sábado, março 31, 2007

Mais do mesmo. E a imparcialidade da UN. Consequências? Nenhumas...

(Tradução da Margarida)

O porta-voz ‘neutro’ da ONU em Timor-LesteUm funcionário de topo da ONU em Timor-Leste está secretamente a organizar o apoio de José Ramos Horta na corrida para as eleições presidenciais.

A porta-voz da UNMIT foi escutada num restaurante em Darwin a encorajar o antigo funcionários para os media de Horta, Julian Swinstead, a regressar a Dili para “ajudar na campanha do José”.

Swinstead disse aos seus colegas Australianos que o salário não era suficientemente bom para ele voltar a Dili.

A conversa ocorreu na manhã de Sábado, 24 de Março, no Bar Roma na rua Cavenagh.

A indiscrição de Cooper levanta questões acerca da suposta neutralidade de algum do pessoal da UNMIT em Timor-Leste e das suas relações com a clique dos operacionais Australianos que se ligaram ao campo de Horta.

Cooper é uma antiga jornalista de Darwin e Swinstead é um antigo editor chefe do Northern Territory News de Darwin. Foi mais tarde nomeado funcionário de relações públicas do Partido Liberal, da ala direita do Território do Norte do país.

O presidente do Partido Liberal Australiano, Shane Stone, um confidente do Primeiro-Ministro John Howard, recrutou Swinstead para a causa de Horta.

Foi um sócio de negócios Australiano de Horta, Wayne Thomas, quem pediu a Stone para encontrar um funcionário para os media para Horta. Thomas e Horta conjuntamente, são donos de um barco a motor que agora está ancorado em Dili e Thomas é dono de um refúgio de turismo em Lospalos.

O salário de Swinstead motivou uma discussão no ano passado entre a embaixadora Australiana em Timor-Leste e antiga funcionária dos serviços de informações, Margaret Twomey, e o escritório em Dili da Ausaid, o instrumento do governo Australiano para ajuda no estrangeiro.

Pessoas locais da Ausaid estavam iradas pelos esforços tenazes de Twomey de ser a Ausaid a pagar a factura (do salário) de Swinstead como parte do esforço da ‘ajuda’ da Austrália em Timor-Leste.

2 comentários:

Anónimo disse...

Olha quem ele é!... "Se bem me lembro" este "Julian não sei quantos" foi, durante algum tempo, o adido de imprensa do gabinete do Ramos Horta. Lembram-se de uns comunicados feitos de uma forma horrorosa em que o Horta só faltava dizer a que horas ía cumprir as suas "necessidades"? Foi ele, salvo erro, que substituiu o Rui Flores quando este partiu para outras bandas.
Um autêntico desastre! Se ele tovesse ido para Timor era derrota certa para o RH... :-)

Anónimo disse...

Promessas e/ou Subornos?

Ramos Horta no seu discurso de campanha fez uma série de promessas que sabe que não vai cumprir. Primeiro porque confunde as competências do Governo com as de um Presidente da República; Segundo porque tem demonstrado na prática que é fraqinho em matéria de gestão tanto económica como administrativa. Elenca uma série de assuntos que são da competência do Governo, constitucionalmente consagrado. Na sua tentativa deseperada de angariar votos, faz uma aproximação à Igreja, adoptando uma atitude caricata e patética de “oferecer” um apoio anual de 10 milhões de dólares às duas Dioceses. Não será um suborno? A CNE não vê isso?

Mas vejamos o que disse Sua Santidade o Papa Bento XVI, ontem Domingo de Ramos:

Depois de dedicar o Domingo de Ramos aos jovens, o Santo Padre sublinhou que, para seguir a Deus é necessário ter ”mãos inocentes e coração puro”. “Mãos inocentes são aquelas que não recorrem a actos de violência” e “não estão contaminadas pela corrupção e subornos”. O que Ramos Horta está a prometer é um autêntico suborno.
Corrupto é tanto aquele que oferece como aquele que recebe, estando cada um no seu papel, de corruptor e de corrompido. O que dizem a isso Senhores Bispos?

O Santo Padre na sua homilia de Domingo de Ramos condenou ainda os que consideram “a mera utilidade das coisas, o lucro, a carreira e o sucesso como o fim último da vida”.

Eduquemo-nos para educar os jovens, “ esperança do futuro”!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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