sábado, junho 30, 2007

Polls close on tight race in E. Timor

June 30, 2007 - 8:59AM

East Timor's President Jose Ramos Horta has urged his political peers to work together to rebuild the fledgling country, win or lose in Saturday's largely peaceful election.

Analysts are predicting a tight race between the ruling party Fretilin and the CNRT party, headed by former president Xanana Gusamo, in the parliamentary poll to decide who will govern East Timor for the next five years.

But most agree neither will secure an absolute majority in the 65-seat parliament, requiring a coalition with smaller parties to form government.
Counting will begin early on Sunday at 13 centres across the tiny half-island, after up to half a million East Timorese turned out to vote for one of 14 political groupings at more than 700 polling booths.
In Emera, a district south west of the capital Dili, there was even talk East Timor's most wanted man Alfredo Reinado could make an appearance to cast his ballot.

The rebel army leader led a breakout from a Dili prison almost a year ago and is hiding in the mountains in the district.

Reinado supporter Ernesto "Dudo" Fernandes said Reinado had voted in both rounds of the recent presidential elections at a polling booth in the coastal town of Atabae.

"He's not afraid of being captured if he comes to vote," Fernandes said.
"He's recently held talks with Xanana Gusmao and Prosecutor-General Longuinhos Monteiro over a negotiated settlement."

President Ramos Horta recently called off an Australian-led hunt for the rebel army leader, but it is believed there is still a warrant for his arrest.
United Nations spokeswoman Allison Cooper said the polling, which has now closed, had gone smoothly across the 13 districts with "no major security incidents".

There were minor issues, including one local chief taking voter cards off people in his village before they were returned, and one arrest in Emera after a man was found with home-made weapons at a polling station.
Ramos Horta urged all parties to work together to rebuild the poverty-stricken country, which is still struggling to recover from violence which killed 37 and displaced 150,000 people a year ago.

"The party that wins should walk halfway, immediately meet with the other parties and invite them to form a government," Ramos Horta said.
"It will be good for the country and those who did not get enough votes will not feel excluded, alienated."

But East Timor's ruling party today declared the entire nation would lose out if it was defeated in the key poll.

"If Fretilin will lose, that means that East Timor will lose," parliamentary president Francisco "Lu Olo" Guterres said.

"The other parties don't have programs, they don't have plans, they don't have the capability to run this government."

Among those voting were dozens of prisoners and hospital patients, who got their first chance at democracy following changes to electoral laws.
At Gleno prison, a handful of international observers watched as most of the facility's 27 inmates voted for one of 14 political groups vying for representation in the 65-seat parliament.

"I think almost all of them voted, and then the prison guards voted as well," international observer Sophia Cason said.

"It was all fine and took less than 20 minutes...they looked happy to be participating in the election."

Dili voter Mario Soares Amaril was hopeful the new government could improve the lives of East Timorese.

"For the new government I just want to ask that government to not repeat the problems, not to make more trouble in East Timor, and I hope they will run the government in a good way."
© 2007 AAP

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Estações fecham numa corrida apertada em Timor-Leste
Junho 30, 2007 - 8:59AM

O Presidente de Timor-Leste José Ramos Horta apelou aos seus colegas políticos para trabalharem juntos para reconstruir o jovem país, ganhem ou percam na eleição de Sábado largamente pacífica.

Os analistas estão a prever uma corrida apertada entre a Fretilin e o CNRT, liderado pelo antigo presidente Xanana Gusmão, nas eleições legislativas para decidirem quem governará Timor-Leste nos próximos cinco anos.

Mas a maioria concorda que nenhum assegurará uma maioria absoluta no parlamento de 65 lugares, requerendo uma coligação com partidos mais pequenos para formar governo.
A contagem começará cedo no Domingo em 13 centros na pequena nação da meia-ilha, depois de meio milhão de Timorenses terem votado num dos 14 agrupamentos políticos em mais de 700 estações de votação.
Em Ermera, um distrito no sudoeste da capital Dili, até se falava que o homem mais procurado de Timor-Leste Alfredo Reinado podia aparecer a votar.

O amotinado das forças armadas liderou uma figa de uma prisão de Dili quase há um ano e está escondido nas montanhas no distrito.

O apoiante de Reinado Ernesto "Dudo" Fernandes disse que Reinado tinha votado nas duas voltas das recentes eleições presidenciais numa estação de voto na cidade costeira de Atabae.

"Não tem medo de ser capturado se for votar," disse Fernandes.
"Recentemente ele teve conversações com Xanana Gusmão e o Procurador-Geral Longuinhos Monteiro sobre um acordo negociado."

O Presidente Ramos Horta mandou recentemente travar uma busca liderada pelos Australianos contra o amotinado, mas acredita-se que há ainda um mandato judicial para a sua prisão.
A porta-voz da ONU Allison Cooper disse que a votação, que já terminou, correu bem nos 13 distritos sem "nenhum incidente sério de segurança ".

Houve questões menores, incluindo um chefe local que tirou os cartões eleitorais às pessoas na sua aldeia antes de os devolver, e um detido em Ermera depois de se ter descoberto um homem com armas domésticas numa estação de votação.
Ramos Horta pediu a todos os partidos para trabalharem juntos para reconstruir o país atingido pela pobreza, que está ainda a lutar para recuperar da violência que matou 37 e deslocou 150,000 pessoas há um ano atrás.

"O partido que ganhar deve fazer meio caminho, encontrar-se imediatamente com os outros partidos e convidá-los a formar um governo," disse Ramos Horta.
"Será bom para o país e os que não tiverem votos suficientes não se sentirão excluídos, alienados."

Mas o partido do governo em Timor-Leste declarou hoje que a inteira nação perderia se fosse derrotado na eleição chave.

"Se a Fretilin perder, isso significa que Timor-Leste perderá," disse o presidente do parlamento Francisco "Lu Olo" Guterres.

"Os outros partidos não têm programas, não têm planos, não têm capacidade para conduzir este governo."

Entre os que votaram estiveram dúzias de presos e de doentes do hospital, que obtiveram a sua primeira oportunidade na democracia no seguimento de mudanças na lei eleitoral.
Na prisão de Gleno, uma mão cheia de observadores internacionais observavam quando a maioria dos 270 presos votaram para um dos 14 grupos políticos que disputam a representação para o parlamento de 65 lugares.

"Penso que a maioria deles votou, e depois os guardas da prisão votaram também," disse a observadora internacional Sophia Cason.

"Correu bem e demorou menos de 20 minutos...pareciam felizes por estarem a participar na eleição."

O eleitor de Dili Mario Soares Amaril estava esperançoso que o novo governo pudesse melhorar as vidas dos Timorenses.

"Para o novo governo apenas quero pedir que o governo não repita os problemas, que não faça mais problemas em Timor-Leste, e espero que conduzam o governo numa maneira boa."
© 2007 AAP

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.