sexta-feira, outubro 13, 2006

United Nations criticises Gusmao and leaders

News.com.au
By Mark Dodd and Sid Marris
October 13, 2006 01:00am


EAST Timor President Xanana Gusmao and his former prime minister Mari Alkatiri have been singled out for criticism in a report from the UN into the violence last April.

The wide-ranging report is understood to be a brutal assessment of the breakdown of control that culminated in an Australian-led peacekeeping force being deployed.

The UN report, expected to be released next week, says the leadership should have done more to solve its political differences and restrain rival supporters and dissident military.

The Brussels-based International Crisis Group believes the report will "name names" and is worried that its release could spark more violence.

Former UN representative in East Timor Sukehiro Hasegawa, before he finished his term there, warned there would be "tears" over the report.

In its evaluation of the situation in East Timor, the ICG has advised Mr Gusmao "to think the unthinkable - forgoing any role in the 2007 elections so new leaders can emerge".

But East Timor Prime Minister Jose Ramos Horta - who was in Australia yesterday and has talked about the need to encourage a younger generation to develop in politics - talked upMr Gusmao's popularity and the desire of people for him torun again in elections due next year.

"I have been travelling throughout the country since the crisis, every conceivable place you think of - neighbourhoods, even talking with the gangs, the youth - I have not found one single individual in the country that says Xanana Gusmao should not run; quite the contrary," Dr Ramos Horta said.

"As recent as a few days ago, people were telling me we must tell Xanana he has to stand for a second term, but he seems to be determined not to."

Dr Ramos Horta said he was confident that the release of the UN report would not lead to further unrest.

"Primarily, for us it is an important report so that we do some soul-searching and look at the weaknesses of the institutions, the responsibility of individuals, so that we learn and do not allow this type of situation to happen again," he said.

East Timor and Australia yesterday signed an agreement covering security in the lucrative joint petroleum development area between the two countries, which would allow co-operation in responding to threats in the area, where both nations share government revenues from petroleum developments.

Mr Ramos Horta said he hoped the East Timorese agreement on sharing revenue from the Greater Sunshine development would go before Parliament next year.

The violence in April grew out of simmering tensions between those from the east, known as Lorosae, and those from the west, Loromonu, which infected the military and police.

The situation was exacerbated by attempts by ambitious interior minister Rogerio Lobato to build up a rival security force under direct control of the Government, rather than the President.

A strike by some soldiers, followed by fighting between rivals, led to a breakdown of law and order that was seized on by street gangs. In May, 1300 Australian troops led soldiers from several countries to restore calm.

That deployment is now down to 950, with the Government planning to reduce it to about 600 by the time of East Timor's elections, next May.

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2 comentários:

Anónimo disse...

EAST Timor President Xanana Gusmao and his former prime minister Mari Alkatiri have been singled out for criticism in a report from the UN into the violence last April.

Does that mean Mark Dodd has seen the report? Is this journalist talking about the ICG report or the COI report.

Anónimo disse...

Tradução:
As Nações Unidas criticam Gusmão e líderes
News.com.au
Por Mark Dodd and Sid Marris
Outubro 13, 2006 01:00am


Ao Presidente de Timor-Leste Xanana Gusmão e o seu antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri foram feitas críticas num relatório da ONU à violência de Abril passado.

Pensa-se que o relatório de larga escala seja uma avaliação brutal da ruptura do controlo que culminou no destacamento duma força liderada pelos Australianos.

O relatório da ONU, cuja saída se espera na próxima semana, diz que a liderança devia ter feito mais para solucionar as diferenças políticas e restringir apoiantes rivais e militares dissidentes.

O International Crisis Group com base em Bruxelas acredita que o relatório "indicará os nomes " e está preocupado que a sua publicação possa desencadear mais violência.

O antigo representante da ONU em Timor-Leste Sukehiro Hasegawa, antes de ter terminado o seu mandato lá, avisou que haverá “lágrimas” por causa do relatório.

Na sua avaliação da situação em Timor-Leste, o ICG avisou o Sr Gusmão "para pensar o impensável - desistir de qualquer papel nas eleições de 2007 de modo a que possam emergir novos líderes ".

Mas o Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta - que esteve ontem na Austrália e falou da necessidade de encorajar a nova geração se envolver na política - mencionou a popularidade do Sr Gusmão e o desejo do povo para ele se candidatar outra vez nas eleições previstas para o próximo ano.

"Tenho andado a viajar pelo país desde a crise, em todos os locais que se possam imaginar - nos bairros, e mesmo a falar com os gangs, os jovens - e não encontrei uma única pessoa no país que diga que Xanana Gusmão não deve concorrer; pelo contrário," disse o Dr Ramos Horta.

"Ainda há alguns dias, houve pessoas que me disseram que devemos dizer a Xanana que ele tem que ir a um segundo mandato, mas ele parece determinado a não ir."

O Dr Ramos Horta disse que estava confiante que a publicação do relatório da ONU não levará a mais desassossego.

"Em primeiro lugar, para nós é um relatório importante para que possamos fazer alguma reflexão e ver a fraqueza das instituições, a responsabilidade dos indivíduos, para aprendermos e não permitirmos que este tipo de situação ocorra outra vez," disse.

Ontem, Timor-Leste e a Austrália assinaram um acordo cobrindo a segurança na lucrativa área conjunta de desenvolvimento do petróleo entre os dois países, que permitirá cooperação na resposta a ameaças na área, onde ambas as nações partilham rendimentos governamentais de desenvolvimentos do petróleo.

O Sr Ramos Horta disse que tinha esperança que o acordo Timorense na partilha dos rendimentos do desenvolvimento do Greater Sunshine seja levado ao Parlamento no próximo ano.

A violência em Abril cresceu de tensões latentes entre os do leste, conhecidos como Lorosae, e os do oeste, Loromonu, que infectaram os militares e os polícias.

A situação foi exacerbada por tentativas do ambicioso ministro do interior Rogério Lobato de construir uma força de segurança rival sob controlo directo do Governo, em dez do Presidente.

Uma greve de alguns soldados, seguida por lutas entre rivais, levou a uma ruptura da lei e da ordem que foi aproveitada por gangs de rua. Em Maio, 1300 tropas Australianas lideraram soldados de vários países para restaurar a calma.

Esse destacamento baixou agora para 950, com o Governo a planear reduzi-lo para cerca de 600 por altura das eleições em Timor-Leste, no próximo mês de Maio.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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