sexta-feira, novembro 24, 2006

Sr. Primeiro-Ministro, Bravo!

Major Reinado é um foragido à Justiça e deve entregar-se - PM

Díli, 24 Nov (Lusa) - O major Alfredo Reinado, cabecilha da rebelião no seio das forças armadas de Timor-Leste e que se encontra a monte, "deveria entregar-se à Justiça e responder pelos seus crimes", disse hoje à Lusa o primeiro-m inistro timorense José Ramos-Horta.

.

Os Bravos de partida




.

Votos de boa viagem e promessa de reencontro dentro de meses

Díli, 24 Nov (Lusa) - O primeiro-ministro timorense e o embaixador de Portugal despediram-se hoje no aeroporto de Díli dos militares do 1º contingente da GNR, que regressam após 151 dias de missão em Timor-Leste, 90 dos quais ao serviço da ONU.

"Obrigado a todos. Façam boa viagem e até daqui a uns meses", foram as palavras do primeiro-ministro José Ramos Horta aos militares portugueses, que receberam também cumprimentos de despedida do embaixador de Portugal em Díli, João Ramos Pinto, e do comissário Antero Lopes, comandante da polícia da ONU (UNPOL).

Em declarações à Lusa, Ramos Horta salientou ter feito questão de se despedir dos militares portugueses, recordando que já em Junho tinha estado em Baucau, leste do país, aquando da chegada daqueles efectivos a Timor-Leste.

"Vim aqui para dizer um último adeus. Estive em Baucau a recebê-los quando chegaram e faço questão de vir ao aeroporto despedir-me deles e entregá-los todos inteirinhos às suas famílias. Chegaram em boa saúde e partem sãos e salvos, depois de uma missão difícil, mas uma missão cumprida", salientou.

Relativamente ao 2º contingente, que chegou hoje a Dìli, Ramos Horta manifestou-se convicto que efectuará igualmente um trabalho ao nível dos camaradas do 1º contingente.

"Ainda estamos numa situação (de segurança) frágil, com altos e baixos. A situação melhorou muito, comparando com o que se passava há meses atrás, mas mesmo assim ainda difícil", destacou.

Ramos Horta revelou que na segunda-feira o seu governo enviará cartas ao secretário-geral da ONU, Conselho de Segurança e governo português para o envio de uma companhia adicional da GNR.

"Alguns desafios se avizinham, como por exemplo as eleições em 2007. Daí que há meses falei com ONU e com o ministro (da Administração Interna português) António Costa, após consultas com o Presidente Xanana, sobre a importância de prevenirmos e termos aqui mais uma força de dissuasão, da GNR", revelou.

"Essa companhia adicional poderia ser colocada, por exemplo, na zona leste do país, que é uma zona, na altura das eleições, sempre um pouco volátil", acrescentou.

O 1º contingente, comandado pelo capitão Gonçalo Carvalho, efectuou cerca de 1000 patrulhas, trabalhando mais de 3.800 horas, percorrendo mais de 170 mil quilómetros e acorrendo a mais de 350 incidentes.

Os militares da GNR apresentaram em Tribunal mais de 100 detidos e identificaram mais de 300 outros, como responsáveis pelos distúrbios em Díli.

Nos últimos meses, a GNR assegurou a segurança pessoal do primeiro-ministro Ramos Horta e do ministro do Interior, Alcino Barris.

O 2º contingente, comandado pelo capitão Jorge Barradas, integra militares com experiências de missão em vários teatros de operações, nomeadamente Timor-Leste e Iraque.

EL/MF Lusa/Fim
.

Pedido vinda companhia adicional GNR é formalizado 2ª feira - PM

Díli, 24 Nov (Lusa) - O governo timorense formaliza segunda- feira, em carta endereçada às Nações Unidas e a Portugal, o pedido para que seja enviada uma companhia adicional de militares da GNR, disse hoje à Lusa o primeiro-ministro José Ramos Horta.

"O mais tardar segunda-feira segue a carta para o secretário-geral das Nações Unidas, Conselho de Segurança e também para Portugal, formalizando o nosso desejo, a nossa preocupação, de termos aqui mais uma companhia adicional da GNR, para alem dos 1.608 efectivos previstos na UNPOL", afirmou.

Ramos Horta falava à Lusa no aeroporto de Díli, onde se deslocou para se despedir dos militares do 1º contingente do subagrupamento Bravo da GNR, que hoje terminaram a sua missão em Timor- Leste, iniciada com a chegada a 04 de Junho e que desde o final de Agosto passaram a integrar a Missão Integrada ONU (UNMIT).

A vinda de uma companhia adicional da GNR "permitirá libertar as forças internacionais, da Austrália e Nova Zelândia, de poderem reduzir a sua presença para o mínimo necessário, um batalhão, com cerca de 600 efectivos", acrescentou.

Os militares do 1º contingente deixaram hoje Díli a bordo de um Boeing 737, das Linhas Aéreas da Jordânia, o mesmo aparelho que aterrou ao princípio da manhã (hora local) em Díli, trazendo a bordo 108 efectivos, que formam o 2º contingente, que é comandado pelo capitão Jorge Barradas, e que terá no total 143 efectivos, mais três que o anterior.

Os militares da GNR continuam ainda a manter consigo uma equipa de três elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

EL/MF Lusa/Fim
.

Militares da GNR que vão substituir outros já chegaram a Díli

Díli, 24 Nov (Lusa) - Os 108 militares da GNR que faltavam para completar o segundo contingente do Sub-Agrupamento Bravo, estacionado em Díli, chegaram hoje, a Timor-Leste, sendo recebidos, no aeroporto, pelo embaixador de Portugal, João Ramos Pinto.

Estes militares, que partiram quarta-feira à noite de Portugal, desembarcaram de um Boeing-737 das Linhas Aéreas da Jordânia, na sequência da escala que fizeram em Amã.

Com a chegada destes efectivos, o Sub-Agrupamento Bravo passa a ser comandado pelo capitão Jorge Barradas e terá um total de 143 efectivos.

Os militares do primeiro contingente, comandados pelo capitão Gonçalo Carvalho, partem de Díli no mesmo avião, com destino a Lisboa, cerca das 11:30 (02:3 0 em Lisboa).

EL/MF Lusa/Fim
.
.

The anti-Fretilin drive in the Australia media continues

The Southeast Asian Times
By John Loizou

Darwin, November 23: The Australian corporate media's complicity in the malicious disinformation about East Timor's ruling Fretilin Party that is either part of a deliberate campaign by Australian diplomats and military officers or the result of reporter incompetence continues.

The latest example is The Sydney Morning Herald's defence reporter, Cynthia Banham, who quotes the Australian commander in East Timor, Brigadier Mal Rerden, as conceding that some of the gang violence in Dili appeared to be orchestrated or controlled and was aimed at having a political effect.

Some of the violence, in particular, had been directed against the Australian presence, although many of the city's citizens supported the Australian Defence Force.

Banham, who was making a fleeting visit to the capital with Australia's Defence Minister, Dr Brendan Nelson, then quotes without any qualification an anonymous senior officer - Rerden perhaps? - as saying "there was a lot of anti-Australian feeling in the ruling party Fretilin, which is still headed by the deposed prime minister, Mari Alkatiri, who continues to exercise significant influence in the country."

But who says Fretilin is anti-Australian?

It could not have been knowledge made available by Mari Alkatiri - he is out of the country and is not expected to return until mid-December.

And it was highly unlikely to have been the commander of East Timor's army, Taur Matan Ruak, who last week emphasised to The Southeast Asian Times that he was not anti-Australian.
"I fought Indonesia for 24 years without being anti-Indonesian," he said.


"So why would I now be anti-Australian?

So who was the lazy reporter's source?

Perhaps the defence attache at the Australian embassy. Perhaps Australian expatriates. Perhaps it was whispered out of Prime Minister Jose Ramos Horta's office. Silly? Well an anonymous source has told The Southeast Asian Times that the caretaker prime minister's senior Australian media advisors were responsible for suggesting that high-powered designer drugs were being used to fuel the violence.

The nonsense was duly reported on the front page of Rupert Murdoch's intellectual flagship, The Australian.

Whoever it was, of this we can be sure: It is much easier to blame Fretilin than identify those responsible for any violence against Australians and than those who seek to maintain the programme of destablisation.

Yet Fretilin has a vested interest in peace because it wants next year's election to proceed.
Are we really to believe that those promoting the violence also want the elections to be held?

Perhaps we can also ask why a dedicated "defence reporter" such as Banham cannot bring herself to ask Australia's defence and foreign ministers why Australia, with its extraordinary electronic intelligence capability in northern Australia, can continue to claim they do not know who is behind the violence?
.

Comunicado - PM

DEMOCRATIC REPUBLIC OF TIMOR-LESTE
OFFICE OF THE PRIME MINISTER

MEDIA RELEASE

Dili, November 23 2006

Song and art to herald peace and unity and to remember a good man

The people of Dili are invited to Independence Park on Sunday and Monday to celebrate peace and unity through the arts and to remember Brazilian missionary Edgar Goncalves Brito who was brutally murdered on Tuesday.

A program of music, theatre, painting, poetry and dancing will mark the beginning of a period of celebration which will include the 31st Independence Day on Tuesday (November 28), and on December 10 the 10th anniversary of the awarding of the Nobel Peace Prize to the Prime Minister Dr José Ramos-Horta and Bishop Carlos Belo.

As part of the Soru Mutu Ba Dame program of events, free films will also be shown in the park, which is behind Motael Church. The park is beautifully shaded and perfect for families and there will be free face painting for children. Soru Mutu Ba Dame relates to a peaceful future with a pledge to forgiveness, mutual tolerance and national solidarity.

“This should be a time of looking forward to peace and unity for our country,” Dr Ramos-Horta said.

“But I would also like all the people of Timor-Leste to remember Mr Brito who was murdered earlier this week. Mr Brito was a missionary who lived his life for the Timorese people. He was a kind, caring and gentle man and I hope he is never forgotten by Timor-Leste.

“We should all stop for a time and think about this young man’s love for our people and his work.

Dr Ramos-Horta said he hoped the 10th anniversary of the awarding of the Nobel Peace Prize heralded an era of forgiveness and friendship for all Timorese people.

“The Nobel Peace Prize was awarded to the people of Timor-Leste. It belongs to them and December 10 is for the people to celebrate,” he said.

This Sunday and Monday’s events begin at 2 p.m. and finish at 6 p.m. From 7 p.m. free films will be shown in the park.

The visual arts groups Sangar Masin and Gembel from Dili, and Sangar Matak from Manatuto have worked with the Colmera, Airport and Motael Church IDP camps to produce colorful banners to decorate Independence Park.

Mobile “graffiti walls” will be available for aspiring artists and music groups will be able to demonstrate their talent in a kind of karaoke.

The coordinator of the events is well-known musician Ego Lemos, singer with the band 5 do Oriente.
.

Adieu to a Soldier

Boa Viagem, Bravos!


.

Mari Alkatiri defende a sua actuação nas negociações com Austrália

Maputo, 23 Nov (Lusa) - O ex-primeiro-ministro de Timor-Leste Mari Alkatiri disse hoje em Maputo que não ocupou o cargo "com a cabeça noutra capital", defendendo as suas posições nas negociações com a Austrália sobre delimitação das fronteiras marítimas.

"O meu papel resumiu-se a defender os interesses do povo timorense e não a criar inimigos", disse, sobre a suposta hostilidade com o governo da Austrália, com o qual Díli assinou um acordo para a exploração dos recursos de petróleo e gás natural no Mar de Timor, adiando por 50 anos a delimitação da sua fronteira marítima.

"Não podia ser primeiro-ministro em Timor-Leste, com a cabeça numa outra capital", declarou Alkatiri, sustentando a alegada recusa em submeter-se a Camberra.

Em Maputo, onde se encontra desde quarta-feira "para visitar amigos e camaradas", Mari Alkatiri foi hoje recebido pelo presidente moçambicano, Armando Guebuza, a quem deu, segundo disse, "um informe detalhado sobre os acontecimentos ocorridos em Timor-Leste".

Após o encontro, numa entrevista à Agência Lusa, Alkatiri classificou como "puro oportunismo" a ligação entre o seu perfil e a experiência de monopartidarismo em Moçambique, dizendo-se magoado com o presidente timorense, Xanana Gusmão, pelos "falsos argumentos" usados contra si.

O facto de ter vivido em Moçambique, um país que durante quase 20 anos foi governado pelo regime monopartidário da FRELIMO, tem sido usado para o acusar de comportamento autocrático, na governação e na gestão do conflito que eclodiu em Timor-Leste em Abril deste ano.

"A associação que se faz entre o suposto grupo de Maputo e as causas do conflito timorense é puro oportunismo. Moçambique foi um exemplo de engajamento no apoio à causa timorense, ajudando quando ninguém ou poucos acreditavam nos propósitos do povo de Timor-Leste", disse Alkatiri à Agência Lusa.

O ex-primeiro-ministro acrescentou que "o grupo de Maputo é responsabil izado pelo que se passa em Timor-Leste, como podia ter sido acusado um outro grupo".

"Agora falam dos mestiços, por causa da ascendência portuguesa do actual primeiro-ministro", José Ramos-Horta, exemplificou.

Mari Alkatiri confessou-se "magoado" com Xanana Gusmão por supostamente ter usado "falsos argumentos" para defender a sua demissão.

"Não tenho nenhum relacionamento tenso com o Presidente Xanana, mas ficou a mágoa por ele ter usado falsos argumentos contra a minha pessoa", disse.

Mari Alkatiri demitiu-se do cargo de primeiro-ministro a 26 de Junho, dias depois de Xanana Gusmão ter anunciado que tinha perdido a confiança no chefe do governo depois de denúncias sobre o seu alegado envolvimento na distribuição de armas a civis.

Posteriormente, Alkatiri foi constituído arguido num processo sobre distribuição de armas a civis em que o seu ex-ministro do Interior Rogério Lobato figura como acusado.

Alkatiri, que já foi ouvido pelo Ministério Público em Díli, tem repetidamente negado essas acusações, insistindo ao mesmo tempo na rápida resolução da investigação em curso.

Nas declarações à Lusa em Maputo, Mari Alkatiri, que é secretário-geral da FRETILIN, referiu-se às críticas de Xanana Gusmão ao seu partido, maioritário em Timor-Leste.

"Não é papel do Presidente imiscuir-se na vida interna dos partidos", enfatizou, numa referência ao facto de Xanana Gusmão ter apontado uma alegada falta de democracia na FRETELIN, cuja liderança, saída do congresso de Maio passado , foi eleita por braço no ar e não por voto secreto.

O ex-primeiro-ministro timorense sublinhou também que a persistência da violência em Timor-Leste é uma evidência de que ele nunca foi a causa da crise, imputando a fonte da perturbação a "grupos que não querem respeitar os poderes legitimamemnte eleitos".

Mari Alkatiri acrescentou que a missão das Nações Unidas destacada para normalizar a situação em Timor-Leste está a enfrentar dificuldades, porque "não há uma conflitualidade aberta no país, mas sim o imperativo da imposição da lei e ordem".

"As missões das Nações Unidas estão orientadas para intervir em casos de conflitualidade aberta e não para neutralizar bandos de crime, porque isto é já um problema de lei e ordem", frisou Alkatiri.

Sobre pretensas divisões étnicas entre "loromonu" (dos distritos ociden tais de Timor-Leste) e "lorosae" (da parte oriental do país), Alkatiri considerou essa opinião "superficial".

"Se fosse verdade haveria uma guerra civil no país. As escaramuças têm sido entre bairros ou alguns bandos, mas não são numa escalada de um conflito étnico, que, a existir, levaria a uma guerra civil", frisou.

Alkatiri pronunciou-se igualmente sobre o seu futuro político, mais concretamente em relação à sua participação nas eleições legislativas de Março do próximo ano.

"Nunca me candidatei a eleições, assumi sempre as tarefas que o meu partido me incumbiu, será assim também no futuro, estarei pronto para as tarefas do meu partido", sublinhou, deixando em aberto a hipótese de uma recandidatura à chefia do Governo timorense.

PMA-Lusa/Fim
.

De uma leitora

Comentário no post "Duas eleições fazem 2007 ano de todos os perigos, Paulo C. Seixas":

Esta frase chamou-me a atenção: “O segundo livro, "Timor-Leste - Viagens, Transições, Mediações" é o resultado de 20 anos de interesse e de cinco anos de trabalho antropológico de Paulo Castro Seixas sobre aquele país.”

Parti então à descoberta do autor. Descobri que o próprio explicou em entrevista ao Adelino Gomes: “Nasci em Angola e fiz a 1ª classe em Timor, filho de um funcionário da justiça e de uma professora (...). O meu primeiro trabalho em Antropologia (...) foi sobre os refugiados timorenses numa pequena comunidade num prédio do Cacém. Timor em 1999 possibilitava, por outro lado, uma análise da reconstrução de uma capital em situação pós-colonial. O meu projecto foi avaliado positivamente pela FCT, o que me permitiu deslocar cinco vezes lá, entre 2000 e 2004. Este ano, voltei de novo lá, em Fevereiro. Passei entretanto a pertencer aos Médicos do Mundo, sendo responsável, neste momento, pelos projectos de Timor desta ONG.

Sou responsável, neste momento por uma waiting-room – uma casa das mães, que temos em Lospalos, Ponta Leste, aliada a uma intervenção comunitária na área da Saúde, com uma clínica móvel do distrito”.(...)

http://homepage.ufp.pt/pseixas/artigospub/timor/Entrevista%20Publica.pdf


Isto é um português, de 39 anos que caçou um subsídio do governo de António Guterres via Fundação da Ciência e Tecnologia que já lhe possibilitou lá ir CINCO VEZES em quatro anos, e que entretanto agora através de uma ONG continua as passeatas.

Mais uma pesquisazita e descobri que o mano até é co-autor com a inefável Ana Gomes do livro “O Passado do Futuro – Timor Lorosae” (com edição em Português e Inglês) e donde saquei este extracto esclarecedor:

“Os jovens portugueses, professores e voluntários das ONGs, pertencem, na sua grande maioria, a uma geração pós-25 de Abril e pós-descolonização. Para estes jovens, Timor em 1999 tornou-se a primeira grande oportunidade – a última oportunidade do império – de partir com o apoio colectivo do país, tornando-se, assim, a última geração do império.”

Presumo que os portugueses que aí estão, particularmente os professores se sentirão ofendidos com a caracterização do Seixas. Mas não há nada a fazer com os Seixas saudosistas do império. Eles são mesmo assim, só nos resta denunciá-los.

http://homepage.ufp.pt/pseixas/artigospub/timor/Portugueses%20na%20transicao.pdf


E por fim não resisto a este naco da comunicação que apresentou a 20/05/06 na comemoração do 4º Aniversário da independência de Timor-Leste numa mesa onde também esteve D. Ximenes Belo:

“A questão político-institucional que levou à escalada do conflito e ao descontrolo da situação foi, exactamente a resolução face à alegada discriminação de 1/3 do exército por ser uma etnia”. Na mesma comunicação chama a Timor-Leste “um Estado falhado”.

http://homepage.ufp.pt/pseixas/artigospub/timor/uma%20agenda%20para%20a%20reconstrucao%20socio-cultural.pdf


Digam só lá s.f.f. se a Ana Gomes, os Australianos e os do ICG diriam melhor!

Margarida.

.

De um leitor

1. O que é espantoso nos artigos jornalísticos do Presidente Xanana é que se lêem e não se vê uma ideia para Timor Leste.O que ele pensa do pais, que projecto tem para o país. Sobre isso um verdadeiro líder e presidente reponsável poderia e deveria escrever nos jornais:

O que se está a planear e o que se vai fazer para reestruturar a polícia e as forças armadas para que o que aconteceu na recente crise não se volte a repetir. O que se está a fazer para que que se reduza o assustador número de mortalidade infantil em Timor Leste. O que se está a fazer e o que se vai fazer par aumentar a esperança de vida em timor Leste. O que se está a fazer e vai fazer para que a água potável chegue a toda as casas timorenses. O que se está a fazer para que a energia eléctrica chegue a todas as aldeias timorenses. Para que todas as crianças possam ir à escola.
O que se está a fazer para criar emprego em Timor Leste.Sobre isto é que o povo gostava de ouvir o Presidente. Sobre o futuro. sobre o que é preciso fazer,e é tanto, em Timor leste.

E o povo precisa tanto de uma palavra de esperança.

Mas não, o presidente continua obsecado com o passado recente e em guerra verbal aberta com o comité central da Fretilin.

Da sua boca, ou pena saem palavras ressentidas e magoadas.E, enquanto isso, enquanto opresente se entrega ao ressentimento, todos os dias mais pessoas ou são feridas ou morrem no país.

Qual é a ideia do presidente? Qual é o seu projecto? Que soluções tem? O que julga ele que vai resolver com os seus artigos?

Não se percebe.
Não se entende.

Onde está a palvra de esperança que todos esperavam ouvir?

2. O Presidente Xanana na sua obcessão contra o comité central da Fretilin chegou já a insultar um país amigo de Timor Leste como é Moçambique.

O que é lamentável e triste.

Porque Moçambique e os moçambicanos souberam resistir ao fascismo português, ao imperialismo sul africano e estão construindo um país, e a moçambicaneidade. E ajudaram como poucos, e apesar de serem um país pobre,muitos timorenses da frente diplomática. Se o presidente não sabe ou não se lembra que pergunte a Jose Luis Guterres ou a Ramos Horta.

É muito feio a ingratidão.

Samora Machel dizia somos pobres mas temos a nossa dignidade e conseguimos a nossa liberdade! E isso é muito importante. Estou certo que Xanana nos anos 80 e 90 subscreveria esta ideia.

O que se passou então para ter proferido aquelas palavras muito pouco diplomáticas para com Moçambique?

O que se passa senhor Presidente?

3. O Presidente Xanana escreve no seu artigo "a constituição vale o que vale".

Não se percebe se está a ser irónico, se quer dizer mesmo aquilo.

Se está a ser irónico onde quer chegar?!!

Se quer dizer mesmo aquilo está errado. A constituição é a lei fundamental do Estado.Que ele jurou cumprir e fazer cumprir.

Um Estado de direito significa que orgãos eleitos elaboram a lei, e depois a vida decorre em respeito por essa lei. Quem não cumpre a lei é punido. Isto para manter a ordem, e a segurança.

E a liberdade individual. E a prosperidade individual.

Sem preceber isto Timor Leste não avança.

4. E parece que não se percebe esta coisa simples de que quem governa tem de ter autoridade e tem de exercer essa autoridade porque está legitimado para isso. Quem governa tem de ouvir, tem de dialogar, concerteza que sim, mas tem sobretudo de decidir e fazer. E que faz e decide está sempre sujeito a cíticas. Mas tem de aguentar.

Quem governa tem de fazer cumprir as regras. E punir quem prevarica. E não se pode intimidar perante a necessidade de tomar uma decisão dificil.

Tem de a tomar.

Não se intimidar com as cíticas. é impossível agradar a todos.

.

Notícias - traduzidas pela Margarida

UNMIT - Revista dos Media Diários - Quinta-feira, 23 Novembro 2006

Relatos dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisão de Timor-Leste


As F-FDTL planeiam dialogar com Alfredo

O Primeiro-Ministro Ramos-Horta disse aos media na Quarta-feira que as F-FDTL estão a planear ter um diálogo com o Major Alfredo e os seus colegas para resolver problemas pendentes no interior da instituição. Ramos-Horta disse que o encontro planeado é uma proposta do Brigadeiro General Tara Matan Ruak que tem também a intenção de se encontrar com os Majores Tara e Marcos para lhes pedir para regressarem ao Quartel-General das F-FDTL. Tara quer também estabelecer uma comissão militar para cuidadosamente definir os encontros, sem pôr de lado o processo da justiça, disse o Primeiro-Ministro. Disse que pessoalmente iria contactar com os Majores Tara e Marcos e que o caso de Salsinha Gastão é diferente, que será também resolvido. Horta disse que chegou a altura de Alfredo e os seus colegas, incluindo alguns membros da UIR de entregarem as suas armas e de se encontrarem com Presidente da República e de com quem mais eles se desejarem encontrar e de se apresentarem eles próprios nos quartéis para esperarem pelo processo da justiça. O Timor Post relatou sobre o proposto seminário de dois dias previsto para começar na Sexta-feira em Suai com o tema “Paz e Justiça”. O Major Alfredo é esperado participar no evento bem como o Ministro do Trabalho e Reinserção Comunitária, Arsénio Bano, Dr. Lucas da Costa, Director da Paz e Justiça da Diocese de Baucau, Augusto Trindade e Benevides Correia Barros. Cada um dos participantes falará de vários tópicos que inclui o estabelecimento do Fórum Nacional para a Paz e Justiça para a Reforma em Timor-Leste. O Major Alfredo focar-se-á em Resolver o Problema, Reforma e Revolução. (TP, DN)

A Comissão apresenta o relatório

A Comissão A do Parlamento Nacional apresentou as propostas de projectos de lei eleitoral ao Parlamento Nacional e a Comissão Nacional Independente ao plenário mas não foram debatidas devido ao facto de na agenda estar a discussão doutras questões. De acordo com o deputado Vicente Faria, os projectos de lei propostos foram atrasados por falta de conselheiros e de quorum para aprovar o documento. Com a ajuda de um conselheiro legal apoiado pelo UNDP, contudo, a comissão alcançou o seu objectivo e está satisfeita com o trabalho que realizou. Os deputados da oposição não estavam contentes com a bancada da Fretilin por terem re-tabling o Projecto Lei 12/I4 sobre o Estatuto de Antigos Honoraries dos Órgãos de Soberania para discussão e aprovação. Alguns dos deputados da oposição abandonaram a discussão dizendo que a aprovação do documento salvaguardaria o antigo Primeiro-Ministro e alguns ministros do primeiro governo constitucional. (TP, STL)

A Polícia detém 8 Pessoas

As Forças Australianas juntamente com a UNPOL detiveram 8 suspeitos no Distrito de Ermera. O Ministro do Interior Alcino Barris disse que há fortes indicações que essas 8 pessoas foram responsáveis pelas mortes de 5 pessoas, a queima de mais de 100 casas e da fuga da população para outros locais. Barris disse que a população, os idosos, jovens e o grupo Colimau 2000 iam também realizar um diálogo na Quarta-feira para tentar resolver o problema. Disse em Maubisse, Ainaro que houve alguns incidentes envolvendo a população e o grupo Colimau 2000 que deixou um morto e alguns feridos. Foi relatado que alguns grupos forçaram a população a juntar-se ao Colimau 2000 e que a sua recusa resultou em lutas. Disse também que a polícia tentou deter membros do grupo mas que tinham fugido depois de atacar a polícia, um dos quais está agora a receber tratamento médico no hospital nacional. O Ministro Barris requisitou o apoio da UNPOL e das forças Australianas para trabalharem juntos com a PNTL em Ainaro para tentarem deter esses responsáveis pela violência na área. Noutro artigo, Mike Stone, o porta-voz das Forças Australianas disse que continuariam a trabalhar com a UNPOL para deterem os responsáveis pela violência em curso. Stone disse ainda que as forças Australianas dariam segurança ao povo de Timor-Leste e aos expatriados que lá trabalham porque têm o direito de viver em paz. Disse que houve mudanças em Dili porque a maioria da população quer viver as suas vidas apesar dos muitos desafios que enfrentam e disse que é um imperativo para a comunidade viver juntos e dar informação sobre os problemas e ajudar o processo da justiça. (DN, STL, TP)

Presidente preside a diálogo de alto nível

O Presidente Gusmão presidiu a um diálogo de alto nível em Dili, na Quarta-feira com a participação dos responsáveis do governo, parlamento, forças de defesa, polícia nacional, instituições religiosas, partidos políticos, ONG’s nacionais e internacionais. De acordo com a informação obtida pelo Diario Nacional, uma das discussões principais na agenda foi a reconciliação e a coordenação entre as duas instituições de segurança bem como a segurança para a população. O diálogo foi organizado pela Comissão para o Diálogo e Reinserção Comunitária e foi fechado aos media. O STL relatou que o tema do diálogo foi ‘causas, consequências e lições aprendidas durante as crises’. O Presidente Xanana apelou à reconciliação dizendo ‘devemos ser todos honestos e reconhecer os nossos erros e ser humildes e perdoar aos outros. Devemos começar com o dialogo porque sabemos que a reconciliação é um processo para procurar a paz dentro de cada um de nós antes de falarmos para toda a comunidade e para nos respeitarmos uns aos outros”. (STL, DN)

***

PTI/New Kerala - Nov 23, 2006

India Corporate News: BPCL assina pacto para exploração de bloco em Timor-Leste

Mumbai, : Bharat Petroleum Corporation Ltd e os seus parceiros de consórcio assinaram o Contrato de Partilha de Produção com a Autoridade Designada para o Mar de Timor (TSDA) para um bloco de exploração nesse país.

"A Autoridade Designada para o Mar de Timor (TSDA) assinou em 15 de Novembro um Contrato de Partilha de Produção para o Bloco JPDA 06-103," informou a BPCL hoje, ao Bombay Stock Exchange.

O consórcio compreende a Oilex da Austrália como operador, a subsidiária da BPCL Bharat PetroResources JPDA Ltd, Global Energy Inc e a GSPC (JPDA) Ltd.

O Bloco está na Área cConjunta de Desenvolvimento de Petróleo (JPDA) entre Timor-Leste e a Austrália, tendo cada um 25 por cento de interesse na participação.

***

10 mortos em vários incidentes no período de uma semana

Díli, 23 Nov (Lusa) - Pelo menos 10 pessoas morreram e cerca de 40 ficaram feridas em vários incidentes registados em Timor-Leste no período de uma semana, o último dos quais ocorreu segunda-feira, em Maubisse, anunciaram hoje font es oficiais em Díli.


Em declarações à Lusa, o ministro do Interior timorense, Alcino Barris, disse que uma pessoa foi morta segunda-feira passada, em Maubisse, a cerca de 50 quilómetros a sul de Díli, num incidente que envolveu o Colimau 2000, grupo que recusa a autoridade do Estado e que tem protagonizado actos de violência nos distritos do interior.

Neste incidente, há a registar ainda dois feridos, um dos quais um elemento da Polícia Nacional de Timor-Leste, que tinha enviado uma força para o local.

"Já identificámos os suspeitos do caso de Maubisse e estamos a tratar da sua captura", salientou Alcino Barris.

As vítimas do caso de Maubisse (distrito de Ainaro) apresentam todas ferimentos provocados por arma branca.

No dia 15, cinco pessoas foram mortas em Haturema, distrito de Ermera, num ataque igualmente levado a cabo pelo Colimau 2000 contra elementos do grupo de artes marciais Perguruan Silat Setia Hati (PSHT), também conhecido por "Formigas Negras".

Também segunda-feira passada, uma mulher e o seu filho foram mortos em Hatubuilico, distrito de Ainaro, mas prosseguem investigações para avaliar se as duas vítimas estão relacionadas com confrontos entre grupos rivais, disse Alcino Barris.

Domingo, em incidentes separados em Díli, foram mortos o pastor evangélico brasileiro Edgar Gonçalves Brito, a primeira vítima estrangeira da violência desde o início da crise em Abril, e o timorense José Barros Soares, activista a o serviço da reconciliação comunitária.

"Tirando estes incidentes, a situação em geral no resto do país está calma e sob controlo das autoridades", garantiu Alcino Barris.

O ministro do Interior acrescentou que o esforço conjugado da Polícia das Nações Unidas (UNPOL) e da Polícia Nacional de Timor-Leste permitiu já deter oito pessoas, alegadamente envolvidas no caso de Haturema, onde mais de 100 habitações foram queimadas.

Segundo António Caleres Júnior, director do Hospital Nacional Guido Valadares, em Díli, desde domingo deram entrada 39 feridos naquele estabelecimento.

Com as vítimas mortais registadas na última semana, eleva-se a cerca de 60 o número de mortos devido à violência ocorrida desde Abril, quando começou a crise político militar em Timor-Leste.

EL-Lusa/Fim
.

O convite para o seminário no Suai (2)



Nota: O Ministro Arsénio Bano que aparece como um dos oradores, desconhecia totalmente esta "iniciativa" e nunca foi contactado para tal. Provavelmente muitos dos outros nomes que figuram como participantes também não.

.

O convite para o seminário no Suai (1)




.

De um leitor

OBRIGADO GNR! BEM AJA!

.

De uma leitora

Pensei ia morrer. Com as luzes e sirenes da GNR e os criminosos fugiram. E a GNR nao ter medo das pedras e setas. E a correr depois fez dos criminosos presos .

Viva GNR!

.

De um leitor

A minha familia foi salva porque a GNR de Portugal apareceu nessa noite. Mais tarde teve de fugir e viver num campo onde esta agora. Obrigado.

.

Governo aprova integração Subagrupamento Bravo GNR na UNMIT

Lisboa, 23 Nov (Lusa) - O Conselho de Ministros aprovou hoje uma resolução que determina a integração do Subagrupamento Bravo da Guarda Nacional Republica na (GNR) na força internacional de cerca de 1.600 agentes na Missão Integrada da s Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT).

A mesma resolução do Governo autoriza também o comandante-geral da GNR a p roceder "a aquisição do equipamento necessário ao aprontamento da força, com dis pensa de procedimentos até ao limite de um milhão de euros".

A constituição da UNMIT como força internacional para a manutenção da paz e da segurança em Timor-Leste foi aprovada este ano, na sequência de uma resoluç ão do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

PMF-Lusa/fim

.

Notícias - em inglês

UNMIT Daily Media Review - Thursday, 23 November 2006

National Media Reports
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste


F-FDTL Plans to Dialogue with Alfredo

Prime Minister Ramos-Horta reportedly told the media on Wednesday that F-FDTL is planning to hold a dialogue with Major Alfredo and his colleagues to resolve pending problems within the institution. Ramos-Horta said the planned meeting is a proposal from Brigadier General Tara Matan Ruak who also intends to meet with Majors Tara and Marcos to ask them to return to F-FDTL Headquarters. Tara also wants to establish a military commission to carefully define the meetings, without putting aside the justice process, said the Prime Minister. He said he would personally contact Majors Tara and Marcos and that Salsinha Gastão’s case is a different one, which would also be resolved. Horta said time is up for Alfredo and his colleagues, including some members of UIR to hand in their guns and meet the President of the Republic and whoever else they wish to meet and to present themselves at headquarters to wait for the justice process. Timor Post reported on the proposed two-day seminar scheduled to start on Friday in Suai with the theme “Peace And Justice”. Major Alfredo is expected to participate in the event as well as Minister of Labour and Community Reinsertion, Arsenio Bano, Dr. Lucas da Costa, Director of Peace and Justice of Baucau Diocese, Augusto Trindade and Benevides Correia Barros. The participants each will speak on various topics ranging from establishment of the National Forum for Justice and Peace for Reformation in Timor-Leste. Major Alfredo will focus on Resolving the Problem, Reformation and Revolution. (TP, DN)

Commission Presents Report

Commission A of the National Parliament has presented the proposed projects on the electoral law for the National Parliament and the National Independent Commission to the plenary but was not debated as per the agenda due to other matters under discussion. According to MP Vicente Faria, the proposed project laws were delayed due to the lack of advisors and a quorum to approve the document. With the help of a legal advisor supported by UNDP, however, the commission achieved its aim and is happy that the work is done. Opposition MPs were not happy with the Fretilin bench for re-tabling the Project Law 12/I4 on the Status of Former Honoraries of the Sovereign Bodies for discussion and approval. Some of the opposition MPs walked out during the discussion saying that the approval of the document would be to safeguard the former Prime Minister and some ministers of the first constitutional government. (TP, STL)

Police Detains 8 People

Australian Forces together with UNPOL have detained 8 suspects in Ermera District. Minister of Interior Alcino Barris said there are strong indications these 8 people were responsible for the deaths of 5 people, thee burning of more than 100 houses and the population fleeing to other locations. Barris said the population, the elders, youth and the Colimau 2000 group were also holding a dialogue on Wednesday to try and resolve the problem. He said in Maubisse, Ainaro there were some incidents involving the population and Colimau 2000 group leaving one death and some injuries. It is reported that some groups have forced the population to join Colimau 2000 and their refusal resulting in fighting. He also said police tried to detain members of the group but they all fled after attacking the police, one of whom is now receiving medical treatment, at the national hospital. Minister Barris has requested the support of UNPOL and the Australian forces to work together with PNTL in Ainaro to try and detain those responsible for the violence in that area. In a separate article, Mike Stone, the Australian Forces spokesperson said they would continue to work with UNPOL to detain the people responsible for the ongoing violence. Stone further said the Australian forces are providing security to the people of Timor-Leste and expatriates working in the country because they have the right to live in peace. He said there have been changes in Dili because the majority of the population want to carry on with their lives despite the many challenges they face and said it is imperative for the community to work together to provide information about the problems and help the justice process. (DN, STL, TP)

President Chairs High Level Dialogue

President Gusmão chaired a high level dialogue in Dili Wednesday with the participation of the heads of government, parliament, defence forces, national police, religious institutions, political parties, national and international NGOs. According to information, obtained by Dario Nacional, one of the main discussions of the agenda was the reconciliation and coordination between the two security institutions as well as security for the population. The dialogue was organized by the Commission for Dialogue and Community Reinsertion and closed to the media. STL reported that the motto of the dialogue was ‘causes, consequences and lessons learned during the crises. President Xanana appealed for reconciliation saying ‘we must all be honest and acknowledge our mistakes and be humble to forgive others. We must start with dialogue because we know that reconciliation is a process to search for peace within each one of us before we speak to all the community and for us to respect each other”. (STL, DN)

***

PTI/New Kerala - Nov 23, 2006

India Corporate News: BPCL signs pact for east Timor exploration block

Mumbai, : Bharat Petroleum Corporation Ltd and its consortium partners have signed the Production Sharing Contract with Timor Sea Designated Authority for an exploration block in that country.

"Timor Sea Designated Authority (TSDA) has signed on November 15 a Production Sharing Contract for the Block JPDA 06-103," BPCL informed the Bombay Stock Exchange today.

The consortium comprised Oilex of Australia as operator, BPCL subsidiary Bharat PetroResources JPDA Ltd, Global Energy Inc and GSPC (JPDA) Ltd.

The Block lies in the Joint Petroleum Development Area (JPDA) between East Timor and Australia, with each having 25 per cent participating interest.

***

10 mortos em vários incidentes no período de uma semana


Díli, 23 Nov (Lusa) - Pelo menos 10 pessoas morreram e cerca de 40 ficaram feridas em vários incidentes registados em Timor-Leste no período de uma semana, o último dos quais ocorreu segunda-feira, em Maubisse, anunciaram hoje font es oficiais em Díli.

Em declarações à Lusa, o ministro do Interior timorense, Alcino Barris, disse que uma pessoa foi morta segunda-feira passada, em Maubisse, a cerca de 50 quilómetros a sul de Díli, num incidente que envolveu o Colimau 2000, grupo que recusa a autoridade do Estado e que tem protagonizado actos de violência nos distritos do interior.

Neste incidente, há a registar ainda dois feridos, um dos quais um elemento da Polícia Nacional de Timor-Leste, que tinha enviado uma força para o local.

"Já identificámos os suspeitos do caso de Maubisse e estamos a tratar da sua captura", salientou Alcino Barris.

As vítimas do caso de Maubisse (distrito de Ainaro) apresentam todas ferimentos provocados por arma branca.

No dia 15, cinco pessoas foram mortas em Haturema, distrito de Ermera, num ataque igualmente levado a cabo pelo Colimau 2000 contra elementos do grupo de artes marciais Perguruan Silat Setia Hati (PSHT), também conhecido por "Formigas Negras".

Também segunda-feira passada, uma mulher e o seu filho foram mortos em Hatubuilico, distrito de Ainaro, mas prosseguem investigações para avaliar se as duas vítimas estão relacionadas com confrontos entre grupos rivais, disse Alcino Barris.

Domingo, em incidentes separados em Díli, foram mortos o pastor evangélico brasileiro Edgar Gonçalves Brito, a primeira vítima estrangeira da violência desde o início da crise em Abril, e o timorense José Barros Soares, activista a o serviço da reconciliação comunitária.

"Tirando estes incidentes, a situação em geral no resto do país está calma e sob controlo das autoridades", garantiu Alcino Barris.

O ministro do Interior acrescentou que o esforço conjugado da Polícia das Nações Unidas (UNPOL) e da Polícia Nacional de Timor-Leste permitiu já deter oito pessoas, alegadamente envolvidas no caso de Haturema, onde mais de 100 habitações foram queimadas.

Segundo António Caleres Júnior, director do Hospital Nacional Guido Valadares, em Díli, desde domingo deram entrada 39 feridos naquele estabelecimento.

Com as vítimas mortais registadas na última semana, eleva-se a cerca de 60 o número de mortos devido à violência ocorrida desde Abril, quando começou a crise político militar em Timor-Leste.

EL-Lusa/Fim

.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.