segunda-feira, dezembro 18, 2006

Tough job ahead in East Timor - UN mission boss

By Karen Michelmore, South East Asia Correspondent

JAKARTA, December 17 (AAP) - The world had been too optimistic about the early achievement of East Timor, the new boss of the United Nations mission in the tiny nation says.

Veteran Indian diplomat Dr Atul Khare begins his new job in Dili today as the head of the UN Integrated Mission in Timor Leste (East Timor).

He has no illusions about the tough job he faces, with the world's newest nation beset by continuing sporadic violence, 25,000 of its citizens still in refugee camps as the wet season begins and major democratic elections just a few months away.

"It's quite a challenge because I think the people and the country have gone through a difficult period ... in the last few months," he said in a telephone interview.

"We have the forthcoming elections, which I hope will prove to be a step in the process of political dialogue and reconciliation.

"I trust, with the assistance of international partners, ... that the Timorese people will rise up to the challenge to ensure that the elections which are held are independent, free and fair, and an expression of the democratic will of the people."

Khare, who worked in East Timor for three years until 2005, most recently as deputy special representative of the secretary general to the previous UN peacekeeping mission, says he feels saddened by the recent violence, which has killed dozens of people since April.

"When UNMISET (the previous UN mission) concluded its operations in May 2005, at that point in time I and several others were convinced that the country had been reasonably securely anchored on the path towards sustainable development as a peaceful democratic state," he said.

"But that belief has been shaken by the events of the last few months.

"I have a previous association with the people of Timor Leste ... whom I regard very highly ... and in some ways I feel very pleased that I'm going back there, I'm very grateful ... for the confidence they (hold) in me.

"But at the same point in time I must also say that ... this happiness has been tinged with a bit of sadness on account of the reason which has prompted my return.

"I would have been far happier if I had returned there a few years down the line as a pure tourist to a peaceful democratic country to enjoy the beaches."


One of Khare's first meetings in Dili will be with Australia's Justice Minister Chris Ellison and Australian Federal Police Commissioner Mick Keelty tomorrow.

The UN shepherded East Timor to independence in 2002, through a violent period after its citizens overwhelmingly voted in 1999 for independence from Indonesia.

However, fresh violence erupted in April this year after a third of the army was sacked. Dozens of people were killed and more than 150,000 were driven from their homes.

Khare believed one of the lessons from the violence was that the international community, the UN and himself personally were "too optimistic about the level of systems building and institution building and the development of competencies of individual officers of the ... Timorese police that had taken place".

The UN's peacekeeping mission UNMISET withdrew in May 2005 and was replaced by a smaller political mission, the United Nations Office in Timor Leste (UNOTIL).

"Obviously, the events have clearly demonstrated that our optimism was somewhat misplaced," he said.

"The long-term challenge to build the PNTL (Timorese police) into a strong police force that works to international standards is the immediate lesson to be drawn from those events."

The new UN mission has been without a head since September, after former Cape Verde president Antonio Macarenhas Monteiro was briefly appointed to the job, but apparently changed his mind.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Trabalho duro à frente em Timor - chefe de missão da ONU
Por Karen Michelmore, Correspondente da Ásia do Sudeste

JAKARTA, Dezembro 17 (AAP) - O mundo tem sido demasiadamente optimista sobre as conquistas anteriores em Timor-Leste, diz o novo chefe da missão da ONU na pequena nação.

O diplomata veterano Indiano Dr Atul Khare entra hoje no seu novo trabalho como responsável pela Missão Integrada da ONU em Timor-Leste.

Não tem ilusões sobre o trabalho duro que vai enfrentar, com a mais nova nação do mundo minada por surtos contínuos de violência esporádica, 25,000 dos seus cidadãos ainda em campos de deslocados quando a estação húmida começa e as eleições democráticas maiores estão somente a meses de distância.

"É bastante dasafiante porque penso que as pessoas e o país têm atravessado um período difícil... nos últimos meses," disse numa entrevista telefónica.

"Temos as próximas eleições, que tenho esperança sejam um passo no processo do diálogo político e da reconciliação.

"Confio, com a assistência dos parceiros internacionais, ... que os Timorenses estejam à altura dos desafios para garantir que as eleições que se realizarem sejam independentes, livres e justas, e uma expressão da vontade democrática do povo."

Khare, que trabalhou em Timor-Leste durante três anos até 2005, mais recentemente como vice-representante especial do secretário-geral na anterior missão de manutenção da paz da ONU, diz que se sente triste pela violência recente, que matou dúzias de pessoas desde Abril.

"Quando a UNMISET (a missão anterior da ONU) concluiu as suas operações em Maio de 2005, nessa altura eu e vários outros estávamos convencidos que o país tinha sido de forma razoavelmente segura encaminhado para o caminho do desenvolvimento sustentado como um Estado democrático pacífico," disse.

"Mas essa convicção foi abalada pelos eventos dos últimos meses.

"Tive uma associação prévia com as pessoas de Timor-Leste ... por quem tenho muita consideração ... e sinto-me muito satisfeito por várias razões por regressar aqui e, estou muito grato ... pela confiança que têm em mim.

"Mas ao mesmo tempo tenho também de dizer que ... esta felicidade foi pincelada com alguma tristeza por causa das razões que levaram ao meu regresso.

"Estaria muito mais feliz se tivesse regressado lá alguns anos depois como um simples turista a um país pacífico democrático para gozar as praias."

Um dos primeiros encontros de Khare em Dili será com o Ministro da Justiça da Austrália Chris Ellison e com o Comissário da Polícia Federal Australiana Mick Keelty, amanhã.

A ONU guiou Timor-Leste para a independência em, através de um período violento depois dos seus cidadãos terem votado em massa em 1999 pela independência da Indonésia.

Contudo, irrompeu violência fresca em Abril deste ano depois de um terço das forças armadas terem sido despedidas. Dúzias de pessoas foram mortas e mais de 150,000 saíram das suas casas.

Khare acredita que uma das lições da violência foi a comunidade internacional, a ONU e ele próprio pessoalmente terem sido "demasiado optimistas sobre o nível da construção do sistema e da instituição e o desenvolvimento de competências da oficiais individuais da ... polícia Timorense police que se tinha feito ".

A missão de manutenção da paz da ONU, UNMISET retirou-se em Maio de 2005 e foi substituída por uma missão política mais pequena, o Gabinete da ONU em Timor-Leste (UNOTIL).

"Obviamente, os eventos mostraram claramente que o nosso optimismo foi mal colocado," disse.

"O desafio a longo prazo para construir a PNTL (polícia Timorense) como uma força de polícia forte que trabalhasse com padrões internacionais é a lição imediata a tirar-se desses eventos."

A nova missão da ONU tem estado sem responsável desde Setembro, depois do antigo presidente de Cabo Verde António Mascarenhas Monteiro ter sido nomeado por pouco tempo para o cargo, e aparentemente ter mudado de ideias.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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