terça-feira, junho 20, 2006

Ja nao se fazem manifs como antigamente...

A luta continua...

Dos leitores

Vamos embora!!! Fun Fun Fun


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Manifestacao em frente ao palacio do Governo

Acabou a musica e agora canta um muito desafinado. Tao desafinado que como forma de protesto metade dos manifestantes foram-se embora.

Mas ainda sao meia-duzia.

A luta continua...

Dos leitores

Frente de Unidade Nacional? será FUN?

bora lá pessoal se é FUN deve ser divertido...

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Dos leitores

O presente blog não foi criado para defender nem para criticar o governo foi criado para transmitir informação e notícias e um local onde cada um pode expresser ideias e sentimentos, infelizmente o senhor optou pelo uso de insultos, seja Timorense Português ou Chinês não acho muito diplomático da sua parte, mas enfim, a uns o sangue ferve mais rápido do que a outros enfim, esta desculpado meu irmão, mas agora pergunto eu quem foi que se desviou do tópico de conversa? Acho que um insulto não ajuda os timorenses nos campos de refugiados, mas se serviu para lhe acalmar a alma, espero que esteja mais calminho, e que tenha um input mais positivo no blog. Se acha que acredito cegamente no governo, tem todo o direito de assim o achar, mas no final o que eu sinto e penso não cabe a si tentar descobrir, pois eu e simplesmente eu penso e sinto por mim.

Comunicado - PM

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

INFORMAÇÃO À IMPRENSA

Mari Alkatiri rejeita alegações sobre o “Esquadrão da Morte”


O primeiro ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri, hoje, 20 de Junho, em entrevista concedida à Rádio Televisão de Timor-Leste (RTTL) rejeitou as alegações do Comandante Vicente Railos, divulgadas ontem, sobre a autoria de o ter armado e ordenado que eliminasse opositores dentro e fora da FRETILIN, bem como que tenha armado delegados da FRETILIN com o objectivo de matar opositores até às eleições de 2007.

Também ontem, na mesma reportagem, o Comandante Railos afirma que o primeiro-ministro simboliza “ideias estrangeiras” e que isso irá dividir e destruir o País, o que levou o primeiro–ministro a afirmar que “Este tipo de declarações têm vindo a ser usadas contra mim, desde que assumi o cargo de primeiro-ministro, em Maio de 2002”.

Na entrevista de hoje, Mari alkatiri, condena o Comandante Railos por aparecer armado, conjuntamente com outros, em uniforme da Unidade de Reserva da polícia (URP) e por ter atacado o Quartel das F-FDTL a 24 de Maio.


Comandante Railos está disponível para entregar as armas

No decorrer da entrevista, o primeiro-ministro afirmou que o Comandante Railos lhe telefonou hoje de manhã, dizendo que estaria pronto a entregar as armas ao Presidente da República, Xanana Gusmão. “Disse-lhe que entregasse as armas à polícia ou às forças australianas e que não se deixasse usar por aqueles que querem destruir a FRETILIN” relatou o primeiro-ministro. Mari Alkatiri disse ainda ter atendido o telefonema do Comandante Railos por ele ser membro da FRETILIN e por muito do que se passa na actual situação, em Timor-Leste, resultar de falta de comunicação.

O primeiro-ministro lembrou ainda que por duas ou três vezes se encontrou com o Comandante Vicente Railos, por ocasião do Congresso da FRETILIN, mas que nunca lhe ordenou que formasse um grupo armado e que foi, o próprio primeiro-ministro, quem solicitou uma investigação internacional independente para verificação de todas as alegações e recentes incidentes. Tendo acrescentado que, a polícia interrogou os delegados de Maliana ao Congresso da FRETILIN, sobre alegações de terem recebido armas, e nada foi provado.

O primeiro-ministro contextualizou as alegações do Comandante Railos nas sucessivas campanhas de denegrirem o seu nome para o forçarem a demitir-se e, consequentemente, levarem à queda do Executivo. Relembrou as acusações de que teria recebido um suborno da ConnocoPhilips, mas que nunca foi provado em Tribunal; de em 2005 ter iniciado uma campanha contra Igreja Católica; e, mais recentemente, de estar na génese da questão dos chamados “peticionários”. Concluindo, o primeiro-ministro argumentou que “Estes grupos exigem a minha demissão mesmo antes da intervenção das F-FDTL, depois dos acontecimentos de 28 de Abril. Esquecem-se de mencionar o ataque do Major Reinado a elementos das F-FDTL e à casa do Brigadeiro-General Taur Matan Ruak a 23 de Maio, e o ataque, no dia seguinte, ao quartel das F-FDTL. Só mencionam o que possa denegrir a imagem do primeiro-ministro.”
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Apelo nao oficial

Apelo da RENETIL (não oficial):

DESPARTIDIRIZAÇÃO IMEDIATA DE TODAS AS FORÇAS DESESTABILIZADORAS EM TIMOR-LESTE!UNIDADE NACIONAL IMEDIATA! (não partidária)

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Efectivos da GNR preparados para actuar em toda a capital timorense

Díli, 20 Jun (Lusa) - Os 127 efectivos da GNR estão desde segunda- feira preparados, em termos de coordenação com as forças militares internacionais, para actuar em toda a capital timorense, disse hoje o seu comandante operacional à Agência Lusa.
Segundo o capitão Gonçalo Carvalho, "a operacionalidade da GNR, que já existia, tem agora um mandato alargado a toda a cidade de Díli, para manutenção da ordem pública" sempre que seja chamada para tal.
Ao longo da passada semana, em exercícios conjuntos com os efectivos militares da Austrália, Malásia e Nova Zelândia, a GNR testou a sua capacidade de reacção e de contenção, por exemplo, de manifestações públicas.
O último exercício foi efectuado segunda-feira, junto ao Palácio do Governo, numa antecipação de como actuar para fazer frente a eventuais alterações da ordem pública.
"Testámos a nossa capacidade de antecipação e de reacção a duas manifestações de carácter diferente. O exercício correu muito bem e foi feito em concertação com os efectivos militares internacionais", acrescentou o comandante.
O exercício de segunda-feira não está, todavia relacionado com os rumores de uma manifestação prevista para hoje, defronte do Palácio do Governo, onde desde a manhã se mantêm pouco mais de 20 pessoas a gritar palavras de ordem contra o primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri e a exigir a sua demissão.
A manifestação é organizada pelo auto-denominado Fórum Nacional da Juventude, e um responsável do grupo, Augusto Trindade, alega que os manifestantes permanecerão no local até à queda de Mari Alkatiri.
Além das palavras de ordem, os manifestantes mantêm no local vários cartazes e panos em que exigem a demissão do governo e felicitam as tropas internacionais, a Igreja Católica e o Presidente timorense Xanana Gusmão, que hoje completa 60 anos.
Efectivos militares australianos são visíveis na área e zona circundante, não se tendo verificado qualquer incidente.
Portugal, com a GNR, e ainda a Austrália, Malásia e Nova Zelândia, enviaram efectivos militares e policiais para Timor-Leste, a pedido das autoridades timorenses, para ajudar a restabelecer a ordem e a pôr fim à violência que se regista desde finais de Abril no país na sequência de manifestações encetadas por ex-militares e confrontos opondo militares e polícias e a actividade de grupos de civis armados.
EL.

Conselho de Estado reúne-se quarta-feira para avaliação situação

Díli, 20 Jun (Lusa) - O Conselho de Estado de Timor-Leste reúne- se quarta-feira para avaliar a situação e os "últimos desenvolvimentos, designadamente as alegações sobre a distribuição de armas a grupos de civis", disse hoje fonte oficial à Agência Lusa.
A última reunião do Conselho de Estado (CE), órgão consultivo do Presidente Xanana Gusmão, durou dois dias (29 e 30 de Maio) e culminou com uma comunicação do chefe de Estado ao país, a anunciar a adopção de uma série de medidas de emergência para ultrapassar a crise político-militar em Timor-Leste.
Entre as medidas anunciadas figurava a entrega voluntária de armas.
As medidas de emergência têm a validade de 30 dias, podendo ser prorrogadas se necessário.
Entretanto, os militares rebeldes, liderados pelo major Alfredo Reinado, procederam à entrega das suas armas, cumprindo ordens nesse sentido do Presidente da República.
Relativamente à distribuição de armamento a grupos de civis, a crise timorense conheceu nos últimos dias novos desenvolvimentos, com um grupo de entre 30 a 35 efectivos, a acusar o primeiro-ministro de ter ordenado ao então ministro do Interior, Rogério Lobato, a distribuição de armas e fardas.
Mari Alkatiri tem reiteradamente negado as acusações, mas o ex- ministro do Interior e vice-presidente da FRETILIN, Rogério Lobato, reconheceu, em entrevista publicada sábado pelo semanário Expresso, que o alegado "esquadrão da morte" foi preparado para ajudar a polícia a "actuar numa situação de guerrilha".
O primeiro-ministro rejeita que a FRETILIN tenha um grupo armado clandestino e que tenha ordenado a distribuição de armas a civis, afirmando que se trata de mais uma tentativa para o desacreditar.
"Estão a tentar diabolizar a minha imagem. É a única coisa que posso dizer", comentou Alkatiri, citado pela estação de televisão australiana ABC, o primeiro órgão de comunicação a revelar a existência do alegado "esquadrão da morte".
Na comunicação que fez ao país no final da anterior reunião do Conselho de Estado, Xanana Gusmão sugeriu ao primeiro-ministro Mari Alkatiri a necessidade de se encontrarem novos rostos para as pastas da Defesa e do Interior.
Um dia depois, os titulares destas duas pastas, Roque Rodrigues e Rogério Lobato, apresentaram a demissão, sendo substituídos por José Ramos Horta, que acumula a Defesa com os Negócios Estrangeiros, e por Alcino Baris, que era vice-ministro de Rogério Lobato.
EL.

MP abre processo de averiguações ao ex-ministro do interior

Díli, 20 Jun (Lusa) - O ex-ministro do Interior de Timor- Leste, Rogério Lobato, é alvo de um processo de averiguações aberto na sequência da acusação de que teria distribuído armas a civis, disse hoje à agência Lusa fonte judicial.
As acusações de que Rogério Lobato teria distribuído armas foram feitas por Vicente da Conceição "Railos", veterano da resistência contra a Indonésia.
EL.

Ouve-se Grandola Vila Morena na Manif

Afinal sao comunistas!!!!!!!!!


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Hora de almoco

Aproxima-se a hora de almoco e o n. de manifestantes baixa para algumas dezenas...

Manifestacao em frente ao palacio do Governo

Cento e tal pessoas estao em frente ao palacio do governo.

Os manifestantes gritam as frases do costume e apelam a inscricoes na "Frente de Unidade Nacional".

Os militares australianos asseguram a seguranca do Palacio.

Perdemos temporariamente os acentos...

Dos leitores

"Outubro de 1975: A campanha de desestabilização indonésia continua com militares a paisana a atravessar a fronteira, vindos de Timor Ocidental, para aterrorizar a população civil. Estes ataques são difundidos pela agência noticiosa Antara, agência oficial do governo indonésio, como resultantes de combates entre timorenses. O objectivo é dar uma imagem de instabilidade em Timor-Leste, criando assim o pretexto para a Indonésia justificar a sua já planejada invasão."

Isto não vos faz lembrar qualquer coisa?.........

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Dos leitores

JÁ VEM DE LONGE!

1942: Durante a Segunda Guerra Mundial, a Austrália enviou tropas para Timor-Leste para criar uma zona tampão. Pouco depois o Japão invade o Território, provocando a morte de, pelo menos 50.000 Timorenses (mais de 10% da população). Nunca foi prestada qualquer compensação a Timor-Leste após a guerra.

1977-1979:....fornecimento de aviões OV1O Bronco pelos EUA em 1978, permite as forças indonésias bombardear a população e destruir os abastecimentos alimentares.

Dos leitores

Educação: o desafio de Timor

O Governo de Timor-Leste é exemplar entre nações de baixo rendimento ao continuara eleger a Educação como sector prioritário no conjunto das suas políticas. Após o período 1999 a 2002, em que se lançaram os fundamentos desta jovem nação num esforço conjunto da UNTAET (a administração transitória, conduzida pelas Nações Unidas), timorenses e países doadores, continua a ser importante que os actuais Orçamento de Estado (OE) e plano trienal dêem ao sector educativo o maior peso relativamente a outros sectores. Portugal, ainda que muito mal classificado nos ankings da OCDE para a Educação, ironicamente pode dar um contributo decisivo para a melhoria da actual situação timorense nesta vertente.
Timor-Leste é constituído por cerca de 900 mil habitantes, dos quais pelo menos 300 mil, estima-se, vivem em meios urbanos, essencialmente em Dili. A população com idade inferior a 18 snos é cerca de metade da totalidade e 10 por cento desta vive abaixo do limiar de pobreza. Acresce que o crescimen-.o da população total se processa ao ritmo de três por cento ao ano e que o desemprego (estimado em seis por cento) pode aumentar drasticamente nos meios urbanos com a saída prevista da UNMISET (a missão das Nações Unilas em Timor-Leste) em Maio de 2005.
Não é necessário ser sociólogo para entender que um conjunto de indivíduos carenciados, muito jovens e urbanos, se não tiver um nível médio de escolaridade que facilite a inserção na sociedade, pode rapidamente tornar-se numa receita explosiva. Por isso a prioridade colocada neste sector que, a apresentar resultados no espaço de uma geração, poderá melhorar signi ficativamente a produtividade e nível de desenvolvimento do país. ,
A política do Governo timorense para este sector é, pelo menos, clara: atingir a escolaridade primária universal (de acordo com o consagrado na constituição) em 2015; desenvolver os níveis subsequentes de escolaridade, em particular o ensino técnico-profissional, de acordo com as necessidades do país; e promover a alfabetização dos adultos, tudo isto mantendo preocupações de igualdade de acesso entre meios urbanos e rurais. Os indicadores-base de escolaridade em Timor-Leste mostram uma evolução positiva, ainda que sejam dos piores relativamente à região do sueste asiático. Se metade dos adultos e 23 por cento dos jovens são analfabetos, as matrículas de crianças em idade escolar no ensino primário aumentaram de 51 para 75 por cento entre 1999 e 2003. Na vizinha Indonésia, bem como nos restantes países da zona, essa percentagem é de 99 por cento. A construção de escolas nos meios rurais e a reabilitação de muitas outras tem trazido muitas crianças ao sistema educativo. No entanto, não chega que lá estejam: deve-se melhorar os níveis de reprovação e de abandono, que são elevados (20 e 10 por cento, respectivamente).
O Governotimorense tem o mérito de ser explícito relativamente à grande prioridade da sua actuação. Com cerca de 43 milhões de dólares anuais para ela pretendidos em ajudas externas para os próximos três anos, e cuja obtenção dependerá em grande parte da vontade dos países doadores, a educação recolhe 18 por cento do OE, seguida pelos sectores da saúde (12 por cento), transportes (11 por cento) e energia (10 por cento). Entre os países de baixo rendimento, TimorLeste destaca-se pela positiva ao apostar nos seus recursos humanos. Também em Portugal se fala de tempos a tempos do exemplo irlandês na educação, mas a impaciência (criada pelos ciclos eleitorais) pelos resultados de curto prazo tem impedido a mobilização nacional emtorno do desígnio constante, de longo prazo, da educação como fonte de prosperidade de toda a sociedade.
Talvez por isso seja irónico pensarmos que Portugal teve emTimorumpapelifindamental nos anos 1999a2002 (em que o panorama era desolador) na reconstrução e reabilitação do sector educativo básico e que em fase agora de consolidação desses fundamentos possa desempenhar umpapel crítico -mas pode mesmo. Enquanto parceiro prioritário neste sector, Portugal deve estar atento às novas necessidades deste paísirmão e colaborar no desenvolvimento de programas escolares em português, na formação de professores (preterindo a favor destes o ensino directo aos alunos do ensino básico), porque não complementando a presença local de alguns formadores portugueses com muitos mais (e menos onerosos) à distância, através de sistemas de vídeo-conferência. Mais ainda, Portugal deve planear (e não mais ou menos remediar) esta sua colaboração com base nos desafios dos próximos anos, que serão já os do ensino secundário e universitário, bem como a gestão das expectativas profissionais destes jovens. Deve por tiltimofazer avaliações atempadas dos programas financiados, a fim de colaborar com ainda mais resultados no futuro.
Entre 1999 e 2004, Portugal foi o país que mais contribuiu para a educação em Timor, com cerca de 35 milhões de euros, ou seja 25 por cento do total gasto com a educação em Timor. Através do planeamento e coordenação com as autoridades timorenses, importa que esse contributo passe da importância do montante financeiro à eficácia dos resultados.

Margarida Matos Rosa, M.P.A. (Master in PublicAdministration) pela Princeton University;
Responsável pela área de gestão de activos institucional no BNP Paribas e membro de missão possível, grupo cívico de informação e opinião.

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Obrigado, Margarida.

The Border Morning Mail
19.06.2006
Rebeldes entregam armas aos Aussies

DILI: Rebeldes de Timor-Leste entregaram mais de doze armas às tropas Australianas ontem no que pode ser uma saída para a paz.

Centenas de soldados renegados, contudo, ainda permanecem armadas nas montanhas à volta da capital, Dili.

Apesar disso, o Governo de Timor-Leste e as forces lideradas pelos Australianos esperam que a relativamente pequena entrega de armas é o início de um processo mais alargado de desarmamento que poderá ser a chave para acalmar meses de distúrbios sangrentos na pequena nação.

A cerimónia da entrega teve lugar no pitoresco lugar montanhoso de Maubisse, a sul de Dili.

Lt-Cdr Alfredo Reinado, que encabeça um grupo rebelde que inclui soldados despedidos das forças armadas, no início do ano, entregou a sua arma M-16 rifle, com visão telescópica a um soldado Australiano.

Então os seus soldados, perfilados, entregaram as suas armas.

Lt-Cdr Reinado certificou-se que estavam sem balas e passou-as aos Australianos,que anotaram o seu tipo e número de série.

Parabéns Presidente Kay Rala Xanana Gusmão!

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Indonesia partially reopens border with East Timor

Zee News
Jakarta, June 19: Indonesia partially reopened its land border with tense East Timor today after closing it last month following bloody violence in the capital of its tiny neighbour.

President Susilo Bambang Yudhoyono said on Saturday after meeting with his East Timorese counterpart on the resort Island of Bali that it would be opened to allow the entry of humanitarian assistance to its former province.

The land border at Mota'ain in Indonesia's West Timor was officially reopened at 0830 hours today, said border troops spokesman Major Aziz Mahmud.

He said Indonesian nationals and foreigners could not cross into East Timor, but that foreigners and East Timorese who felt their life was under threat could enter if they had a recommendation from Indonesia's Dili Embassy.

He also said that some goods were being permitted into East Timor, including essential items such as cooking oil and dry goods.

Yudhoyono had ordered the border shut on May 26 to prevent incidents that "could create complications" between the neighbours, he said on Saturday.

East Timor opted for independence from Indonesia in 1999 after 24 years of occupation in a referendum.

But the results were accompanied by an orgy of violence carried out by Indonesian forces and Jakarta-backed militias. Around 1,400 people were killed. Ties have since improved.

Bureau Report

São três e vinte e oito e está tudo calmo

Até amanhã.

Conselho de Segurança aprova terça-feira extensão da UNOTIL

Washington, 19 Jun (Lusa) - O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai aprovar na terça-feira a extensão do mandato da sua missão em Timor-Leste (UNOTIL) por dois meses, disseram hoje à Lusa fontes diplomáticas.

Segundo as fontes na ONU, a decisão está já tomada, sendo a reunião de terça-feira apenas "uma formalidade administrativa".

Embora Timor-Leste queira que as Nações Unidas aprovem o mais rapidamente possível uma nova missão, com uma força militar e policial alargada, vai demorar ainda alguns meses até que uma nova força da ONU seja aprovada.

Segundo o embaixador timorense na ONU, José Luis Guterres, a aprovação de uma nova missão está dependente dos relatórios de enviados a Timor-Leste, que irão avaliar a situação no terreno.

"Terá depois de haver consultas sobre a composição dessa nova missão e da componente internacional", disse o embaixador.

Na semana passada o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmou que as Nações Unidas não deverão enviar forças de paz para Timor-Leste antes dos próximos seis meses.

"A médio prazo", a ONU terá de "coabitar no teatro de operações" com forças da Austrália, Nova Zelândia, Malásia e Portugal, disse Annan, acrescentando que, eventualmente, terá de se formular um acordo através do qual uma força transformada da ONU assuma a responsabilidade.

"Em termos militares não espero que haja forças da ONU no terreno pelos próximos seis meses ou mais ou menos isso", disse Annan, afirmando esperar que os países que têm actualmente forças em Timor continuem a "ajudar a manter a lei e ordem até o Conselho de Segurança tomar decisões novas".

JP.

Obrigado, Margarida.

Tradução:

As forças de segurança distribuem fotografias de criminoso procurado
Junho 19, 2006 19:48 PM

De Azeman Ariffin

DILI, June 19 (Bernama) – As forças militares em Timor-Leste, na segunda-feira distribuíram fotografias de um criminoso procurado que se acredita ter estado envolvido na morte de sete policias em 25 de Maio, aqui.

O Comandante do contingente Malário (MALCON) Kol Ismet Nayan Ismail disse que o homem, identificado como Kiak, estava a ser procurado pelas forças de segurança e fotos dele vestido com um uniforme militar estavam a ser colocados em vários lugares.

Disse que pessoas com informação sobre ele deviam informar a força mais próxima.

Kiak, um antigo guerrilheiro em Timor-Leste, está, acredita-se, escondido em Los Palos, a cerca de 300 km de Dili, com 10 dos seus homens.

De acordo com um polícia, Kiak é um terrorista armado com armas pertencentes aos militares.

Entretanto, Dili estava cheia de tropas que se aprontavam para qualquer eventualidade após terem aparecido rumores de que milhares de pessoas estavam a preparar-se para fazer uma demonstração a pedir a resignação do Primeiro Ministro Dr Mari Alkatiri.

A violência irrompeu em Timor-Leste o mês passado depois do despedimento de 600 soldados do oeste do país depois de terem desertado, queixando-se de discriminação porque são do oeste da nação.

Isto desencadeou lutas no interior das forças de segurança que progrediram para lutas de gangs nas ruas. Pelo menos 21 pessoas foram mortas e mais de 133,000 fugiram das suas casas.

Mais de 2,200 tropas da Austrália, Nova Zelândia, Malásia e Portugal foram mandadas para aqui para restaurar a paz e a ordem.

-- BERNAMA

Militares australianos particularmente arrogantes hoje à noite

Hoje à noite em diversos auto-stops, os militares australianos mostraram-se particularmente arrogantes, fazendo sair os ocupantes dos carros à procura de armas.

Principalmente em carros com bandeiras de Portugal, com dísticos da Cooperação Portuguesa e das Nações Unidas que seguiam juntos.

Só para chatear, porque se fosse a sério, temos a certeza que teriam implicado com a catanazita no nosso carro.

Das duas uma. Ou começam a dar sinais de irritabilidade com a resistência luso-timorense ou estão a ver se intimidam estes malais que insistem em ficar cá...








Aussies republicanos...

I. Imaginem o que seria se tivesse sido ao contrário, a GNR a "sequestrar" um dos príncipes da Commonwealth... O que a BBC/ABC/NBC/CNN/ETC não estariam neste momento a dizer....

II. Mais um caso para a PGR investigar?

Número de deslocados internos fixado em 133 mil pessoas

Díli, 19 Jun (Lusa) - O número total de deslocados timorenses resultantes da crise político-militar em Timor-Leste foi hoje fixado em 133 mil pessoas, anunciou em Díli o coordenador da ajuda humanitária, Finn Reske-Nielsen.

O novo valor foi actualizado em comunicado recebido na Agência Lusa, que junta os dados parciais fora de Díli, num aumento de mais 15 mil pessoas à anterior lista.

Devido ao facto de muitas famílias terem deixado Díli há várias semanas, a informação das áreas mais remotas apenas agora começou a ser enviada para Díli, para o recém-criado Grupo Inter- Agências de Assistência Humanitária.

Na capital timorense, continuam recenseados 55 campos de acolhimento, que incluem instituições ligadas à Igreja Católica.

"O aumento populacional nos distritos pode provocar a diminuição dos bens alimentares disponíveis. Adicionalmente, a paragem da actividade económica em muitas partes do país é muito grave e pode mesmo piorar se a crise se mantiver", salientou Finn Reske-Nielsen.

O coordenador da ajuda humanitária da ONU, que hoje apresentou credenciais ao Presidente Xanana Gusmão como novo representante do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), considerou que "as famílias que se encontram no limiar da subsistência são particularmente vulneráveis" pois, sem acesso a rendimentos, ficam impossibilitadas de adquirir comida e bens básicos, como medicamentos e combustíveis.

Para enfrentar esta situação, o Grupo Inter-Agências de Assistência Humanitária vai efectuar uma avaliação das necessidades em áreas chave como a segurança alimentar, educação, protecção, água e saúde.

"Ao mesmo tempo, as forças militares internacionais vão começar a avaliar a situação de segurança fora da capital", de molde a reunir as condições que permitam o regresso da população às suas zonas de residência.

O Grupo Inter-Agências de Assistência Humanitária integra os Ministérios da Saúde e do Trabalho e Reinserção Comunitária, organizações não-governamentais e agências da ONU.

A actual crise em Timor-Leste começou com o afastamento de cerca de 600 militares que se queixaram de alegada discriminação étnica por parte da hierarquia das forças armadas e cujo protesto, em finais de Abril, em Díli, terminou com uma intervenção do exército.

Na repressão da manifestação foram mortas cinco pessoas, segundo o governo, mas os ex-militares e outros elementos das forças armadas que entretanto abandonaram a instituição afirmam que morreram cerca de 60 timorenses.

Desde então, segundo a ONU, 37 pessoas morreram e, para restabelecer a segurança no país, as autoridades timorenses pediram a intervenção de uma força militar e policial a Portugal (que enviou 127 efectivos da GNR), Austrália, Nova Zelândia e Malásia.

Timor-Leste, antiga colónia portuguesa anexada pela Indonésia em 1975, viu a sua independência reconhecida pela comunidade internacional em 2002, depois de uma intervenção armada das Nações Unidas e após cerca de dois anos de administração transitória da ONU.

EL.

Timor-Leste rebels surrender arms

FT
By UNITED PRESS INTERNATIONAL
Published June 16, 2006


DILI, Timor-Leste -- Responding to an appeal from the president of Timor-Leste, rebel leaders say their troops have started handing over their weapons to foreign peacekeepers.

Alfredo Reinado, the rebels' leader, said he has pledged loyalty to President Xanana Gusmao and will comply with a request to disarm, reports the BBC.

However, the report said the rebels have not relented on their opposition to Prime Minister Mari Alkatiri. The prime minister is accused of dismissing 600 soldiers, an act blamed for the recent fighting between loyal troops and rebel soldiers in Dili.

More than 2,200 foreign peacekeepers are helping to maintain order in the capital, the BBC report said.

While the arms handover has started, the report said it was not clear how many weapons are with the rebels.

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Viva o Rei! e os GOEs também!..

Militares australianos retiveram Duarte Pio após visita ao PR

Díli, 19 Jun (Lusa) - Duarte Pio esteve retido domingo cerca de meia hora por militares australianos, depois de visitar o Presidente Xanana Gusmão, num incidente que o duque de Bragança considerou exemplar da falta de profissionalismo do contingente australiano estacionado em Timor-Leste.

O incidente verificou-se na descida de Balibar até à capital, quando uma viatura da embaixada de Portugal, devidamente identificada e com matrícula diplomática, foi mandada parar num controlo feito por militares australianos.

"Tinha acabado de fazer uma visita ao Presidente Xanana, e o agente do GOE (Grupo de Operações Especiais, da PSP) que viajava comigo foi intimado pelo militar australiano a entregar a sua pistola.

Não é normal", afirmou D. Duarte Pio.

"'Quero a sua pistola', disse-lhe o militar australiano, e o agente do GOE, muito calmamente respondeu "penso que não'. Enquanto isto, eram muitos os camiões e carros que passavam por nós, e que não era controlados", contou o duque de Bragança em declarações à Lusa.

"Se o objectivo (das tropas australianas) é conter a violência, não são obviamente diplomatas e polícias portugueses que andam a assaltar casas em Díli", frisou.

O contingente australiano foi alvo de muitas críticas, sobretudo nos primeiros dias após a sua chegada a Díli, a 25 de Maio, pela inacção demonstrada perante os actos de violência que se multiplicavam em vários bairros da capital.

Segundo Duarte Pio, o incidente ficou resolvido ao fim de cerca de meia hora, com a viatura da embaixada de Portugal a prosseguir finalmente a viagem de regresso para Díli.

O duque de Bragança deixou hoje Díli após uma estada de quatro dias em Timor-Leste, durante a qual se reuniu, além do Presidente, com o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, José Ramos Horta, e o bispo de Díli, D. Alberto Ricardo da Silva. Visitou ainda a Gráfica Diocesana de Baucau, instituição apoiada pela Fundação D. Manuel II.

"Há um certo desencanto relativamente à presença internacional", salientou o duque de Bragança, num balanço dos contactos que manteve.

Surpreendido com a intensidade da crise timorense, D. Duarte Pio manifestou o desejo de que haja uma "verdadeira reconciliação nacional".

"De facto não faz qualquer sentido este conflito interno. Há muita gente que suspeita de causas externas, de algum país que quer provar que Timor não é governável", afirmou, sem querer entrar em pormenores.

"Suspeito que haja interesses externos que possam ter manipulado algumas pessoas para fazerem estes disparates", disse ainda.

A breve visita que concluiu hoje será compensada pelas férias que pretende fazer em Setembro.

"Saio optimista (quanto à resolução da crise), já reservei quartos (na Pousada de Baucau) para passar férias em Setembro com a família. Antes irei a Bali, ao casamento da irmã mais nova da filha do ex-presidente (indonésio) Sukarno, Megawati Sukarnoputri", revelou.

EL.

Ramos-Horta quer armas 'investigadas'

Correio da Manhã
2006-06-18 - 00:00:00
ONU iliba Lobato de golpe de Estado

As alegações sobre o envolvimento do ex-ministro timorense do Interior, Rogério Lobato, numa tentativa de golpe de Estado “não têm qualquer fundamento, porquanto as investigações apenas começaram este fim-de-semana” – afirmou fonte das Nações Unidas.

A fonte – que solicitou o anonimato – precisou que “não faz sentido iniciar uma investigação com qualquer tipo de convicção quanto à culpabilidade de quem quer que seja”.

“Naturalmente que o Ministério Público vai avaliar todas as linhas de investigação relacionadas com as mortes registadas em finais de Abril, bem como as dos oito polícias, a 25 de Maio, e os actos de violência ocorridos em Díli nas últimas semanas”, acrescentou a mesma fonte.

“Mas, porque se está ainda no início das investigações, é um erro considerar-se que existem juízos preconcebidos, com pessoas a serem consideradas culpadas”, adiantou ainda a fonte.

A questão da alegada participação de Rogério Lobato numa tentativa de golpe de Estado foi ventilada no dia em que José Ramos-Horta, ministro da Defesa – acumulou a pasta com a dos Negócios Estrangeiros –, considerou que “a controversa questão da distribuição de armas por parte de certos elementos ligados ao governo deve ser exaustivamente investigada”. Ramos-Horta afirmou ainda ter telefonado ao líder dos militares revoltosos, major Alfredo Reinado, para o felicitar pela entrega das armas.

Integrado na comitiva presidencial, o ministro rumou ontem a Bali para se avistar com o seu homólogo indonésio, Hassan Wirajuda.

RAMOS-HORTA CRITICA LOBATO

O ex-ministro do Interior de Timor-Leste Rogério Lobato “devia ser mais prudente”, aconselhou o ministro de Estado, José Ramos Horta, em resposta às acusações de Lobato, que implicou, nomeadamente, o presidente Xanana Gusmão numa alegada tentativa de golpe de Estado.

SOLTAS

CPLP EM LISBOA

Os chefes da diplomacia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reúnem-se hoje em Lisboa para analisar a crise em Timor-Leste. Na reunião, participam os ministros Freitas do Amaral, Alcinda Abreu (Moçambique), Bernardo Miranda (Angola) e Carlos dos Anjos (S. Tomé e Príncipe).

GULBENKIAN AJUDA

A Fundação Calouste Gulbenkian vai enviar uma ajuda de 150 mil dólares destinada aos deslocados em resposta ao apelo do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

Paulo Madeira com Lusa
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No Timor do Publico.pt

Arco-íris e sombras em Timor-Leste

Aqui, em Comoro, mais concretamente nas Aldeias 30 de Agosto, 4 de Setembro e Terra Santa, os últimos dias pareciam mais calmos.
Os militares malaios que percorrem a pé os bairros, de metralhadora em punho, tornaram-se habituais bem assim como o som dos tanques, dos jeeps, dos carros blindados e dos helicópteros que começam a tornar-se comuns no dia-a-dia deste lado da cidade.
Distintos são os sons do zinco a ser levantado do telhado, ou as vozes um bocado alteradas pela pressa com que se recolhem mobília, portas, janelas, tudo coisas a serem aproveitadas por quem já é apelidado pela população das casas roubadas, destruídas e incendiadas, como os novos donos dos seus bens.
O caminho que vai da encosta onde está situado o antigo depósito de água que abastecia esta zona da cidade ao outro lado da montanha no sentido da ribeira de Comoro, tem sido percorrido todos os dias por grupos de famílias, adultos e crianças, que se entretêm a apoderar-se do que é não seu, do que foi deixado para trás na fuga para leste por outras famílias tão pobres quanto eles.
Mas, ontem e hoje, percebeu-se alguma movimentação diferente do que já está a tornar-se rotineiro. De madrugada, depois do jogo entre o Gana e a República Checa transmitido pela RTTL, dois veículos militares passaram a grande velocidade para o sopé da montanha, um bocado mais para os lados de Rai Kotuk, do lado de cá de Taci Tolu.
Hoje, o fim de tarde que caía aparentemente calmo foi quebrado pelo som de tiros que repentinamente, se fizeram ouvir. Sem poder garantir, pareciam vir de Manleuana, do outro lado da ribeira. Mas já houve quem afiançasse que os tiros tinham sido na Pertamina, lá para os lados da Avenida de Portugal.
Olhei para o depósito da água e lá estavam uns vultos. Não sei se eram militares. De um momento para o outro surgiram três carros blindados abarrotados de militares dirigindo-se para a colina onde despejaram os homens que a pé iniciaram a subida até onde se encontravam as sombras.
Entristece-me não poder sequer apreciar o fim de tarde na minha varanda. Detesto sentir receio por algum tiro perdido.
A noite caiu, mas ainda tive tempo de fotografar o arco-íris que cortava o céu. Ao sentimento misto de tristeza e angústia que a hora crepuscular sempre me provoca juntou-se o desencanto. Pela falta de paz, pela insegurança e muito, pela incapacidade colectiva de nos deliciarmos, de desfrutarmos o que o nosso país nos oferece - cada pedaço de terra em Timor-Leste é um regalo para os olhos! -,sem termos de despender nada, a não ser respeitarmo-nos mutuamente, coexistirmos pacificamente e fazermos, todos juntos, aquilo que aqui se diz por tudo e por nada – e, que sendo sério, de tão vulgarmente repetido se tornou uma banalidade - que é “ construir a Nação”.

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Dos colegas do "Do alto do Tatamailau!... "

...os jogadores Jorge Andrade e Ricardo Carvalho exibiram uma faixa dizendo "Timor-Leste: uma só alma, um só povo".

Esperemos que todos tomem rapidamente consciência disso!

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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