quinta-feira, junho 21, 2007

Ramos-Horta cancela captura do major Alfredo Reinado

Lusa – 19 Junho 2007 15:03

O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, ordenou hoje o fim de «todas as operações militares e policiais com vista à captura do major Alfredo Reinado e de todos os elementos a si associados».
Ramos-Horta anunciou a decisão no Palácio das Cinzas, lendo à imprensa uma declaração de duas páginas e sem prestar quaisquer declarações.
O procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, e os representantes legais do major fugitivo «irão de imediato encetar os passos necessários com vista a iniciar-se o processo de diálogo, com o envolvimento da Igreja, como entidade facilitadora, com vista a criarem-se as condições necessárias para a entrega» de Alfredo Reinado «e das armas em sua posse à justiça», acrescentou o Presidente da República.
José Ramos-Horta deslocou-se durante o fim-de-semana à região de Same, distrito de Manufahi, no sul do país, para se encontrar com o grupo de Alfredo Reinado e com elementos expulsos em Março do ano passado das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), os chamados peticionários. O cancelamento de todas as operações para capturar Alfredo Reinado foi decidido pelo Presidente da República depois de uma reunião de alto nível, ontem, onde participaram o presidente do Parlamento, Francisco Guterres «Lu Olo», o vice-primeiro-ministro e ministro Coordenador do governo, Rui Maria Araújo, o procurador-geral da República, o chefe do Estado-Maior das F-FDTL, brigadeiro-general Taur Matan Ruak, e o representante-especial do secretário-geral das Nações Unidas, Atul Khare.
«A reunião abordou também a questão de outros elementos pertencentes às F-FDTL e à PNTL/UIR que, na sequência dos acontecimentos de 28 de Abril de 2006, abandonaram os seus respectivos quartéis».
Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar, encontra-se fugido no sul do país desde que as Forças de Estabilização Internacionais (ISF) tentaram capturá-lo a 03 de Março, numa operação em Same que deu seguimento a uma ordem dos órgãos de soberania anunciada ao país pelo ex-Presidente Xanana Gusmão.

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Traduções

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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