quarta-feira, novembro 29, 2006

Indonesian government criticized over ban of films on East Timor, Aceh

International Herald Tribune

The Associated PressPublished: November 28, 2006

JAKARTA, Indonesia: The Indonesian government was criticized Tuesday for failing to uphold the democratic right of free speech after banning four movies on East Timor and Aceh from an international film festival.

The government's Film Censorship Institute (LSF) blocked the planned screening next month of "The Black Road," "Tales of Crocodiles," "Passabe" and "Timor Loro Sae" at the 8th Jakarta International Film Festival.

Festival program manager Lalu Roisamri said the country's leaders apparently aren't ready to come to terms with the painful past in East Timor and Aceh, where tens of thousands died in violence in past decades.

"They are afraid if we show the films they will open old wounds, but we believe if we want to reconcile we cannot avoid the problem," he said. "By discussing and talking about the problems, we may avoid their reoccurrence."

"The docudrama is extremely one-sided. Nationalism is at stake," said institute head Titie Said, referring to Black Road, an award-winning documentary about the conflict in Aceh by American filmmaker William Nessen.

Titie said it would be bad timing to show the film about Aceh as planned, days before the province's first direct gubernatorial elections on Dec. 11. It could "ruin the conducive situation in Aceh which had been built with so much effort," she said.

All four films have aired elsewhere.

Three on East Timor, now an independent state that suffered greatly during more than two decades of Indonesian occupation until 1999, were also banned at the festival last year. East Timor is going through a period of violent transition and is set to hold elections in May.

Reporters Without Borders, a Paris-based media rights watchdog, criticized the Indonesian government and said the censorship board was undermining free expression.

"The return of peace to Aceh and East Timor should allow a free and calm debate on the situation in these two regions," it said in a statement. "But the government continues to choose the outdated method of censorship."

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Governo Indonésio criticado por ter proibido filmes sobre Timor-Leste, Aceh
International Herald Tribune

The Associated Press
Publicado: Novembro 28, 2006

JAKARTA, Indonésia: O governo Indonésio foi criticado na Terça-feira por ter falhado em cumprir o direito democrático de liberdade de expressão depois de ter banido quatro filmes sobre Timor-Leste e Aceh num festival internacional de cinema.

O Instituto de Censura de Filmes do governo (LSF) bloqueou a exibição planeada no próximo mês de "The Black Road," "Tales of Crocodiles," "Passabe" and "Timor Loro Sae" no 8º Festival Internacional de Cinema de Jakarta.

O director de programação do Festival Lalu Roisamri disse que os líderes do país não estão aparentemente prontos para enfrentarem o passado doloroso em Timor-Leste e Aceh, onde dezenas de milhares morreram sob violência nas décadas passadas.

"Têm receio de que se mostrarmos os filmes abrirão feridas velhas, mas acreditamos que se queremos a reconciliação não podemos evitar o problema," disse. "Ao discutirmos e falarmos sobre os problemas, podemos evitar que se repitam."

"O documentário é extremamente parcial. O nacionalismo está em risco," disse o responsável do instituto Titie Said, referindo-se a Black Road, um documentário ganhador de prémios sobre o conflito em Aceh do realizador Americano William Nessen.

Titie disse que seria inoportuna a exibição do filme sobre Aceh conforme planeado, dias antes das primeiras eleições directas para governadores em 11 de Dezembro. Podia "arruinar a situação em Aceh que tem sido construída com tanto esforço," disse.

All four films have aired elsewhere.

Três sobre Timor-Leste, agora um Estado independente que sofreu imenso durante mais de duas décadas de ocupação Indonésia até 1999, foram também proibidos no festival no ano passado. Timor-Leste atravessa um período de transição violenta e está previsto ter eleições em Maio.

Repórteres Sem Fronteiras, um observados dos media com base em Paris, criticou o governo Indonésio e disse que a administração da censura estava a minar a liberdade de expressão.

"O regresso da paz a Aceh e a Timor-Leste deve permitir um debate calmo e livre sobre a situação nessas duas regiões," disse numa declaração. "Mas o governo continua a escolher o ultrapassado método da censura."

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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