quarta-feira, agosto 09, 2006

Primeiro-ministro elogia GNR

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE

GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO
INFORMAÇÃO À IMPRENSA

Primeiro-ministro elogia GNR

O primeiro-ministro, José Ramos-Horta, visitou esta quarta-feira, 9 de Agosto, em Díli, o quartel da GNR em Timor-Leste, onde elogiou o trabalho desenvolvido pelos militares portugueses no esforço para garantir segurança na cidade de Díli.

No final de uma visita às instalações, o primeiro-ministro destacou a importante acção que a GNR está a desempenhar em Timor-Leste: “Os militares portugueses, como os das restantes forças internacionais, estão a ter um papel decisivo na reposição da ordem e da segurança.”

O chefe do Executivo lembrou que as forças de segurança internacionais estão em Timor-Leste a pedido dos líderes timorenses: “Os polícias e militares estão a actuar em Timor-Leste a pedido expresso do Presidente da República, do presidente do Parlamento Nacional e do Governo, e actuam sob indicações expressas do chefe de Estado e de mim próprio.”

Ramos-Horta salientou o papel específico dos militares portugueses no quadro das forças internacionais em Timor-Leste: “A GNR é uma força policial de intervenção, só actuando nos casos em que as outras polícias regulares não conseguem por si só controlar a situação. Não está ao serviço de alguém em particular, está ao serviço do povo timorense, não olhando, naturalmente, à origem geográfica dos cidadãos envolvidos nos incidentes.”

O primeiro-ministro aproveitou a oportunidade para agradecer “a pronta resposta de Portugal num momento difícil para Timor-Leste, que foi dada com o envio destes excelentes militares”.

Ramos-Horta fez-se acompanhar pela ministra da Administração Estatal, Ana Pessoa, pelo ministro do Interior, Alcino Baris, e pelo ministro do Trabalho e da Reinserção Comunitária, Arsénio Bano.

A receber a delegação do primeiro-ministro encontravam-se 50 militares da GNR, de um efectivo de 127 que compõem o sub-agrupamento Bravo, mais três elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal, comandados pelo Capitão Gonçalo Carvalho.

Na visita ao quartel, antigas instalações do Centro de Estudos Aduaneiros de Timor-Leste que estão a sofrer obras de melhoramento para funcionar como comando operacional e de alojamento dos militares, o chefe do Governo foi informado sobre o balanço da actividade operacional de dois meses da GNR em Timor-Leste.


Díli, 9 de Agosto de 2006

ETimor's parliament passes delayed 315 mln dlr budget

TODAYonline
Wednesday • August 9, 2006

East Timor's parliament has passed the 2006-7 fiscal year budget, the young nation's largest ever at 315 million dollars, after a delay caused by violence and political upheaval in May.

East Timor's fiscal year began on July 1, days after Mari Alkatiri stepped down as prime minister in the wake of deadly unrest sparked by the dismissal of some 600 soldiers who deserted complaining of discrimination.

Nobel peace laureate Jose Ramos-Horta was sworn in to replace him last month and is leading a government that will rule until elections in May next year.

Ramos-Horta has already presented the government's planned program to parliament, which focuses on stimulating Asia's poorest economy through infrastructure projects.

Sixty-six members of the 88-seat parliament voted in favour of the budget, which is 121 percent higher than last year. Two voted against.

The government will also tap into 100 million dollars provided by international donors, an increase of 300 percent on 2005-6.

"With the 66 votes for, two against and zero abstaining, it was a true, good process and the prime minister has already said that the government promised to implement this budget," deputy prime minister Rui Araujo told reporters.

Of the expenditure, 122 million will be for goods and services and 120 million is slated for capital development, a government statement said.

Ramos-Horta plans a meeting with all district and subdistrict heads at the end of August to discuss kickstarting the economy.

East Timor's economy grew by 2.3 percent last year, up from 0.4 percent in 2004. About 40 percent of the population lives below a poverty line set at 55 cents a day, according to United Nations figures.

Despite the millions of dollars expected to flow from its rich reserves of oil and gas in the coming years, the UN has warned that the income is fraught with uncertainties and the country still needs financial support from donors.

May's violence left at least 21 people dead and forced 150,000 to flee their homes. The refugees remain in camps, too afraid to return home despite the presence of some 3,000 international peacekeepers in the nation.

It was the worst unrest to hit East Timor since it gained independence in 2002, after a 1999 vote to breakaway from neighbouring Indonesia which ruled it for 24 years. — AFP

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Composição do II Governo Constitucional

Díli, 09 Ago (Lusa) - Com a posse conferida hoje pelo Presidente Xanana Gusmão a mais oito membros do II Governo Constitucional de Timor-Leste, liderado por José Ramos-Horta, falta apenas designar dois titulares para que o executivo, de 40 elementos, fique completo.

Falta designar um vice-ministro (Transportes e das Comunicações) e um secretário de Estado (Cultura).

Com a posse de José Ramos-Horta e dos dois vice-primeiro- ministro, a 10 de Julho, o II Governo Constitucional tem a seguinte composição:

Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa - José Ramos-Horta.
1º Vice PM e Ministro da Agricultura, Florestas e Pescas - Estanislau Aleixo da Silva.
2º Vice PM e Ministro da Saúde - Rui Maria Araújo.

Ministros:

Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação - José Luís Guterres.
Ministra do Plano e das Finanças - Madalena Brites Boavida.
Ministra da Administração Estatal - Ana Pessoa.
Ministro do Interior - Alcino Barris.
Ministro na Presidência do Conselho de Ministros - Antoninho Bianco.
Ministro dos Transportes e das Comunicações - Inácio Moreira.
Ministra da Educação e da Cultura - Rosália Corte-Real.
Ministro do Trabalho e da Reinserção Comunitária - Arsénio Paixão Bano.
Ministro da Justiça - Domingos Sarmento.
Ministro do Desenvolvimento - Arcanjo da Silva.
Ministra das Obras Públicas - Odete Victor.
Ministro dos Recursos Naturais, Minerais e da Política Energética - José Teixeira.

Vice-Ministros:

Vice-Ministra dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação - Adalgisa Magno.
Vice-Ministra do Plano e das Finanças - Aicha Bassarewa.
Vice-Ministro da Administração Estatal - Valentim Ximenes.
Vice-Ministro da Administração Estatal - Filomeno Aleixo.
Vice-Ministro do Interior - José Agostinho Sequeira "Somotxo".
Vice-Ministro dos Transportes e das Comunicações - ainda sem titular designado.
Vice-Ministro da Agricultura, Florestas e Pescas - Francisco Tilman de Sá Benevides.
Vice-Ministro da Educação para o Ensino Técnico e Superior - Vítor da Conceição Soares.
Vice-Ministra para o Ensino Primário e Secundário - Ilda da Conceição.
Vice-Ministro da Saúde - Luis Lobato.
Vice-Ministra da Justiça - Isabel Ferreira.
Vice-Ministro das Obras Públicas - Raul Mousaco.
Vice-Ministro do Desenvolvimento - António Cepeda.

Secretários de Estado:

Sec. de Estado do Conselho de Ministros - Gregório de Sousa.
Sec. de Estado para a Coordenação Ambiental, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Físico - João Batista Alves.
Sec. de Estado da Juventude e Desporto - José Manuel Fernandes.
Sec. de Estado da Cultura - ainda sem titular designado.
Sec. de Estado dos Assuntos dos Veteranos e Antigos Combatentes - David Ximenes.
Secretários de Estado Regionais.
Sec. de Estado para a Coordenação da Região I - José Reis.
Sec. de Estado para a Coordenação da Região II - Adriano Corte- Real.
Sec. de Estado para a Coordenação da Região III - Carlos da Conceição de Deus.
Sec. de Estado para a Coordenação da Região IV - Lino Torrezão.
Sec. de Estado Residente em Oe-cusse - Albano Salem.
EL.

De um leitor

Algumas questoes que ficam no ar.

Quem mandou os peticionarios sairem em massa?
Quem mandou Alfredo e seus majores abandonarem a cadeia de comando e se refugiarem em Aileu?
Quem transportou Paulo de Fatima Martins para sair de Dili em direccao a Laulara?
Quem mandou Railos atacar a F-FDTL em Tasi Tolu?
Quem mandou Alfredo ocupar casa em Matadouro?
Quem mandou Abilio atacar a casa do Ruak?
Quem entregou arma ao Leandro Isac no ataque a casa do Ruak?

Enfim muitas mais questoes estao ainda no ar.

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Porque nao se ouve mais a voz do Salsinha?
Porque nao ouve a versao de Abilio Mausoko?
Porque nao se deixa falar o Alfredo Reinado?
E porque o PR de Timor-Leste esta neste silencio hermetico?

Empossados mais oito membros do II Governo Constitucional

Díli, 09 Ago (Lusa) - O Presidente timorense Xanana Gusmão empossou hoje em Díli mais oito membros do II Governo Constitucional, entre os quais Ana Pessoa, reconduzida na Administração Estatal, dois vice-ministros e cinco secretários de Estado do executivo liderado pelo primeiro-ministro José Ramos-Horta.

Na ocasião, Xanana Gusmão, interpretando o que disse ser o sentimento do povo, manifestou a esperança que o executivo "possa responder cabalmente às prioridades mais urgentes e necessárias para suplantar esta crise, incluindo a reactivação da Comissão dos Notáveis, que deverá iniciar as suas actividades imediatamente, no sentido de apurar a legitimidade das reclamações dos peticionários".

Xanana Gusmão referia-se à crise político-militar, desencadeada em finais de Abril, na sequência de uma manifestação patrocinada por centenas de ex-militares e que degenerou em actos de violência.

Aqueles ex-militares, subscritores de uma petição dirigida à hierarquia das forças armadas e posteriormente submetida ao chefe de Estado, alegam terem sido alvo de tratamento discriminatório, de natureza étnica, no seio da instituição.

Com a cerimónia de posse, realizada hoje no Palácio das Cinzas, Presidência da República, só ficarão por preencher dois cargos, o de vice-ministro dos Transportes e das Comunicações e o de secretário de Estado da Cultura.

Além de Ana Pessoa foram empossados Vítor Conceição Soares, como vice-ministro da Educação para o Ensino Técnico e Superior, e Isabel Ferreira, como vice-ministra da Justiça, duas estreias em governos constitucionais.

José Reis e Albano Salem foram reconduzidos nos cargos de secretário de Estado para a Coordenação da Região I (Lautém, Viqueque e Baucau) e secretário de Estado residente em Oecusse, respectivamente.

Outras estreias a nível do governo central são as de Adriano Corte-Real, secretário de Estado para a Coordenação da Região II (Manatuto, Manufahi e Ainaro), Carlos da Conceição Deus, para a Região III (Díli, Aileu e Ermera) e Lino Torrezão para a Região IV (Liquiçá, Bobonaro e Covalima).

José Ramos-Horta foi empossado, juntamente com os dois vice- primeiro-ministro, Estanislau da Silva e Rui Araújo, no passado dia 10 de Julho.

Quatro dias depois foi empossada a maior parte dos 40 membros do executivo e a 21 de Julho foram empossados o ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, José Luís Guterres, e o vice-ministro do Interior, José Agostinho Sequeira "Somotxo".

José Ramos-Horta substituiu Mari Alkatiri na sequência da demissão de Alkatiri, a 26 de Junho, após um "braço de ferro" com o Presidente Xanana Gusmão e no âmbito da crise político-militar desencadeada em finais de Abril.

EL.

Dos leitores

The question is not whether Xanana was instrumental in Timor’s liberation, what is being questioned is his ability to lead Timor Leste as President.

His speeches to the nation during this term as President have been inflammatory and provocative, and failed to promote unity in Timor Leste. The President always looked for some point of conflict to which he can exploit to discredit the Mari led Government. He has been a President of little principle.

His handling of the crisis has been disastrous. He trusted an outlandish media report from an Australian over any legal principles in his insistence for the removal of a legitimate Prime Minister. His failure to understand the constitution or his ignorance of it during the crisis only perpetuates an image of an individual hungry for power.

The President’s lack of impartiality during the crisis was the catalyst for all the problems in Timor Leste now. It is interesting that the President fails to show his face in the refugee camps, it was interesting that as Supreme Commander of the Armed Forces he was not present in the burial of soldiers at Metinaro.

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Deputados aprovaram OE na generalidade

Díli, 09 Ago (Lusa) - O Parlamento de Timor-Leste aprovou hoje, por expressiva maioria, o Orçamento de Estado para o ano fiscal iniciado a 01 de Julho, e que prevê uma verba total de 315,537 milhões de dólares (246,8 milhões de euros).

Dos 69 deputados presentes, 66 votaram favoravelmente a proposta de lei governamental, os dois deputados do partido KOTA votaram contra e a única abstenção proveio de Vicente Guterres, o único deputado eleito pela coligação União Democrata-Cristã/Partido Democrata Cristão (UDC/PDC).

Os deputados do PSD, a terceira maior força partidária representada no parlamento (cinco deputados efectivos) repetiram o gesto de há cerca uma semana, aquando do debate e votação do programa do governo, não participando nos trabalhos.

O PSD não reconhece a legitimidade do II Governo Constitucional, liderado pelo primeiro-ministro José Ramos-Horta, por considerar que a formação do executivo resultou de um acordo entre o Presidente Xanana Gusmão e a actual direcção da FRETILIN, o partido maioritário.

Aquando da posse de Ramos-Horta como primeiro-ministro, a 10 de Julho, Mário Carrascalão, presidente do PSD, em declarações à Lusa, criticou a decisão de Xanana Gusmão de ter optado pela formação de um novo executivo, em vez de antecipar as eleições.

"Anunciou um governo constitucional, que resultou de negociações com um grupo que ele (Xanana Gusmão) disse ser ilegítimo, enquanto representante da FRETILIN. Se a direcção da FRETILIN é ilegítima, como ele o afirmou na mensagem à nação, quaisquer actos deste grupo são ilegais", vincou.

Mário Carrascalão referia-se à alegada ilegitimidade da actual direcção da FRETILIN, eleita em congresso pelo método de braço no ar, facto denunciado por Xanana Gusmão na mensagem que dirigiu à nação, a 22 de Junho.

Também à semelhança do que aconteceu durante o debate e votação do programa do governo, aos deputados da FRETILIN juntaram-se parlamentares de partidos da oposição.

Terça-feira, no discurso de apresentação da proposta de OE, o primeiro-ministro José Ramos-Horta destacou o período de crise por que passa Timor-Leste no momento em que submeteu o documento aos deputados.

"Este orçamento é apresentado numa ocasião em que tentamos sair de momentos difíceis, momentos que afectaram e continuam a afectar particularmente a nossa capital. Retrocedemos alguns bons anos por causa desta crise. Perdemos em muito pouco tempo o que, a muito custo, construímos durante os primeiros anos após a independência", disse.

Considerando que se trata de um orçamento "virado para a luta contra a pobreza", o primeiro-ministro destacou que a proposta representou "um grande esforço para a economia timorense".

"A despesa pública aumentará de 142 milhões de dólares para 315 milhões de dólares, representando um aumento de 122 por cento", afirmou Ramos-Horta.

O primeiro-ministro reconheceu que o aumento previsto da despesa pública acarreta riscos.

"Pode aumentar os níveis de inflação. A inflação afecta particularmente os pobres e o alto nível de desemprego é uma realidade", acrescentou.

O primeiro-ministro timorense frisou ainda que este OE é o primeiro em que as receitas petrolíferas "começam a ter um impacto directo na economia do país".

O debate e a votação na especialidade terá de se realizar antes de 15 de Agosto, data que marca o início das férias parlamentares.

EL.

Dos leitores

GNR, continua o seu trabalho nao preocupe com os boatos...
que sao falsos........
Forca GNR!!!

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A pergunta que deveria ser feita, não é sobre o futuro dos jovens que a GNR detém em flagrante, mas antes qual o futuro de todos os timorenses enquanto perdurar o comportamento imbecil desses jovens.

Que género de timorenses são esses que vandalizam, queimam e atiram pedras só para receberem uns pacotes de Supermim, ou umas míseras notas de dólar.

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A GNR deve continuar a desempenhar o seu papel pois foi a pedido do estado timorense que esses senhores se encontram aqui em Timor-Leste para ajudar a manter a ordem. Sao realmente profissionais por isso eh que os boateiros, os bandidos, os vandalos, etc., os atacam. Eh apenas uma minoria.

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Quem cala consente, não posso estar mais de acordo. Mas pelo que li hoje no site da Unotil quem está à frente desta campanha contra a GNR é nada mais nada menos que o parceiro do Xanana nos comícios, o Tara. Junto o texto que traduzi do site da UNOTIL:

"Parem com a missão da GNR em TL
A Frente Nacional Justiça e Paz (FNJP) pede à Guarda Nacional Republicana (GNR) para acabar a sua missão em Timor-Leste porque a sua presença aqui não está a trazer a paz ao país.

O coordenador da FNJP Augusto Araújo Tara declarou no seu comunicado à imprensa de ontem que todos os juízes de Portugal e a GNR não têm mostrado a sua imparcialidade e compromissos para levar a justiça ao povo de Timor-Leste. “Como todos sabemos o caso do antigo Primeiro-Ministro Alkatiri não foi trazido à justiça e também (há) juízes no Tribunal de Recurso que são controlados pelos Portugueses e podem manipular o regulamento da UNTAET No 1/1999, secção 3 de modo que Mari Alkatiri não seja trazido à justiça” diz o comunicado de imprensa.

Tara declarou ainda que quando a GNR capturou Alfredo detiveram-no numa prisão mas que Mari Alkatiri e Rogério Lobato ainda estão em casa como se nada lhes acontecesse. (STL)"

http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/a64d40a5dc2df5aa492571c40028278d?OpenDocument

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Engraçada a manipulação dos amigos do PR, de que foi a GNR e não os australianos que prenderam o Reinado. E Xanana? Cala e consente!

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Senhores da GNR continuem a cumprir o vosso dever, pois tirando meia duzia de intriguistas, a maioria esmagadora de Timorenses que anseiam pela paz e harmonia, esta convosco e agradece-vos!...

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Moro em Bebonuk onde tem havido conflitos todos os dias. Hoje assisti a uma tentativa de reconcializacao de dois grupos por parte da GNR. Cada vez os admiro mais. Obrigado.

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Mais ainda sobre silêncio PR

From Sister Anne Forbes:

President Xanana, the charismatic leader of Timor-Leste can put a stop toall this with another hour and a half speech to the nation. But the factthat he is not doing anything to prevent this kinds of attack make mesuspicious about his integrity. Xanana could be the person behind thetrouble. If not where is the national unity he has been preaching?...

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Mais sobre o silêncio presidencial

De um leitor:

O silêncio do Presidente da República é sem dúvida mais um dado acrescido à incompetência de Xanana.

Um Chefe de Estado não pode manter o silêncio perante ataques de violência generalizada à segurança dos cidadãos.
Um Chefe de Estado não pode interferir no sistema judicial.
Um Chefe de Estado não pode ter na lista protocolar de convidados da Presidência violadores da lei.
Um Chefe de Estado não pode nem deve incitar a violência e a desestabilização do país e por isso "premiar espertezas" e declarar ao lado de criminosos "guerras ganhas".

Mas Xanana pode e por isso o seu silêncio actual não é surpreendente é sim previsivel.

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Sobre o silêncio do PR

De um leitor:

Relativamente aos supostos esforços do PR para "apaziguar" os jovens, gostaria de dizer o seguinte:

1. Quando convocou os mesmos jovens para desestabilizar, manifestarem-se conflituosamente e fazer a tal gerra "esperta" a qual "ganharam", segundo as suas palavras, que levou à demissão de Mari Alkatiri, foi mais convincente, não?

2. Se está tão interessado nesse apaziguamento, porque não começa por desmentir publicamente todos os boatos sobre a GNR? Ou a GNR é uma força de bloqueio às suas intenções?

3. Quem se deu ao ridículo de fazer aquele discurso de lavagem de roupa suja contra a Fretilin e Mari Alkatiri, não podia fazer uma declaração pública com a mesma indignação, agora que o povo marterizado continua a sofrer afinal? E a tal frase do "se isto não pára demito-me? Talvez funcionasse.

4. E como justifica que os homens da sua confiança, como o Tara façam declarações a caluniar e a lançar boatos sobre a GNR, sem que o PR os trave?

5. É este o preço que tem de pagar a quem usou, pelos favores que lhe fizeram?

6. A falta de solidariedade do PR com Ramos-Horta começa já a sentir-se. Ainda vamos assistir a Mari Alkatiri e à Fretilin a ajudarem Ramos-Horta contra manobras do PR.

7. QUEM CALA CONSENTE.

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Jovens presos numa onda de violência através de Dili

Tradução da Margarida:

Fiarfax Digital
Lindsay Murdoch
Agosto 8, 2006

Várias pessoas feridas e seis casas queimadas no pior ataque na cidade desde que o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, saiu forçado do seu gabinete em Junho. Num incidente, jovens membros dum gang entraram à força numa igreja gritando “Matem todos os do leste!”. Polícias Australianos e outros internacionais dispersaram entre 300 e 400 pessoas na Sexta-feira, dias depois da Austrália ter anunciado que se preparava para reduzir ainda mais o número das suas tropas e equipamentos no país.

O comandante do contingente policial de 200 elementos da Austrália, Tim Dahlstrom, disse ontem à noite que a polícia em três dias tinha feito mais de 40 prisões.

Disse que a polícia estava a investigar o que tinha despoletado a violência depois de semanas de calma.

Acredita-se que alguns dos membros do gang são apoiantes do amotinado oficial militar Alfredo Reinado, que foi preso recentemente por acusações de armas por tropas Australianas, disseram observadores em Dili.

Acredita-se que outros são do oeste de Timor-Leste que juraram forçar os do leste para fora da cidade. Vários Australianos que moram em Dili disseram ontem que desde Sexta-feira tem havido violência esporádica, com gangs de até 100 pessoas vistos em diferentes locais. Foi chamada polícia extra para dispersar jovens a atirar pedras no distrito de Comoro e perto da Embaixada Australiana nas primeiras horas de ontem.

Entretanto, O Secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, apoiou tentativas para levar à justiça centenas de pessoas, a maioria delas Indonésias, responsáveis por atrocidades cometidas em Timor-Leste em 1999. Recomendou o estabelecimento de um novo programa da ONU para ajudar o país a atingir a justiça e a reconciliação. Incluiria uma Unidade para crimes sérios financiada pela ONU que teve o seu financiamento retirado em Maio do ano passado.

O Primeiro-Ministro Timor-Leste, José Ramos Horta, e o Presidente, Xanana Gusmão, disseram que processar Indonésios não é do melhor interesse do seu país.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.