segunda-feira, junho 04, 2007

Manhunt launched after slaying in Timor

SMTH
June 4, 2007 - 3:29PM

East Timor independence hero Xanana Gusmao has accused those behind the slaying of one his campaign workers of wanting to disrupt upcoming elections seen as key to restoring stability in Asia's newest nation.

Authorities said a group of off-duty police officers were suspected in Sunday's slaying, indicating that bitter divisions in the country's security forces and ruling elite that exploded into violence and political turmoil last year remain a threat.

"This is a very sad day for me and for East Timor's democracy," Gusmao, who will become prime minister if his party wins the June 30 polls, said in a statement.

He said the killers did not want "the election process to take place in peace".

"I again call on all people of our young nation to give up violence. With violence we only hurt ourselves, our country, and those that we love," he said.

Afonso Kudalai was shot three times at close range at a campaign rally for Gusmao's newly formed party on Sunday in Viqueque district, 183 kilometres from the capital, Dili.

Police inspector Jose Carvalho said his officers and those from the United Nations were searching for the killer or killers, whom he said were believed to be off-duty police officers.

He declined to speculate on a motive for the killing.

It was not immediately clear if the shooting was related to an attack on Sunday on Gusmao's motorcade, also in Viqueque, when several vehicles were pelted with stones. Gusmao was unhurt.

East Timor, which broke from Indonesian rule in a UN-sponsored 1999 ballot, had been heralded as a success in nation-building until a rift in the police and armed forces escalated into gunbattles, looting, arson and gang warfare just over a year ago.

The violence killed 37 people and drove 155,000 from their homes.

Nobel Peace Prize laureate Jose Ramos Horta was elected president on May 9, raising hopes of stability, although more than 3,000 international police officers and soldiers remain stationed in the country to maintain peace and order.

Ramos Horta took over from Gusmao, who was imprisoned during Indonesia's occupation for leading the resistance to Jakarta's rule.

Political commentators have expressed fear that efforts by Gusmao and Ramos Horta to sideline Fretilin - which was the traditional party of resistance to Indonesian rule and currently holds a majority of seats in the legislature - could lead to more bloodshed.

In a statement, Fretilin "demanded that a proper independent investigation be carried out in relation to the death" of the campaign worker, alleging that he had been armed.

On Thursday, a hand grenade killed a man and wounded three others, while supporters of rival candidates clashed with machetes and rocks elsewhere in the country, wounding a dozen people.

East Timor, a former Portuguese colony, is the youngest and poorest country in Asia, with an unemployment rate of around 50 per cent. About two-thirds of children under age 5 are malnourished.

© 2007 AP DIGITAL

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Lançada caça ao homem depois de mortes em Timor
SMTH
Junho 4, 2007 - 3:29PM

O herói da independência de Timor-Leste Xanana Gusmão acusou os que estão por detrás da morte de trabalhadores da sua campanha de quererem perturbar as próximas eleições vistas como chave para restaurar a estabilidade na mais nova nação da Ásia.

Autoridades disseram que um grupo de polícias fora de serviço eram suspeitos das mortes no Domingo, o que indica que as divisões amargas nas forças de segurança do país e que a elite governante que explodiu em violência e turbilhão político no ano passado permanece uma ameaça.

"É um dia muito triste para mim e para a democracia de Timor-Leste," disse numa declaração Gusmão, que será primeiro-ministro se o seu partido ganhar as eleições de 30 de Junho.

Disse que os assassinos não querem que "o processo eleitoral se realize em paz ".

"Peço mais uma vez a toda a gente da nossa jovem nação para desistir da violência. Com violência apenas nos magoamos a nós próprios, ao nosso país e aqueles que amamos," disse.

Afonso Kudalai foi baleado três vezes a curta distância num comício eleitoral da campanha do recentemente formado partido de Gusmão no Domingo no distrito de Viqueque, a 183 quilómetros da capital, Dili.

O inspector da polícia José Carvalho disse que os seus oficiais e os da ONU andavam à procura do assassino ou assassinos, que, disseram, acreditavam ser oficiais da polícia fora de serviço.

Declinou especular num motivo para a morte.

Não ficou imediatamente claro se os disparos estiveram relacionados num ataque no Domingo à caravana automóvel de Gusmão, também em Viqueque, quando vários veículos foram apedrejados. Gusmão não ficou ferido.

Timor-Leste, que se separou da governação Indonésia numa votação em 1999 patrocinada pela ONU, tem sido exibida como um sucesso na construção de nação até uma zanga entre polícias e forças armadas ter escalado em tiroteios, pilhagens, fogos postos e lutas de gangs mesmo há um ano atrás.

A violência matou 37 pessoas e levou 155,000 para fora das suas casas.

O laureado do Nobel José Ramos Horta foi eleito presidente em 9 de Maio, levantando esperanças de estabilidade, apesar de se manterem estacionados no país mais de 3,000 forças internacionais de oficiais da polícia e de soldados para manter a paz e a ordem.

Ramos Horta substituiu Gusmão, que esteve preso durante a ocupação da Indonésia e liderou a resistência contra a governação de Jacarta.

Comentadores políticos expressaram receios de que os esforços de Gusmão e de Ramos Horta para pôr a Fretilin de lado - que foi o partido tradicional da resistência ao governo Indonésio e que correntemente tem uma maioria de lugares na legislatura – pode levar a mais derramamento de sangue.

Numa declaração a Fretilin "pediu que seja feita uma investigação adequada e independente em relação à morte " do trabalhador da campanha, alegando que ele estava armado.

Na Quinta-feira, uma Granada de mão matou um homem e feriu três outros, enquanto apoiantes de candidatos rivais se confrontaram com catanas e pedras noutros locais no país, ferindo doze pessoas.

Timor-Leste, uma antiga colónia Portuguesa, é o país mais novo e mais pobre da Ásia, com uma taxa de desemprego à volta de 50 por cento. Cerca de dois terços das crianças com menos de cinco anos estão mal nutridas.

© 2007 AP DIGITAL

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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