quinta-feira, março 29, 2007

Eurico Guterres acusa Portugal por incidentes de 1999

Diário Digital / Lusa
29-03-2007 9:24:38

O ex-líder de milícias pró-indonésias Eurico Guterres responsabilizou os governos de Portugal e da Indonésia, bem como a ONU, pela violência registada em Timor-Leste em 1999, ao permitirem o referendo da independência sem garantir condições de segurança.

O único detido após um julgamento relacionado com os actos de violência que assolaram Timor-Leste antes e depois do referendo da independência, disse que Lisboa, Jacarta e as Nações Unidas deveriam, pedir desculpas àquele país «pela negligência e pela irresponsabilidade» então demonstrada.

Citado hoje pelo diário australiano Sydney Morning Herald, o líder das milícias Aitarak, principal grupo integracionista timorense, reconheceu, todavia, que Díli foi palco de uma «tragédia da humanidade» e pediu desculpa à Indonésia por «manchar internacionalmente o nome do país».

Testemunhando quarta-feira na Comissão da Verdade e Amizade (KKP), Eurico Guterres apelou também à população timorense para se reconciliar e relegar o sucedido para o passado, para que possa construir um país independente «forte».

As declarações de Eurico Guterres foram feitas durante a segunda fase das audiências da Comissão, iniciada segunda-feira em Jacarta, destinada a esclarecer a responsabilidade pelos actos de violência que antecederam e se seguiram ao referendo da independência de Timor-Leste.

2 comentários:

Anónimo disse...

Correio da Manhã, 2007-03-29 - 00:00:00

Acusa ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri
Alkatiri contra partido de Xanana

O antigo primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri afirmou ontem que o novo partido CNRT, que será liderado pelo presidente Xanana Gusmão, “não passa de um ninho de mentirosos”.

“Temos de estar atentos porque o CNRT engana as pessoas”, afirmou Alkatiri durante uma visita a um campo de refugiados. O ex-primeiro--ministro não esclareceu o que queria dizer, mas esta não é a primeira vez que ele critica a escolha da sigla do novo partido. Recorde-se que CNRT quer dizer Conselho Nacional da Reconstrução de Timor, mas Alkatiri alega que o nome foi propositadamente escolhido para aproveitar a sigla do antigo Conselho Nacional da Resistência Timorense, confundindo desta maneira os eleitores.

Acrescente-se que o ainda presidente Xanana Gusmão assumirá a liderança do novo partido após as presidenciais e já admitiu candidatar-se a primeiro-ministro nas próximas legislativas.

http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=236404&idselect=91&idCanal=91&p=200

Anónimo disse...

Correio da Manhã, 2007-03-29 - 00:00:00

Acusa ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri
Alkatiri contra partido de Xanana

O antigo primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri afirmou ontem que o novo partido CNRT, que será liderado pelo presidente Xanana Gusmão, “não passa de um ninho de mentirosos”.

“Temos de estar atentos porque o CNRT engana as pessoas”, afirmou Alkatiri durante uma visita a um campo de refugiados. O ex-primeiro--ministro não esclareceu o que queria dizer, mas esta não é a primeira vez que ele critica a escolha da sigla do novo partido. Recorde-se que CNRT quer dizer Conselho Nacional da Reconstrução de Timor, mas Alkatiri alega que o nome foi propositadamente escolhido para aproveitar a sigla do antigo Conselho Nacional da Resistência Timorense, confundindo desta maneira os eleitores.

Acrescente-se que o ainda presidente Xanana Gusmão assumirá a liderança do novo partido após as presidenciais e já admitiu candidatar-se a primeiro-ministro nas próximas legislativas.

http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=236404&idselect=91&idCanal=91&p=200

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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