quarta-feira, setembro 06, 2006

Soltámos o Reinado para quê?!

Tradução da Margarida.

ONU irrealista sobre as necessidades de tropas para Timor-Leste, diz Downer
ABC Online
Última Actualização: Terça-feira, Setembro 5, 2006. 11:32am (AEST)

Alexander Downer diz que a Austrália quer manter 650 soldados em Timor-Leste.

O Governo Federal está a resistir a uma pressão do secretariado da ONU para reduzir significativamente o número de tropas Australianas em Timor-Leste.

O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer regressava de Timor-Leste, e diz que estava perturbado pelo nível do desassossego.

Mr Downer diz que há uma luta no seio da ONU sobre o número de tropas Australianas que devem permanecer lá.

Diz que a ONU só quer que fiquem 350 tropas Australianas.

"Não penso que seja suficiente," disse.

"Penso que se tem de ter soldados que possam entrar e resolver problemas e do nosso ponto de vista os nossos militares [estão] a pensar manter cerca de 650 soldados lá e haverá soldados doutros países, em particular da Nova Zelândia."

A oposição Federal apoia o Governo.

O líder do Labor Kim Beazley diz que as tropas Australianas devem permanecer até o trabalho estar feito, mesmo se isso signifique ficar para além das eleições nacionais em Timor-Leste no próximo ano.

"E saúdo o facto do Governo se ter convertido a um pouco de senso comum neste assunto," disse.

"Não poria um limite em relação à eleição.

"A única coisa que direi sobre o assunto é isto: devemos ser uma mão desejosa para eles até as suas questões estarem resolvidas."

De regresso à escola

Mais de 20,000 crianças em Timor-Leste regressaram à escola esta semana, pela primeira vez desde que o país caiu na violência em Maio.

A maioria das escolas em Dili não funcionaram pelo menos dois meses, e milhares de famílias ainda vivem em campos de deslocados.

A UNICEF tem uma campanha para matricular tantas crianças quanto possível quando o novo ano escolar começa esta semana.

O responsável da educação da agência Peter Ninnes diz que milhares de alunos falharam semanas de escola.

"As pessoas ainda carregam muitas feridas psicológicas dos vários choques de violência que tem ocorrido no país nos últimos sete ou oito anos," disse.

"E quando há algum tipo de incidente de violência então as pessoas pensam duas vezes antes de sair, mesmo durante o dia."

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4 comentários:

Anónimo disse...

Ainda ha quem chame nomes ao Reinado por ter "fugido"!... Entao nao sabem que a situacao em Timor-Leste ja estava a caminhar para a normalidade e so com um homem como o Reinado a solta se pode justificar a presenca de tanta tropa neste Pais?!... Nao acham que eh preciso entreter os "boys" com alguma accao!?....

Anónimo disse...

Na verdade Timor Leste precisa mais de um arquitecto que de um general ... um arquitecto cria, planeia e constrói o oposto do general não cria, só defende e guarda os acessos ao petróleo, usa caro armamento... e justifica a existência pelo conflito que alguém gera.
Por favor, procurem muitos arquitectos, não façam o jogo daqueles que fazem o mundo com os generais ... esses necessáriamente defendem outros e superiores interesses - os seus e não os de Timor Leste.

Malai X

Anónimo disse...

Nao so sao precisos arquitectos mas tambem arquimuros, arquitelhados, arquiportas e arquichaos pois arcaicopoliticos de meia tijela ja ha bastantes.

Anónimo disse...

O esforco da UNCEF nao e realistico e cedo demais... Como e que um aluno possa concentrar nas actividades? Professores? E mais ainda esta situacao que ainda nao e seguro...UNICEF que ira pagar as necessidades dos alunos eh...maioria dos pais estao desempregados.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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