domingo, dezembro 10, 2006

East Timor political leaders vow to work for peace

AFP - Sun Dec 10, 1:23 AM ET

DILI - The political leaders of unrest-plagued East Timor have pledged to work together to return peace and order to the fledgling nation.

In a traditional ceremony in front of the seaside government palace, President Xanana Gusmao, Prime Minister Jose Ramos Horta, House Speaker Francisco "Lu Olo" Guterres and members of the cabinet were joined by tribal leaders from the country's 13 districts.

"We representatives of the sovereign organs of the state, political leaders and elders, we solemnly pledge to work together and open our hearts to peace and order," the leaders said, repeating a pledge read out in the local Tetum language by a tribal chief dressed in colorful native clothes.

Also present were former prime minister Mari Alkatiri and former president Fransiscus Xavier Amaral.

The leaders added they would work for peace, love and wisdom for the next generations and "to not speak badly of each other so that we may support and care for our people in peace and stability."

They said that the spirits of the country's dead heroes would act as witnesses, and that they would be cursed if they went back on their word.

Speaking after taking part in the pledge, Gusmao said that the unrest in the country was a "collective mistake" of the government.

"Because we have been mutually distancing ourselves from each other, refused to listen to each other, we have let the people suffer during the crisis," Gusmao said.

As part of ceremony, attended by some 500 people, tribal leaders smeared a large flag mast in front of the office with a mixture of coconut water and blood drawn from a cut made on one ear of a pig.

Ramos-Horta has said that the ceremony, tightly guarded by UNpol members, was to mark the 10th anniversary of the awarding of the Nobel Peace Prize to then Dili Bishop Carlos Belo and to himself, then foreign minister of the resistance movement.

The tiny nation, which achieved independence in 2002, was rocked in April and May by clashes between security force factions which quickly degenerated into street violence involving youth gangs.

At least 37 people died in the bloodshed, which prompted the deployment of 3,200 Australian-led peacekeepers to restore calm.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Líderes políticos de Timor-Leste prometem trabalhar para a paz
AFP – Domingo, Dezembro 10, 1:23 AM ET

DILI – Os líderes políticos de Timor-Leste atormentado pelo desassossego prometeram trabalhar juntos para o retorno da paz e da ordem na jovem nação.

Numa cerimónia tradicional em frente do palácio do governo à beira-mar, o Presidente Xanana Gusmão, o Primeiro-Ministro José Ramos Horta, o Presidente do Parlamento Nacional Francisco "Lu Olo" Guterres e membros do gabinete juntaram-se a líderes tribais de 13 distritos do país.

"Nós representantes dos órgãos de soberania do Estado, líderes políticos e anciãos, juramos solenemente trabalhar juntos e abrir os nossos corações à paz e à ordem," disseram os líderes repetindo uma promessa lida alto na língua local Tétum por um chefe tribal vestido em roupas nativas coloridas.

Presente esteve também o antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri e o antigo presidente Francisco Xavier Amaral.

Os líderes acrescentaram que trabalharão pela paz, amor e compreensão para as próximas gerações "não falarem mal uns dos outros de modo a podermos apoiar e a cuidar do nosso povo em paz e estabilidade."

Disseram que os espíritos dos heróis mortos actuarão como testemunhas, e que serão amaldiçoados se voltarem atrás nas suas palavras.

Falando depois de participar na promessa, Gusmão disse que o desassossego no país foi um "erro colectivo " do governo.

"Porque nos distanciámos mutuamente uns dos outros, nos recusamos a ouvir uns aos outros, deixamos as pessoas a sofrer durante a crise," disse Gusmão.

Como parte da cerimónia, que foi atendida por cerca de 500 pessoas, os líderes tribais aspergiram um grande mastro de bandeira em frente do gabinete com uma mistura de água de coco e de sangue tirado de um golpe feito numa orelha de um porco.

Ramos-Horta disse que a cerimónia, guardada da perto por membros da UNpol, era para marcar o 10º aniversário da entrega do prémio Nobel da Paz ao então Bispo de Dili Carlos Belo e a ele próprio, então ministro do estrangeiro do movimento de resistência.

A pequena nação, que alcançou a independência em 2002, foi atingida em Abril e Maio por confrontos entre facções das forças de segurança que degeneraram rapidamente em violência de rua envolvendo gangs juvenis.

Pelo menos morreram 37 pessoas no derramamento de sangue, que levou ao destacamento de 3,200 tropas lideradas pelos Australianos para restaurar a calma.
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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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