terça-feira, abril 10, 2007

Nobel laureate emerges in top 3 in East Timor presidential election

By Zakki Hakim
ASSOCIATED PRESS

5:39 a.m. April 9, 2007

DILI, East Timor – A Nobel laureate squared off with two rivals in presidential elections Monday that could test East Timor's fragile calm a year after one of the world's youngest and poorest nations reached the brink of civil war.

But with a run-off vote expected and crucial parliamentary elections scheduled for later this year, some fear the fledging democracy could suffer through several more months of instability.

Prime Minister Jose Ramos-Horta, who won the 1996 Peace Prize for championing East Timor's struggle to end decades of brutal Indonesian rule, initially had been expected to be the sure winner of the largely ceremonial five-year post.

But election observers now say it is unlikely any of the eight candidates running would receive an outright majority, largely because of public disillusionment with the government. A second round would be held in a month between the two leaders.

East Timor was heralded as a success in nation-building when it formally declared independence in 2002, but descended into chaos last year after then-Prime Minister Mari Alkatiri fired a third of the tiny army, triggering gunbattles between rival security forces that spiraled into gang warfare, looting and general lawlessness.

Dozens of people were killed and some 155,000 fled their homes before the young government collapsed.

Nearly 3,000 international peacekeepers deployed to restore order have remained in the country and helped oversee Monday's vote, with Australian and New Zealand soldiers patrolling hot spots in Dili by truck and foot.

Voting was virtually without incident and turnout high, officials said, although ballots failed to arrive at four remote polling booths.

National Election Committee spokesman Martinho Gusmao said Ramos-Horta, an independent, Francisco "Lu-olo" Guterres, a former guerrilla fighter and leader of the Fretilin party, and Fernando "Lasama" de Araujo of the Democratic Party, another resistance leader, were the top contenders.

"We have on top Mr. Ramos-Horta and Mr. Lu-olo, then Lasama," he said.

Preliminary results were not expected until Wednesday.

"I hope the new president will encourage the people to stop fighting so we can get on with our lives," said Francisca Freitas, a 38-year-old mother of four who lined up before dawn and was one of 522,000 eligible voters.

Rapid-reaction helicopters were sent to deliver 5,000 extra ballots to remote stations that had run out.

The current president is Xanana Gusmao, revered nationwide for helping lead the resistance against Indonesian occupation.

Analysts see the balloting as a trial run for crucial general elections in June that will determine the composition of a new government and parliament.

Gusmao, who will run for prime minister, waited in line with everyone else Monday to cast his ballot.

"I'm happy because we have the right to vote for people to choose the right president," he said, his son standing by his side.

Whoever wins will face tremendous challenges, from reconciling deep social divisions and restoring law and order to returning tens of thousands of refugees to their homes. The country also remains desperately poor, with unemployment hovering at 50 percent and an alarming 60 percent of children under 5 malnourished.

"If I win, I will bear a wooden cross almost as heavy as Christ's," said Ramos-Horta, 57, who said he would actually prefer to retire, write books and travel abroad to give lectures. "If I lose, I will win my freedom."



Associated Press writers Anthony Deutsch and Guido Goulart contributed to this report.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
O laureado do Nobel emerge entre os três mais votados nas eleições presidenciais de Timor-Leste
Por: Zakki Hakim
ASSOCIATED PRESS

5:39 a.m. Abril 9, 2007

DILI, Timor-Leste – Um laureado do Nobel luta com dois rivais nas eleições presidenciais de Segunda-feira que podem testar a calma frágil em Timor-Leste um ano depois uma das mais jovens e pobres das nações ter chegado à beira da guerra civil.

Mas com uma segunda volta esperada e eleições parlamentares cruciais agendadas papa mais tarde, este ano, alguns receiam que a jovem democracia possa sofrer mais vários meses de instabilidade.

Era inicialmente esperado que o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta, que ganhou em 1996 o Prémio da Paz por ter patrocinado a luta de Timor-Leste para acabar com décadas de brutal governação Indonésia, fosse o vencedor garantido do cargo de cinco anos largamente cerimonial.

Mas os observadores das eleições dizem agora que é improvável que algum dos oito candidatos que concorrem tenha uma maioria adequada, largamente por causa da desilusão pública com o governo. Realizar-se-á uma segunda volta dentro de um mês entre os dois (mais votados).

Timor-Leste foi mostrado como um sucesso na construção de nação quando declarou formalmente a independência em 2002, mas caiu no caos no ano passado depois de o então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri ter despedido um terço das suas forças armadas, desencadeando tiroteios entre forças de segurança rivais que se espalharam para guerras de gangs, pilhagens e desrespeito em geral.

Dúzias de pessoas foram mortas e algumas 155,000 fugiram das suas casas antes de o jovem governo cair.

Perto de 3,000 tropas internacionais destacados para restaurarem a ordem permaneceram no país e ajudaram a supervisionar as eleições de Segunda-feira, com soldados Australianos e Neo-zelandeses a patrulharem os lugares perigosos em Dili em veículos e a pé.

As eleições decorreram virtualmente sem incidentes e com alta participação, disseram fontes oficiais, apesar de terem faltado os boletins de voto em quatro remotas assembleias eleitorais.

O port-voz da Comissão Nacional de Eleições Martinho Gusmão disse que Ramos-Horta, um independente, Francisco "Lu-olo" Guterres, um antigo combatente da guerrilha e presidente da Fretilin, e Fernando "Lasama" de Araujo do Partido Democrático, outro líder da resistência, eram os contentores de topo.

"Temos à frente o Sr. Ramos-Horta e o Sr. Lu-olo, depois Lasama," disse.

Não são esperados resultados preliminares até Quarta-feira.

"Espero que o novo presidente encoraje os pessoas a deixarem de lutar para podermos retomar as nossas vidas," disse Francisca Freitas, uma mãe de 38 anos de quatro que se alinhava antes da aurora e que era um dos 522,000 eleitores.

Helicópteros de reacção rápida foram enviados para entregar mais 5,000 boletins de voto a assembleias de voto remotas que precisavam de mais.

O presidente corrente é Xanana Gusmão, reverenciado em toda a nação por ajudar a liderar a resistência contra a ocupação Indonésia.

Analistas vêem a votação como um teste para as cruciais eleições gerais em Junho que determinará a composição do novo governo e parlamento.

Gusmão, que concorrerá a primeiro-ministro, esperou na fila como toda a gente para depositar o seu voto.

"Estou contente porque temos o direito de votar para a pessoa que escolhermos ser o presidente certo," disse, com o filho ao pé.

Seja quem for que ganhe enfrentará enormes desafios, desde reconciliar profundas divisões sociais e restaurar a lei e a ordem a (fazer) regressar dezenas de milhares de deslocados às suas casas. O país mantém-se também desesperadamente pobre, com o desemprego a atingir os 50 por cento e com uns alarmantes 60 por cento de crianças com menos de cinco anos mal nutridas.

"Se ganhar, carregarei uma cruz de madeira quase tão pesada como a de Cristo," disse Ramos-Horta, 57 anos, que disse que na verdade preferiria reformar-se, escrever livros e viajar para o estrangeiro para fazer conferências. "Se perder, ganharei a minha liberdade."



Os escritores da Associated Press Anthony Deutsch e Guido Goulart contribuíram para esta reportagem.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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