domingo, julho 29, 2007

FRETILIN PROPÕE ANICETO GUTERRES LOPES PARA O CARGO DE PRESIDENTE DO PARLAMENTO NACIONAL

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILÍN

Rua dos Mártires da Pátria, Comoro, Dili, Timor-Leste, e-mail fretilistaccf@yahoo.com, Tel/fax 3317219


COMUNICADO À IMPRENSA
Sábado, 29 de Julho de 2007

A Comisão Política Nacional, órgão político-executivo do Comité Central da FRETILIN, em reunião realizada hoje em Dili, decidiu por unanimidade propôr para o cargo de Presidente do Parlamento Nacional, o deputado eleito da FRETILIN, o jurista Aniceto Guterres Lopes, tendo em conta o seu envolvimento na luta de libertação nacional e consistência na defesa intransigente dos direitos humanos assim como as suas qualidades em termos de clareza de princípios, integridade e capacidade de liderança.

Aniceto Guterres é membro do Conselho de Estado desde 2005, foi Presidente da Comissão de Acolhimento , Verdade e Reconciliação de 2002 -2005 e co-fundador e director do ONG Yayasan HAK(2002-2003). De 2000 a 2001, foi membro do Conselho Nacional , órgão consultivo da UNTAET. Fundou em 2000, a Associação dos Juristas de Timor-Leste. De 1992 a 1996, foi Secretário da ETADEP, uma organização não governamental dedicada ao desenvolvimento comunitário em Timor-Leste.

Foi membro activo da RENETIL, uma organização estudantil de apoio a Resistência durante o período da ocupação indonésia.

Em 2003, foi galardoado pelo Presidente das Filipinas com o prémio Maqsaysay atribuído a líderes emergentes.

Em reconhecimento das suas qualidades e dedicação ao partido, foi eleito pelo Congresso do partido FRETILIN , realizado em Maio de 2006, para membro da Comissão Nacional da Jurisdição.

Na reunião da Comissão Política Nacional da FRETILIN, foi ainda discutida a questão da formação do IV Governo Constitucional, tendo sido realçada que em termos constitucionais, o Presidente da República deverá convidar a FRETILIN por ter sido o partido mais votado nas eleições de 30 de Junho de 2007.

Entretanto, relativamente à formação do governo, o Secretário Geral da FRETILIN, Dr. Mari Alkatiri, insistiu junto da CPN que não se candidatará ao cargo de Primeiro-Mnistro da RDTL, devendo a mesma propôr um outro candidato, quando a FRETILIN receber convite do Presidente da República.

Participaram também nessa reunião os deputados eleitos da FRETILIN.

Para mais informações, contacte com:
- Arsénio Bano , Vice-Presidente da FRETILIN, membro da CPN e deputado eleito, tel. 7339416
- José Teixeira, deputado eleito, tel. 728 7080

2 comentários:

Anónimo disse...

O Dr. Mari Alkatiri e a Fretilin estão a dar uma lição de democracia, convergência, participação, demonstrando que os dogmas estão do outro lado.

A minha simpatia pelo Dr. Mari Alkatiri tem vindo a crescer desde o ano passado, em que o via como um líder mais agarrado ao passado do que ao futuro.

Daniel Braga disse...

É evidente que, face aos preceitos constitucionais, deverá a Fretilin ser convidada a formar governo. Não passando o seu programa de acção governativa no Parlamento timorense, a AMP (coligação do CNRT de Xanana + ASDT/PSD de Xavier do Amaral e Mário Carrascalão+ PD de Lassama de Araújo + UNDERTIM de Cornélio Gama) terá toda a legitimidade para governar pois terá uma maioria parlamentar de 37 deputados, necessariamente mais que os 50%+1, obrigatórios para que o programa passe no Parlamento.
Daí não poder haver perda com a formação do novo governo timorense, sob o risco de se continuar a adiar o urgente crescimento económico do novo País, aliada auma política social mais adequada para as suas gentes, para que as assimetrias entre pobres e ricos se não continuem a acentuar criando clivagens cada vez mais profundas e um divórcio crescente entre a população e os políticos timorenses.
Daniel Braga, professor e timorense

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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