segunda-feira, setembro 18, 2006

ONU apela para campanha de recolha de armas a nível nacional

Díli, 18 Set (Lusa) - As Nações Unidas apelaram para a realização de uma campanha nacional em Timor-Leste de recolha de armas ainda nas mãos de civis, segundo um comunicado da missão da ONU em Díli enviado hoje à Agência Lusa.

O apelo foi lançado num encontro promovido sexta-feira por Sukehiro Has egawa, representante especial do secretário-geral da ONU em Timor-Leste, em que participaram o comissário da Polícia da ONU, Antero Lopes, o comandante do contingente militar australiano, brigadeiro Mick Slater, e outros responsáveis da pol ícia internacional.

Mais de 1.700 armas de fogo foram já recolhidas pelas forças internacio nais e número indeterminado de armamento tradicional foi igualmente confiscado a civis.

Segundo o comunicado, não há registo de falta de nenhuma das armas do arsenal das forças armadas timorenses, mas no que diz respeito às que estavam dis tribuídas à Polícia Nacional de Timor-Leste desconhece-se ainda o paradeiro de n úmero não determinado.

"A maior parte das armas da PNTL foi registada pelas forças internacionais", limita-se a referir o comunicado.

O prazo para a entrega voluntária de armas terminou a 24 de Julho.

Timor-Leste vive desde Abril, uma crise político-militar que levou, entre outras consequências, à desintegração da polícia.

Os confrontos ocorridos em Maio e Junho provocaram cerca de 30 mortos e mais de 160 mil deslocados internos.

EL-Lusa/Fim

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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