quarta-feira, julho 11, 2007

Dos Leitores

H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Reinado cercado perto de Same pelas tropas austral...":

A palhaçada continua:

Hoje mandamos Reinado para Aileu
Amanhã mandamos Reinado para Maubisse
Hoje mandamos Reinado para Dili
Amanhã deixamos Reinado andar armado
Hoje os ozis podem prender Reinado
Amanhã deixamo-lo fugir
Hoje cercamos Reinado
Amanhã pára tudo e dialogamos
Hoje Reinado dá uma entrevista
Amanhã dialogamos. Nada de violência
Hoje damos-lhe um "salvo-conduto"
Amanhã o "salvo-conduto" nunca existiu
Hoje Reinado pode roubar umas armas
Amanhã não pode andar armado
Hoje cercamos Reinado...

E assim sucessivamente...

4 comentários:

Anónimo disse...

Fretilin defende governo de grande inclusão e Xanana formaliza coligação
Público, 11.07.2007,
Jorge Heitor

O CNRT, do antigo Presidente Xanana Gusmão, assinou ontem um memorando de entendimento com a ASDT, de Francisco Xavier do Amaral, o PSD, de Mário Carrascalão, e o PD, de Fernando "Lasama" Araújo, para que nos próximos cinco anos os quatro grupos trabalhem sempre em conjunto, apresentando-se como coligação a qualquer acto eleitoral.

Os termos de referência deste memorando, que visa solidificar uma cooperação desenvolvida durante a última semana com o objectivo de formar um governo de coligação, foram revelados ao PÚBLICO pelo secretário-geral do Partido Social Democrata (PSD), Zacarias Albano da Costa.

No caso de o partido mais votado nas legislativas de 30 de Junho, a Fretilin, continuar a insistir que tem o direito de formar governo e não o conseguir ou vir o seu programa rejeitado no Parlamento, poderá mesmo ter de haver eleições antecipadas, a médio prazo.

Nessa nova ida às urnas já os quatro elementos da nova aliança iriam coligados, explicou Zacarias da Costa. Essa seria uma das formas de contornar a questão levantada pelo partido de que é secretário-geral Mari Alkatiri: as alianças ou coligações só podem ser consideradas válidas e assumir o direito à governação se forem devidamente legalizadas antes da ida a votos; e não depois.

Alkatiri declarou segunda-feira em conferência de imprensa concordar com o Presidente Ramos-Horta em que "o IV Governo Constitucional deve incluir todos os partidos com assento parlamentar". E disse esperar que ele o convide a formar esse "Governo de Grande Inclusão", depois de o Tribunal de Recurso homologar daqui a dias os resultados das legislativas.

Anónimo disse...

Oposição unida prepara Governo
Jornal de Notícias, 11/07/07

Os quatro maiores partidos da oposição em Timor-Leste assinaram ontem um memorando para a constituição da Aliança com Maioria Parlamentar (AMP), preparando uma estrutura comum para o caso de formarem governo.

O memorando de entendimento "põe em marcha os preparativos da aliança para que, se o presidente da República nos convidar a formar governo, a AMP avance de imediato", afirmou à agência Lusa um dirigente do Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT).

Além do CNRT, integram a AMP a coligação da Associação Social Democrática Timorense com o Partido Social Democrata (ASDT/PSD) e o Partido Democrático (PD).

O Partido de Unidade Nacional (PUN) apoia a aliança de oposição sem a integrar formalmente.

O CNRT, que obteve 24,1% dos votos nas legislativas de 30 de Junho, manifestou-se "disponível para considerar iniciativas de entendimento" com o partido mais votado, a Fretilin, que obteve 29,02%.

A Fretilin endereçou cartas a todos os partidos com assento no Parlamento eleito, avançando com a ideia de um governo de "grande inclusão".

O mesmo dirigente do CNRT afirmou à Lusa que "está muito difícil" encontrar uma plataforma comum entre a AMP e a Fretilin.

"Não é só difícil entre os dirigentes. Os nossos eleitores ligam para aqui a perguntar o que pensamos fazer aos cem mil votos que nos deram", explicou o dirigente, que pediu para não ser identificado.

"Os nossos colegas da Fretilin dizem-nos que têm a mesma pressão das bases", acrescentou a fonte.

"O entendimento mais difícil da Fretilin não é sequer com o CNRT, mas com a ASDT/PSD", concluiu o dirigente do partido de Xanana Gusmão.
http://jn.sapo.pt/2007/07/11/mundo/oposicao_unida_prepara_governo.html

Anónimo disse...

Timor-Leste/Eleições: Aliança de partidos quer «maioria forte e oposição forte»
Diário Digital / Lusa
11-07-2007 5:34:00

A recém-formada Aliança com Maioria Parlamentar (AMP) manifestou-se hoje contra a formação de um Governo com a Fretilin, defendendo a existência «de uma maioria forte e de uma oposição forte».
«A Fretilin não foi clara na ideia de inclusão», afirmou Zacarias da Costa, presidente do Conselho Nacional do Partido Social-Democrata (PSD) e porta-voz da AMP, na divulgação do memorando de entendimento entre os quatro partidos da aliança.
«Gostaríamos de ver na nossa jovem democracia uma maioria forte e uma oposição forte no Parlamento. Hoje temos esses ingredientes«, acrescentou.
«Não podemos aceitar quando um Governo é minoritário e deseja forçar estarmos todos juntos na mesma caixa», declarou Zacarias da Costa, sublinhando a importância da «alternância de poder».
«A oposição poderá ser forte se (a Fretilin) aceitar ficar«, explicou o porta-voz da AMP, que reúne os quatro partidos mais votados da oposição nas legislativas de 30 de Junho.
O memorando de entendimento que formaliza a AMP foi apresentado por Zacarias de Costa pelo PSD, por Duarte Nunes, vice-secretário-geral do Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), Gil Alves, secretário-geral da Associação Social Democrática Timorense (ASDT), e Adriano do Nascimento, primeiro-vice-presidente do Partido Democrático (PD).
A Fretilin ganhou as eleições com 29,02 por cento dos votos, seguida do CNRT (24,1 por cento), da coligação ASDT/PSD (15,73 por cento) e PD (11,3 por cento).
«Se escolhêssemos ficar todos no Governo, o povo não saberia fazer a diferença em 2012», afirmou Zacarias da Costa num encontro com a imprensa.
No memorando, a AMP «aceita sem reservas a suprema responsabilidade e o desafio soberano da governação de Timor-Leste».
Adriano do Nascimento explicou que o memorando da AMP «não é a rejeição do convite da Fretilin», endereçado por carta a todos os partidos com assento parlamentar.
«Não rejeitamos a carta da Fretilin, mas encorajamos a democracia e a qualidade da governação«, explicou o dirigente do PD.
«Nos cinco anos passados, a Fretilin tinha maioria absoluta mas não deu voz à oposição e não a incluiu no Governo», acusou Zacarias da Costa.
Sobre a natureza da AMP como novo partido, o dirigente do PSD explicou que «os mecanismos dentro da Constituição são claros: se o Parlamento rejeitar por duas vezes o programa, teremos eleições antecipadas. E também o nosso memorando é claro: se houver eleições intercalares, iremos apenas como um bloco, como aliança».
«Eu, no lugar da Fretilin, aceitaria ficar na oposição porque se houver nova crise e mais instabilidade, a responsabilidade não será nossa mas deles«, disse.
«Nós estamos numa posição bastante confortável no Parlamento em que podemos garantir estabilidade e podemos garantir a resolução dos problemas deste país», adiantou Zacarias da Costa.
«Nós estamos prontos«, concluiu.

Anónimo disse...

NAO VOLTES A SER PARVO MEU CARO ZACARIAS.
TALVEZ UM PARVO E MAIS ESPERTO QUE TU.
AS TUAS OPINIOES SAO PRA DEITAR NO LIXO POIS UM MAUBERE SABE MELHOR QUE TU.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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