitro como os jogadores no futebol, ou outros actores, representam apenas actores num jogo cabendo a cada um que desempenhe o seu próprio papel e consoante as regras estabelecida por órgãos próprios para cada um dos actores.
Basta olharmos para o caso Mateus, ou de Juventus, e o papel da FIFA que não admite recurso a tribunais cíveis, muito menos o recurso a instâncias jurídicas da União Europeia. As federações nacionais membros da FIFA ou aceitam normas impostas, ou não. Se as aceitarem sabem bem que não podem fazer aquilo que querem e entenderem, pois assim poderão dizer adeus à FIFA, podendo jogar em campeonatos nacionais próprios mas ficarão, contudo, excluídas de todas as competições a nível internacional.
É como as leis. Não somos nós que as criamos mas temos que as obedecer sob a pena de ...(alguma pena).
Até podemos questioná-las mas temos que cumpri-las, quer que nos apeteça ou não.

Anónimo disse...

Ao Manatuto das grandes habilitações literárias:

As regras da FIFA não prevalecem sobre as leis estaduais. Basta que alguém não esteja de acordo com a sua aplicação para elas serem afastadas, como se viu agora, no caso do Gil Vicente, quando os tribunais nacionais se consideraram competentes para intervir. Sobre as consequências de facto, isso é outra conversa. Mas é um problema jurídico complexo, que não ajuda em nada a perceber o que se discute aqui. O problema, no caso do Congresso da Fretilin, tinha a ver com a aplicação da Lei dos partidos Políticos, o que ninguém contesta. È de acordo com essa Lei que as deliberações do Congresso da Fretilin têm de ser apreciadas, não com considerações ocas sobre as virtudes das decisões por maioria. E o Tribunal de Recurso, mal ou bem, decidiu que a lei não foi violada. Essa decisão é definitiva e tem de ser respeitada por todos, incluindo o Presidente da República. É assim que as coisas se passam num Estado de Direito. Agora, pretender que a solução adoptada no Congresso permite a mesma liberdade de expressão aos delegados que o voto secreto é absurdo. O próprio Tribunal de Recurso, o reconhece no acórdão, ao dizer que pode haver uma dose de risco para a liberdade de decisão dos delegados na solução escolhida. Isso parece evidente, é para prevenir essa situação que existe o voto secreto. Não o entender representa, nas palavras das pessoas menos educadas, um caso de compreensão vagarosa. Voltando ao futebol, como já se disse num post anterior, as regras não são feitas pelos jogadores nem pelo árbitro, nem são mudadas a meio do jogo. Como aconteceu nesta situação. De qualquer modo, nada disto tem já interesse prático. O Tribunal decidiu, há que acatar essa decisão e seguir em frente. Nas eleições o povo dirá se concordou ou não com o que se passou.

Anónimo disse...

Caro senhor,
quando alguém não esteja de acordo com as regras da FIFA não se afastam as regras, como o diz, mas afasta-se aquela federação que não concorda com elas. A adesão à FIFA é um acto voluntário e não obrigatório. E as regras aplicam-se igualmente para todos.

Pelo o que está a dizer, parece que, a título de exemplo, caso não concordarmos a guiar pela esquerda (ou pela direita), podemos afastar essa regra do Código, ou será que temos que nos afastar a nós de guiar na estrada?

Anónimo disse...

"E o mais confrangedor é o fanatismo dos que pensam que a sua vontade minoritária se impõe pelo terror e pelas mortes a toda a sociedade."

Muito bem dito Margarida.

Agora vá explicar isso aos da FRETILIN que em 1975 provocaram as chacinas que conhecemos e aos seus amigos das FARC que continuam a fazer o mesmo.

Anónimo disse...

O Problema eh que o H, Correia parte do pressuposto que o arbitro sempre aplica as regras de forma correcta o que nao acontece na vida real! Nao sei de que planeta eh que o H. Correia caiu mas no planeta terra os arbitros nao sao perfeitos e muitas vezes erram na aplicacao das regras sem recurso tanto para 1 como os 22 jogadores.
Mas se a vida fosse tao simples como um jogo de futebol ate nao seria tao mau, mas como nao eh e estamos a falar de um pais onde o analfabetismo eh ainda elevadissimo e onde quem tem olho eh rei, as ideias sao bem mais faceis de "impor" do que se possa imaginar.
Ja se esqueceram que ate bem pouco tempo o Mari Alkatiri era visto como aquele ser de inteligencia superior e insubstituivel para Timor? Para um individuo de tao "altissima sapiencia" jogar a "bola" contra uma equipa de coxos, ou o xadres contra um cego seria tao facil como manipular os resultados de um congresso.

Anónimo disse...

Claro que o Mari Alkatiri é visto pelos seus apoiantes e pelos opositores como sempre foi visto. E é mais que óbvio que a Fretilin também. E que é precisamente por isso que os opositores tudo fazem para ajudar na campanha de demonização do governo e dos media Australianos contra o Alkatiri e contra a Fretilin. Mas os Timorenses já mostraram anteriormente a sua sabedoria política e que sabem quem os defende.

Anónimo disse...

Acima de tudo sabem quem quis utilizar o poder para aí se perpétuar. Sabem também quem tudo fez para que só quem fosse da FRETILIN pudesse ter qualquer benesse, como seja o direito ao arroz oferecido pela China.

Timorense não esquece quem lutou no mato com ele durante anos de privações.

Timorense não se lembra de ver no mato durante esses anos, nem alkatiri, nem Ana Pessoa nem Ramos Horta nem Rogério Lobato nem uma data deles.

Timorense não se esquece que em 2001 andaram a enganar muita gente dando a entender que Xanana apoiava a FRETILIN.

Timorense não esquece.

Anónimo disse...

Ainda bem que o Timorense não esquece. Há-de lembrar-se de quem para defender os interesses dos Australianos nem se importou de atacar a casa do Brigadeiro Matan Ruak com os filhos lá dentro, nem de queimar milhares de casas de residentes em Dili e com isso provocou quase duas centenas de milhares de deslocados.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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