sexta-feira, setembro 01, 2006

Forças da ONU reforçam patrulhas na zona de Becora - Antero Lopes



Díli, 01 Set (Lusa) - As forças policiais da ONU reforçaram o patrulhamento policial no bairro da cadeia de Becora mas os recursos são limitados e funções policiais estáticas podem comprometer a segurança das populações, afirmou o comissário Antero Lopes.

Em declarações à agência Lusa, Antero Lopes, que comanda a força policial das Nações Unidas a actuar em Timor-Leste, disse que a "ONU respondeu afirmativamente e dentro dos seus recursos limitados ao pedido de intensificação das patrulhas de polícia na área de Becora" feito pelo Governo timorense.

No entanto, de acordo com Antero Lopes, "se a polícia da ONU for forçada a desviar as suas atenções para o desempenho de funções estáticas de guarda que podem e devem ser desempenhadas por militares, a segurança das populações, incluindo os deslocados, poderá ser seriamente comprometida".

Com patrulhas em permanência nas ruas de Díli, as forças da ONU acolheram o pedido feito pelo primeiro-ministro José Ramos-Horta que contactou Antero Lopes depois do comando unificado da Austrália, que integra as forças neozelandesas, ter reiterado a impossibilidade de manter um patrulhamento fixo na cadeia de Becora por necessitar dos homens noutros pontos da cidade.

Quarta-feira, um grupo de 57 reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado, aproveitou falhas no sistema de segurança e no patrulhamento exterior do edifício para se evadir.

Desde quinta-feira, 24 de Agosto, que as forças da Nova Zelândia, que tinham a seu cargo a segurança no exterior do estabelecimento prisional de Becora, abandonaram o local sem, segundo o ministro da Justiça Domingos Sarmento, participarem a decisão ao governo timorense.

Antero Lopes sublinhou que o reforço do patrulhamento na zona de Becora tem como objectivo o "apoio à segurança da prisão e da população, que pode ser afectada pela fuga de prisioneiros".

O mesmo responsável disse ainda esperar que as "forças internacionais ajustem as suas prioridades à prioridade da ONU em resposta às solicitações do Governo de Timor-Leste e da sua população" porque a própria resolução do Conselho de Segurança determina que estas forças apoiem as Nações Unidas na implementação do seu mandato.

Actualmente em Timor-Leste a ONU tem a seu cargo a área da segurança e ordem publicas com um contingente formado pelas forças da GNR e da Malásia, estando também nas ruas as forças militares e policiais australianas e neozelandesas que possuem acordos bilaterais com o Estado timorense.

JCS.

2 comentários:

Anónimo disse...

Era de prever que uma polícia da ONU sem apoio de uma força militar não poderia funcionar. Os OZ e NZ gozam com isto tudo, brincam com coisas sérias e não contribuem com nada em termos de segurança.

Anónimo disse...

Ze Cinico
Horta ho nia apoiantes hurlele ho tassak didiak. Mari ho Fretilin nia apoiantes mos dere ho to'o mankodo kedas.
Ho oh nia ibun bek, ho oh nia kakutak mamik mamuk, oh sei la tahan sira. wainhira oh proboka tan, sira sei fokit moris oh nia kulit makerek ho mos nia nanal pesti etun. Oh Maka kehe rasik oh nia Rai kuak. Keta halo Lu-Olo, Jose Luis Guterres, Estanislau, Gregorio, Espirito Santo, Elizario, Florindo,Jose Manuel Fernandes, Jose Reis, L7, L4, Aitahan Matak, Cristiano sira tama tan karik, neh oh sobak rai.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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