quarta-feira, setembro 13, 2006

Ramos Horta threatens to quit if provoked

Wednesday, September 13, 2006. 6:14pm (AEST)
ABC News Online


East Timor's Prime Minister, Jose Ramos Horta, has warned he will resign from his new position if anyone, including anti-government rebels, provoke him to do so.

The Nobel peace laureate was named as Prime Minister in July, replacing Mari Alkatiri.

Dr Alkatiri stepped down in the wake of violence in May, which left 21 people dead and forced the deployment of thousands of international peacekeepers.

The unrest was mostly between warring police and military factions and flared after some 600 deserting soldiers were sacked in March.

The soldiers were led by Gastao Salsinha, while another soldier, Alfredo Reinado, later deserted and now claims to lead the rebels.

"If Mr Salsinha can be a better prime minister, if Mr Alfredo can be a better president, that's fine," Dr Ramos Horta said.

"I hadn't the slightest interest in becoming prime minister. I was asked to be prime minister.

"If anyone wants me out as prime minister, I'll be out today. I don't need any demonstration for me to resign."

Reinado had been jailed to face charges over illegal weapons possession, but he escaped from prison late last month and has been on the run since.

The Australian newspaper this week reported that during an interview Reinado had taken a swipe at Dr Ramos Horta, complaining he spent too much time outside the country and was not keeping his promises to the tiny nation.

Dr Ramos Horta says elements remaining in East Timor want to destabilise the impoverished but oil and gas-rich nation.

"I tell all groups here and there who want to destabilise the Government that (if they do so) I will file my resignation to the President and step down this very day," he said.


"I will not hesitate to resign for one moment to the next, on very short notice, if I am not happy with the politics."

UN police

International police deployed to East Timor in the wake of unrest in May have formally handed over their authority to the United Nations (UN) during a ceremony in the capital.

According to a mission spokeswoman, some 554 police now fall under the control of the new UN mission in East Timor (UNMIT), which was set up by the Security Council last month.

Diplomats from Australia, Malaysia and Portugal symbolically placed blue berets on the heads of representatives of their respective police forces serving in the tiny nation at the ceremony.

"You have a double responsibility and priority: to serve the community and to serve your respective countries," Dr Ramos Horta said.

Dr Ramos Horta praised the "outstanding" job done by the foreign police force so far in East Timor.

UNMIT, which has an initial six-month mandate, is tasked with assisting in elections due next year as well as strengthening the East Timorese police and justice system.

Some 1,608 police officers and 34 military liaison officers are to be part of the mission.

- AFP

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Ramos Horta ameaça desistir se for provocado
Quarta-feira, Setembro 13, 2006. 6:14pm (AEST)
ABC News Online


O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, José Ramos Horta, avisou que resignará do seu posto se alguém, incluindo os amotinados anti-governo, o provocarem a fazer isso.

O laureado do Nobel da paz foi nomeado Primeiro-Ministro em Julho, substituindo Mari Alkatiri.

O Dr Alkatiri saiu no início da violência em Maio, que deixou 21 pessoas mortas e forçou o destacamento de milhares de tropas internacionais.

O desassossego foi na sua maioria entre facções de polícias e militares em luta e rebentou depois de alguns 600 soldados desertores terem sido despedidos em Março.

Os soldados foram liderados por Gastão Salsinha, enquanto um outro soldado, Alfredo Reinado, desertou mais tarde e agora clama que lidera os amotinados.

"Se o Sf Salsinha pode ser um primeiro-ministro melhor, se o Sr Alfredo pode ser um presidente melhor, está bem," disse o Dr Ramos Horta.

"Não tinha o mínimo interesse em tornar-me primeiro-ministro. Foi-me pedido ser primeiro-ministro.

"Se alguém me quer fora do cargo de primeiro-ministro, eu sairei hoje. Não é preciso nenhuma manifestação para eu resignar."

Reinado tem estado preso para para enfrentar acusações sobre posse ilegal de armas, mas fugiu da prisão no mês passado e tem estado em fuga desde então.

O jornal The Australian relatou esta semana que durante uma entrevista Reinado tinha criticado o Dr Ramos Horta, queixando-se que ele passa demasiado tempo fora do país e não estava a manter as suas promessas à pequena nação.

O Dr Ramos Horta diz que elementos que permanecem em Timor-Leste querem desestabilizar a empobrecida nação mas rica em petróleo e em gás.

"Digo a todos os grupos aqui e lá que querem desestabilizar o Governo que (se o fizerem) entrego a minha resignação ao Presidente e saio nesse mesmo dia," disse.


"Não hesitarei em resignar de um momento para o outro, com pouco tempo de aviso, se não estiver satisfeito com as políticas."

Polícia da ONU

A polícia internacional destacada para Timor-Leste no início do desassossego em Maio entregou formalmente a sua autoridade à ONU durante uma cerimónia na capital.

De acordo com a porta-voz da missão, alguns 554 polícias caem agora sob o controlo da nova missão da ONU em Timor-Leste (UNMIT), que foi montada pelo Conselho de Segurança no mês passado.

Diplomatas da Austrália, Malásia e Portugal colocaram simbolicamente bonés azuis nas cabeças de representantes das forças de polícia respectiva a servir na pequena nação, na cerimónia.

"Têm uma dupla responsabilidade e prioridade: servir a comunidade e servir os vossos respectivos países," disse o Dr Ramos Horta.

O Dr Ramos Horta elogiou o "importante" trabalho feito pela força policial estrangeira até agora em Timor-Leste.

A UNMIT, que tem um mandato inicial de seis meses, tem a tarefa de assistir nas eleições previstas para o próximo ano bem como no fortalecimento da polícia Timorense e no sistema de justiça.

Alguns 1,608 oficiais de polícia e 34 oficiais de ligação militar vão participar na missão.

- AFP

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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