sábado, março 03, 2007

Dos leitores

H. Correia deixou um novo comentário sobre a sua postagem "SAS troops land in Dili: report":

Os SAS farão um cuidadoso trabalho de recolha de informações sobre os revoltosos: seus hábitos e movimentos, organização, número, distribuição pelo terreno, tipo de posições defensivas e respectivo poder de fogo, etc, etc. Sem estes dados não há verdadeira vantagem sobre o inimigo, por mais superioridade numérica que se tenha; seria como caçar moscas às escuras com uma bazuca.

Só assim se poderá fazer uma avaliação rigorosa deste caso, o que permitirá tomar decisões conscientes. Sobretudo, tomá-las.

10 comentários:

Anónimo disse...

"What the western countries feared the most!"

Lindsay Murdoch, Dili
March 3, 2007

STREET gangsters have a favourite place on Dili's waterfront. Just past the fortified Australian embassy residential compound, they run to hide behind a high fence on a building site with an unending supply of rocks.

Most people driving along the beach road are too busy looking out for rocks coming their way to notice a sprawling complex being built on the site overlooking the waters of the Wetar Strait.

The architect's plans on a billboard at the front of the complex look like a luxury resort hotel in Bali, with coconut palms, fountains and garden walkways.

But the building due for completion by September will be the home of East Timor's Foreign Ministry, one of the country's most impressive buildings and the first of three to be built as part of a "charm offensive" by China.

As the fledgling Government in Dili has struggled to recover from violent upheaval last year, which left dozens dead and almost 3000 buildings destroyed, China has pushed ahead with Dili's biggest-ever construction projects.

Dili-based diplomats are watching curiously how the country with the world's biggest population is spending many millions of dollars to establish an economic, diplomatic and strategic foothold in one of the smallest nations on Australia's doorstep.

They say China is looking to East Timor for a source of raw materials and energy supplies and wants to develop close ties with Dili as part of a strategy to expand Beijing's influence in South-East Asia.

Diplomats say China is also keen to use close ties with Dili to limit Taiwan's ambitions in the region.

As well as the Foreign Ministry, China plans to build a new presidential palace and its own embassy, all overseen by Chinese engineers and built by Chinese and Timorese workers.

China has wooed East Timor's leaders with all-expenses-paid trips to China, established tentative relations with East Timor's army, including donating equipment such as tents and uniforms, and has paid for at least six army officers to be trained in China.

While China is a small donor compared to Western countries such as Australia, last year it sent 500 tonnes of rice and 50 tonnes of cooking oil to Dili at a time when it was desperately needed.

China has also agreed to build houses for East Timor's soldier veterans on Dili's outskirts.

The building of a presidential palace on a former heliport in central Dili is embarrassing for Australia, which has just spent millions of dollars building a warehouse complex on the site for its 800 soldiers deployed in the country.

Australia has been asked to move the building several hundred metres to make way for China to a build a palace for whoever wins presidential elections due on April 9. Prime Minister Jose Ramos Horta said the land had been allocated previously for presidential accommodation.

Work is set to start soon on a grand new Chinese embassy on another waterfront site. The building will dwarf most other diplomatic missions in East Timor, with space for more than 150 staff. China has also given East Timor an embassy building in Beijing.

Australian academic Kate Reid-Smith has raised the possibly that East Timor could eventually become China's newest satellite state in South-East Asia, noting a "remarkable philanthropic shift" in China's involvement in South-East Asia.

Ms Reid, a Chinese linguist who has researched China's role in East Timor, said that the two countries' emerging relationship seriously undermined the sphere of influence of long-time neighbouring maritime powers Australia and Indonesia.

Australia, she said, had continued to take the status quo for granted while China had been "quietly building its rapport" in the region.

Ms Reid said that East Timor was "more than aware of its geographical bargaining chip".

If China secured working control of East Timor's sea lanes, the capacity to isolate Australian and Indonesian territorial and military assets, considered strategic threats to Chinese interests, would open a regional Pandora's box, Ms Reid said.

But Mr Ramos Horta said that despite concerns among Western countries that China was emerging as a world power, Beijing should not be feared.

"I do not see how China should be seen as a rival," he said. "Demographics dictate that the Chinese have to create jobs for their millions of workers who come on to the market every year. That means continuing to expand their economy, and expanding their economy means stability in the world … China needs stability in the region and the world for its own economic expansion."

China's ambassador in Dili, Su Jian, agreed to be interviewed for this article, but had to leave the country before a meeting could be arranged.

An official at the embassy said China wanted to encourage Chinese companies to invest in East Timor.

"Chinese companies are not familiar with Timor Leste (East Timor)," the official said. "The opportunities here are good but the infrastructure is not."

PetroChina, one of China's largest state-owned energy companies, has financed a seismic study for oil and gas across East Timor.

The official said China had focused on buildings to help East Timor "because that is what we are good at".

China moved quickly to woo Dili, becoming the first country to establish diplomatic ties the day after East Timor formally gained independence in 2002.

But the communist giant has moved with equal speed to expand its political, economic and security linkages throughout the world, including small African and Pacific nations, creating a shift in the international balance of power, experts say.

Anónimo disse...

Inconclusiva reunião com Alfredo Reinado
Jornal de Notícias, 03 de Março de 2007

O encontro entre o major rebelde Reinado e o procurador-geral da República de Timor-Leste, Longuinhos Monteiro, em Same, sul do país, "correu muitíssimo bem" mas não produziu qualquer decisão, disse à Lusa o deputado Leandro Isaac.

"A reunião tratou de Alfredo Reinado entregar as armas e poder assim voltar a Díli. Só que ele disse que já uma vez entregou as armas quando o Estado pediu e logo a seguir foi preso", disse o deputado, adiantando que hoje ou amanhã poderá haver novo encontro. Alfredo Reinado e um número indeterminado de homens encontram-se cercados em Same, no litoral sul, desde terça-feira por tropas australianas das Forças de Estabilização Internacionais.

Sobre a situação em Same, Leandro Isaac disse "estar aparentemente muito calma, o que depois de quatro dias de inferno é muito estranho," acrescentando que, "por isso, estamos ainda mais vigilantes".

Entretanto, a Austrália actualizou os seus alertas de viagem para Timor-Leste, que estão no nível máximo de risco, e cidadãos australianos em Díli receberam a indicação de "fazer uma mala" para eventual evacuação do país.

Ao longo do dia, alguns civis australianos confirmaram terem sido contactados "pela embaixada" com a recomendação de estarem preparados para a eventual retirada do país do pessoal não essencial.

Receando o aumento da violência, o Governo australiano enviou ontem um contingente de 100 soldados da tropa de elite SAS para Timor-Leste.

Segundo a edição de ontem do jornal australiano "Sydney Morning Herald", quatro aviões da Força Australiana de Defesa aterraram no aeroporto de Díli, transportando 100 soldados daquela força especial, que se vão juntar a um contingente de 800 militares australianos e 120 neozelandezes.
http://jn.sapo.pt/2007/03/03/mundo/inconclusiva_reuniao_alfredo_reinado.html

Anónimo disse...

Australianos enviam para Díli militares das forças especiais
Diário de Notícias, 03/03/07
Por; Armando Rafael

A Austrália enviou ontem um contingente de tropas especiais para Timor-Leste, num sinal claro de que Camberra teme uma explosão de violência, caso o major Alfredo Reinado seja morto ou ferido num eventual assalto ao reduto em que o ex-comandante da Polícia Militar (PM) se encontra, em Same.

Os cem efectivos do Special Air Service (SAS) foram transportados para Díli em quatro aviões da força aérea australiana, juntando-se, assim, aos 800 militares que Camberra já tinha enviado para Timor-Leste, podendo, se necessário, reforçar o dispositivo de segurança que as forças internacionais montaram em torno de Same, a 80 quilómetros da capital, onde Reinado se encontra cercado há quase uma semana.

De acordo com as revelações feitas pelo Sidney Morning Herald, o comandante das forças australianas em Timor-Leste, brigadeiro-general Mal Rerden, recusou-se a explicar este reforço das suas tropas, optando apenas por repetir o apelo para que o major Reinado se renda e entregue as suas armas.

O apelo já foi várias vezes rejeitado pelo ex-comandante da Polícia Militar, que ontem se encontrou com o procurador-geral da República depois de algumas peripécias que levaram Longuinhos Monteiro a pedir a intervenção do Presidente Xanana Gusmão antes de voltar a viajar para Same.

De início, Longuinhos Monteiro chegou à capital do distrito de Manufahi às primeiras horas da manhã, mas não conseguiu falar com Reinado. Segundo o deputado independente Leandro Isaac, que se encontra ao lado do militar foragido, a reunião frustrou-se porque o procurador-geral da República foi impedido de o fazer pelos militares australianos.

Só que esta versão não coincide com a do próprio Reinado, que revelou à imprensa australiana não estar disponível para dialogar com um "mero carteiro". Em parte porque Longuinhos Monteiro já tinha dito publicamente que não iria a Same para negociar, mas tão simplesmente para dizer a Reinado que tinha de se render.

Transportado de volta para Díli, Longuinhos Monteiro pediu a intervenção de Xanana, que há uma semana ordenou a captura de Reinado, depois de este major ter atacado três postos fronteiriços, numa atitude que ainda está por explicar e que acabou por pôr termo a um processo negocial que já durava há várias semanas.

Na sequência deste pedido, o procurador-geral da República regressou, então, a Same, onde se terá encontrado com Reinado a meio de uma ponte, depois de Longuinhos Monteiro ter, aparentemente, confundido o local da reunião.

Sem que deste encontro pareça ter resultado, no entanto, algo de concreto. Até porque Alfredo Reinado, que em Agosto chegou a ser detido em Díli antes de se evadir da prisão onde se encontrava à guarda das forças australianas, já disse, por mais do que uma vez, que se recusa a voltar a entregar as suas armas, receando ser novamente detido.

Procurado por homicídio de um militar, posse de armas e tentativa de subversão do Estado, Alfredo Reinado está há quase uma semana cercado pelas forças australianas na residência do antigo administrador de Same, protegido por cerca de uma centena de homens armados e alguns populares.

http://dn.sapo.pt/2007/03/03/internacional/australianos_enviam_para_dili_milita.html

Anónimo disse...

Timor: Governo garante que portugueses estão em segurança

O secretário de Estado das Comunidades português, António Braga, garantiu esta sexta-feira à Agência Lusa que os portugueses residentes em Timor-Leste estão em segurança, não sendo necessário para já activar qualquer plano de evacuação.
«A presença das Nações Unidas garante toda a segurança aos portugueses» que vivem em Timor-Leste, disse António Braga, salientando que Portugal «está permanentemente a acompanhar a situação» através da embaixada e dos diplomatas portugueses no país.
O responsável pela pasta da Emigração salientou que «para já não há razão» para planos de retirada de portugueses.
No entanto, o secretário de Estado adiantou que Portugal tem «permanentemente um plano de emergência» preparado para actuar em situações que o justifiquem.
A Austrália actualizou hoje os seus alertas de viagem para Timor-Leste, que estão no nível máximo de risco, e cidadãos australianos em Díli receberam a indicação de «fazer uma mala» para uma eventual retirada do país.
Analistas australianos e das Nações Unidas receiam acções de violência, ou mesmo uma possibilidade de guerra civil, no caso de soldados australianos ferirem ou matarem o militar rebelde Alfredo Reinado.
Reinado e cerca de 150 dos seus seguidores, «fortemente armados, estão actualmente cercados por tropas australianas na cidade de Same, a sul de Díli.
O major rebelde advertiu hoje que «milhares de pessoas» se «levantarão violentamente» no caso de lhe acontecer qualquer coisa.
«As pessoas vão começar a matar-se umas às outras se alguma coisa me acontecer. Haverá guerra civil», ameaçou Reinado, antigo comandante da Polícia Militar de Timor-Leste.
Diário Digital / Lusa
02-03-2007 20:16:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=265505

Anónimo disse...

Governo australiano envia 100 tropas de elite SAS para Timor

O governo australiano enviou na sexta-feira um contingente de 100 soldados da tropa de elite SAS para Timor-Leste, precavendo eventuais actos de violência contra os seus cidadãos no país.
Segundo a edição de sábado (mais 09:00 do que em Lisboa) do jornal australiano Sydney Morning Herald, quatro aviões da Força Australiana de Defesa aterraram na sexta-feira no aeroporto de Díli, transportando 100 soldados daquela força especial, que se vão juntar a um contingente de 800 militares australianos e 120 neozelandeses.
O envio da força foi decidido durante uma reunião do Comité de Segurança Nacional, em Camberra, durante a qual foi igualmente aumentado o alerta de segurança para o nível cinco, o mais elevado, destinado às centenas de cidadãos australianos que se encontram em Timor-Leste.
Analistas australianos e das Nações Unidas receiam acções de violência, ou mesmo uma possibilidade de guerra civil, no caso de soldados australianos ferirem ou matarem o militar rebelde Alfredo Reinado.
Reinado e cerca de 150 dos seus seguidores, «fortemente armados, estão actualmente cercados por tropas australianas na cidade de Same, a sul de Díli».
Na sexta-feira, o major rebelde advertiu que «milhares de pessoas» se «levantarão violentamente» no caso de lhe acontecer qualquer coisa.
Diário Digital / Lusa
02-03-2007 18:23:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=265485

Anónimo disse...

Nao so revoltosos.Ha la muitos mosquitos anofelix que trazem muita doenca.
Os SAS sao expecionais em termos de irradicacao da malaria.
Vamos ver aonde param as modas.

Doutor Cubano

Anónimo disse...

Espero bem, que desta vez, quando não se sabe bem o que tudo isto vai dar, os Países Lusófonos em caso de se dar o pior, não repitam o feito de Portugal em 1975 de retirar, e deixar o caminho livre para a neo-colonização australiana em curso desde 2000. Nunca se esquecam que foi o unico país do mundo civilizado a reconhecer a anexação indónesia da vossa Pátria.
FORÇA TIMOR.

Anónimo disse...

H Correia,
Lamento desiludi-lo.

As SAS só foram para Timor para proteger os interesses australianos de qualquer violência que rebente quando o caso Reinado tiver um desfecho, seja qual for.

Acha que o Governo Australiano está politicamente disposto a repatriar soldados em sacos de plástico?

Eles criaram e alimentaram essa figura que dá pelo nome de Reinado e agora estão metidos numa camisa de 11 varas sem saber como se livrarem dele sem baixas entre as suas tropas mas ao mesmo tempo de uma forma que ele não possa contar o que sabe para se safar.

Estão entre a espada..... e a espada.

É o jeito anglo saxónico para lidar com culturas que não são como a deles. Portam-se como elefantes numa loja de cristais.

E Timor sofre....

Anónimo disse...

Presidente Xanana Gusmão fala amanhã sobre Reinado
Timor-Leste: "sinais não são bons" em Same
03.03.2007 - 11h44 Lusa

O deputado independente Leandro Isaac, que acompanha o grupo do major Alfredo Reinado, cercado há cinco dias por tropas australianas em Same, Timor-Leste, admitiu hoje que o conflito poderá terminar com "sangue a correr". "Os sinais não são bons sobre a existência de bom-senso e a vontade de resolver a crise de forma pacífica", declarou à Lusa Leandro Isaac.
O deputado disse que um dos pedidos apresentados ontem por Reinado para ajudar a desbloquear a situação, durante o encontro com o Procurador-Geral da República, Longuinhos Monteiro, foi a livre circulação da população de Same, o que não está a acontecer. "Os australianos continuam a apertar o cerco", afirmou hoje ao fim da tarde em Timor-Leste (início da manhã em Lisboa) o deputado Leandro Isaac, que se encontra desde terça-feira com o grupo de Alfredo Reinado, na região interior Sul do país. "Tudo está dependente do encontro de ontem [sexta- feira]", explicou. "Se o Estado se consciencializar que a solução pacífica seria o melhor caminho, a crise resolve-se. Mas se o Estado ou o Governo consideram que não podem voltar atrás nas suas decisões, não posso prever o que pode acontecer", acrescentou o deputado, alertando que "sangue pode correr".

Reacção de Xanana marcada para amanhã

O Presidente da República, Xanana Gusmão, faz amanhã, às 11h00 (02h00 em Lisboa) uma declaração sobre a crise desencadeada por Alfredo Reinado.

Xanana Gusmão autorizou na segunda-feira a realização de uma operação militar para capturar Alfredo Reinado, evadido da cadeia de Becora desde finais de Agosto quando cumpria prisão preventiva por alegada posse de armas de guerra.

A decisão do chefe de Estado timorense surgiu depois de o major e o seu grupo de revoltosos terem assaltado três postos da Polícia de Fronteira no sudoeste do país, no final da semana passada.

As tropas australianas das Forças de Estabilização Internacionais (ISF) foram reforçadas ontem com a chegada de 100 elementos da unidade de elite SAS (Special Air Service).

Em Díli continuaram hoje a aterrar aviões de grande envergadura, incluindo, durante a tarde, três Hércules C-130.

Desde quinta-feira à noite e durante a madrugada e dia de sexta-feira, aterraram em Díli pelo menos cinco destes aviões de transporte de tropas e material.

Jornais australianos do grupo Fairfax noticiaram na sua edição de hoje a chegada dos SAS, adiantando que o reforço de tropas foi decidido numa reunião de alto nível em Camberra.

O Governo australiano receia que o desfecho do caso Reinado, no caso de ele ser morto ou capturado, desencadeie uma escalada de violência que, vista de Camberra, pode acabar numa nova guerra civil.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1287257

Anónimo disse...

A presidência da república de cócoras negoceia com o bandoleiro Reinado!
É o Estado enchovalhado!É uma indignidade...
Ramos Horta fala em paz, mas tudo não passa de cobardia, falta de coragem.Incompetência... Um Estado cobarde, é um Estado sem autoridade, e um Estado sem autoridade não consegue assegurar, como se vê, a segurança dos seus cidadãos. E então não serve para nada.
Claro que a segurnaça é essencial, mas como o Estado está destruído, Xanana e Ramos Horta entregam, cada dia que passa, mais soberania à Austrália. É perigoso o jogo que estão jogar, e até podem ganhar o jogo político em Dili, mas no fim vão mandar num Estado completamente hipotecado, num não Estado.Não vão passar de decoração numa colónia Australiana!
E não venham, Xanana e Ramos Horta atirar agora a culpa para outros. Foram eles que, após terem assaltado o poder executivo, não conseguiram sequer manter os presos na cadeia, que não tiveram a coragem de impor a autoridade do Estado perante o bandoleiro e criminoso Reinado...Querem agora prendê-lo como o deviam ter feito logo em Abril. Mas não fizeram o que deviam e o estupor do Reinado ganhou confiança e achou-se um herói...não fosse a força que Xanana lhe deu e o fenómeno não tinha ganho as proporções absurdas que ganhou! Bem pode agora Xanana censurar a imprensa para que não "ampliem" a realidade...
Mais cem polícias especiais australianos vêm para Timor Leste. Quem vai pagar toda esta ajuda australiana? Os timorenses obviamente que os australinaos pouca coisa dão de graça. Vão pagar com petróleo e gás e sabe-se lá mais o quê! E assim se hipoteca a soberania timorense. É o que Xanana e Ramos Horta vêm fazendo desde o verão:hipotecar a soberania Timorense!Por despeito!!
Não se percebe da mesma forma o entusiasmo da Igreja Católica com o colonialismo australiano: acaso na Austrália a Igreja Católica tem um décimo do poder que a Igreja reclamava do governo até Abril de 2006? Não tem. Acaso acreditam que Ramos Horta vai cumprir as promessas de benesses à Igreja? Não vai.Não vai poder...Em nenhum país protestante, anglo-saxónico a Igreja tem o poder que a Igreja pretende... Os padres timorenses, preensiosos e pouco estudiosos (e como a ignorância é atrevida...), andam engandos, e andam a enganá-los...Abram bem os olhos...e basta ler bem o evangelho e pensar, está lá tudo.Bento XVI tem dito: a fé é racional.Mas teimosa a Igreja parece resistir a usar a cabeça...
Valha-nos Deus!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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