segunda-feira, setembro 18, 2006

De um leitor

Tudo isso é mais que óbvio.

Até os cegos o conseguem ver, mas não o consequem os lacaios do PR.

E para quê tudo isto?

Não é de certeza por causa de Cubanos e do seu comunismo, mas por causa de ego. Do enorme ego que o PR tem, não admitindo que não o consultem por tudo e por nada, estar acima de todos os outros, ser ainda lendário mas deixando de ser mítico e carismatico lider.

É o ego que o levou encabeçar tantos crimes. É por causa do ego que não se importa ceder todo o petróleo do seu país aos Australianos. Até isso lhe garantir que será principal de todos. Melhor de todos. Único.

Assim em pleno século XXI a monarquia absoluta, que há muito deixou de existir, substitui-se à democracia absoluta, ou à palhaçada democrática.

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Security Task Force in Timor-Leste agrees to step up disarmament – UN mission

UN News Center

Sukehiro Hasegawa

18 September 2006 – A Security Task Force in Timor-Leste, where violence earlier this year caused over three dozen deaths and forced some 150,000 people to flee their homes, has agreed to step up a national disarmament campaign, the United Nations mission there (UNMIT) has reported.

The move came on Friday during a Security Task Force meeting where Secretary-General Kofi Annan’s Special Representative, Sukehiro Hasegawa, underscored the need to collect weapons that remain in the hands of civilians.

Among those attending was Brigadier-General Mick Slater, who reported that more than 1,700 firearms have already been collected and the process continues. “Thousands of traditional weapons have also been collected and destroyed,” he said

Mr. Hasegawa emphasized that the assistance of the Timorese people “will be essential in indicating the location of illegal weapons and identify those persons who are in the possession of such weapons.”

Increasing security concerns were also expressed by a number of political party representatives who participated in a separate meeting on the electoral process, UNMIT said in a news release.

Political party representatives emphasized the need for the UN and the international security forces to establish and maintain a secure environment in the period leading up to, during and immediately following the 2007 presidential and parliamentary elections.

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Se a produção de boatos fizesse parte do PIB...

No blog Do alto do Tatamailau!...


... Timor Leste era um dos países do Mundo com maior rendimento por pessoa!...
Aí vão dois exemplos dos mais recentes:

1 - algures durante esta semana descerão das montanhas muitos e muitos milhares de pessoas que irão semear o caos e provocar, eventualmente, nova mudança de Governo. Seria o ataque final ao domínio político da FRETILIN...

2 - os membros (internacionais) do sector judiciário vão passar a ser vítimas de ataques selectivos. O racionale detrás disto é o facto de "a justiça ser injusta" ( :-) ) pois, segundo alguns, só anda a perseguir o "peixe miúdo" apanhado nas lutas campais que se sucedem na cidade, o "tadinho" do Reinado e outros "tadinhos" como ele. Máximos dos máximos da "injustiça" serão o acórdão do Tribunal Supremo sobre a legitimidade do Congresso da Fretilin, por um lado, e o facto de Mari Alkatiri continuar sem culpa formada no processo da distribuição de armas, por outro.

Nisto tudo só há dois elementos que mais nos preocupam:

a) o de que, apesar dos boatos, não existe (pelo menos aparentemente) nenhum reforço de segurança àquele que é um dos órgãos de soberania do país --- aliás o único que não foi verdadeiramente afectado no seu funcionamento corrente pela crise de Abril/Maio passado (será por isso?!...) --- e,

b) o facto de, ao que consta, um padre ter resolvido utilizar a homilia da missa de domingo para "atirar achas para a fogueira" nesta luta (cada vez menos surda...) contra o poder judiciário de Timor Leste.

Eu não acredito em bruxas... pero que las hay, las hay!...

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ONU apela para campanha de recolha de armas a nível nacional

Díli, 18 Set (Lusa) - As Nações Unidas apelaram para a realização de uma campanha nacional em Timor-Leste de recolha de armas ainda nas mãos de civis, segundo um comunicado da missão da ONU em Díli enviado hoje à Agência Lusa.

O apelo foi lançado num encontro promovido sexta-feira por Sukehiro Has egawa, representante especial do secretário-geral da ONU em Timor-Leste, em que participaram o comissário da Polícia da ONU, Antero Lopes, o comandante do contingente militar australiano, brigadeiro Mick Slater, e outros responsáveis da pol ícia internacional.

Mais de 1.700 armas de fogo foram já recolhidas pelas forças internacio nais e número indeterminado de armamento tradicional foi igualmente confiscado a civis.

Segundo o comunicado, não há registo de falta de nenhuma das armas do arsenal das forças armadas timorenses, mas no que diz respeito às que estavam dis tribuídas à Polícia Nacional de Timor-Leste desconhece-se ainda o paradeiro de n úmero não determinado.

"A maior parte das armas da PNTL foi registada pelas forças internacionais", limita-se a referir o comunicado.

O prazo para a entrega voluntária de armas terminou a 24 de Julho.

Timor-Leste vive desde Abril, uma crise político-militar que levou, entre outras consequências, à desintegração da polícia.

Os confrontos ocorridos em Maio e Junho provocaram cerca de 30 mortos e mais de 160 mil deslocados internos.

EL-Lusa/Fim

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ONU apela para campanha de recolha de armas

ONU apela para campanha de recolha de armas a nível nacional

Díli, 18 Set (Lusa) - As Nações Unidas apelaram para a realização de um a campanha nacional em Timor-Leste de recolha de armas ainda nas mãos de civis, segundo um comunicado da missão da ONU em Díli enviado hoje à Agência Lusa.

RR

O prazo para a entrega voluntária de armas terminou a 24 de Julho

As Nações Unidas apelaram para a realização de uma campanha nacional em Timor-Leste de recolha de armas ainda nas mãos de civis.

18/09/2006

(12:56) Segundo um comunicado da missão da ONU, em Díli, enviado à Lusa, o apelo foi lançado num encontro promovido sexta-feira por Sukehiro Hasegawa, representante especial do Secretário-geral da ONU em Timor-Leste, em que participaram o comissário da Polícia da ONU, Antero Lopes, o comandante do contingente militar australiano, brigadeiro Mick Slater, e outros responsáveis da polícia internacional.

Mais de 1.700 armas de fogo foram já recolhidas pelas forças internacionais e número indeterminado de armamento tradicional foi igualmente confiscado a civis.

Segundo o comunicado, não há registo de falta de nenhuma das armas do arsenal das forças armadas timorenses, mas no que diz respeito às que estavam distribuídas à Polícia Nacional de Timor-Leste desconhece-se ainda o paradeiro de n úmero não determinado.

"A maior parte das armas da PNTL foi registada pelas forças internacionais", limita-se a referir o comunicado.


A pergunta, senhores jornalistas:

Quantas armas da PNTL estão desaparecidas e nas mãos de quem?

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De um leitor

Meus caros,

Xanana Gusmão e sua mulher AUSTRALIANA orquestraram um golpe de Estado com muita antecedência. Para o justificar, vou relembrar alguns episódios:

1º Xanana Gusmão não apoia a FRETILIN mas sim a criação do CNRT.

2º Xanana sugeriu a reconciliação nacional sem sequer fazer um julgar os malfeitores que cooperaram com as milícias indonésias. Lembro que uma boa parte da família do PR foi pró-indonésia...

3º Xanana Gusmão não concorda com a constituição timorense (praticamente igual à portuguesa) uma vez que não lhe confere muitos poderes como Presidente.

4º Xanana e o Major Alfredo são estão a favor da actual Bandeira de Timor uma vez que esta tem semelhanças com a bandeira da FRETILIN. Eles defendem como Bandeira Nacional a do CNRT.

5º Entre os conselheiros do Presidente da Republica de Timor existem, apenas, pessoas dos partidos políticos que são oposição à FRETILIN. Portanto, não há um conselheiro que represente o partido que governa com maioria absoluta.

6º A FRETILIM tem raízes muito profundas que a ligam à libertação de Timor. Portanto a maioria do Povo Maubere votou, vota e votará FRETILIN. Só um golpe muito bem orquestrado a fragilizará.

7º Antes de acontecer este conflito em Timor, as tropas australianas e os sues navios estavam preparados com mantimentos e equipamentos em Darwin (cidade australiana mais próxima de Timor). Não acham estranho que os australianos foram demasiado rápidos a responder ao pedido do Xanana? Outra coisa: o governo australiano enviou mais tropas do que aquilo que tinha sido pedido...

8º A primeira dama de Timor, que não é timorense, não tem ligação politica e que, portanto, não tem legitimidade politica para fazer declarações politicas deu entrevistas a meios de comunicação australianos dando a ideia que o Governo de Mari Alkatiri é incompetente...

9º Xanana defendia que os GNR portugueses deviam estar sob o comando autraliano...

10º foi clara a cumplicidade entre as tropas australianas e os infractores que queimavam sa casas das pessoas apoiantes da FRETILIN...

11º Os infractores são os mesmos que apoiaram o Xanana na celebre manifestação contra o Governo de Alkatiri. Além disso, entre os infractores há ex-milicianos pró-indonésios que foram "perdoados" pela reconciliação do PR... Não acham estranho que nos primeiros dias de conflito, foram roubados os processos que incriminavam os ex-milicias?

12º Xanana Gusmão pressionou a demissão de Alkatiri, Governo de maioria absoluta, sabendo que no próximo ano há eleições. Será que a demissão é necessária? Apenas faltam alguns meses para as eleições...

13º Xanana Gusmão, depois da demissão de Mari, queria impingir pessoas que não têm ligações à FRETILIN para substituir os ministros que se demitiram... estas pessoas, para quem está por dentro do assunto, seriam as marionetas do Xanana...

14º O Governo australiano tem todo o interesse na demissão do Mari uma vez que não concorda com o excelente acordo a favor de Timor relativamente ao petróleo. Por outro lado O Governo de Timor tem boas relações com Cuba (que cedeu muitos médicos cubanos para Timor e onde estão muitos timorenses a estudar medicina), com a China (que está interessada na exploração dos recursos naturais de Timor) e com o Kuwait(que vai dar um grande contributo na construção de autoestradas em Timor).

15º conhecem a frase "já ganhamos esta guerra!" presenciada por várias pessoas incluindo jornalistas? Pois é... foi proferida pelo Xanana...

16º porque é que o Xanana não queria receber a manifestação a favor do Governo da Fretilin?

17º Xanana foi eficaz ao pressionar um rápido julgamento de Alkatiri e de Rogério Lobato (ex-Ministro do Interior) enquanto o Major Alfredo, depois da entrega de armas circulava livremente em Dili exibido um documento do Presidente que lhe dava autorização para estar livre. Não se esqueçam que o Major Alfredo matou forças policiais timorenses. Outra coisa: há um video que mostra o Alfredo a matar uma pessoa e que foi feito com a intenção de aterrorizar os seus opositores e de gerar um maior pânico na população.

18º Alguns dias depois de expirar o prazo da entrega de armas foram encontradas armas e milhares de munições na casa que dava abrigo ao Alfredo. Sabem de que era a casa? Pois é... do Xanana! Outra coisa: quando a GNR queria deter o Alfredo com provas tão evidentes de crime, sabem o que é que o PR fez? Disse à GNR que a detenção era ilegal porque não tinham uma procuração!!!!

19º Sabem porque é que o Alfredo e outros criminosos fugiram calmamente da prisão? Porque militares australianos e neozelandeses abandonaram as instalações!!! Custa acreditar, não custa?

20º Porque é que será que os autralianos querem enviar mais tropas para Timor sabendo que já foi aprovado pelas Nações Unidas o envio de uma grande força policial nos próximos meses para Timor? É fácil: porque, assim, os australianos estarão em superioridades numérica e poderão facilmente defender a ideia de que devem ser eles a comandar as forças internacionais. Não se esqueçam que as eleições estão à porta...

Para que é que Timor precisa de militares se não está em guerra? Trata-se apenas do estabelecimento da ordem pública! Basta prender os civis que estão a provocar os distúrbios!!!

Caros, é óbvio a associação entre Xanana, Camberra, Alfredo e o grupo de jovens infractores.

Há muito poder em jogo, o poder do Petróleo.

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Sayonara! Representante de Kofi Annan abandona funções na quarta-feira

Díli, 18 Set (Lusa) - O japonês Sukehiro Hasegawa, actual representante especial do secretário-geral da ONU em Timor-Leste, termina aquelas funções na quarta-feira, disse hoje à Lusa fonte da ONU.

Presente em Timor-Leste desde 2002, onde desempenhou sucessivamente as funções de representante adjunto (2002-2004) e representante especial (2004-2006 ), Hasegawa poderá ser substituído no cargo por António Mascarenhas Monteiro, ex-Presidente da República de Cabo Verde.

No passado dia 08, em declarações à Lusa, Mascarenhas Monteiro confirmou a existência de "contactos" para vir a ocupar o cargo de Sukehiro Hasegawa.

Com 62 anos, Mascarenhas Monteiro, que foi Chefe de Estado em dois mandatos, entre 1991 e 2001, o primeiro eleito em sistema democrático no arquipélago, é jurista e foi ainda presidente do Supremo Tribunal de Justiça de Cabo Verde.

EL/RB-Lusa/Fim

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UNMIT – Revista dos Media Diários

Tradução da Margarida.


Segunda-feira, 18 Setembro 2006

Relatos dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste

Soares: Partidos Políticos devem fazer Declaração Conjunta antes das Eleições Gerais de 2007

O Timor Post (16/09) relata que o advogado de direitos humanos, Adérito de Jesus Soares, disse que todos os partidos políticos Timorenses devem fazer uma declaração conjunta (promessa) antes de competirem nas próximas eleições gerais em 2007. Argumenta que isto evitará criar conflitos entre eles ou conflito sobre a crise política que acontece correntemente em Timor-Leste. Acrescentou que os partidos políticos mostrariam à população a sua disponibilidade e seriedade para ser parte do próximo processo (eleições gerais). (STL)


Dos Santos: Manifestação em 20 Set porque Horta se vergou às políticas de Alkatiri

Vital dos Santos, o Secretário-Geral da Frente Nacional da Justiça e Paz (FNJP) disse que a manifestação planeada para 20 de Setembro é para criar justiça, paz e fortalecer a estabilidade e não para incitar à instabilidade. Também argumentou que a FNJP organiza a manifestação planeada porque o Primeiro-Ministro, José R. Horta se comprometeu demasiado com as políticas do grupo de Maputu ou do grupo Moçambicano, que o levou então a alinhar com as políticas do antigo Primeiro-Ministro, Alkatiri. Foi também relatado que o compromisso do PM Horta com as políticas dos seu predecessor é considerado ser a causa principal da corrente crise sem fim. (TP)


Mandato da CVA prolongado mas ainda não Mandate Extended but Still Cannot Meet Ex-Indonesian General, Wiranto

Jacinto Alves, um comissário da Comissão da Verdade e da Amizade (CVA, declarou que o mandato da CVA foi prolongado por outro ano para rever o relatório final da Comissão da Verdade e Reconciliação ou CAVR, a Unidade dos Crimes Sérios, KKP HAM, e o Tribunal Ad Hoc sobre o envolvimento das Forças Armadas Indonésias em 1999 (Violações de Direitos Humanos). Acrescentou que a CVA não se conseguiu encontrar com o antigo General Indonésio, Wiranto, porque a CVA precisa de tempo para se preparar para a reunião. O Timor Post também citou Alves, que declarou que é uma tarefa medonha rever os relatórios dessas quarto instituições. O relatório também mencionou que a CVA só conseguiu encontrar-se e entrevistar com o antigo Ministro dos Estrangeiros, Ali Alatas, Director da Comissão de Paz e Estabilidade e com o procurador público, que submeteram as suas alegações ao Tribunal Ad Hoc. (TP)


Títulos das notícias da RTTL
11-09-2006

A Associação de Jovens, em conjunção com o governo, o Conselho de Solidariedade dos Estudantes, e ONG albergarão um Encontro de Diálogo Nacional de 5 diasem Oe-cusse.

Falando na Universidade Nacional de Timor-Leste na Sexta-feira, o Coordenador do Diálogo Nacional, Aurelio Ribeiro foi relatado ter dito aos media que o propósito do encontro é partilhar informação uns com os outros, identificar problemas, e propor soluções que serão usados mais tarde para Educação Cívica.

Foi também relatado que explicou que durante a crise os jovens mostraram a sua responsabilidade em assegurar-se a eles próprios e às suas propriedades dos que não tiveram responsabilidades. Os jovens jogaram um papel importante na redução da tensão durante a crise.
Participarão 180 estudantes no encontro que está planeado ser inaugurado pelo Primeiro-Ministro, Dr. Ramos Horta.


O Instituto de Lao Hamutuk em conjunção com a Universidade Nacional de Timor-Leste (UNTL), e o Ministério de Planeamento e Finanças (MoPF) realizaram um encontro para discutir a Transparência e a Responsabilidade da Distribuição Orçamental.

Foi relatado que o membro do comité organizador, Julio Ximenes, disse aos media que o encontro visava partilhar informação sobre as vantagens e desvantagens da distribuição orçamental de acordo com o Orçamento Geral que foi aprovado no mês passado. O resultado será usado para reforçar a transparência e responsabilidade do governo na execução das verbas orçamentais distribuídas.

Jacinto Alves, um comissário da Comissão da Verdade e da Amizade (CVA, declarou que o mandato da CVA foi prolongado por outro ano para rever o relatório final da Comissão da Verdade e Reconciliação ou CAVR, a Unidade dos Crimes Sérios, KKP HAM, e o Tribunal Ad Hoc sobre o envolvimento das Forças Armadas Indonésias em 1999 (Violações de Direitos Humanos). Acrescentou que a CVA não se conseguiu encontrar com o antigo General Indonésio, Wiranto, porque a CVA precisa de tempo para se preparar para a reunião. O Timor Post também citou Alves, que declarou que é uma tarefa medonha rever os relatórios dessas quarto instituições. O relatório também mencionou que a CVA só conseguiu encontrar-se e entrevistar com o antigo Ministro dos Estrangeiros, Ali Alatas, Director da Comissão de Paz e Estabilidade e com o procurador público, que submeteram as suas alegações ao Tribunal Ad Hoc. (TP)

De um leitor

Tradução da Margarida.

O que está a seguir é o prefácio do livro de Martinkus, ganhador de prémios, "Dirty Little war" que documenta a opressão Indonésia contra Timor e contra o seu povo. Este é o mesmo jornalista que escreve e produz documentários sobre a crise recente. Ele conhece e compreende as personalidades envolvidas nas políticas de Timor. Até agora foi o único a mostrar a mão de figuras de milícia, como Nemesio Carvalho e Rui Lopes. Dêmos a Martinkus algum benefício da dúvida; pois que ele tem altas referência pelo seu trabalho e obras no jornalismo e não só em Timor-Leste mas também no Iraque e em Ache. Não é um jornalista alugado como a Liz Jackson.

"O Prefácio do (livro) Dirty Little War, Random House, 2001
Por Xanana Gusmão


Quando ler este livro é importante tentar compreender o efeito que a violência catalogada aqui teve nos Timorenses de hoje. Lembre-se que as consequências violentas do governo Indonésio sobre Timor-Leste no período coberto aqui foram só as cenas finais duma ocupação brutal de 25 anos. Muito piores atrocidades do que as detalhadas aqui foram cometidas contra os Timorenses nos finais dos anos 70 e nos anos 80. Infelizmente para nós, essas (atrocidades) não foram bem documentadas. Os media internacionais estiveram lagamente silenciadas por causa das preocupações dos governos estrangeiros com as suas relações com a Indonésia e (também) com a grande impossibilidade de alguém ter acesso físico ao Leste de Timor.

Até 1989, o Leste de Timor estava proibido a todos os estrangeiros e o conflito interno, que todos os Timorenses conheceram muito bem, era largamente desconhecido para lá da nossa ilha-prisão.Em 1991 a corajosa resistência dos jovens liderou uma manifestação de massas que teve um extraordinário impacto político. A filmagem dramática de forces Indonésias a matarem civis Timorenses desarmados abriu os olhos do mundo para a violência que até lá estivera escondida.

Apesar da alargada atenção internacional que a filmagem provocou, somente ummuito pequeno número de jornalistas e de políticos continuaram a prestar atenção próxima, a falar e a relatar sobre a continuada repressão dentro do Leste de Timor. Apesar de ter dito muitas vezes que estávamos sozinhos na nossa luta, não estávamos; havia gente em todo o mundo que se preocupavam connosco e que nos ajudaram.

O trabalho de jornalistas, como John Martinkus, no Leste de Timor tornou-se crescentemente importante nos anos 90. Documentação compreensiva e imparcial de violência contra os Timorenses construíram o caminho para a pressão internacional sobre o governo Indonésio que permitiram que a ONU dirigisse a votação em Agosto de 1999.

Quando os militares Indonésios e as suas milícias próximas embarcaram na campanha de assassinatos, deslocação da população, destruição e roubo de propriedades no Leste de Timor em resposta ao resultado pela independência, parecia que outra vez o Leste de Timor e o sofrimento do seu povo seria outra vez escondida do mundo exterior. Foram somente uma mão cheia de internacionais que permaneceram para tentar e documentar os crimes finais dos militares Indonésios cometidos antes dos capacetes azuis serem autorizados a entrar no país. Este livro é um desses documentos.

John Martinkus cobriu o nosso conflito do interior de Timor-Leste desde o período de luta armada da nossa heróica guerrilha Falinti, os anos dos jovens corajosos e da resistência clandestina, a violência antes e depois da votação bem como (no período) da chegada eventual dos capacetes azuis e a partida das forças Indonésias. As histórias que ele escreveu sobre as atrocidades ajudaram a chamar a atenção internacional para o genocídio que o mundo estava a ignorar.

Este livro conta em primeira-mão alguns dos eventos chave que levaram à muito esperada independência de Timor-Leste. A violência que documenta ilustra as tácticas cruéis e violentas usadas durante tanto tempo contra o nosso povo. Estamos ainda a tentar recuperar dessas manipulações na nossa sociedade. A liberdade tem um gosto amargo para alguns que tentam superar tudo o que foi perpetrado contra eles e lidar com os enormes problemas sociais e económicos que existem no nosso país. Um processo politico complexo espera por nós nos próximos anos: registo civil, educação cívica, instalação de um sistema eleitoral, eleições nacionais, a feitura duma constituição e a instalação de instituições democráticas. Queremos uma transição harmoniosa e para isso precisamos de liderança sábia e pensada e de apoio.

Tenho esperança que este livro leve as pessoas a compreender a história violenta muito recente da nossa pátria e os efeitos correntes e a longo termo que isto terá na nossa sociedade. Tenho esperança que os leitores do livro serão capazes de melhor se identificarem connosco na nossa luta continuada para ultrapassar o nosso passado trágico e criar uma sociedade pacífica, justa e democrática. Ainda precisamos dos nossos amigos para nos apoiarem e compreenderem na nossa nova luta."

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Sugestões de trabalho de casa para jornalistas menos atentos aos últimos acontecimentos

1. Tentar obter declarações do Presidente da República acerca das acusações de Abílio Mesquita e das exigências dos manifestantes. Porta do Palácio das Cinzas/Residência em Balibar. Pelo menos imagens da recusa do PR.

2. Idem PM Ramos-Horta, General Matan Ruak/Coronel Lere/ Oficiais FDTL e antigos combatentes, sobre as reuniões do PR. QG das FDTL, Hera e Metinaro.

3. Visita à prisão de Becora para entrevistar Abílio Mesquita "Mausoko". Pedir autorização ao Ministro da Justiça e ao próprio.

4. Entrevistar Leandro Isaac e questioná-lo sobre a sua presença/participação no ataque a casa do General Matan Ruak.

5. Entrevistar Hasegawa, que parte nos próximos dias, sobre o incidente e sobre o que pensam as Nações Unidas da realização de eleições em 2007. Que modelo de apoio ao processo eleitoral e sobre a última resolução do Conselho de Segurança.

6. Entrevista ao General Mick Slater sobre a redução da presença militar australiana para 900 efectivos, numa fase em que o Governo australiano emite avisos sobre eventuais conflitos. Questionar porque ainda não foi capturado nenhum dos 56 reclusos evadidos.

7. Idem ao responsável da UNPOL, sobre a capacidade de patrulhamento e restabelecimento da ordem na cidade de Díli, caso se confirmem as manifestações que exigem a demissão do Governo, a dissolução do Parlamento e a destituição do Presidente do Tribunal de Recurso. Questionar porque ainda não foi capturado nenhum dos 56 reclusos evadidos.

8. Entrevistas ao organizadores das manifestações anunciadas e adiadas. Investigar quem patrocina a logística das mesmas. Ir a Ermera, Gleno, Liquiçá, etc.

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No pasa nada?!


Lusa
Timor-Leste > todas as notícias

14-09-2006
Não existem notícias.

15-09-2006
Existem 1 notícias disponíveis
15-09-2006 14:40:00. Notícia SIR-8340157
Timor-Leste: Falta segurança no único hospital nacional do país - Director

16-09-2006
Existem 1 notícias disponíveis

16-09-2006 14:08:00. Notícia SIR-8343454
Timor-Leste: Jornal australiano noticia alegado envolvimento Xanana na crise

17-09-2006

Existem 1 notícias disponíveis
17-09-2006 9:49:00. Notícia SIR-8345083
Timor-Leste: Austrália alerta para possibilidade de aumento da tensão política

18-09-2006

Não existem notícias.


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UNMIT Daily Media Review - Monday, 18 September 2006

National Media Reports
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste

Soares: Political Parties Should Make Joint Statement Before 2007 General Election

Timor Post (16/09) reports that Human Rights Lawyer, Aderito de Jesus Soares, said that all Timorese political parties should make a joint statement (promise) before competing in the up-coming general elections in 2007. He argued that this would avoid creating conflict among them or conflict that has links with the political crisis that is currently taking place in Timor-Leste. He added that the political parties would show the population their willingness and seriousness to be a part of the up-coming process (general election). (STL)


Dos Santos: 20 Sept Demonstration Cause Horta bows down to Alkatiri’s Politics

Vital dos Santos, the Secretary-General of National Front for Justice and Peace (FNJP) said that the demonstration planned on 20th September is to create justice, peace and strengthen stability and not to incite instability. He also argued that FNJP organizes the planned demonstration because Prime Minister, José R. Horta compromises too much with the politics of Maputu or the Mozambican group, which then leads him to play along with the politics of the former Prime Minister, Alkatiri. It was also reported that PM Horta’s compromise on the politics of his predecessor is considered to be the main cause of the current endless crisis. (TP)


CTF Mandate Extended but Still Cannot Meet Ex-Indonesian General, Wiranto

Jasinto Alves, a commissioner for Commission of Truth and Friendship (CTF), stated that the mandate of CTF had been extended for another year to review the final reports of the Commission of Truth and Reconciliation or CAVR, Serious Crimes Unit, KKP HAM, and Ad Hock Tribunal on the involvement of Indonesian Army in 1999 (Human Rights Violations). He added that CTF could not meet the former Indonesian General, Wiranto, because CTF needs time to prepare for the meeting. Timor Post also quoted Alves, who stated that it is a daunting task to review the reports of those four institutions. The report also mentioned that CTF have only managed to meet and interview the former Indonesian Foreign Minister, Ali Alatas, Director of Peace and Stability Commission, and the public prosecutor, who submitted their allegations to the Ad Hoc Tribunal. (TP)


RTTL news headlines
11-09-2006

Youth Association, in conjunction with the government, Council of Student Solidarity, and NGO will host a 5 day National Dialogue Meeting in Oe-cusse.

Speaking at the National University of East Timor on Friday, the Coordinator of the National Dialogue, Aurelio Ribeiro reportedly told the media that the purpose of the meeting is to share information with each other, to identify problems, and to propose solutions which will later will be used for Civic Education.

He also reportedly explained that during the crisis the youths have shown their responsibility to secure themselves and their properties from those who did not have responsibilities. The youths have played an important role to reduce the tension during the crisis.
There will be 180 students to attend the meeting and it is planned to be opened by the Prime Minister, Dr. Ramos Horta.


Institute of Lao Hamutuk in conjunction with the National University of East Timor (UNTL), and the Ministry of Planning and Finance (MoPF) held a meeting to discuss the Transparency and Accountability of the Budget Allocation

The organizing committee, Julio Ximenes reportedly told the media that the meeting aimed to share information on the advantages and disadvantages of the budget allocation according to the General Budget that was approved last month. The result will be used to enforce the transparency and accountability of the government in executing the allocated-budget.

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De um leitor

The following is the forward to Martinkus' award winning book "Dirty Little war" which documents Indonesian oppression of Eas Timor and its people. This is now the same journalist wrting and producing documentaries about the recent crisis. He knows and understands the personalities involved in Timor politics. He has thus far been the only one to clearly show the hand of the militia figures like Nemesio Carvalho and Rui Lopes. Lets give Martinkus some benefit of doubt; after all he has high references for his works and achievements in journalism not only in Timor-Leste but in Iraq and Ache. He is no hack journalist like Liz Jackson.

"Foreword to Dirty Little War, Random House, 2001
By Xanana Gusmão


When reading this book it is important to try to understand what the effect of the violence catalogued here has had upon the East Timorese people today. Remember that the violent consequences of Indonesian military rule of East Timor in the period covered here were only the final stages of a 25 year brutal occupation. Far worse atrocities that those detailed here were carried out against the East Timorese people in the late seventies and eighties. Sadly for us, these were not well documented. The international media were largely silent because of foreign governments concern for their relations with Indonesia and the great impossibility of anyone gaining physical access to East Timor.

Until 1989, East Timor was barred to all outsiders and the internal conflict, which all Timorese knew very well, was largely unknown beyond our prison-island. In 1991 the brave Youth resistance led a massive demonstration that had an extraordinary political impact. The dramatic footage of Indonesian forces murdering unarmed East Timorese civilians opened the world’s eyes to the violence that until then had been kept hidden.

Despite the widespread international attention the footage aroused, only a very small number of journalists and politicians continued to pay close attention to, report and speak out about the continuing repression inside East Timor. Although I often said we were alone in our struggle we were not; there were people all over the world who worried about us and helped us.

The work of journalists, such as John Martinkus, in East Timor became increasingly important throughout the nineties. Comprehensive and impartial documentation of incidents of violence conducted against East Timorese people paved the way for the international pressure on the Indonesian government to allow the United Nations to conduct the ballot in August 1999.

When the Indonesian military and their militia proxies embarked on the campaign of killing, depopulation and the destruction and theft of property in East Timor in response to the independence result, it looked as though East Timor and the suffering of its people would once again be hidden from the outside world. It was only a handful of internationals who remained to try and document the final crimes of the Indonesian military that took place before international peacekeepers were allowed into the country. This book is one such document.

John Martinkus covered our conflict from inside East Timor through the period of armed struggle by our heroic Falintil guerillas, the years of brave youth and clandestine resistance, to the violence before and after the ballot as well as the eventual arrival of the peacekeepers and the departure of the Indonesian forces. The stories he wrote about the atrocities helped to bring international attention to the genocide the world was ignoring.

This book provides a first-hand account of some of the key events that led to the long awaited independence of East Timor. The violence that it documents illustrates the cruel and violent tactics so long applied to our people. We are still trying to recover from these manipulations to our society. Freedom has a sour taste for some trying to overcome all that has been perpetrated on them and cope with the huge social and economic problems that exist in our country. A complex political process awaits us over the next year: civil registration, civic education, setting up of an electoral system, nationwide elections, the drafting of a constitution and the setting up of democratic institutions. We want a harmonious transition and for that we need wise and thoughtful leadership and support.

I hope his book goes some way towards making people understand the very recent violent history of our homeland and the current and long-term effects this will have on our own society. I hope readers of the book will be better able to empathize with us in our continuing struggle to overcome our tragic past and create a peaceful, just and democratic society. We still need our friends to support and understand us in our new struggle."

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Manifestação adiada?

Tudo indica que a manifestação que tinha sido anunciada para quarta-feira foi adiada.

Falta de fundos?...

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O ataque a casa de Matan Ruak partiu de casa de Leandro Isaac

O grupo liderado por Mausoko que atacou a casa do Chefe de Estado Maior General Matan Ruak e do Ministro da Defesa Roque Rodrigues, saiu de Marabia, ou melhor, de casa do deputado Leandro Isaac, segundo testemunhas e filme realizado no local.

O mesmo deputado que agora defende Reinado e exige a demissão do Governo, a dissolução do Parlamento Nacional e a destituição do Presidente do Tribunal de Recurso.

Sem Governo, sem Parlamento e sem o Tribunal de Recurso, não restaria nenhuma entidade que pudesse responsabilizar os responsáveis pelo golpe de Estado.

Lei da... Selva.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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