quarta-feira, janeiro 31, 2007

Wednesday, 31 January 2007 - UNMIT – MEDIA MONITORING

THE UN INTEGRATED MISSION IN TIMOR-LESTE DOES NOT VOUCH FOR THE ACCURACY OF THESE REPORTS

National Media Reports

Conflict Left Property Damaged And Burnt

Following the recent violence, on Monday three small shops and a house was
burnt in Bairro Pité around 23 hrs, reported STL today. According to this
daily, it is not yet known which groups are involved in the destruction and
whether it is related to martial arts groups. The house set on fire
belonged to Joaquim Pereira who according to an eyewitness is a member of
PSHT but gets on well with the neighbourhood. The fire spread from
Joaquim’s house to the three kiosks. Joaquim told STL he is not sure why
his house was targeted because he has not made enemies with anyone. He
said his house was set on fire following a gun shot in Maloa Bridge and
the people involved fled the scene when police arrived. Timor Post reported
that five people sought medical assistance at the national hospital on
Monday evening from the same area but none were in serious condition. (STL,
TP)

STAE Updates Census

The Technical Secretariat for the Electoral Administration, started to
update its electoral registration, on Monday, targeting specific age group
between 17-18 and those who have lost their electoral registration cards.
Director of STAE, Tomás Cabral said registration will close on 16 March
2007, just before the elections. He said this activity would allow his
department to estimate the numbers of voters registered.
In relation to the elections, President Gusmão reportedly said that around
50 international observers are scheduled to take part in the elections at
the government’s invitation and if everything goes well, the European Union
would also send observers. (TP)


Ramos-Horta Refuses To Meet Protesters

Prime Minister Ramos-Horta has refused to meet members of the MUNJ group
protesting in front of the government palace and has reportedly asked them
to go home and rest. He also asked them not to waste their time and to
stop making noise in that area as he would keep his door closed.
In the meantime, MUNJ coordinator, Agosto Junior Trindade said Prime
Minister Ramos-Horta is cultivating a culture of dictatorship in
Timor-Leste by given a mandate to UIR as well as using the word ‘those
animals’, [referring to people involved in crimes] which was broadcast on
TVTL on 29 January and not welcomed by some members of the population.
(STL)

Public Hearing In Indonesia

Commissão Verdade e Amizade (CVA) is planning to hold a public hearing in
Indonesia, starting in the month of February. Former Indonesian General
Wiranto is scheduled to testify in relation to the violence of 1999.

President Xanana is also expected to participate in the hearing as well.
According to Dionisio Babo, head of the Commission, witnesses and victims
will also participate. The Commission plans to hold hearings in Dili as
well. (TP)

International Media Reports

Concern at Timor army conscription
Mark Dodd
31jan07
The Australian

EAST Timor's parliament is to vote on a conscription bill that aims to fill
the ranks of the country's ethnically divided defence force, but which
critics say could trigger renewed social upheaval.

Interim Prime Minister Jose Ramos Horta on Monday addressed parliament to
formally present the draft bill on military service. A vote is expected
either today or tomorrow.

The law challenges Australia's and the UN's preference for East Timor to
stick with a small, affordable, all-volunteer light infantry force. And it
short-circuits a UN security sector review into the defence force and its
future in the wake of last year's political violence.

"The majority of people protesting last year against the Government and
F-FDTL (East Timor Defence Force) were youths, so how can you expect to
conscript young men and women to serve in an institution like the F-FDTL
that has such a big problem with its reputation?" said one senior
Dili-based Western diplomat.

The new law proposes an 18-month mandatory conscription period for all East
Timorese, a radical solution for clearing Dili's troubled streets of angry
unemployed youths.

Despite the presence of an 800-strong Australian military taskforce and
hundreds of UN police, clashes between rival ethnic martial arts gangs have
continued to erupt on Dili's streets, in violence that has left more than
40 dead and a tenth of the population displaced.

UN officials estimate as many as 40,000 East Timorese could be eligible for
the draft.

Reliable Dili-based diplomatic sources speaking on condition of anonymity
warn the law could trigger widespread rejection and unrest among ethnic
westerners, so called Loromonu people, who blamed bias by eastern-born
commanders for deserting the force last year.

The mutiny involving about 600 soldiers snowballed into full-scale
political violence and brought the tiny country to the brink of civil war.

If the conscription measure is passed, it would boost the depleted
720-strong F-FDTL to about 3000 men and women. But it raises questions
about future funding for arms and equipment.

A spokesman for Defence Minister Brendan Nelson said the Government was
watching developments, but said Australia would continue to work in support
of the development of East Timor's defence force.

Australia has provided the bulk of funding to train East Timor's defence
force. In 2001, it opened an army training centre at Metinaro, east of
Dili, built at a cost of $7.5million.

The previous year Canberra announced a five-year $26million defence
co-operation program, which the federal Opposition claims has been a waste
of money.

NATIONAL NEWS SOURCES:
Timor Post (TP)
Radio Timor-Leste (RTL)
Suara Timor Lorosae (STL)
Diario Tempo (DT)
Diario Nacional
Seminario
Lia Foun (LF)
Televisaun Timor-Leste [TVTL]

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Quarta-feira, 31 Janeiro 2007 - UNMIT – Monitorização dos Media
A Missão Integrada da ONU em Timor-Leste não garante a exactidão destes relatos

Relatos dos Media Nacionais

Conflito deixou propriedade danificada e queimada

A seguir à violência recente, na Segunda-feira três pequenas lojas e uma casa foram queimadas no Bairro Pité por volta das 23 horas, relatou hoje o STL. De acordo com este diário, não se sabe ainda que grupos estiveram envolvidos na destruição e se estão relacionados com grupos de artes marciais. A casa incendiada pertence a Joaquim Pereira que de acordo com testemunhas oculares é membro do PSHT mas dá-se bem com a vizinhança. O fogo espalhou-se da casa do Joaquim a três quiosques. Joaquim disse ao STL não saber porque é que a sua casa foi incendiada porque não era inimigo de ninguém. Disse que a sua casa foi incendiada depois de um tiro na Ponte Maloa Bridge e de as pessoas envolvidas fugirem do local quando a polícia chegou. O Timor Post relatou que cinco pessoas da mesma área tiveram que procurar assistência médica no hospital nacional na Segunda-feira à noite mas que nenhuma estava em estado crítico. (STL,
TP)

STAE actualiza o Recenseamento

O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral, começou a actualizar o recenseamento eleitoral, na Segunda-feira, visando grupos de idade específica entre 17-18 e os que perderam os seus cartões de eleitor.
O Director do STAE, Tomás Cabral disse que o recenseamento encerrará em 16 de Março de 2007, imediatamente antes das eleições. Disse que esta actividade permitirá que o seu departamento estime os números de eleitores registados.
Em relação às eleições, foi relatado que o Presidente Gusmão disse que cerca de 50 observadores internacionais está previsto participarem nas eleições a convite do governo e que se tudo correr bem, a União Europeia também mandará observadores. (TP)


Ramos-Horta recusa encontrar-se com manifestantes

O Primeiro-Ministro Ramos-Horta recusou encontrar-se com membros do grupo MUNJ que se manifestam em frente do palácio do governo e foi relatado que lhes pediu para se irem embora e descansarem. Também lhes pediu para não perderem tempo e para deixarem de fazer barulho naquela área porque manteria a porta fechada.
Entretanto, o coordenador do MUNJ, Agosto Junior Trindade disse que o Primeiro-Ministro Ramos-Horta está a cultivar uma cultura de ditadura em Timor-Leste ao dar um mandato à UIR bem como ao usar as palavras ‘esses animais’, [referindo-se às pessoas envolvidas nos crimes] que foi emitido na TVTL em 29 de Janeiro e não foi bem recebido por alguns membros da população. (STL)

Audição pública na Indonésia

A Comissão Verdade e Amizade (CVA) está a planear realizar uma Audição Pública na Indonésia, a começar no mês de Fevereiro. O antigo General Indonésio Wiranto está agendado para testemunhar em relação à violência de 1999.

Espera-se que o Presidente Xanana também participe na Audição.
De acordo com Dionisio Babo, responsável da Comissão, testemunhas e vítimas também participarão. A Comissão planeia realizar audições em Dili também. (TP)

Relatos dos Media Internacionais

Preocupação com o recrutamento militar em Timor
Mark Dodd
31 jan 07
The Australian

O Parlamento de Timor-Leste vai votar uma lei de recrutamento militar que visa preencher as fileiras das forças de defesa do país etnicamente divididas, mas que segundo os críticos podem desencadear renovado levantamento social.

o Primeiro-Ministro interino José Ramos Horta falou na Segunda-feira no Parlamento para apresentar formalmente a proposta de lei sobre Serviço Militar. Espara-se a votação ou hoje ou amanhã.

A lei desafia a preferência tanto da Austrália como da ONU para Timor-Leste ficar com uma pequena, com recursos e voluntária força de infantaria ligeira. E isso curto-circuita a revisão do sector de segurança da ONU sobre a força de defesa e o seu futuro no início da vilência política do ano passado.

"A maioria das pessoas que protestaram o ano passado contra o Governo e as F-FDTL (Força de Defesa de Timor-Leste) eram jovens, assim como é que se pode esperar recrutar jovens rapazes e raparigas para servirem numa instituição como as F-FDTL
que tem um tão grande problema com a sua reputação?" disse um diplomata ocidental de topo com base em Dili.

A nova lei propõe um serviço militar obrigatório de 18-meses para todos os Timorenses, uma solução radical para limpar das ruas inquietas de Dili jovens desempregados zangados.

Apesar da presença duma força de 800 militares Australianos e de centenas de polícias da ONU, confrontos entre gangs rivais de artes marciais têm continuado a irromper nas ruas de Dili, numa violência que deixou mais de 40 mortos e um décimo da população deslocada.

Funcionários da ONU estimam que tantos quantos 40,000 Timorenses podiam ser recrutados.

Fontes diplomáticas de confiança com base em Dili falando sob condições de anonimato avisam que a lei pode desencadear rejeição alargada e desassossego entre os do oeste, os chamados Loromonu, que culparam os comandantes nascidos no leste de preconceito para desertarem da força no ano passado.

O motim envolvendo cerca de 600 soldados transformou-se em violência política de grande escala e levou o pequeno país à beira da guerra civil.

Se a medida de recrutamento militar é aprovada, aumentará a enfraquecida F-FDTL com 720 elementos para cerca de 3000 homens e mulheres. Mas isso levanta questões acerca do financiamento futuro em armas e equipamentos.

Um porta-voz do Ministro da Defesa Brendan Nelson disse que o Governo estava a observar os desenvolvimentos, mas disse que a Austrália continuará a trabalhar em apoio à força de defesa de Timor-Leste.

A Austrália deu o grosso do financiamento para reinar a força de defesa de Timor-Leste. Em 2001, abriu um centro de treino das forças armadas em Metinaro, a leste de Dili, construído com um custo de $7.5 milhões.

No ano anterior Canberra anunciou um programa de cooperação de defesa de cinco anos de $26 milhões, que a oposição federal afirma ter sido uma perda de dinheiro.

NATIONAL NEWS SOURCES:
Timor Post (TP)
Radio Timor-Leste (RTL)
Suara Timor Lorosae (STL)
Diario Tempo (DT)
Diario Nacional
Seminario
Lia Foun (LF)
Televisão Timor-Leste [TVTL]

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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