sexta-feira, fevereiro 23, 2007

East Timor PM to run for president

Al Jazeera - Thursday, February 22, 2007 - 17:04 Mecca Time, 14:04 GMT

The prime minister of East Timor has told Al Jazeera that he plans to run for president in elections planned for April.

Dr Jose Ramos Horta, a founder member of the Revolutionary Front for an Independent East Timor which fought Indonesian occupation, said he had taken the decision reluctantly and at the request of his supporters.

"After a lot of hesitation, I have decided to run for the presidency. I will announce it shortly," he said in an interview broadcast on Thursday.

"Many people have come to me; barefoot, illiterate from around the country, some without even my agreement began collecting signatures for me."

'Reluctant politician'

Ramos Horta said he had already consulted leading East Timorese politicians and religious leaders and won their backing.

"I have consulted with my president, Xanana Gusmao, consulted with the bishops and I have decided to accept the burden."

However, he also said that he would not be upset if he was rejected by East Timor's voters.
"If the people, in their centuries old wisdom, decide to vote for someone else, there are plenty of candidates right now. It is positive [that] there are so many candidates.

"If the people, in their centuries old wisdom, decide to vote for any of them other than me I will probably be the only candidate in the world for any job who will celebrate my electoral demise."

Popular candidate

Ramos Horta has long been a leading political figure in East Timor. His political career started when he was an activist against the Portuguese colonial government in the 1970s.
After East Timor gained independence and was then invaded by Indonesia in 1975, he was East Timor's representative to the UN, travelling around the world to plead his country's case.

In December 1996, he shared the Nobel peace prize with Bishop Carlos Filipe Ximenes Belo for their efforts to win independence for East Timor.

Since East Timor became independent in 2002, he has served as foreign minister and minister of defence, before becoming prime minister in July 2006.

3 comentários:

Anónimo disse...

Político relutante e candidato popular? O Ramos-Horta que NUNCA se submeteu ao voto popular? Esta é mesmo a anedota do dia!

Anónimo disse...

Tradução:
PM de Timor-Leste vai concorrer à presidência
Al Jazeera – Quinta-feira, Fevereiro 22, 2007 - 17:04 Mecca Time, 14:04 GMT

O primeiro-ministro de Timor-Leste disse à Al Jazeera que planeia concorrer à presidência em eleições marcadas para Abril.

O Dr José Ramos Horta, um membro fundador da Frente Revolucionária para Timor-Leste Independente que lutou contra a ocupação Indonésia, disse que tinha tomado a decisão com relutância e a pedido dos seus apoiantes.

"Depois de muita hesitação, decide concorrer à presidência. Anunciaria isso dentro em pouco," disse numa entrevista emitida na Quinta-feira.

"Muita gente veio ter comigo, descalça, analfabetos de todo o país, alguns mesmo sem o meu acordo começaram a recolher assinaturas para mim."

'Político reluctante'

Ramos Horta disse que tinha já consultado políticos Timorenses liderantes e líderes religiosos e conquistado o seu apoio.

"Consultei o meu presidente, Xanana Gusmão, consultei os bispos e decide aceitar o peso."

Contudo, disse também que não ficaria chateado se fosse rejeitado pelos eleitores de Timor-Leste.
"Se as pessoas, na sua sabedoria secular, decidir votar noutra pessoa qualquer, há bastantes candidatos agora. É positivo [que] haja tantos candidatos.

"Se as pessoas, na sua sabedoria secular, decider votar noutro qualquer em vez de (votar) em mim provavelmente serei o único candidato no mundo a qualquer cargo que celebrará a minha própria derrota."

Candidato popular

Ramos Horta tem sido há muito uma figura política de topo em Timor-Leste. A sua carreira política começou quando foi um activista contra o governo colonial Português nos anos de 1970s.
Depois de Timor-Leste ter ganho a independência e ter sido depois invadido pela Indonésia em 1975, foi representante de Timor-Leste na ONU, viajando por todo o mundo para defender a causa do seu país.

Em Dezembro de 1996, partilhou o Nobel da paz com o bispo Carlos Filipe Ximenes Belo pelos seus esforços para a independência de Timor-Leste.

Desde que Timor-Leste se tornou independente em 2002, serviu como ministro dos estrangeiros e ministro da defesa antes de se tornar primeiro-ministro em Julho de 2006.
Postado por Malai Azul em 09:16 1 comentários Links para esta postagem

Anónimo disse...

"His political career started when he was an activist against the Portuguese colonial government in the 1970s."

Isto é falso. Não sei onde é que a Al-Jazira foi buscar esta "informação", mas de RH certamente não foi. Até ao 25 de Abril não havia "activismo" absolutamente nenhum em Timor.

Veja-se, aliás, o livro do próprio RH, "Timor Leste - Amanhã em Dili": o "activismo" de RH limitou-se a fazer uns comentários atrevidos a turistas estrangeiros, que o fizeram levar uns apertões da DGS. Mas RH não deixa de ressalvar que tinha óptimas relações com o Governador e que este até o protegia bastante.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.