segunda-feira, setembro 04, 2006

Venom threatens separate mission

The Australian


David Nason, New York correspondent
04sep06

THE aggressive anti-Australian tone of East Timor's response to the Becora prison breakout is a sure sign that Canberra will have great difficulty winning an extension when the joint "green helmet-blue helmet" security arrangement is reviewed by the UN Security Council next month.Under the UN mandate passed by the council 10 days ago, the Australian-led stabilisation force has authority to operate in East Timor separately from the UN's 1600-strong police deployment.

But as a concession to the many opponents of this shared security system, the council ordered UN Secretary-General Kofi Annan to review the arrangement and report back within two months.

Significantly, Mr Annan and East Timorese Prime Minister Jose Ramos Horta were among those who had argued strongest for the military component of the new mission to be brought under full UN control.

Their many supporters included Portugal, the former colonial ruler of East Timor, China, Brazil and the three other members of the Australian-led stabilisation force - New Zealand, Malaysia and The Philippines.

But with powerful backing from the US, Britain and Japan, Australia won the diplomatic battle and was allowed to continue its independent military role, albeit on a temporary basis pending Mr Annan's review.

At the time, Australia's UN ambassador Robert Hill said while Canberra was pleased its military option had been adopted, Australia's soldiers had to prove to the UN they could deliver on the mission's security demands.

But the prison escape now gives Australia's opponents a compelling argument that says the Diggers are not up to the job and should be replaced by a blue-helmet military force.

The venomous East Timorese criticism of Australia is evidence this process is already under way. Mr Annan made a contribution on Friday when his New York spokesman said the UN refugee agency, the UNHCR, was "very concerned about the recent escalation of violence in Dili".

Mr Hill had expressed hope that Australia could win East Timor's support for the shared security arrangement during the two-month trial period.

But Australia is now looking down the barrel of a public humiliation before the Security Council next month if it continues to press for an independent role in East Timor.

Should this happen, many Australians would judge it a grossly unfair postscript, given the speed and professionalism of the nation's response when East Timor was in desperate need of help back in April and May.

But others may well ask why Australia - given the clear opposition of the East Timorese and so many others in the international community - has been so insistent about operating separately from the UN in the first place.

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2 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:
Veneno ameaça missão separada
The Australian


David Nason, New York correspondente

04 Setembro 06

O tom da resposta agressiva e anti-Australiana de Timor-Leste à fuga da prisão de Becora é um sinal seguro de que Canberra terá grande dificuldade em ganhar uma extensão quando o arranjo de segurança conjunto "capacete verde – capacete azul " for revisto pelo Conselho de Segurança da ONU no próximo mês sob o mandado da ONU aprovado há 10 dias atrás, a força de estabilização liderada pelos Australianos tem autoridade para operar em Timor-Leste separadamente do destacamento de 1600 polícias da ONU.

Mas como concessão aos muitos opositores deste sistema de segurança partilhado, o conselho ordenou ao Secretário-geral da ONU Kofi Annan para rever o arranjo e relatar sobre ele dentro de dois meses.

Significativamente, Mr Annan e o Primeiro-Ministro Timorense José Ramos Horta estiveram entre os que mais argumentaram para que a componente militar da nova missão fosse colocada sob completo controlo da ONU.

Os seus muitos apoiantes incluem Portugal, o antigo poder colonial de Timor-Leste, China, Brasil e os três outros membros da força de estabilização liderada pelos Australianos – Nova Zelândia, Malásiae as Filipinas.

Mas com o apoio poderoso dos USA, Grã-Bretanha e Japão, a Austrália ganhou a batalha diplomática e foi-lhe autorizado continuar o seu papel militar independente, apesar de numa base temporária dependente da revisão de Mr Annan.

Na altura, o embaixador da Austrália na ONU Robert Hill disse que ao mesmo tempo que Canberra estava satisfeita por a sua opção militar ter sido adoptada, os soldados da Austrália tinham de provar à ONU que podiam responder às exigências de segurança da missão.

Mas a fuga da prisão agora dá aos opositores da Austrália um argumento convincente que diz que os Australianos não estão à altura do trabalho e devem ser substituídos por uma força militar de capacetes azuis.

O criticismo venenoso dos Timorense à Austrália é a evidência de que este processo já está em curso. Mr Annan deu um contributo na Sexta-feira quando o seu porta-voz de New York disse que a agência de refugiados da ONU, a UNHCR, estava "muito preocupada com a recente escalada da violência em Dili".

Mr Hill tinho expressado esperança que a Austrália pudesse ganhar o apoio de Timor-Leste para o arranjo de segurança partilhado durante os dois meses de experiência.

Mas a Austrália prepara-se agora para a humilhação pública antes do Conselho de Segurança do próximo mês se continuar a pressionar por um papel independente em Timor-Leste.

Se isto acontecer, muitos Australianos julgarão que isso será uma injusta nota de acréscimo, dada a velocidade e o profissionalismo da resposta da nação quando Timor-Leste estava em necessidade desesperada de ajuda em Abril e Maio.

Mas outros podem bem perguntar porque é que a Austrália – dada a clara oposição dos Timorenses e de tantos outros na comunidade internacional – tem sido tão insistente para operar separadamente da ONU em primeiro lugar.

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Anónimo disse...

Ze Cinico
Hasta que los diablos te pongam sus dentes en tus grinetes, non mas perdere tiempo con usted. So long bludger. A Tout a l'heure, cretin. Piss off Mongrel.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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