quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Hunt continues for East Timor's rebel leader

SMHT
Lindsay Murdoch in Dili
February 28, 2007

Rebel leader Alfredo Reinado has taunted Australian soldiers hunting him in East Timor's mountains, telling them he is not afraid to die.

"They can get my dead body but not my soul," said Major Reinado, who has threatened to kill Australians if they attack him and his group of more than 20 heavily armed men.

As Australian soldiers set-up roadblocks and surrounded Major Reinado's base yesterday, Australia's peacekeeping commander Mal Rerden called on him to surrender unconditionally.

"Reinado has one action open to him - that's to surrender and put himself before the justice system of Timor Leste (East Timor)," Brigadier Rerden said.

Brigadier Rerden had secretly sent scores of troops to the central Same district hours before Major Reinado learnt that president Xanana Gusmao had declared war on him in a televised address to the nation on Monday night.

Mr Gusmao declared that the government in Dili had cut all negotiations with Major Reinado and asked the Australian-led International Security Force to mount an operation to capture him after he and his men had raided several police border posts, seizing 25 high powered weapons and a large quantity of ammunition.

Yesterday, knowing he was surrounded with road access to his base blocked, Major Reinado told a journalist from the Timor Post newspaper that he would hand-over his weapons if he could reach a deal with East Timor's Proscutor-General Longuinhos Monteiro on charges of murder and rebellion. But Brigadier Rerden ruled out any further negotiations, saying Mr Gusmao made his declaration because of Major Reinado's own actions.

"He has carried out attacks which have jeopardised the security and safety of all the people of Timor Leste," Brigadier Rerden said.

The operation to capture Major Reinado is high risk for Australia's 800-strong soldier contingent in East Timor. Australian-trained Major Reinado and his men have a large cache of sophisticated weapons, including at least one rocket launcher of type used by the Australian army.

The group is holed up in rough terrain where Major Reinado grew up and where he has the support of the local population. For months Major Reinado, who fired the first shots in an attack on troops loyal to the government last May, has vowed to kill Australian soldiers if they attempt to capture him, saying he and his men, like them, are well trained.

"My promise is, whenever you bring the thousand (troops), I will take some with me," he said last month. Major Reinado has become a cult-hero figure throughout that country since he led a mass escape from Dili's main jail in August.

His death in an Australian-led operation would further inflame anti-Australian sentiment in Dili caused by an Australian soldier shooting dead two Timorese men during a disturbance at a refugee camp last Friday. Since then rock throwing street gangs have stepped up their attacks on vehicles being driven by foreigners in Dili, prompting the Australian Government to warn that Australians and Australian interests could be specifically targeted.

East Timor's ruling Fretilin party said yesterday that Major Reinado's attacks were an attempt to spread panic and stop presidential and general elections that are due by mid-year.

Fretilin's former prime minister Mari Alkatiri said in a statement that Major Reinado's arrest would not only improve the country's security situation but "also help to reveal the true causes of the crisis in Timor Leste and identify the people behind the crisis."

5 comentários:

Anónimo disse...

Podia-se aproveitar o embalo e, já agora, prendia-se também o Leandro Isac.

Anónimo disse...

Deviam ser soldados timorenses a capturar Reinado. O comando e a logística podia ser australiano, mas o "pássaro" devia ser caçado pela FDTL, especialmente por veteranos das Falintil. Senão, para que servem as forças armadas?

Anónimo disse...

Tradução:
Continua a caça ao líder amotinado de Timor-Leste
SMHT
Lindsay Murdoch em Dili
Fevereiro 28, 2007

O líder amotinado Alfredo Reinado provocou os soldados Australianos que o perseguem nas montanhas de Timor-Leste dizendo-lhes que não tem medo de morrer.

"Podem apanhar o meu corpo morto mas não a minha alma," disse o major Reinado, que ameaçou matar os Australianos se o atacarem e ao seu grupo de mais de 20 homens pesadamente armados.

Quando soldados Australianos montaram bloqueios de Estrada e cercaram ontem a base do major Reinado, o comandante das tropas da Austrália Mal Rerden telefonou-lhe a pedir para se entregar incondicionalmente.

"Reinado tem uma acção aberta para ele – que é entregar-se e colocar-se a ele próprio no sistema da justiça de Timor Leste," disse o Brigadeiro Rerden.

O Brigadeiro Rerden tinha secretamente enviado muitas tropas para o distrito do centro de Same horas antes de o major Reinado saber que o presidente Xanana Gusmão lhe tinha declarado guerra num discurso na televisão para a nação na Segunda-feira à noite.

O Sr Gusmão declarou que o governo em Dili tinha cortado todas as negociações com o major Reinado e pediu à Força de Segurança Internacional liderada pelos Australianos para montar uma operação para o capturar depois de ele e os seus homens terem atacado vários postos de polícia de fronteira, apanhando 25 armas muito potentes e uma grande quantidade de munições.

Ontem, sabendo que estava cercado com a estrada de acesso à sua base bloqueada, o major Reinado disse a um jornalista do jornal Timor Post que entregaria as suas armas se conseguisse chegar a acordo com o Procurador-Geral de Timor-Leste Longuinhos Monteiro sobre acusações de homicídio e rebelião. Mas o Brigadeiro Rerden descartou mais negociações, dizendo que o Sr Gusmão fez a sua declaração por causa das próprias acções do major Reinado.

"Ele praticou ataques que puseram em risco a segurança da população de Timor-Leste," disse o Brigadeiro Rerden.

A operação para capturar o major Reinado é de alto risco para o contingente da Austrália de 800 soldados em Timor-Leste. Treinado pelos Australianos o major Reinado têm uma grande quantidade de armas sofisticadas, incluindo pelo menos um lança-míssil do tipo usado pelas forças armadas Australianas.

O grupo está Escondido num terreno rugoso onde o major Reinado cresceu e onde tem apoio da população local. Durante meses, o major Reinado, que disparou os primeiros tiros num ataque a tropas leais ao governo em Maio último, jurou matar soldados Australianos se tentassem capturá-lo, dizendo que ele e os seus homens, colo eles, estão bem treinados.

"A minha promessa é, se trouxerem as milhares (de tropas), levarei alguns comigo," disse no mês passado. O major Reinado tornou-se uma figura de culto nessa região do país desde que liderou uma fuga em massa da prisão principal de Dili em Agosto.

A sua morte numa operação liderada pelos Australianos inflamará ainda mais o sentimento anti-Australiano em Dili causado por um soldado Australiano ter baleado até à morte dois Timorenses durante um distúrbio num campo de deslocados na última Sexta-feira. Desde então os gangs de rua atiradores de pedras aumentaram os seus ataques contra veículos guiados por estrangeiros em Dili, levando o Governo Australiano a avisar que Australianos e interesses Australianos podem ser especificamente alvejados.

A Fretilin, o partido no poder em Timor-Leste disse ontem que os ataques do major Reinado eram uma tentativa para espalhar o pânico e travar as eleições presidenciais e gerais previstas para meados do ano.

O antigo primeiro-ministro da Fretilin Mari Alkatiri disse numa declaração que a prisão do major Reinado não só iria melhorar a situação de segurança do país mas "ajudará também a revelar as causas verdadeiras da crise em Timor Leste e a identificar as pessoas por detrás da crise."

Anónimo disse...

H correia...
Nao estou apoiar o Alfredo mas para que saiba que entre o grupo do Alfredo ha tambem os veteranos das Falintil e alguns sao comandates no mato (nao estou a referir o Alfredo).

Estes eram herois da Libertacao da Patria, passaram a ser veteranos, policias e F-FDTL e agora, com essa luta entre Xanana e Mari, esses nossos herois estao como traidores da Patria, nao acha que alguma coisa correu mal no nosso sistema durante 4 anos da Independencia?

Porque estao agora a ser traidores onde em 24 anos(nao eh pouco) sacrificaram tanto para Timor-Leste atingir a sua Independencia.

Os nossos Governantes falharam nesses 4 anos e o povo sofreu, sofre e talves continuara a sofrer.

O que eh verdade ...Cabe a todos lideres um exame de conciencia quer que seja da Fretelin e da oposicao.

Anónimo disse...

Concordo com a sua análise e é um facto que houve muitos erros. Também concordo que todos os líderes devem reflectir e fazer um exame de consciência para não repetir os mesmos erros.

Quanto aos veteranos que apoiam Reinado, não sabemos ao certo quem está ainda ao seu lado. Uma coisa é certa: se alguns destes forem veteranos das Falintil, são mais vítimas do que outra coisa, pois estão entalados entre dois campos opostos sem pertencerem verdadeiramente a nenhum deles.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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