segunda-feira, abril 30, 2007

Estado deve resolver caso dos peticionários

Diário Digital / Lusa
29-04-2007 11:27:24

O candidato presidencial da Fretilin, Francisco Guterres «Lu Olo», afirmou sábado que a questão dos peticionários que conduziu à crise interna do país em 2006 tem de ser tratada por todos os órgãos de Estado.

Para «Lu Olo», cabe ao chefe de Estado, ao Parlamento Nacional e ao Governo «trabalhar em unidade para encontrar uma saída justa e definitiva para as preocupações dos peticionários».
Na passagem do primeiro aniversário da manifestação dos peticionários, que acabou por provocar uma onda de violência no país e a própria saída do primeiro-ministro Mari Alkatiri, o candidato da Fretilin apelou a que ninguém faça política com o caso.

Os denominados peticionários são cerca de 600 soldados das forças armadas timorenses que foram dispensados em Março de 2006, depois de terem abandonado a cadeia de comando por se considerarem vítimas de discriminação.

«Precisamos de tratar a questão dos peticionários responsável e institucionalmente. Há um relatório da Comissão de Notáveis com recomendações. Este relatório foi entregue ao primeiro-ministro (José) Ramos-Horta na primeira semana de Fevereiro de 2007 e apesar de eu ter recebido uma cópia do relatório, o Parlamento Nacional ainda está à espera que o primeiro-ministro faça as suas recomendações», disse.

O mesmo responsável, que exerce o cargo de presidente do Parlamento Nacional disse que a assembleia «não pode resolver a questão» até que o primeiro-ministro faça as suas propostas e acusa José Ramos-Horta, seu adversário na corrida à presidência, de nem sequer ter discutido o relatório em Conselho de Ministros.

«Devemos ser cuidadosos para não causar uma nova ferida para curarmos outra», advertiu «Lu Olo», salientando que se for decidido «compensar os peticionários», esta medida poderá ter um impacto negativo nos outros soldados.

Por isso, e porque diz não saber se existe fundamento na argumentação dos peticionários, «Lu Olo» quer ouvir a comissão de notáveis que investigou o caso.

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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