terça-feira, outubro 31, 2006

Top E Timor MP demands troops out

AAP - October 31, 2006 06:49pm

AUSTRALIAN-LED peacekeeping forces in East Timor have failed to restore order in Dili and should be replaced by UN troops, East Timor's parliamentary speaker said today.

Security is proving the latest divisive issue in the troubled young nation, with Parliament last week voting in favour of a UN force being deployed there but the government instead asking that the regional peacekeepers stay on.

Parliamentary speaker Fransisco Guterres said troops, deployed to East Timor in May amid civil unrest, had failed to curb violence which has surged again in recent weeks.

"At the onset, the soldiers arrested no-one, so arson attacks on homes continued taking place and they said it (arresting criminals) is the job of the police. But now, they are arresting people and doing the job of the police," Mr Guterres said.

"There are a lot of troops in East Timor but they are unable to arrest criminals. What kind of work is that?" he asked.

He said East Timorese had complained to him about alleged wrongful arrests and assaults on civilians made by the Australian-led troops.

"To me, this is an intolerable act and as an elected official, I am saying no-one can raise their hands and beat up my child in my own house," he said.

Some 3200 Australian-led regional forces were initially deployed to East Timor in May after violence between security force factions, as well as street gangs, left some 37 people dead over two months.

Their numbers have since been reduced to 1100, bolstered by the presence of some 1000 UN police.

The East Timorese Parliament voted on Friday in favour of a UN peacekeeping force, but also said it was prepared to consider bilateral and trilateral military arrangements.

"What we want is for all troops, be they military or police, to be under the administration of the UN, including them (Australia and New Zealand)," said Mr Guterres, when asked about what he thought would be the best solution.

The commander of Australia's forces in East Timor on Saturday rejected claims his troops had taken sides and that their mission had failed.

Brigadier Mal Rerden defended his soldiers' conduct after East Timor's army chief, Brigadier General Taur Matan Ruak, reportedly said the Australian operation had failed because Dili still "looks like cowboy city".

Brig Rerden said he did not believe there were any valid grievances against his troops.

Australia has made it clear it wishes to retain control of the peacekeeping force and has said its troops will stay until elections due in May next year.

.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Deputado de topo de Timor-Leste pede a saída das tropas
AAP - Outubro 31, 2006 06:49pm

As forças lideradas pelos Australianos em Timor-Leste falharam ao não restaurar a ordem em Dili e devem ser substituídas por tropas da ONU, disse o Presidente do Parlamento de Timor-Leste hoje.

A segurança está a ser a última questão divisora na jovem nação inquieta, com o Parlamento a votar, na semana passada, a favor do destacamento duma força da ONU e o governo por sua vez a pedir que as tropas regionais fiquem.

O Presidente do Parlamento Francisco Guterres disse que as tropas, destacadas para Timor-Leste em Maio no meio do desassossego civil, tinham falhado em diminuir a violência que ressurgiu outra vez recentemente.

"No princípio, os soldados não prendiam ninguém, assim os ataques incendiários continuaram a acontecer e diziam que isso (prender criminosos) era trabalho da polícia. Mas agora, estão a prender pessoas e a fazer o trabalho da polícia," disse o Sr Guterres.

"Há muitas tropas em Timor-Leste mas não são capazes de prender criminosos. Que tipo de trabalho é esse?" perguntou.

Disse que Timorenses se queixaram a ele sobre alegadas detenções erradas e assaltos a civis feitos por tropas lideradas pelos Australianos.

"Para mim, isto são acções intoleráveis e como eleito pelo povo, digo que ninguém pode levantar a mão e bater num filho meu na minha própria casa," disse.

Cerca de 3200 forças regionais lideradas pelos Australianos foram inicialmente despachadas para Timor-Leste em Maio depois da violência entre facções das forças de segurança, bem como entre gangs de ruas, terem deixado 37 pessoas mortas em dois meses.

Desde então o número reduziu-se para 1100, reforçadas pela presença de cerca de 1000 polícias da ONU.

O Parlamento Timorense votou na Sexta-feira a favor duma força da ONU, mas também disse que estava preparada para considerar arranjos militares bilaterais e trilaterais.

"O que queremos para todas as tropas, sejam elas militares ou polícias, é que estejam sob a administração da ONU, incluindo elas (Austrália e Nova Zelândia)," disse o Sr Guterres, quando lhe perguntaram qual era a melhor solução.

O comandante das forças da Austrália em Timor-Leste no Sábado rejeitou queixas de que as suas tropas tinham tomado partido e que a sua missão tinha falhado.

O Brigadeiro Mal Rerden defendeu a conduta dos seus soldados depois do chefe das forças armadas de Timor-Leste, Brigadeiro-General Taur Matan Ruak, ter dito que a operação Australiana tinha falhado porque Dili ainda "parece uma cidade cowboy ".

O Brig Rerden disse que não acredita que haja alguma queixa válida contra as suas tropas.

A Austrália deixou claro que quer manter o controlo da força e tem dito que as suas tropas ficarão até às eleições agendadas para Maio do próximo ano.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.