quinta-feira, março 01, 2007

No surrender, Reinado tells siege soldiers

SMH – March 1, 2007
Lindsay Murdoch in Dili

Australian soldiers have blockaded a town in East Timor's central mountains, trapping the rebel leader Alfredo Reinado and as many as 150 heavily armed men who are refusing to surrender.

Reinado said by telephone he would shoot any soldier he saw. "Tell the Australian troops to stick surrender up their arse," he said.

Reinado's defiant stand has prompted fears of civil war after he was joined in the town of Same by Gastao Salsinha, the commander of 600 mutinous soldiers who were sacked from East Timor's army last year. Mr Salsinha told a Timorese journalist in the town that he decided to bring 100 of his men to join Reinado because "I'm still in the military and I have a job to do".

Reinado and his men have a large cache of sophisticated weapons, including at least six rocket launchers, residents say.

Wanted for murder and rebellion, Reinado said that the men with him and the Opposition MP Leonadro Isaac were "all here ready to share a coffin". "Let my family in Australia know that I love them so much," Reinado said. His wife lives in Perth.

The presence of Mr Isaac and an unknown number of civilians still in Same last night will make it difficult for the Australian soldiers who are dug in at the edge of the town to attack the Australian-trained Reinado and the men with him.

The commander of the Australian-led force in East Timor, Brigadier Mal Rerden, demanded on Tuesday that Reinado and his men surrender unconditionally after East Timor's President, Xanana Gusmao, ordered that the former head of the military police be hunted down.

Mr Gusmao gave the order after Reinado led raids on several police border posts on Sunday and seized 25 high-powered weapons and a large quantity of ammunition.

The raids shocked the Government because officials had been negotiating a deal whereby Reinado would hand over his weapons and give evidence at a special hearing about his role in violence in Dili last year.

The Government sent a letter to the Australian Prime Minister, John Howard, on Tuesday authorising the Australian troops in East Timor to use lethal force to capture Reinado, who has been on the run since leading a mass escape from Dili's jail in August.

East Timor's Prime Minister, Jose Ramos-Horta, said yesterday that Australia had made it clear that if the Timorese Government requested more troops to help secure the country before the elections to be held in the next few months, they would be sent. Australia has 800 soldiers in East Timor, most of them in Dili.

Mr Isaac, whose party urged Reinado to stand in presidential elections due on April 9, told journalists yesterday that the word "surrender" was not in Reinado's vocabulary. Asked what he believed would happen if the renegade soldiers were attacked, he said: "Civil war."

Mr Isaac said he did not have any weapons. He said he could not leave the town because the Australian soldiers were not letting anybody enter or leave.

About 100 residents of Same, the centre of a coffee-growing district, have fled into the bush since the Australians blockaded the town.

Reinado answered his mobile telephone in the town's centre. He said an Australian army officer had telephoned him to demand his surrender. He had asked the officer if he had authorisation from the country's prosecutor-general to arrest him.

When he got no reply he said he "rejected the offer".

A Government source said Reinado had asked to resume negotiations to surrender but the request was bluntly refused.

3 comentários:

Anónimo disse...

"Reinado's defiant stand has prompted fears of civil war after he was joined in the town of Same by Gastao Salsinha, Mr Salsinha told a Timorese journalist in the town that he decided to bring 100 of his men to join Reinado"

I thought no one could get in or out from Same, because of the blockade by the ISF.
it sounds like another propaganda by Lindsay Murdoch in Dili

Anónimo disse...

Tradução:
Não me entrego, diz Reinado aos soldados que o cercam
SMH – Março 1, 2007
Lindsay Murdoch em Dili

Soldados Australianos bloquearam uma cidade nas montanhas centrais de Timor-Leste, apanhando na ratoeira o líder amotinado Alfredo Reinado e tantos quantos 150 homens fortemente armados que recusam render-se.

Reinado disse por telefone que dispararia contra qualquer soldado que visse. "Digam às tropes Australianas para enfiar a rendição pelo rabo acima," disse.

A postura desafiadora de Reinado desencadeou receios de guerra civil depois de a ele se ter juntado Gastão Salsinha na cidade de Same, o comandante dos 600 soldados amotinados que foram despedidos das forças armadas de Timor-Leste no ano passado. O Sr Salsinha disse a um jornalista Timorense na cidade que decidiu trazer 100 dos seus homens para se juntarem a Reinado porque "Estou ainda nas forças militares e tenho um trabalho para fazer ".

Reinado e os seus homens têm uma grande quantidade de armas sofisticadas, incluindo pelo menos seis lançadores de mísseis, dizem os residentes.

Procurado por assassinato e revolta, Reinado disse que os homens que estão com ele e o deputado da oposição Leandro Isaac estavam "todos aqui prontos para partilhar o (mesmo) caixão". "Digam à minha família na Austrália que gosto muito dela" disse Reinado. A sua mulher vive em Perth.

A presença do Sr Isaac e de um número desconhecido de civis ainda em Same a noite passada tornará difícil aos soldados Australianos que estão no exterior da cidade atacarem Reinado, treinado pelos Australianos e os homens que estão com ele.

O comandante das forças lideradas pelos Australianos em Timor-Leste, Brigadeiro Mal Rerden, pediu na Terça-feira que Reinado e os seus homens se rendessem sem condições depois do Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, ter ordenado que o antigo responsável da polícia militar fosse apanhado.

O Sr Gusmão deu a ordem depois de Reinado ter liderado assaltos à vários postos de fronteira no Domingo e ter apanhado 25 armas de grande poder e uma grande quantidade de munições.

Os assaltos chocaram o Governo porque funcionários tinham estado a negociar um acordo pelo qual Reinado entregaria as suas armas e prestaria evidência numa audição especial sobre o seu papel na violência em Dili no ano passado.

O Governo enviou uma carta para o Primeiro-Ministro Australiano, John Howard, na Terça-feira autorizando as tropas Australianas em Timor-Leste a usar força letal para capturar Reinado, que tem estado em fuga desde que liderou uma escapada em massa da prisão de Dili em Agosto.

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse ontem que a Austrália tinha deixado claro que se o Governo Timorense pedisse mais tropas para ajudar na segurança do país antes da realização das eleições nos próximos meses, estas seriam enviadas. A Austrália tem 800 soldados em Timor-Leste, a maioria dos quais em Dili.

O Sr Isaac, cujo partido pediu a Reinado para concorrer nas eleições presidenciais previstas para 9 de Abril, disse ontem aos jornalistas que a palavra "rendição" não existe no vocabulário de Reinado. Perguntado o que é que acreditava que aconteceria se os soldados desertores fossem atacados, disse: "Guerra civil."

O Sr Isaac disse que não tinha nenhumas armas. Disse que não podia sair da cidade porque os soldados Australianos não estavam a deixar ninguém entrar ou sair.

Cerca de 100 residentes de Same, o centro de um distrito de cultivo de café, fugiram para as montanhas desde que os Australianos bloquearam a cidade.

Reinado respondeu pelo seu telemóvel no centro da cidade. Disse que um oficial das forças armadas Australianas lhe tinha telefonado a pedir a sua rendição. Perguntou ao oficial se tinha autorização do procurador-geral do país para o prender.

Quando não obteve qualquer resposta disse que "rejeitou a oferta ".

Uma fonte do Governo disse que Reinado tinha pedido para retomar as negociações para se render mas que o pedido tinha sido sem mais recusado.

Anónimo disse...

the president of the country has asked that a fugitive from justice, a man who broke out of jail be apprehended, after he stole more guns to arm his supporters, the opposition leader isnt much better and speaks of civil war, a civil war that he, despite his position and authority he may have a chance at stopping, obviously isnt prepared to try and stop it he openly promotes it, when will east timor move forward, perhaps australia should have left the indonesians to rule east timor, its obvious they cant govern themselves,

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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