sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem "Desculpe, importa-se de repetir?":

Que o Estado timorense anda frágil é compreensível. Porém, algumas atitudes poderiam minorar esta situação em Díli. A primeira delas, por ex., é acabar com a impunidade que o grupo do Reinado tem perante as autoridades. Com que moral as tropas australianas (ONU) podem reprimir saques e badernas se acobertam e protegem um fora-da- lei? Perguntaria, também, qual a infra-estrutura (como escolas, postos de saúde, saneamento) tem sido instalada pelo governo nos bairros mais problemáticos? A omissão dos governos pode criar uma situação insolúvel. Vejam as cidades brasileiras (Rio, São Paulo, etc.). Há muito que o serviço público só aparece nas favelas (bairros operários) para repreimir, matar e prender.

Obs. Não tem porquê comparar TL com Iraque, Afganistão e Bósnia. Timor-leste, certamente, tem mais horizontes que estes territórios.

Parece que o despreparo da ONU é maior que a sua boa intenção.
Alfredo
Brasil

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem observado pelo colega Alfredo. Concordo plenamente.

Anónimo disse...

Diga-me s.f.f. Alfredo qual é a diferença nos objectivos de quem está no Iraque, Afeganistão e Bósnia e de quem quer continuar a impor a sua presença em Timor-Leste? Para mim, imperialismo é em todo o lado imperialismo, não há diferenças entre o imperialismo alemão, inglês, norte-americano, cnadiano ou australiano…

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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