quarta-feira, outubro 11, 2006

Gusmao advised to stand aside for vote

AP
October 11, 2006

DILI: Violence could return to East Timor ahead of general elections next year, a conflict-prevention group has warned.

It also recommended that the country's president and former prime minister sit out the polls to help reduce tensions.

In its latest evaluation of the situation in East Timor, the International Crisis Group, has advised President Xanana Gusmao "to think the unthinkable - foregoing any role in the 2007 elections so new leaders can emerge".

Asia's newest nation is still in political limbo after rival armed factions clashed in the streets of the capital in April and May, killing more than 30 people and sending 150,000 fleeing from their homes.

Foreign troops were deployed to restore order and a transitional government was installed until new polls could be held in May 2007, but no one has yet been brought to justice for the bloodshed.

Much depends on an assessment by a UN Independent Special Commission of Inquiry, which will name individuals it deems responsible.

The findings were supposed to be released last week, but publication has been delayed amid fears it could spark more violence.

That has angered Fretilin, the ruling party of ousted Prime Minister Mari Alkatiri, which demanded today that the report be presented to parliament within the next 24 hours so that the truth behind the recent unrest would be known.

Until then, residents and members of the press will continue to spread "rumours and insults, defaming Fretilin and its leadership" said Jose Reis, the party's deputy secretary-general.

Foreign efforts to help Dili create independent institutions and overcome divisions in the military and police will fail "unless the two are willing to get past mutual distrust and discuss how to overcome the security forces' polarisation", the think tank said.

East Timor's brief lapse into chaos was sparked by Alkatiri's decision in March to fire 600 soldiers, about a third of the army, who accused the military leadership of discrimination.

But it goes back much further to allegiances formed when East Timor was under Indonesian rule.

The ICG said Gusmao's public comments had soured the atmosphere by drawing "on wells of bitterness and personal betrayal".

His power struggle with Alkatiri and intervention has made it "almost impossible to get members of the political elite into the same room, let alone work out a common strategy for resolving the crisis", it said.

At the peak of the violence, police and army factions fought gunbattles in the street as gangs roamed Dili burning and looting and hunting down perceived opponents with machetes.

An estimated 100,000 people remain displaced, half of them in the capital of the world's poorest nation, measured by per capita.

The ICG report, "Resolution of the Crisis in Timor Leste", says that internal divisions pose the gravest threat to elections and that "the most important guarantor against violence might be for the more controversial figures in the capital to sit this election out voluntarily".

It does not make any recommendations on the role of Jose Ramos-Horta, a Nobel peace prize laureate, who emerged from the crisis as the head of the transitional government.

Calm returned shortly after the arrival of foreign peacekeepers, but underlying problems have not been resolved and a long-term UN peace force is seen as key to maintaining order.

East Timor broke from 24 years of brutal Indonesian rule in 1999 in a UN-sponsored referendum.

Its future, the ICG said, lies in the hands of less than a dozen key players whose political will and creativity is needed to put East Timor, once a UN success story in nation building, back on track.


Comentário:

Pouca objectividade deste relatório, que nega a existência de interferências estrangeiras na crise, ao recomendar que Xanana Gusmão e Mari Alkatiri não sejam candidatos.

Xanana já tinha decidido antes da crise não ser candidato em 2007 há muito tempo.

Recomendar que Mari Alkatiri não o seja é ir de encontro aos objectivos do golpe de Estado que afastou o ex-Primeiro-Ministro.

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14 comentários:

Anónimo disse...

Falar da pouca objectividade deste relatório, o mais completo e isento até agora produzido é puro facciosismo.

É lamentavel que se continue a insistir na tónica que a FRETILIN está isenta de qualquer culpa em toda esta situação, quando todas as evidências paontam para a FRETILIN (as dissidêndias dentro da própria organização) como a fonte ignitora do caos instalado em Timor.

Tal como Alkatiri disse: Só a FRETILIN pode criar a estabilidade e a instabilidade.

Tal como este relatório isentamente demonstra, em causa não fica só a FRETILIN. Mas a raíz do problema está na forma como a FRETILIN, especialmente o grupo do Maputo, procurou subordinar tudo e todos à sua dominação.

O resultado está à vista.

Anónimo disse...

Toda a história deste blog, vê-se à vista desarmada, a sua génese. O timing em que apareceu, a publicidade que teve nos órgãos de comunicação social (ainda bem), o "apoio" que teve de fazedores de opinião e sobretudo, vê-se, o trabalhinho de formiguinha que uma série de gente "instalada" desde sempre fez e faz no mesmo.

Desde sempre, aqui, se colocou a culpa e "o golpe" nas costas de Xanana Gusmão "vendido" e "eleito pelos australianos". É vergonhoso pois ele sempre disse que antes do que quer que seja é aos Timorenses que dará resposta e eleito, que eu saiba, foi-o esmagadoramente pelos Timorenses! A campanha para a desacreditação de Xanana Gusmão é, esse sim, "o golpe" dos peões ao serviço do núcleo duro da FRETILIN. Veremos qual o resultado desta estratégia. O feitiço pode muito bem virar-se contra o feiticeiro.

Já se questionaram porque razão não tem também este Governo a capacidade de devolver a paz a Dili bem como fazer com que os deslocados voltem a ter uma vida normal? É simples: não têm essa capacidade de facto bem como, não acreditam os deslocados, nos políticos que os comandam. Exceptuando alguns, mantiveram-se os mesmo que não controlaram esta crise na sua origem.
A exemplo, com as devidas distâncias mas talvez bem mais preocupante, como se dizia em 1999 - entregar a segurança do Povo aos "lobos"? Pois o Povo não acredita e não sairá dos abrigos antes de haver "limpeza" total no topo das estruturas do Estado. Vai uma aposta?
Sem falar no óbvio que é - sem segurança os confrontos de arruaça continuarão. As forças da ONU já deveriam estar no terreno em força e em número para que os deslocados não receassem pelas suas vidas e para que toda e qualquer desordem não tivesse possibilidade de se desenvolver.

Lamentavelmente não é assim. Mas vai ter de ser.

Estar a falar-se de soberania, de democraticamente eleitos etc, com o país neste estado é mesmo daqueles que adoram chafurdar na m**** para daí terem dividendos políticos com o sofrimento e a miséria do Povo.

A desordem não é global. É localizada sobretudo em Dili. Isto só pode ser feito porque obviamente a anormalidade dos políticos existentes em Timor-Leste que alinham neste modo de estar não têm de facto a postura para estarem à altura da solução dos problemas levantados. Por isso demitam-se! Não enrolem mais a corda. Ela estica mas vai ter de rebentar. A limpeza tem de ser feita por dentro da própria FRETILIN e não uma vez mais, como se de santinhos se tratassem, no pendurar constante de que em eleições livres é que saberão a escolha certa. Estaria de acordo caso a situação não fosse a que se vive à longos meses.
Será fácil a um partido, o único com muito dinheiro, fazer a sua campanha à sombra de que agora "o ocupante" são "os outros", sobretudo e inacreditavelmente o grande responsável - Xanana, para desferirem nele o golpe que até hoje não se atreveram a fazer pois não terão o apoio popular.

Em caso de dúvida, agita-se, não é? Não é essa a teoria?

Anónimo disse...

International Crisis group? Who are they really? Look at the people involved in it and the characters. A think tank for what? For whom most poignantly? Lets just look at one of the characters who has been a high flier for them in global matters: Gareth Evans, former Australian Foreign Minister in one of the most regressive and pro-US Labor governments, and who once referred to FRETILIN as that "bunch of rag tag Marxist Lenninists" during an Australian Labor Party national Conference. He heavily lobbied and opposed the Labor Party continuing its storng por East Timor self determination policy.

I could go on but I will not. Let's look at the ramifications of what they are suggesting. That Fretilin is deprived of their most useful articulator of the nation's right to self determination and self governance without external interference. That Jose Ramos-Horta (the great compromiser and vendor to all and sundry of all those things Alaktiri portects and fights for) have a free run at whatever he wants in the process of the next elections; President, Prime minister...whatever. That his political mafioso friend (and sole mate for selling out Timor-Leste) Jose Luis Gutteres, also gets the opportunity to do what he could not do with the coup he was a part of. Because, Fretilin will win the nest elections yet again, but it will not be difficult to manipulate a Fretilin without alkatiri at the helm of government. What does all this signify: THE SUCCESSFUL PROPAGATION OF THE COUP OF THE 22ND OF MARCH 2006 (the day PR Gusmao delivered the speech that set the nation ablaze). The day the first verbal shot was fired.

These outcomes conveniently signify what the International Crisis Group would like to result..... and ultimately one great result for the coup de'etatists, the likelihood of a political leadership which is more maliable for Australia and other foreign interests. To make Timor-Leste much easier to contain and control with respect to its strategic importance in the deep water submarine passage in the Ombai and Wetar Straits and the now confirmed huge reserves of gas in the Timor Sea. this brings to the fore one question: what about these foreign interests and their involvement in this crisis; as promoters, supporters and cheer leaders; what to do about them, because whatever sidelining occurs, Timor-Leste is still prone to conflict provocation from external sources as it has been to date.

Anónimo disse...

Meus Caros

parem um pouco com estes disparates e vejam este naco de prosa """independente""" retirado do relatório do ICG:

"""""""
Portugal
Portugal, the ruler of East Timor for 450 years before the 1975 Indonesian invasion, proudly claims that it is Timor-Leste’s largest donor. Its interest is overwhelmingly cultural, focused in particular on schools, for Portuguese language instruction, and the courts, where its influence is steadily eroding the Indonesian legacy. If Australia was seen as anti-Alkatiri, Portugal was seen as his defender, in part because of the Maputo group’s enthusiastic support for making Portuguese the national language and other steps toward the “lusafication” of Timor-Leste.
In response to the crisis, 120 GNR gendarmes arrived in Dili in June. The Portuguese-Australian relationship is somewhat cool, since Portugal, unlike Malaysia and New Zealand, refused to accept Australian command. In the Security Council, the Portuguese pointedly stress the need for UN command of any future forces, a barb directed at the Australians.
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dá para perceber porque há tantos inimigos à língua portuguesa em Timor-Leste, esquecendo-se que essa língua sempre foi pelos Timorenses utilizada quer na resistência interna (ver os documentos emanados na montanha durante mais de 20 anos...) quer na diáspora, e que foi formalmente adoptada como uma das línguas nacionais no congresso do CNRT (entenda-se pelos representantes de todos os Timorenses) de 30.agosto.2000...

Anónimo disse...

Tradução:
Gusmão aconselhado a ficar de fora das eleições
AP
Outubro 11, 2006

DILI: A violência pode regressar a Timor-Leste antes das eleições gerais no próximo ano, avisou um grupo de prevenção de conflitos.

Também recomendou que o presidente do país e o antigo primeiro-ministro fiquem de fora das eleições para ajudar a reduzir as tensões.

Na sua última avaliação da situação em Timor-Leste, o International Crisis Group, avisou o Presidente Xanana Gusmão "para pensar o impensável - não ter nenhum papel nas eleições de 2007 para que possam imergir novos líderes ".

A mais nova nação da Ásia continua num limbo político depois de facções rivais das forças armadas se terem confrontado nas ruas da capital em Abril e Maio, matando mais de 30 pessoas e pondo 150,000 a fugir das suas casas.

Foram despachadas tropas estrangeiras para restaurar a ordem e foi instalado um governo de transição até se poderem realizar eleições em Maio de 2007, mas ninguém foi ainda trazido à justiça por causa do derramamento de sangue.

Muito depende duma avaliação duma Comissão Especial Independente de Inquérito da ONU, que vai indicar os nomes de individuos que acha deems responsáveis.

Era suposto que as descobertas fossem emitidas na semana passada, mas a publicação tem sido atrasada por receio de que possa desencadear mais violência.

Isso aborreceu a Fretilin, a partido do poder do removido Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, que pediu hoje que o relatório seja apresentado no parlamento dentro das próximas 24 horas de modo que possa ser conhecida a verdade por detrás do recente desassossego.

Até então, residentes e membros da imprensa continuarão a espalhar "rumores e insultos, difamando da Fretilin e a sua liderança " disse José Reis, o vice-Secretário-Geral do partido.

Esforços estrangeiros para ajudar Dili a criar instituições independentes e ultrapassar divisões nos militares e na polícia falharão "a não ser que os dois queiram passar ao lado de desconfianças mútuas e discutir como ultrapassar a ‘polarização’ das forças de segurança, disse o think tank.

O breve lapso de Timor-Leste no caos pelo desencadeado pela decisão de Alkatiri em Março de despedir 600 soldados, cerca de um terço das forças armadas, que acusaram a liderança militar de discriminação.

Mas vem de muito mais atrás de alianças formadas quando Timor.Leste estava sob governação Indonésia.

O ICG disse que os comentários públicos de Gusmão tinham azedado a atmosfera por assentarem "em poços de amargura e de traição pessoal ".

A sua luta pelo poder com Alkatiri e a intervenção que fez “tornou quase impossível juntar na mesma sala membros da elite política, quanto mais trabalhar numa estratégia comum para resolver a crise”, disse.

No auge da violência, facções das forças armadas e da polícia travaram tiroteios na rua enquanto gangs corriam Dili queimando e pilhando e perseguindo opositores conhecidos com catanas.

Um estimado de 100,000 pessoas mantém-se deslocada, metade delas na capital da mais pobre nação do mundo, medida per capita.

O relatório do ICG, "Resolução da Crise em Timor Leste", diz que as divisões internas são a ameaça mais grave para as eleições e que "a mais importante garantia contra a violência pode ser se as figuras mais controversas na capital desistirem voluntariamente das eleições ".

Não faz nenhumas recomendações para o papel de José Ramos-Horta, um laureado do prémio Nobel da paz, que imergiu da crise como o responsável do governo transitório.

A calma regressou pouco depois da chegada de tropas estrangeiras, mas os problemas de base não foram resolvidos e uma força de paz da ONU a longo prazo é vista como a chave para manter a ordem.

Timor-Leste rompeu de 24 anos de governo brutal Indonésio em 1999 num referendo patrocinado pela ONU.

O seu futuro, diz o ICG, está nas mãos de menos de uma dúzia de jogadores chave cuja vontade política e criatividade é necessária para pôr Timor-Leste, uma vez a história de sucesso da ONU na construção de nação, de regresso aos carris.


Comentário:

Pouca objectividade deste relatório, que nega a existência de interferências estrangeiras na crise, ao recomendar que Xanana Gusmão e Mari Alkatiri não sejam candidatos.

Xanana já tinha decidido antes da crise não ser candidato em 2007 há muito tempo.

Recomendar que Mari Alkatiri não o seja é ir de encontro aos objectivos do golpe de Estado que afastou o ex-Primeiro-Ministro.

Anónimo disse...

A Tamagoshi refere a pouca objectividade do relatório, poruqe percebe pouco de inglês. Parece que não leu tudo. O relatório tem 26 páginas de texto, mais 10 de anexos.

Pode lê-lo na íntegra aqui: http://www.crisisgroup.org/library/documents/asia/south_east_asia/120_resolving_timor_lestes_crisis.pdf

Depois de ler a análise à actuação de Rogério Lobato, Alkatiri e outros mais, então tire conclusões. De preferência tente tirá-las por si própria (por uma vez só e o partido não se zangará, estou certo) em vez de recorrer à doutrina da FREETILIN.

É que este relatório tem críticas explícitas e implícitas à Austrália também, por exemplo.
´
Criticar este relatório, só tendo lido excertos cuidadosamente extraídos, é o que dá.

Bem sei que para a orientação política deste blog é quanto basta, mas por Timor e pelos timorenses, não é.

Menos seguidismo e mais abertura nas ideias poderão fazer a diferença.

Informar só uma parte da questão é tão mau como desinformar.

Anónimo disse...

O link para o documento ja aqui esta desde ontem.

Gostava de saber quem lhe da o direito de dizer se este blog é ou nao pelos timorenses.

Como timorense deixe que lhe diga que ja fez muito mais do que voce de certeza pelo meu país.

É aqui que nos encontramos e lemos o que se passa no nosso pais. Com noticias completas, entrevistas, fotografias todos os dias.

Obrigado Malai Azul.

Os caes ladram e a caravana passa!

Anónimo disse...

Eb tu o que informas?

Anónimo disse...

É dito aqui que é AQUI QUE AS PESSOAS SE PODEM INFORMAR SOBRE O SEU PAÍS? A ser verdade, que não o é, a única verdade que passa por este blog é - a conveniência!

Aguentem-se que não há mesmo fumo sem fogo. Esperemos que como dito partido de massas saibam estar à altura do que vai vir aí.

A borrada é feita pela FRETILIN quando pensa que tudo pode ser da mesma côr. Deviam ter mais respeito pelos timorenses quanto mais pelas plantas...

Estão a ficar a arder. Vejam lá se não vão ter a maior queda que alguma vez algum partido ao cimo do planeta teve! Não sejam tão tapados com ares de sabedores. É que politicamente ninguém sobrevive a toda esta anormalidade.

Reconheçam e retirem-se, já basta de violência real, política e ideológica. Não disfarcem mais - os culpados desta crise são os mandantes.

Anónimo disse...

Retirem-se?!

Isso quer uma oposição incompetente que sabe que vai perder as eleições dm 2007.

O povo vai votar e depois retire-se quem quiser...

Anónimo disse...

E pelos vistos o único partido que QUER que seja divulgado rapidamente e NÃO TEM MEDO do relatório é a Fretilin!

Quem não deve não teme!

Anónimo disse...

A arder está o povo de Timor.

Anónimo disse...

os outros partidos nao dizem nada porque nunca dizem nada. nem no parlamento.

HAHAHA

Anónimo disse...

"Não disfarcem mais - os culpados desta crise são os mandantes. "

Brilhante! Deve ser um génio.

HAHAHA

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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