sexta-feira, novembro 10, 2006

PM de Timor-Leste quer que as tropas estrangeiras fiquem

Tradução da Margarida.


09 Nov 2006 08:25:54 GMT
Fonte: Reuters

More JAKARTA, Nov 9 (Reuters) – O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta disse na Quinta-feira que o pior período de violência no seu país acabou, mas pediu aos Australianos e Neo-zelandeses para ficarem e manterem a paz.

A Austrália liderou uma força de 3,200 tropas estrangeiras para Timor-Leste em Maio depois do pequeno país cair no caos a seguir ao despedimento de 600 soldados amotinados.

As lutas que opuseram polícias e militares de Timor-Leste uns contra outros transbordaram em motins e pilhagens nas ruas da capital, Dili, deixando cerca de 30 pessoas mortas e 150,000 deslocadas.

Há correntemente cerca de 1,000 tropas Australianas em Timor-Leste.

"Os piores momentos passaram e as autoridades policiais estão melhor equipadas," disse Ramos Horta num discurso a marcar os 100 dias do seu governo.

Mas disse que a presença de tropas estrangeiras era no melhor interesse de Timor-Leste porque elas já estavam familiarizadas com o pais e as pessoas.

"As forças militares Australianas e da Nova Zelândia vão continuar em Timor-Leste a colaborar com as operações da UNPOL (polícia da ONU)," disse.

A ONU concordou em mandar 1,600 polícias internacionais para Timor-Leste e propôs uma força militar de 350 tropas sob o seu comando.

O primeiro-ministro diz que reconhece as preocupações do parlamento sobre os arranjos de comando entre as tropas internacionais e a polícia da ONU.

"Estamos a negociar um acordo trilateral com a ONU e a Austrália, a sua intenção (é) regular as funções das forças militares e estabelecer um mecanismo de coordenação a alto nível no qual todas as partes estejam representadas," disse.

A violência esporádica tem continuado em Timor-Leste e no mês passado rebentaram lutes entre jovens armadas em Dili, matando quatro pessoas e fechando por um curto período de tempo o aeroporto principal.

O território de cerca de um milhão de pessoas votou em 1999 num referendo pela independência da Indonésia, que o anexou depois de Portugal ter terminado o seu domínio colonial em 1975.

Timor-Leste tornou-se totalmente independente em 2002 depois de um período de administração da ONU.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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