segunda-feira, junho 18, 2007

CNRT To Focus On Rebuilding Rather Than Arming East Timor

CNRT - 15th June 2007 [Colocado online a 17 Junho: versão apenas em inglês]

Dili – General Secretary and spokesperson of CNRT, Dionisio Babo Soares today denounced Fretilin plans to spend Oil revenue on Military assets when the people of the country are still internally displaced, and some still traumatised.

The military now needs urgent attention after five years of Fretilin neglect, but this needs to be done through a proper process of consultation, such as the security sector reform programme, that the UNMIT is mandated to support in keeping with Security Council resolution 1704.

In a statement given to the Australian newspaper yesterday, Fretilin Prime Minister Estanislau da Silva endorsed spending on military development and called for military autonomy on procurement. This is irresponsible for a Government that has been opposed to using revenues to relieve the suffering of the people by establishing a social security system including pensions for the veterans and their families. It is irresponsible for a Prime Minister of Eight weeks to unilaterally decide that the revenues can be spent in a way that won’t relieve the poverty and suffering especially without a clear defence policy.

Soares stated, “While CNRT fully backs a reinvigorated F-FDTL to assist in the stabilisation and rebuilding of our nation, and to serve our nations’ overall defence priorities, how can any party in good faith stand and claim it is in the best interests of the people to spend our oil revenues on military procurement rather than meeting the priorities to fight poverty.
“We agree on the need to train and modernise the F-FDTL and develop it into a highly trained, professional and respected military force, but military procurement must be done within a framework of a national defence policy, which Fretilin has neglected to develop during its five years in Government.

“We need to use the Oil revenues to invest in housing, education, the provision of water and electricity, to deliver healthcare and food to all the people of Timor Leste. We need to use the oil revenues to help our people to help themselves and develop a sustainable economy and a prosperous future for our nation.

“Fretilin repeatedly point to their economic record as a model example, and criticise opposition parties for a ‘reckless’ approach to the Oil Fund, but this couldn’t be further from the truth. In actuality, if you take away Oil revenues and foreign aid, our economy has in fact shrunk over Fretilin’s Five-year tenure of irresponsible Government.

“Our agricultural industry is non existent, rice paddies lie deserted as Fretilin have failed to implement an effective agriculture policy to facilitate the collection and distribution of local produce, instead relying on imports. This is not acceptable when many go without food.

“Government departments have failed to spend allocated budgets across the board, resulting in a lack of improvements in roads, in electricity, in access to potable water, in healthcare. Our Schools do not have adequate infrastructure, the people do not have access to adequate healthcare – this is due to Fretilin’s lack of ability to execute on their grandiose plans. Yet now it seems they have more.

“CNRT stands for change. That change is a change in Government thinking and action, and a change in approach to solving the issues that our citizens face on a daily basis. We need to set about developing an actionable plan to rebuild our nation from the ground up, getting all citizens of all districts involved and engaged in the process.

We need to establish an economy that is not reliant upon Oil and Gas revenues and foreign aid. We need to restructure our Government, our judicial and social systems and put an end to the suffering of the people. Then, and only then, can we start to look to the future with our heads held high.”

For Further Information: CNRT Media Contact, T: +670 735 8696, E: cnrt.media@gmail.com, W: www.cnrt-timor.org

NOTA DE RODAPÉ:

E vão reconstruir Timor-Leste com os satélites, aviões de caça e Xanana na Lua vestido com camuflado? Ver cartaz.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
CNRT vai-se focar na reconstrução em vez de armar Timor-Leste
CNRT - 15th Junho 2007 [Colocado online a 17 Junho: versão apenas em inglês]

Dili – O Secretário-Geral e porta-voz do CNRT, Dionísio Babo Soares denunciou hoje os planos da Fretilin para gastar os rendimentos do petróleo em equipamento militar quando as pessoas do país estão ainda deslocadas e alguns ainda traumatizados.

As forças militares precisam agora de atenção urgente depois de cinco anos de negligência da Fretilin, mas isso precisa de ser feito através de um processo de consulta adequado, tal como o programa de reforma do sector da segurança, que a UNMIT está mandatada para apoiar segundo a resolução 1704 do Conselho de Segurança.

Numa declaração dada ontem ao jornal The Australian, o Primeiro-Ministro da Fretilin Estanislau da Silva endossou gastos para o desenvolvimento militar e defendeu a gestão da autonomia militar nas aquisições. Isto é irresponsável de um Governo que se tem oposto a usar os rendimentos para aliviar o sofrimento do povo estabelecendo um sistema de segurança social incluindo pensões para os veteranos e suas famílias. É irresponsável para um Primeiro-Ministro de oito semanas decidir unilateralmente que os rendimentos podem ser gastos numa maneira que não alivia a pobreza e o sofrimento especialmente sem (haver) uma política de defesa clara.

Soares afirmou, “Enquanto o CNRT apoia totalmente umas F-FDTL revigoradas para assistir na estabilização e reconstrução da nossa nação, e para servir as nossas prioridades gerais da defesa da nação, como pode qualquer partido em boa fé defender e afirmar que é do melhor interesse do povo gastar os nossos rendimentos do petróleo em aquisições militares em vez de responder às prioridades para lutar contra a pobreza.
“Concordamos na necessidade de treinar e modernizar as F-FDTL e de desenvolvê-las numa força militar altamente treinada, profissional e respeitada, mas as aquisições militares devem ser feitas no seio de uma moldura legal de uma política de defesa nacional, que a Fretilin negligenciou desenvolver nos seus cinco primeiros anos no Governo.

“Precisamos de usar os rendimentos do petróleo na habitação, educação, fornecimento de água e de electricidade, fornecer serviços de saúde e alimentação a toda a nossa gente de Timor-Leste. Precisamos de usar os rendimentos do petróleo para ajudar a nossa gente a ajudar-se a si própria e desenvolver uma economia sustentável e um futuro próspero para a nossa nação.

“A Fretilin apontou repetidamente para a sua actuação económica como um exemplo modelar, e critica os partidos da oposição pela abordagem ‘ligeira’ do Fundo do Petróleo, mas isto não pode estar mais longe da verdade. Na verdade, se se tirarem os rendimentos do petróleo e a ajuda estrangeira, a nossa economia de facto encolheu nos cinco anos do mandato do governo irresponsável da Fretilin.

“A nossa indústria agrícola não existe, os campos de arroz estão desertos dado que a Fretilin falhou na implementação de uma política agrícola efectiva para facilitar a recolha e a distribuição de produções locais, em vez de descansar nas importações. Isto não é aceitável quando tantos passam sem comida.

“Os departamentos do Governo falharam em distribuir orçamentos aos directores pelo país, do que resultou falta de melhorias nas estradas, na electricidade, no acesso à água potável, nos cuidados de saúde. As nossas escolas não têm infra-estruturas adequadas, as pessoas não têm acesso a cuidados de saúde adequados – isto é devido à falta de capacidade da Fretilin em executar os seus planos grandiosos. Contudo agora parece ter mais.

“O CNRT defende a mudança. Essa mudança é uma mudança na acção e pensamento do Governo, e uma mudança na abordagem para resolver as questões que os nossos cidadãos enfrentam no dia-a-dia. Precisamos de decidir acerca de desenvolver um plano de acção para reconstruir a nossa nação desde os alicerces, envolvendo e engajando no processo todos os cidadãos de todos os distritos.

Precisamos de estabelecer uma economia que não se sustente nos rendimentos do petróleo e do gás e na ajuda estrangeira. Precisamos de reestruturar o nosso Governo os nossos sistemas judicial e social e de pôr um fim ao sofrimento do povo. Então, e somente então, podemos começar a olhar para o futuro com as cabeças levantadas.”

Para mais informação: CNRT Media Contact, T: +670 735 8696, E: cnrt.media@gmail.com, W: www.cnrt-timor.org

NOTA DE RODAPÉ:

E vão reconstruir Timor-Leste com os satélites, aviões de caça e Xanana na Lua vestido com camuflado? Ver cartaz.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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