terça-feira, novembro 21, 2006

Efectivos militares australianos vão diminuir - Ministro da Defesa

Díli, 21 Nov (Lusa) - Parte dos cerca de 1.000 militares australianos esta cionados presentemente em Timor-Leste regressam em breve a casa, anunciou hoje e m Díli o ministro da Defesa australiano Brendon Nelson.

Camberra prefere substituir os seus militares por efectivos a enviar por o utros países da região, precisou o governante, que falou à imprensa após ter reu nido com o primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, que acumula a pasta da Defesa.

"Neste momento não pensamos aumentar o número de tropas. De facto poderá m esmo haver uma pequena redução em breve. Debatemos com o primeiro-ministro a pos sibilidade de um pequeno número de países da região participarem com militares, juntamente com os efectivos australianos e neo-zelandeses", afirmou.

Os dois países mantêm actualmente 1.150 militares em Timor-Leste, ao abrigo do pedido formulado em Maio passado por Díli, para que, juntamente com a Malás ia e Portugal, enviassem tropas e polícias para ajudar a garantir a ordem públic a, na sequência da crise político-militar iniciada em Abril.

Os efectivos malaios e portugueses integraram-se no contingente das Nações Unidas, mas os militares australianos e neo-zelandeses têm recusado essa integração, optando pela manutenção de um comando autónomo.

Brendan Nelson, que chegou hoje a Díli para uma curta visita de horas, par a contactos institucionais e para confraternizar com as tropas australianas, referiu-se nas declarações à imprensa à situação de segurança em Díli.

"Os timorenses não precisam que se lhes recorde que a situação de segurança permanece frágil, embora esteja a melhorar, mas falta ainda um longo caminho", disse.

O ministro australiano acrescentou ter debatido com José Ramos-Horta a eventual futura criação de uma estrutura coordenada de comando dos militares do eixo Camberra/Auckland, da polícia da ONU (UNPOL) e das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).

"Discutimos a possibilidade de um acordo que formalize a operacionalidade das forças internacionais, UNPOL e F-FDTL, para vermos a forma como podemos trabalhar em conjunto", avançou, sem adiantar mais detalhes.

Brendan Nelson destacou ainda que os militares australianos se encontram e m Timor-Leste na sequência do pedido formulado em Maio, e que assim vão continuar "enquanto as autoridades e os timorenses assim o desejarem e as Nações Unidas acharem que é importante ficarem".

"Obviamente não gostamos de ver os nossos soldados noutros países se já não forem precisos, mas é claro que toda a gente considera que Timor-Leste necessita ainda da assistência de outros países. Não só da Austrália e Nova Zelândia", frisou.

EL-Lusa/Fim
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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