segunda-feira, setembro 04, 2006

Heal splits or lose power, Ramos Horta warns Fretilin

Smht.com.au

Lindsay Murdoch in Dili and agencies
September 4, 2006

EAST TIMOR'S Prime Minister, Jose Ramos Horta, has warned that voters' hostility towards the ruling Fretilin party could make his country difficult to govern after next year's election.

Mr Ramos Horta says that Fretilin, which he helped to form two decades ago, needs to quickly heal deep divisions and find new leadership.

He told the Herald in an exclusive interview there was a "very, very good chance" Fretilin could lose its majority and that smaller parties would almost certainly refuse to support it in government.

The comments will intensify political tension in Dili, where Fretilin's deposed prime minister, Mari Alkatiri, is still the party's secretary-general. He maintains he will lead the party to victory at the election, which is due in April.

Mr Ramos Horta took office in June after Mr Alkatiri was forced to quit over allegations that he had knowledge of a so-called "hit squad" that was allegedly armed to eliminate political rivals.

Fretilin holds 56 of the parliament's 88 seats.

More political destabilisation in Dili would make it difficult for Canberra to keep withdrawing personnel from the almost 2000 Australian troops and police still deployed in the country.

Mr Ramos Horta said Fretilin members need to overcome factionalism and divisions and "reform and project themselves as a modern, all-inclusive, tolerant party" with a new leader, such as the former ambassador to the United Nations and now Foreign Minister, Jose Luis Guterres.

The Australian Foreign Minister, Alexander Downer, told reporters yesterday that East Timor must accept responsibility for its own affairs and find solutions to its problems.

"We have been, as a people, enormously generous to the East Timorese and will continue to provide them with support, but the East Timorese have to accept responsibility now, because they're an independent country, for their own affairs," Mr Downer said in Adelaide.

Speaking before trilateral talks between East Timor, Indonesia and Australia to be held in Dili today, Mr Ramos Horta said he was determined that an agreement with Australia to develop oil and gas reserves worth $50 billion in the Timor Sea's Greater Sunrise field would be ratified by the East Timor parliament this year, declaring it an "issue of our credibility as a nation."

Referring to opposition among MPs who say they will refuse to ratify the agreement, Mr Ramos Horta said that "as long as I am Prime Minister, I intend to bring this to the parliament and defend it".

Mr Ramos Horta said he strongly believed that Indonesians responsible for committing atrocities in 1999, when the East Timorese voted overwhelmingly to reject Jakarta's rule, should not be pursued by the UN.

President Xanana Gusmao and Indonesia's Foreign Minister, Hassan Wirajuda, are also attending the talks, at which Mr Ramos Horta said he would provide a briefing on the security situation in the country after a mass break-out from a Dili jail last week led by the rebel leader Alfredo Reinado.

Major Reinado released video footage at the weekend showing that he has reached East Timor's mountains, where it will be difficult for international security forces to recapture him.

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5 comentários:

Anónimo disse...

Ramos Horta, em vez de se preocupar com as várias promessas feitas no seu discurso de tomada de posse - e até agora não cumpridas, nomeadamente o fim dos campos de refugiados e da violência nas ruas, vem cair no mesmo erro do PR: ingerência nos assuntos internos de um partido.

RH, que não é militante da Fretilin mas preside a um governo que tem apoio parlamentar desse partido, parece estar mais preocupado com o resultado das próximas eleições do que a própria Fretilin.

Se a Fretilin perder a maioria em 2007, qual é o problema? Até podia ficar em último. Em democracia, o povo é que decide. Por isso, vamos esperar para ver.

Porém, RH vai ainda mais longe e imita (substitui?) o PR nas suas intervenções de um passado recente: vai ao ponto de sugerir um nome para "novo líder" da Fretilin, JL Guterres.

Tal até nem mem parecia necessário, visto que Maubossi já tinha assegurados apoios suficientes para convocar um congresso extraordinário. Então porquê a propaganda de um 1º Ministro, que nem sequer é militante desse partido?

Não me parece uma conduta adequada de um 1º Ministro, principalmente de alguém que só o é devido ao apoio do tal partido com a tal liderança que ele deseja ver substituida.

Ainda bem que os timorenses não lêem "The Herald", senão lá ia mais gasolina para a fogueira.

Anónimo disse...

Agree with timor2.
RH is conflicting him self. He forgot that he had made a number of promises that seems to be very difficult to achieve during his term.
Supporting a loser like JL Guterres who doesn’t know the word “principles” to lead a big party such as Fretilin is a joke at least for an oil-rich country like Timor. RH may think to remain in power should JL be elected new leader of Fretilin.
People still remember how JL left his comrades during Fretilin congress. He left the congress even a day before the election. Igidio and the others got nervous.
During the congress to dissolve the CNRT he “ran away” from the meeting just because someone criticized Xanana.
If he elected, I am afraid, he will tell John Howard please explore the oil as far as you like but please my lord don’t touch my position because I want a stable East Timor.

Anónimo disse...

Tradução:
Curem as divisões ou perdem o poder, Ramos Horta avisa a Fretilin
Smht.com.au

Lindsay Murdoch em Dili e agências
Setembro 4, 2006

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, José Ramos Horta, tem avisado que a hostilidade dos eleitores para com o partido no poder, a Fretilin, pode tornar difícil a governação do país depois das eleições do próximo ano.

O Sr Ramos Horta diz que a Fretilin, que ele ajudou a formar há duas décadas, precisa de curar rapidamente as suas profundas divisões e encontrar uma nova liderança.

Disse ao Herald numa entrevista exclusive que há uma "muito, muito boa oportunidade " de a Fretilin poder perder a maioria e que partidos mais pequenos quase de certeza recusariam apoiá-la no governo.

Os comentários intensificarão a tensão política em Dili, onde o deposto primeiro-ministro da, Mari Alkatiri, ainda é o secretário-geral do partido. Ele mantém que liderará o partido à vitória nas eleições, previstas para Abril.

O Sr Ramos Horta foi nomeado em Junho depois do Sr Alkatiri foi forçado a sair por causa de alegações de que tinha conhecimento dum chamado “esquadrão de ataque” que foi alegadamente armado para eliminar rivais políticos.

A Fretilin tem 56 dos 88 lugares do parlamento.

Mais desestabilização política em Dili dificultará Canberra de retirar pessoal das quase 2000 tropas e polícias Australianos ainda destacados no país.

O Sr Ramos Horta disse que os membros da Fretilin precisam de ultrapassar facções e divisões e "reformarem-se e projectarem-se eles próprios como um partido moderno, inclusivo, tolerante " com um novo líder, tal como o antigo embaixador nas Nações Unidas e agora Ministro dos Estrangeiros, José Luis Guterres.

O Ministro dos Estrangeiros Australiano, Alexander Downer, disse aos repórteres ontem que Timor-Leste tem de aceitar a responsabilidade dos seus próprios assuntos e encontrar soluções para os seus problemas.

"Temos sido, como povo, enormemente generosos com os Timorenses e continuaremos a dar-lhes apoio, mas os Timorenses têm de aceitar a responsabilidade agora, porque são um país independente, pelos seus próprios assuntos," disse Mr Downer em Adelaide.

Falando antes de conversas trilaterais entre Timor-Leste, Indonésia e Austrália que se vão realizar hoje em Dili, o Sr Ramos Horta disse que estava determinado que o acordo com a Austrália para desenvolver as reservas de petróleo e gás calculadas em $50 biliões no campo de Greater Sunrise no Mar de Timor será ratificado pelo parlamento de Timor-Leste este ano, declarando isso como uma "questão da nossa credibilidade como nação."

Referindo-se à oposição entre os deputados que dizem que recusarão ratificar o acordo, o Sr Ramos Horta disse que "enquanto eu for Primeiro-Ministro, tenho a intenção de o trazer para o parlamento e de o defender ".

O Sr Ramos Horta diz que acredita fortemente que Indonésios responsáveis por terem cometido atrocidades em 1999, quando os Timorenses votaram esmagadoramente rejeitando a governação de Jakarta, não devem ser perseguidos pela ONU.

O Presidente Xanana Gusmão e o Ministro dos Estrangeiros da Indonésia, Hassan Wirajuda, vão também estar nas conversas, nas quais o Sr Ramos Horta disse que vai dar uma nota sobre a situação de segurança no país depois duma fuga em massa duma prisão de Dili a semana passada liderada pelo líder amotinado Alfredo Reinado.

O Major Reinado emitiu uma gravação vídeo no fim-de-semana mostrando que atingiu as montanhas de Timor-Leste, onde será difícil às forças internacionais de segurança recapturá-lo.

Anónimo disse...

PRESO POR TER CAO.PRESO POR NAO TER CAO.
A MARGARIDA TEM RAZAO.QUEM NAO TEM CAO CACA COM GATO. EU JA VOU COMPRAR UM E VOU-LHE CHAMAR BUSSALIN.

Anónimo disse...

Ze Cinico
Horta ho nia apoiantes hurlele ho tassak didiak. Mari ho Fretilin nia apoiantes mos dere ho to'o mankodo kedas.
Ho oh nia ibun bek, ho oh nia kakutak mamik mamuk, oh sei la tahan sira. wainhira oh proboka tan, sira sei fokit moris oh nia kulit makerek ho mos nia nanal pesti etun. Oh Maka kehe rasik oh nia Rai kuak. Keta halo Lu-Olo, Jose Luis Guterres, Estanislau, Gregorio, Espirito Santo, Elizario, Florindo,Jose Manuel Fernandes, Jose Reis, L7, L4, Aitahan Matak, Cristiano sira tama tan karik, neh oh sobak rai.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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