sexta-feira, agosto 31, 2007

Inauguração da escola portuguesa «de elite, mas não para elites»

Sol
6a-feira, 31 Agosto

A segunda fase da Escola Portuguesa de Díli foi hoje inaugurada pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, que classificou a instituição como «de elite, mas não para as elites»

João Gomes Cravinho, em visita oficial a Timor-Leste até segunda-feira, anunciou que a Escola Portuguesa de Díli vai passar a leccionar o nono ano de escolaridade em 2007 / 2008 e terá o décimo segundo ano em 2010 / 2012.

«Haverá então a possibilidade de frequentar o ciclo completo na Escola Portuguesa, nas condições mais elevadas, que consideramos de elite», afirmou o secretário de Estado.

«É uma escola de elite sem ser uma escola para as elites», afirmou o governante português, sublinhando que «a Escola Portuguesa pretende ser uma escola aberta aos timorenses».

«A esmagadora maioria dos alunos da Escola Portuguesa de Díli é timorense», sublinharam ao longo da inauguração diferentes responsáveis da Cooperação Portuguesa em Díli e em Lisboa.

No último ano lectivo, a Escola Portuguesa teve 500 alunos, em quatro turmas até ao oitavo ano, e 27 docentes provenientes de Portugal.

Para o ano lectivo que agora se inicia, estão inscritos 546 alunos, mas a Escola terá capacidade para 800 alunos depois da conclusão da obra hoje inaugurada, em Outubro de 2007.

À inauguração, além do bispo de Díli, Alberto Ricardo da Silva, e do ministro da Educação, João Câncio, assistiram alguns encarregados de educação conhecidos da política timorense e titulares públicos, pais de alunos da Escola.

Entre eles estavam o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, Chefe do Estado-Maior das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste, os ex-ministros Rui Araújo e Ana Pessoa e o actual ministro da Educação, o presidente do Partido Social-Democrata (PSD) e ex-governador de Timor no tempo indonésio, Mário Viegas Carrascalão, e o reitor da Universidade Nacional Timor-Lorosae, Benjamim Corte-Real.

A segunda fase da Escola Portuguesa tem um orçamento de cerca de dois milhões de euros e a obra foi executada pelo grupo de construção português Ensul.

A criação da Escola Portuguesa de Díli resultou de um acordo de cooperação assinado entre os governos de Portugal e Timor-Leste e de um protocolo de entendimento celebrado entre o governo português e a Diocese de Díli, proprietária do terreno cedido para a construção do estabelecimento de ensino.

Lusa / SOL

Timor assina programa de cooperação com Portugal até 2010

Diário de Notícias
Programa Indicativo de Cooperação foi estimado em 60 milhões de euros
Data: 31-08-2007

Os governos de Portugal e Timor-Leste assinaram hoje o Programa Indicativo de Cooperação (PIC) para os próximos quatro anos, estimado em 60 milhões de euros (cerca de 81,6 milhões de dólares americanos).

O PIC foi assinado no Palácio do Governo por João Gomes Cravinho, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, e por Zacarias da Costa, ministro dos Negócios Estrangeiros timorense.

O Programa Indicativo de Cooperação 2007-2010 concretiza os objectivos do documento "A Visão Estratégica para a Cooperação Portuguesa" e as metas de desenvolvimento identificadas pelo governo timorense e define a estratégia de cooperação entre ambos os países.

O primeiro eixo, denominado Boa Governação, Participação e Democracia, tem uma dotação de 12,5 milhões de euros e inclui a cooperação no sector da justiça.

Desenvolvimento Sustentável e Luta contra a Pobreza é o segundo eixo do PIC, com uma dotação de 46 milhões de euros, incluindo o sector da educação e a reintrodução da língua portuguesa.

O PIC define ainda o apoio de 1,5 milhões de euros a um "cluster", em região a definir, um programa que pretende "potenciar o desenvolvimento sustentado, através de uma intervenção integrada e descentralizada que crie sinergias entre vários agentes e áreas de intervenção", segundo informação da Cooperação Portuguesa em Díli.

Entre 1999 e 2006, o total da ajuda portuguesa a Timor-Leste ascende a mais de 381 milhões de euros.

O anterior PIC, que vigorou no triénio 2004-2006, previa o total de 50 milhões de euros.

Lusa.

Morreu Cristovão Santos

Cristovão Santos, assessor de Ramos-Horta, morreu hoje de manhã em Díli, vítima de ataque cardíaco.

Xanana diz que é cedo para falar com FRETILIN

Jornal de Notícias, 31/08/07

O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, afirmou ontem, dia em que ficou completo o IV Governo Constitucional, que "só depois da aprovação do Orçamento de Estado será altura de começar a falar com a FRETILIN".

Xanana explicou que "ainda não é o tempo" da normalização de relações entre o Governo, saído da Aliança para Maioria Parlamentar, e a Fretilin, o partido mais votado nas legislativas de 30 de Junho. "A última vez que estive com Mari Alkatiri foi a 17 de Agosto", disse o primeiro-ministro, corroborando que sempre se deu bem com o secretário-geral da FRETILIN. Cerca de metade da bancada da FRETILIN no Parlamento, incluindo a cúpula dirigente (Francisco Guterres "Lu Olo" e Mari Alkatiri que pediram a suspensão temporária do mandato e respectiva substituição), bem como o líder da bancada, Aniceto Guterres, estiveram ausentes da cerimónia que assinalou o oitavo aniversário do referendo pela independência, realizado em 1999.

Entretanto, o presidente da República, José Ramos-Horta, afirmou no Parlamento que os timorenses "não aprenderam nada com o passado" e fez duras críticas à FRETILIN. "O nosso ego tem sido sempre demasiado grande", afirmou José Ramos-Horta, acrescentando que "não aprendemos nada do passado e continuamos a cometer os mesmos erros que custaram muitas vidas no passado não distante".

Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, afirmou em Díli que o seu país "não é parte de nenhuma conspiração contra o povo timorense" e que a Austrália "apenas pretende estabilidade e prosperidade para os países vizinhos".

Também o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, João Gomes Cravinho, declarou que "Portugal não apoia nenhum partido", mas sim o Estado e a consolidação das instituições.

Timor: «Português não é questão polémica», diz Xanana Gusmão

Diário Digital / Lusa
31-08-2007 8:46:39

O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, afirmou hoje que a língua portuguesa «não é uma questão polémica» no país e que «a mudança de governo não afecta absolutamente a relação com Portugal».

Xanana Gusmão falava à imprensa no final de um encontro com o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, João Gomes Cravinho, que decorreu em simultâneo com uma reunião do Conselho de Ministros timorense.

«Há problemas muito maiores sobre os quais nos debruçamos», declarou Xanana Gusmão, antes de regressar à sala onde o IV Governo Constitucional discutia, desde manhã, o programa final a apresentar ao Parlamento.

«Mesmo que o currículo comece com o português nos bancos da escola, nós temos segmentos de sociedade em que uns falam português, outros inglês, outros tétum, outros bahasa. Esse é o nosso problema», explicou Xanana Gusmão.

«Temos que olhar que há uma geração toda em Timor que nasceu no tempo indonésio e só sabe bahasa. Como resolver esse problema? Sempre dissemos que a reinserção do português aqui é uma questão de tempo», disse.

«Os indonésios estiveram aqui 24 anos», acrescentou Xanana Gusmão, sublinhando que «não se pode imaginar que se consegue realizar uma reintrodução do português em cinco anos».

«É preciso responder a questões pontuais, actuais, em termos de educação», referiu Xanana Gusmão, dando um exemplo: «Por que é que o representante da Câmara Municipal de Lisboa foi inagurar a estrada, que eu pedi, para uma escola e a directora falou em tétum e pediu desculpas por não falar português - porque não aprendeu a língua?»

Xanana Gusmão recordou que Timor-Leste tem «poucos professores, que não chegam, com má qualidade, e ainda não há cursos de professores, além do da Diocese de Baucau».

«São questões de educação e de desenvolvimento. Não se coloca a língua em termos de problema», concluiu.

UNMIT – MEDIA MONITORING - Friday, 31 August 2007

"UNMIT assumes no responsibility for the accuracy of the articles or for the accuracy of their translations. The selection of the articles and their content do not indicate support or endorsement by UNMIT express or implied whatsoever. UNMIT shall not be responsible for any consequence resulting from the publication of, or from the reliance on, such articles and translations."
(TP)

National Media Reports

Horta: 1975 generation is making the people suffer

President José Ramos-Horta has asked all the political leaders of the 74/75 generation to reflect upon their attitudes and whether they are making the people suffer.

“Twenty years have passed. We have to recognize our errors, by which we the political generation of 70s caused a lot of suffering for the people. Sometimes we ignore our errors because of our grand ego. We never learn the lessons of the past” said the president in his speech on the Referendum Day on Thursday (30/8). (STL and TP)

Government studying the case of Alfredo and the petitioners

The Vice Prime Minister Jose Luis Guterres stated that the government has started studying the case of Alfredo and the petitioners.

“Xanana is looking forward to the development of a good mechanism for finding a peaceful solution to the case,” said Mr. Luis.(STL and TP)

F-FDTL will remain deployed in the east

Commander of F-FDTL Brigadier Taur Matan Ruak said that F-FDTL will remain in Baucau, Viqueque and Lautem as the length of its deployment is not yet determined.

Currently, 24 members of the F-FDTL are deployed in the east (7 in Baucau, 10 in Viqueque and another 7 in Lautem). (STL)

Bishop Ricardo: Leaders need to have correction

Bishop Ricardo da Silva said that the Referendum Day- 30 August - is a day for the East Timorese and a day for the leaders to look how they can do better for the people of Timor-Leste.

“A nation’s stability is not only determined by the behaviour of the people; leaders need to focus on national unity, loving each other and working to improve people’s live”, said the bishop. (STL)

Alkatiri: the Alliance government should not make accusations

The former Prime Minister of Timor-Leste, Mari Alkatiri asked the Alliance government not to make accusations against Fretilin by investigating corruption in the previous Fretilin-led government.

“I think they may perform an investigation, and when no evidence is found they should be prepared to go the tribunal, because they have committed defamation,” said Mr. Alkatiri. (TP)

To be peaceful, avoid besmirching others

The president of the Social Democratic Party (PSD), Mario Carrascalao, said that if all want the nation to be peaceful, political leaders should avoid statements that might harm others.

“How can the nation be stable when we are always hurting each other? We all need to live in peace, no one wants to live as we have been recently,” said Mr. Carrascalao.

Speaking about the words independence and autonomy that have been used by some leaders of late, Mr. Carrascalao said that the words were the options offered by United Nations to Timor-Leste to determine the future of the country. (STL)

Fretilin regrets the message of President Ramos-Horta

Francisco Miranda Branco, a MP of Fretilin, expressed regret at the message of President Jose Ramos-Horta on the anniversary of Referendum Day, 30 August, which he said showed Horta’s contempt towards Fretilin.

Mr. Branco said that as a father the nation, the president is responsible for finding a balance between the previous and current governments, and should not forget the refugees and Alfredo whilst surrounded by important international guests.

In the speech, President Jose Ramos-Horta said that Fretilin is making an error in trying to force the UN to end its mission in Timor-Leste. Horta also said that Fretilin won the 2001 election outright, and then went on to create laws without cooperation with the opposition which led to defeat for Fretilin in the next two elections.

David Dias Ximenes, another MP of Fretilin also said that president’s speech was used as an opportunity to attack others. (STL and DN)

Alkatiri: Illegal, the ISF presence in Timor-Leste

The Secretary General of Fretilin, Mari Alkatiri said that the presence of the International Security Forces in Timor-Leste is illegal as the trilateral accord was not ratified by the national parliament.

“I did sign the accord, but when I stepped down as Prime Minister I could do nothing. However, the new prime minister who replaced me should bring it to the national parliament for ratification.

“Why did the prime minister not bring it to the national parliament for ratification? If there was no ratification, then the presence of ISF in Timor-Leste is illegal,” said Mr. Alkatiri. (DN)

UNMIT - Security Situation - Friday 31 August 2007

This is a broadcast of the UN Police in Timor-Leste to provide you with information about the security situation around the country.

The security situation in Timor-Leste as a whole has been calm, but the situation in Viqueque remains tense.

Today in Dili, UNPol attended six incidents, including three traffic accidents. None of the other incidents were serious.

Two days ago in Baucau, a rape was reported to police in Laga sub-district. Police took the victim to Baucau hospital, have identified the suspect, and are investigating further. On the same day in Bercoli, PNTL officers arrested two men for causing a public disturbance.

United Nations police officers in conjunction with the PNTL and the International Security Force remain fully deployed to respond to any disturbances that may emerge.

The Police advise to avoid traveling during the night to the most affected areas. Please report any suspicious activities. You can call 112 or 7230365 to contact the police 24 hours a day, seven days a week.

Who’s afraid of Gareth Evans?

Fri, 2007-08-31 06:26
- Asian Tribune -
By Gomin Dayasri

Gareth Evans,the former Foreign minister of Australia has received coverage in Sri Lanka after he threatened international intervention should the Security Forces move to disarm Prabhakaran.

A man with an international reputation, Gareth Evans, played a significant role in the affairs of Indonesia and Cambodia in the Asian context.

Gareth Evans as the head of the Brussels-based International Crisis Group down played the threats of the another potent terrorist organization operating in Indonesia, Jemaah Islamiyah. In a lecture to a university audience he stated

“As to the specific risk posed by terrorist groups operating in and from Indonesia…[the International] Crisis Group’s perception is that the Jemmah Islamiyah regional division that covered Australia has been effectively smashed by Indonesian police and intelligence operations (well supported by Australian agencies) and that JI no longer poses a serious threat in Indonesia or elsewhere”.(source: Review of International Social Questions- RISQ>)

Three days later three allegedly JI or its splinter group operatives exploded three bombs in Bali strapped to their chest in restaurants frequented by tourists, killing 23 and wounding 125 including Australians in October 2005

Gareth Evans made this pronouncement notwithstanding US Embassy in Jakarta having issued a valid terror alert and the President of Indonesia having warned of a probable terrorist attack in September or October 2005.

Evans supported the administration President Suharto of Indonesia who had a record of invading East Timor and in ethnic cleansing and wiping out 200000 East Timorese.

It was Evans contention “the human rights situation {in East Timor} has in our judgment conspicuously improved, presently under the present military arrangement.

Nine months later the Indonesian military massacred large number of people in the Santa Cruz cemetery in Dili. Evans dismissed the missing as -“they might have simply gone bush”. {Sydney Morning Herald December 28,30 1991}

The celebrated independent journalist John Pilger in his book “Hidden Agendas” states Australian Foreign Minister Gareth Evans in his book “Cooperating for Peace” makes no reference to the genocide in East Timor though written after the Indonesian massacre of East Timorese in Dili in 1991.This was described by Evans as ‘an aberration, not an act of state policy”{Mark Aarons and Robert Domm !992- East Timor,A Western Made Tragedy}

It is necessary to note that Prime Minister Keating and Foreign Minister Evans had attacked the credibility of John Pilger.

When President Suharto appointed a special commission of inquiry Evans congratulated the Jakarta regime for such a positive and helpful reaction and expressed the view that he was reasonably happy with the Commissions findings which was strenuously challenged by Amnesty.

According to Pilger, on Evans recommendation, Ali Atatas Jakarta’s Foreign Minister and the principal apologist for the massacre was awarded the Order of Australia, the highest honor of the country.

Suharto Rule in Indonesia, was supported by Evans, now legendry for atrocities and human rights violations.

The Foreign Ministers Gareth Evans (Australia) and Al Alatas (Indonesia) celebrated the signing of the Timor Gap Treaty with a champagne diet on board a plane as captured in the film, Death of a Nation (Distant Voices - John Pilger); which allowed and International oil companies to exploit the sea bed off East Timor yielding possibly 7 billion barrels of oil. In the words of Gareth Evans “zillions of dollars”. Indonesia News Feb 1991.

In fact within two months of the massacre the joint Australian –Indonesian Board overseeing the exploitation of the Timor Gap awarded 11 contracts to Australian oil and gas companies. When protestors placed crosses opposite the Indonesian Embassy in Australia, Gareth Evans had them removed. When a federal court ordered them restored as Evans had acted in excess of his powers per the regulations, he caused to have the regulations changed.

John Pilger in his book Distant Voices refers to the UN peace plan for Cambodia and the dominant role played by Gareth Evans. According to Pilger it gave Pol Pot and the dreaded Khemer Rouge immunity from prosecution for the acts of genocide inflicted on the Cambodian people.

Source material; John Pilger- Hidden Agendas and Distant Voices

Gomin Dayasri is a leading Sri Lankan lawyer

«Português não pode ser língua de exclusão», diz Gomes Cravinho

30 Agosto 2007
Notícias Lusófonas

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal defendeu hoje que "a língua portuguesa não pode ser de exclusão" em Timor-Leste e considerou "uma questão delicada" a discussão sobre a língua oficial do país.

"Temos de assegurar que a língua portuguesa não seja de exclusão mas de inclusão", afirmou João Gomes Cravinho em declarações à Agência Lusa, no primeiro da visita oficial a Timor-Leste.

"Não estamos complacentes, estamos disponíveis", salientou João Gomes Cravinho quanto às opções de Lisboa para a cooperação na área da língua portuguesa em Timor-Leste.

"O português desempenha um papel único na identidade timorense", salientou o responsável da Cooperação, que acredita que um número cada vez maior de timorenses "terá a língua portuguesa como língua materna".

"A implantação de uma língua demora muito tempo. As críticas que são feitas ao Programa de Reintrodução da Língua Portuguesa não têm uma boa radicação na realidade", afirmou João Gomes Cravinho.

"O mundo actual não se coaduna com regimes monolinguísticos", segundo o secretário de Estado português.

"O bahasa indonésio é importante para Timor-Leste como o espanhol é importante para Portugal", explicou João Gomes Cravinho sobre as hipotéticas "ameaças" ao português das línguas indonésia e inglesa.

João Gomes Cravinho frisou, porém, que a escolha do português como língua oficial "foi uma opção de fundo dos timorenses depois da ocupação, reiterada no momento da independência".

"Essa opção não é posta em causa, antes pelo contrário", nos contactos que João Gomes Cravinho teve com a nova geração de líderes timorenses, como o presidente do Parlamento Nacional, Fernando "La Sama" de Araújo, líder do Partido Democrático.

Na sexta-feira, o secretário de Estado inaugura a segunda fase da Escola Portuguesa de Díli.

A educação e promoção da língua portuguesa são dois dos pilares da Cooperação Portuguesa em Timor-Leste, a par do apoio ao sector da justiça.

Estas linhas não serão substancialmente alteradas com a assinatura, durante esta visita oficial, do novo Programa Indicativo de Cooperação (PIC) entre os dois Estados para o quadriénio 2007-2010, afirmou Gomes Cravinho.

NOTA DE RODAPÉ:

Mais um iluminado, que nem uma idéia consegue articular. Portugal começa a deixar de esconder o seu desinteresse por Timor-Leste.

Faça-se a vontade australiana... Sempre dá menos trabalho ao MNEC.

PARTICIPE NO DEBATE DO PÚBLICO ON-LINE

(o Link está no fim)

Oito anos depois do referendo

Ramos-Horta afirma que timorenses "não aprenderam nada do passado"
30.08.2007 - 10h05 Lusa

O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, afirmou hoje, no Parlamento Nacional do país, que os timorenses "não aprenderam nada com o passado", tecendo depois duras críticas à Fretilin.


COMENTÁRIOS:

O Horta nos quatro anos em que foi Ministro
Por Margarida, Amadora
O Horta nos quatro anos em que foi Ministro do I Governo Constitucional passava metade do tempo no estrangeiro a tratar da vidinha e mesmo quando estava em TL no intervalo das viagens nem aos conselhos de ministro ia! Ele andou sempre ao serviço dos estrangeiros e tem nojo dos que lá, em Timor-Leste, laboriosamente, tolerantemente, persistentemente iam construindo as instituições democráticas, iam montando serviços, iam refazendo as infra-estruturas, iam construindo o estado de direito que hoje é Timor-Leste. Ele - como sempre - é que nada aprendeu! Ele é dos que se pensa predestinado para ser servido, nunca para servir. Ele não passa de um pavão, de um boi inchado, é de facto uma criatura desprezível que cospe na sopa de quem o ajudou. Mas o que sobe desce, e ele já começou a descer, em primeiro lugar na consideração da sua gente. Este gajo não dura porque este gajo está velho, gasto, desgastado, está um nojo.

A Constituição Timorense é exactamente igual à portuguesa
Por Luis Simões, Almada
A Constituição Timorense é exactamente igual à portuguesa nesse aspecto da formação do governo, e não foi dada a oportunidade ao partido mais votado para formar governo e por isso há revolta porque mais de 76 por cento do eleitorado não votou no Xanana para Primeiro-Ministro e pior, na campanha eleitoral, nunca sequer o Xanana falou nessa possibilidade. E é mentira que tenham sido os “outros partidos, com assento no parlamento que formaram uma coligação”. Primeiro no que chamam coligação estão quatro partidos, mas há NOVE partidos que têm assento no Parlamento. E depois, nem sequer esses quatro partidos decidiram dessa coligação porque ela foi decidida pelos chefes desses partidos e nenhum deles – nem sequer o CNRT do Xanana – decidiu, consultando os organismos próprios. O que houve e continua a haver em Timor-Leste é a usurpação do poder pela clique da Austrália, para garantir a continuação da roubalheira do petróleo e do gás. É uma vergonha mas é a verdade.

DISCURSO DO PR CAUSOU INDIGNAÇÃO E REPULSA
Por Ana Loro Metan , Dili
O MUITO SABEDOR, ARROGANTE E ILUMINADO RAMOS HORTA A singularidade do discurso de hoje, no Parlamento Nacional, de Ramos Horta, Presidente eleito, fez-me lembrar que ele já deve ter partido todos os espelhos lá de casa sempre que se via neles reflectido e que à falta de melhor optou por passar à fase seguinte da sua frustração em ter de mostrar o jogo em que está envolvido: vitimiza-se e faz oposição à oposição, declarando abertamente que não é Presidente de todos os timorenses – pelo menos é assim que dá para entender. Durante o discurso deu para perceber os esgares de muitos dos presentes como reflexo denunciante da reprovação que esta sua atitude de “o mais sabedor” causou e ainda mais quando o PR referiu não termos aprendido nada com o passado. Pensando bem, Ramos Horta devia ter dito que não aprendeu nada com o passado ao querer estar bem com Deus e com o Diabo. Um Deus eleito por ele próprio, um Deus pessoal e intransmissível de uma religião de interesses estranhos à luta desta Pátria e deste povo que testemunhou o assassinato dos seus familiares e amigos e que só sobreviveu pela sua tenacidade. Ao falar como falou Ramos Horta faltou ao respeito a todos os timorenses. Falou como um invasor das nossas mágoas, das nossas frustrações, das nossas raivas contidas. Falou como um estranho que se considera iluminado e distanciado das nossas décadas de luta pela defesa da nossa identidade. Temos um PR que encarna perfeitamente a elite da década de 70 que agora regressou para completar os erros do passado e voltar a pôr-nos uns contra os outros. Como Veríssimo diz: está na hora do desprezo. Triste sina a nossa!

O Horta apenas está a fazer o que o Xanana fez
Por Margarida, Amadora
O Horta apenas está a fazer como PR exactamente o que fez o Xanana e nem nos discursos varia. Eles sempre agiram em consonância a guerra dos dois é desde o princípio dos anos 80 a guerra contra a Fretilin pois ambos sabem que a Fretilin quer a independência e a soberania de TL e não o protectorado que ambos sonham em formalmente entregar à custódia Australiana/Norte-americana. Mas não foi para passarem de independentes a tutelados que os Timorenses lutaram, foi para se manterem independentes e a luta vai continuar pois a luta continua a ser o caminho para a independência de Timor-Leste.

A Constituição de Timor prevê 2 situações
Por Anónimo, Coimbra
A Constituição timorense prevê o seguinte: pode governar o partido mais votado, ou pode formar-se um governo com o apoio dos partidos que sejam maioria no parlamento. Como o partido mais votado não tinha a maioria, os outros partidos, com assento no parlamento, formaram uma coligação. A Constituição de Timor Lorosae foi respeitada.

Lá isso é verdade
Por Maria Barroso, Lisboa
Se os timorenses tivessem aprendido com o passado este Senhor não seria Presidente da República, certo?

País da Treta
Por VJorge, Lisboa
Com dirigentes de opereta como Xanana, Ramos Horta e toda a espécie de Carrascalões, Timor só pode ser aquilo que tem sido até agora: Um país da treta.

nao conheco adjectivo adequado
Por Anónimo, ny
em primeiro lugar estes homens SEMPRE estiveram no governo, segundo o povo timorense aprender a ser Rachado e venddido como voces sao, devem de dizer nao obrigado.Desde quando senhores democratas de pacotilha, nao se respeita a vontade desse povo que amioritariamente, votou num partido, e q ue esse mesmo partido nao e convidado a formar governo, a sua logica senhor horta so quem votou no partido do parvo do xanana e afins e que sabe escolher, tenha maneiras. e quanto a posicao do governo de POrtugal, deixa vir as eleicoes, se o PS do socrates nao tiver a maioria absoluta, nao era nada mal feito, que os partidos minoritarios com o 2 + votado, fizessem o mesmo que os "iluminados democratas" do senhor horta. penso que para o povo portugues, seria muito melhor ver um PSD com a CDU a governar pelo menos as coisas avancavam, e acabava por haver um iquilibrio.

O SUPER - EGO
Por Anónimo, Porto
Então em democracia não deve governar o partido mais votado? Para Ramos Horta e xanana parecem que apenas lutaram para chegar ao poder. Quando o povo estava com eles, o povo era amigo, agora não, porque não escolhe. Que raio de democrecia é esta em Timor??'. Será que isto descambe para tumor??? EU e Muitos já suspeitavam antes destes "heróis" apoderarem-se do Poder. Poís veja-se o TOTAL APOIO PÚBLICO QUE O AGORA PRESIDENTE, Ramos Horta . deu à invasão do Iraque pelos EUA e seus acólitos!!!

Mas...
Por Anónimo, Inferno por cá
A inversa, ainda é mais verdadeiro!

E o Iraque, ó Horta???
Por Anónimo, Porto
Então o Ramos Horta o que tem a dizer sobre o seu ínequívoco apoio à guera do Iraque???

Podemos ainda salvar Timor?
Por Anónimo, Porto
O Dr. Ramos Horta tem toda a razão; dá pena ver desperdiçar tantas ajudas e oportunidades dadas aos Timorenses. Como é possível que meia dúzia de pessoas com desmedida ânsia de protagonismo deitem a perder todas as esperanças que o mundo depositou na formação de um novo país. Não será possível que os guerrilheiros da Fretilin percebam que a sua luta, heróica, sem dúvida, já está ultrapassada? É tempo de construção e não de guerrinhas pelo poder. Não será possível o Sr. Reinado e o Sr. Alkatiri tirarem um período de férias para não continuarem a prejudicar Timor?

Uma farsa
Por Carlos Alberto, Sacavém
Como é possível haver paz se o partido mais votado nem sequer é convidado para formar governo. Ganhar as eleições e ficar na oposição só pode originar revolta. Ramos Horta e Xanana são uns vendidos.

Uma vegonha...
Por Joe Bernard, Cascais
Já imaginaram o PS ter sido o partido mais votado, como foi muitas vezes, e o Presidente da República convidar o PSD para constituir Governo??? Pois foi o que aconteceu em Timor!!! Esta não lembra ao diabo...

EGO
Por manelovski, Figueira da Foz
O problema de Ramos Horta parecer de EGO! Centra-se na sua pessoa, centra os interesses do povo de Timor à volta dos seus interesses de prestígio político, e isso até ao ponro de desrespeitar o voto popular : primeiro porque se recusou a reconhecer a vitória eleitoral da fretilin e segundo porque está a dizer mal dos Timorenses que votaram na Fretilin, ou seja considera-se o DONO da democracia timorense!


http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1303613&idCanal=10&showComment=1#commentarios

quinta-feira, agosto 30, 2007

Ainda sobre o novo assessor de Xanana...

Tradução da Margarida:

The Australian
Michael Warner
Agosto 30, 2007 12:00am

"Era esse o nível de conforto que na altura ia na minha mente ," disse ele.
"Acredito que era o entendimento geral da direcção . Foi uma discussão livre e aberta ," disse o Sr Kerr.

A sua evidência segue-se a meses de negações pelo Sr Bracks de que alguma vez sequer tivesse discutido arranjos de licenças com Tatts ou os seus intermediários.


Um antigo patrão da Tattersall diz que discutiu licenças de jogo com Steve Bracks, contradizendo negações repetidas pelo antigo premier.

O ex-consignatário do Tatts, Peter Kerr disse num inquérito parlamentar que o Sr Bracks tinha livremente discutido licenças num encontro secreto na sala de administração da companhia em Fevereiro de 2003.

O Sr Kerr disse numa comissão escolhida na Câmara Alta que tinha saído do encontro com a clara compreensão de que o Governo apoiava o duopólio de máquinas de jogo de multi-bilião de dólares que o Tatts partilhava com o rival operador de jogos, Tabcorp.

David White, apoia os relatos do Herald Sun durante a eleição no Estado no ano passado, que desencadeou o inquérito.

Tatts e Tabcorp colheram enormes lucros anuais das suas 27,500 máquinas de jogos. Os Victorianos perderam $2.5 biliões nas máquinas no ano passado.

Em Novembro último, o gabinete do Sr Bracks afirmava "ele nunca discutiu licenças com David White nem com mais ninguém de fora do governo".

No Parlamento em 27 de Fevereiro, o líder da Oposição Ted Baillieu perguntou ao Sr Bracks se ele mantinha isso.

O Sr Bracks respondeu: "O Governo, eu como Premier, ou qualquer outro ministro, não discutimos licenças de jogo quando há um processo de propostas, nem sequer discutimos essas matérias antes disso."
Ontem, o Sr Kerr contou na comissão que o relato do Sr White sobre a administração do Tatts de um jantar de trabalho que ele teve com o Sr Bracks em Lorne nas férias 2003/04 foi o desenvolvimento da "bomba muito potente" que o levou a decidir vender na bolsa de valores.

"Ele tinha uma mensagem muito forte a passar à administração. O modo como David pôs as coisas, tanto quanto me lembro foi : `se queres manter a licença, tens de entrar no público.'

"Isto era David White a citar um encontro que afirma ter tido com o premier. A administração estava de certo modo impressionada pela natureza da mensagem. . . sempre me lembrarei disso."

O Sr Bracks admitiu o encontro com o Sr White mas disse que não discutiram licenças, e acusou o ex-ministro de inventar coisas.

O porta-voz da Oposição para o jogo Michael O'Brien pediu ao Sr Bracks para aparecer no inquérito : "A evidência de hoje sugere que ou foi o Sr Bracks que mentiu, ou foi David White."

Ontem à noite a comissão votou a favor de convidar o Sr Bracks para aparecer.

Disse o Sr White ontem à noite: "Aparecerei frente à comissão em 17 de Setembro."

O colega consignatário do Tatts, Ray Hornsby disse ontem que o Sr White tinha transmitido uma mensagem do Governo do encontro de Lorne. "O Sr White disse-nos que se estavam a inclinar para a continuação do duopólio . . . tinha servido bem. Não viram nenhum razão urgente porque deveriam mudar," disse no inquérito.

Mas o Sr Hornsby e o Sr Kerr disseram ambos na comissão que acreditavam que o Sr Bracks nunca tinha dado garantias que a companhia seria tratada favoravelmente ou que lhe seria dado um tratamento preferencial.
"Não houve promessas, obrigações ou mesmo inferências," disse o Sr Hornsby. "Acreditei sempre que haveria um processo total de propostas."

O Sr Kerr acrescentou: "Senti que teríamos as nossas licenças renovadas com base nos nossos méritos. Não penso que David declarou ser um mágico de maneira alguma."

O Sr Hornsby disse que acreditava que o Sr White pode ter estado a dizer à administração o que eles queriam ouvir.

"Sou um cínico, não acredito na cara das pessoas sem algumas provas," disse.

Mas o Sr Kerr disse que o Sr White se tinha gabado à administração de ser o consultor de e de exercer influência sobre, o Sr Bracks, o agora responsável do Orçamento John Lenders, o agora Premier John Brumby, os ministros Bronwyn Pike e Lynne Kosky, e responsável do Orçamento Ian Little, que já faleceu.

Ele confirmou que horas antes do encontro de 2003, o Sr White informou a administração sobre questões a pôr ao Sr Bracks. O Sr Kerr disse que o Tatts tinha contratado o Sr White por causa da sua capacidade de abrir portas dentro do Governo.

"Foi por isso que foi contratado, para actuar para nós. Esse era o papel que esperávamos que tivesse," disse o Sr Kerr.
Ambos os consignatários confirmaram ainda a autenticidade de um documento interno do Tatts, publicado pelo Herald Sun, esboçando um plano para uma oferta "escrita num pedaço de papel " para ser entregue ao Sr Bracks pelo Sr White.

"Isto pode ser entregue a Bracks para leitura atenta e aceitação," afirma o documento.
"David White pode apresentar este pedaço de papel. Nada oficial, apenas verbal."

O inquérito parlamentar foi convocado no princípio do ano depois de uma série de artigos no Herald Sun terem revelado o jantar de Lorne e as discussões do Sr Bracks no encontro da sala de administração do Tattersall.

O Vice-Premier Rob Hulls ontem defendeu o Sr Bracks, dizendo que nem o Sr Kerr nem o Sr Hornsby tinham afirmado que o processo das máquinas de jogo ou das licenças da lotaria tinha sido negociado inadequadamente.

"Foi dada evidência . . . de um encontro da administração que ocorreu dois anos antes de ocorrer o processo de propostas," disse o Sr Hulls.

Timor: Governo fica hoje completo com posse de 14 membros

Diário Digital / Lusa
30-08-2007 8:17:00


O IV Governo Constitucional de Timor-Leste fica hoje completo com a posse de 14 membros que não estavam ainda escolhidos ou em funções.

O primeiro-ministro, Xanana Gusmão, toma posse pela segunda vez, como titular da pasta da Defesa e Segurança, depois da cerimónia que colocou em funções o novo Executivo, realizada a 08 de Agosto.

A cerimónia que completa o elenco do IV Governo está prevista para hoje à tarde (hora local), no Palácio das Cinzas, sede da Presidência timorense.

São os seguintes os titulares que hoje tomam posse, segundo a lista final fornecida pela Presidência da República:

Ministro da Defesa e Segurança: Xanana Gusmão;

Ministra da Solidariedade Social: Maria Domingues Fernandes Alves, «Micató»;
Ministro da Agricultura e Pescas: Mariano Assanami Sabino;
Vice-ministra da Saúde: Madalena Fernandes Hanjan Costa Soares;
Secretário de Estado da Juventude e Desporto: Miguel Manetelu;
Secretária de Estado da Promoção da Igualdade: Idelta Maria Rodrigues;
Secretário de Estado do Meio Ambiente: Abílio de Deus de Jesus Lima;
Secretário de Estado da Assistência Social e Desastres Naturais: Jacinto Rigoberto Gomes de Deus;
Secretário de Estado para o Turismo: Adriano do Nascimento;
Secretário de Estado das Pescas: Eduardo de Carvalho;
Secretário de Estado da Pecuária: Valentino Varela;
Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural: Papito Monteiro;
Secretário de Estado para os Assuntos dos Antigos Combatentes da Libertação Nacional: Mário Nicolau dos Reis;
Secretário de Estado das Obras Públicas: Domingos Magno.
A cerimónia de posse acontece no dia em que se cumpre o oitavo aniversário do referendo pela independência de Timor-Leste.
A data foi assinalada por uma sessão solene realizada de manhã (hora local), no Parlamento Nacional, com um discurso do Presidente da República, José Ramos-Horta.

Assim vai Timor

Xanana Gusmão recebe uma "ajuda" para governar, isto é, quem lhe faça o trabalho visto ser comletamente incapaz de desempenhar quaisquer funções executivas como Primeiro-Ministro. Ajuda esta claro dos amigos australianos....

Xanana Gusmão zanga-se com as declarações do Presidente Ramos-Horta, por este se substituir publicamente ao Governo, com consecutivos comunicados e declarações como se o Presidente fosse também ... Primeiro-Ministro.

O Governo está completamente paralizado. Os seus ministros e secretários de estado não fazem a minha ideia de quais são as suas funções e reina uma total inércia executiva.

Brincadeira de crianças...

Ainda sobre o novo assessor de Xanana...

The Australian
Michael Warner
August 30, 2007 12:00am

"That was the level of comfort that was going around in my mind at the time," he said.
"I believe that was the general understanding of the board. It was a free and open discussion," Mr Kerr said.


His evidence follows months of denials by Mr Bracks that he ever discussed licensing arrangements with Tatts or its lobbyist.


A FORMER Tattersall's boss says he discussed gambling licences with Steve Bracks, contradicting repeated denials by the former premier.

Ex-Tatts trustee Peter Kerr told a parliamentary inquiry Mr Bracks had freely discussed licences at a secret meeting in the company boardroom in February 2003.

Mr Kerr told an Upper House select committee he left the meeting with a clear understanding the Government supported the multi-billion-dollar pokies duopoly Tatts shared with rival gaming operator Tabcorp.

David White, and supports Herald Sun reports during last year's state election, which prompted the inquiry.

Tatts and Tabcorp reap huge annual profits from their 27,500 gaming machines. Victorians lost $2.5 billion on pokies last year.

Last November, Mr Bracks's office stated "he has never discussed licences with David White or anyone else outside government".

In Parliament on February 27, Opposition Leader Ted Baillieu asked Mr Bracks if he stood by this.

Mr Bracks replied: "The Government, I as Premier, or any other minister, do not discuss gaming licences when there is a tender process on, nor have we discussed those matters prior to that."
Mr Kerr yesterday told the committee Mr White's report to the Tatts board of a dinner meeting he had with Mr Bracks at Lorne over the 2003/04 holidays was the "blockbuster" development that led it to decide to float on the share market.

"He had a very strong message to deliver the board. The way David put it, to the best of my knowledge, was: `If you want to maintain your licence, you have to go public.'

"That was David White quoting a meeting he claims to have had with the premier. The board was somewhat stunned by the nature of the message . . . I'll always remember it."

Mr Bracks has admitted meeting Mr White but said they didn't discuss licences, and accused the ex-minister of making things up.

Opposition gaming spokesman Michael O'Brien called on Mr Bracks to appear at the inquiry: "Today's evidence suggests that either Mr Bracks lied, or David White did."

The committee voted last night to invite Mr Bracks to appear.

Mr White last night said: "I'll appear before the committee on the 17th (of September)."

Fellow Tatts trustee Ray Hornsby said yesterday that Mr White had relayed a message from the Government from the Lorne meeting. "Mr White had said to us they were leaning towards the continuation of the duopoly . . . it had served well. They saw no pressing reason why there should be a change," he told the inquiry.

But Mr Hornsby and Mr Kerr both told the committee they believed Mr Bracks had never given assurances that the company would be treated favourably or given preferential treatment.
"There were no promises, undertakings or even inferences," Mr Hornsby said. "I always believed there would be a full tender process."

Mr Kerr added: "I felt that we would have our licences renewed on our merits. I don't think David professed to be a magician at all."

Mr Hornsby said he believed Mr White may have been telling the board what they wanted to hear.

"I'm a cynic, so I don't take everybody at face value without some proof," he said.

But Mr Kerr said Mr White had boasted to the board of having the ear of, and influence over, Mr Bracks, now-Treasurer John Lenders, now-Premier John Brumby, ministers Bronwyn Pike and Lynne Kosky, and Treasury head Ian Little, who has since died.

He confirmed that hours before the 2003 meeting, Mr White briefed the board on questions to ask Mr Bracks.Mr Kerr said Tatts had hired Mr White because of his ability to open doors inside the Government.

"That was why he was engaged to act for us. That was the role he was expected to play," Mr Kerr said.
Both trustees also confirmed the authenticity of an internal Tatts document, published by the Herald Sun, outlining a plan for an offer "written on a piece of paper" to be handed to Mr Bracks by Mr White.

"This can be handed to Bracks for perusal and acceptance," the document states.
"David White can present this piece of paper. Nothing official, only verbal."

The parliamentary inquiry was convened early this year after a series or articles in the Herald Sun revealing the Lorne dinner and Mr Bracks's discussions at the Tattersall's boardroom meeting.

Deputy Premier Rob Hulls yesterday defended Mr Bracks, saying neither Mr Kerr nor Mr Hornsby had asserted that the pokies or lottery licence processes had been handled inappropriately.

"Evidence was given . . . of a board meeting that occurred two years prior to the tender process being put in place," Mr Hulls said.

ELES CONTINUAM A ENTREGAR O PAÍS!

Blog timorlorosaenacao.blogspot.com
António Veríssimo

PASSOU A HORA DA INDIGNAÇÃ0 E CHEGOU A DO DESPREZO

Apesar do pendor crítico e o cepticismo com que os portugueses vêem a caminhada de Xanana e de Horta para a entrega total do país à vizinha Austrália ainda guardam uma restea de esperança de que o rumo daquele país seja corrigido e saiba aproveitar a originalidade de pertencer a uma associação de países que por serem independentes quanto conseguem procuram cimentar as suas diferenças e entidades - precursoras da independência - também na lusofonia.

Para Timor-Leste têm-se escoado muitos milhões de euros, milhares certamente, com o proposito de apoiar a independência e o nascimento de uma Nação que português nenhum gostaria de ver mal ou entregue a um potentado vizinho como a Indonésia ou a Austrália. Se na realidade os timorenses pugnaram pela independência, não aceitando nunca a criminosa ocupação indonésia, não será fácil entender que agora aceitem a airosa mas flagrante ocupação e exploração australiana de ânimo leve.

Há cerca de dois anos que se percebe a tendência de Xanana Gusmão e de Ramos Horta para entregar o país à Austrália, mas, porque a esperança é sempre a última a morrer, lá vamos dando o benefício da dúvida a duas figuras em quem acreditámos sobre a sua rectidão e merecidos epítetos de herói e Nobel.

Galardoados e estimados pela comunidade internacional foi uma realidade que o foram, mas perante as revelações que se têm vindo a acumular a desilusão é enorme e de grandes figuras timorenses passaram a causadores da desgraça timorense e promotores da entrega do país aos que há muitas centenas de anos sempre o cobiçaram - anglófonos sem escrúpulos que negociaram por cima de corpos timorenses um acordo de exploração do Mar de Timor com a sanguinária Indonésia de Shuarto. A Austrália sempre foi cúmplice das chacinas praticadas pela Indonésia em Timor-Leste.

Neste momento já são suficientemente conhecidos os factos mais flagrantes sobre os procedimentos políticos do Presidente Ramos Horta e a sua sintonia com Xanana Gusmão e com os seus amigos australianos.

O benefício da dúvida em relação a Ramos Horta, se não acabou antes, pode ter terminado no momento em que fez entrega dos destinos governamentais da Nação Timorense a Xanana Gusmão, a um governo sustentado aparentemente por uma aliança de partidos..Aliança formada à pressa para que o PR pudesse argumentar que não entregava o Poder governativo a Xanana - que foi rejeitado nas eleições - mas sim a uma Aliança que assegurava a maioria.

Horta simplesmente ignorou e marginalizou o partido mais votado, a Fretilin, e ao arrepio da vontade dos eleitores cumpriu o acordado com Xanana e com o governo australiano, como obediente que é aos estrangeiros que têm em mira explorar Timor-Leste a troco de umas migalhas para uma população tão lutadora e ansiosa de uma Pátria realmente livre e independente. São estes os interesses que Horta defende, queiramos ou não aceitar a realidade.

Sobre Xanana muito haveria para referir, mas afinal é aquilo que se sabe, aquilo que se intui. As caracteristicas estão, bem demonstradas pelo seu percurso aparentemente fabricado de heroicidade... mas só fabricado, nada mais. Dali só se pode esperar desilusão e uma obstinação pelo Poder, pelo controle do país e das suas riquezas por forma a fazer a entrega à sua família de afinidade parental: Austrália.

Com facilidade nos esquecemos que a história sempre nos ensinou que a maior parte dos heróis de hoje são os traidores de amanhã.

Não são todos, mas acontece bastante,

Temos então um primeiro-ministro timorense reposto pelo seu amigo Ramos Horta, que por sua vez ocupa a cadeira presidencial por troca com o seu amigo ex-presidente... Realmente a promiscuidade é flagrante e só não a vê quem não quer.

Como primeiro-ministro recem nomeado, Xanana Gusmão nada tem feito que se tenha visto e há sérias dúvidas sobre se o seu governo já está completo. Não que isso seja importante para um país que está a ser governado à distância, na vizinha Austrália.

A medida mais conhecida deste governo - possivelmente a única até agora - caiu sobre nós como avião em prato de sopa. Foi espetacular.

O gabinete de Xanana Gusmão, do primeiro-ministro nomeado, fez conhecer que "contratou" um "consultor" australiano para governar...

Para o caso não importa se é Mike, Megan, Teddy ou Frank. O que importa é concluirmos que a grande medida deste incapacitado político timorense foi "contratar" um "consultor" australiano para governar Timor-Leste!

Simplesmente desprezível.

Basta! Chega, está a ser demais!

Porque esta seria uma prosa sem fim, acho por bem acabar agora por aqui. Não sem antes lembrar que João Cravinho, da Cooperação portuguesa, que hoje está de visita a Timor-Leste para fazer a entrega de mais 60 milhões de euros por três anos, fora o resto, deve ter presente a realidade timorense e reservar alguma distanciação sobre os novos (velhos) governantes de um país para cuja máfia governativa estamos a contribuir, independentemente dos salamaleques diplomáticos da praxe.

DISCURSO DO PR CAUSOU INDIGNAÇÃO E REPULSA

Blog timorlorosaenacao.blogspot.com
por Ana Loro Metan

Quinta-feira, 30 de Agosto de 2007

O MUITO SABEDOR, ARROGANTE E ILUMINADO RAMOS HORTA

A singularidade do discurso de hoje, no Parlamento Nacional, de Ramos Horta, Presidente eleito, fez-me lembrar que ele já deve ter partido todos os espelhos lá de casa sempre que se via neles reflectido e que à falta de melhor optou por passar à fase seguinte da sua frustração em ter de mostrar o jogo em que está envolvido: vitimiza-se e faz oposição à oposição, declarando abertamente que não é Presidente de todos os timorenses – pelo menos é assim que dá para entender.

Durante o discurso deu para perceber os esgares de muitos dos presentes como reflexo denunciante da reprovação que esta sua atitude de “o mais sabedor” causou e ainda mais quando o PR referiu não termos aprendido nada com o passado.

Pensando bem, Ramos Horta devia ter dito que não aprendeu nada com o passado ao querer estar bem com Deus e com o Diabo. Um Deus eleito por ele próprio, um Deus pessoal e intransmissível de uma religião de interesses estranhos à luta desta Pátria e deste povo que testemunhou o assassinato dos seus familiares e amigos e que só sobreviveu pela sua tenacidade.

Ao falar como falou Ramos Horta faltou ao respeito a todos os timorenses. Falou como um invasor das nossas mágoas, das nossas frustrações, das nossas raivas contidas.

Falou como um estranho que se considera iluminado e distanciado das nossas décadas de luta pela defesa da nossa identidade.

Temos um PR que encarna perfeitamente a elite da década de 70 que agora regressou para completar os erros do passado e voltar a pôr-nos uns contra os outros.

Como Veríssimo diz: está na hora do desprezo.

Triste sina a nossa!

Publicada por Fábrica dos Blogs em 17:34:00

Timor: «Não aprendemos nada do passado», diz Ramos-Horta

Diário Digital / Lusa
30-08-2007 5:44:00

O Presidente da República, José Ramos-Horta, afirmou hoje no Parlamento Nacional que os timorenses «não aprenderam nada com o passado» e, num discurso comemorativo do referendo pela independência, teceu duras críticas à Fretilin.

«O nosso ego tem sido sempre demasiado grande», afirmou José Ramos-Horta perante os deputados e vários convidados estrangeiros.

O discurso assinalou os oito anos sobre a consulta popular que, em 30 de Agosto de 1999, abriu caminho à independência de Timor-Leste, concretizada a 20 de Maio de 2002, após um período de transição de dois anos considerado «curto» por José Ramos-Horta.
«Não aprendemos nada do passado e continuamos a cometer os mesmos erros que custaram muitas vidas no passado não distante», declarou o Presidente da República.

«Mais de três décadas passadas, tenhamos a coragem de reconhecer os erros cometidos pela elite política da geração de 70 pois os erros cometidos em determinada época custaram muito caro ao povo», acrescentou José Ramos-Horta.

O Presidente da República analisou os factores que conduziram à independência e criticou a liderança que ocupou o poder nos primeiros cinco anos do Estado timorense, incluindo ele próprio, chefe da diplomacia no I Governo e primeiro-ministro do II Governo Constitucional.
«A diáspora timorense viu-se de repente com o poder nas mãos», recordou José Ramos-Horta.
«Afastados 24 anos da Pátria, estávamos alienados da nova realidade timorense», afirmou.
«Apesar de minoria, fomos nós que mais poder acumulámos, criando logo à partida forte ressentimento, acentuado quando a nova élite política foi sendo percepcionada como arrogante e alienada da nova realidade timorense».

«Não soubemos construir pontes entre as gerações e diferentes camadas sociais, entre Díli e as zonas pobres do Timor-Leste interior, entre a élite governativa e a sociedade civil, em particular a Igreja», considerou também o chefe de Estado.

João Cravinho, secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, foi um dos convidados da cerimónia oficial e considerou, no final, «extremamente interessante» o discurso do chefe de Estado.

João Cravinho chegou pouco depois das 08:00 (00:00 em Lisboa) a Díli, para uma visita oficial de quatro dias, durante a qual visitará vários projectos da Cooperação Portuguesa nas áreas da educação, justiça, agricultura e infraestruturas.

Governo ilegítimo ataca juiz de topo

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN

Comunicado de imprensa
30 Agosto 2007


O novo governo ilegítimo de Timor-Leste voltou a atacar mais uma vez a independência do sistema judicial com a Ministra da Justiça Srª Lúcia Lobato a tentar difamar um juíz do Tribunal de Distrito nomeado pela ONU que emitiu um mandato judicial de que ela não gostou.

O deputado da FRETILIN José Teixeira, um advogado formado na Austrália disse que a Ministra da Justiça mentiu deliberadamente no parlamento acerca das acções do Juiz Ivo Rosa que ordenou que fosse autorizado que o antigo Ministro do Interior Rogério Lobato viajasse para a Malásia para tratamento médico por conselho de três médicos estrangeiros.

Teixeira disse hoje que a Srª Lobato mentiu no parlamento quando afirmou que o Juiz Rosa estava no aeroporto de Dili no mesmo dia em que a Ministra interferiu com a ordem do tribunal relativa a Rogério Lobato.

"O Juiz Rosa não esteve no aeroporto nesse dia como a Ministra sabe muito bem," disse Teixeira.

"Ela tentou desonestamente dar a entender que de algum modo o Juiz Rosa a autorizou a evitar Rogério Lobato de sair de Timor-Leste.

"Esta é uma mentira desprezível de uma Ministra que está a tentar difamar o nome de um juíz nomeado pelas Nações Unidas que emitiu uma ordem judicial com a qual ela não concordou. Em apenas um mês a Ministra desenvolveu uma reputação de não ter respeito absolutamente nenhum pela independência do sistema judicial.

"Logo no primeiro dia do novo governo, interferiu ilegalmente com uma ordem do tribunal ao evitar que o avião de Rogério Lobato descolasse . Depois a Ministra tentou insistir que os dois filhos de Rogério Lobato ficassem em Timor-Leste como reféns virtuais do seu regresso do tratamento.

"O juiz Rosa teve que emitir uma nova directriz dizendo que a Ministra da Justiça podia estar a desprezar o tribunal se impedisse Rogério Lobato de viajar.

“No governo a FRETILIN nunca interferiu no sistema da justiça incluindo quando Rogério Lobato, uma figura de topo da FRETILIN, foi preso, julgado, sentenciado a sete anos e meio de prisão e falhou em ganhar o recurso."

Teixeira disse que o assalto da Ministra da Justiça ao sistema judicial é apenas um dos muitos exemplos dos membros do governo ilegítimo que mostram desprezo pelos processos judiciais.

"Durante a recente campanha eleitoral das legislativas, o CNRT liderado por Gusmão nomeou o caído em desgraça antigo sargento das forças militares Vicente de Conceição (aka Railos) para liderar a sua campanha no distrito de Liquica – apesar de ter sido recomendado pela Comissão Especial Independente de Inquérito da ONU que se processasse Railos por alegado homicídio no ano passado.

"Em Julho deste ano, o juíz Rosa avisou que havia evidência convincente para lançar uma investigação criminosa à emissão de um salvo conduto para o foragido Alfredo Reinado cuja prossecução foi também recomendada pela ONU pelo seu papel na crise do ano passado, incluindo alegado homicídio. O salvo conduto foi emitido pelo Procurador-Geral nomeado por Gusmão , Longuinhos Monteiro."

Teixeira disse que há sinais claros de que Timor-Leste sob o novo regime está a escorregar para um Estado policial.

Apontou a pedidos relatados recentemente nos media locais para a prisão dos líderes de topo da FRETILIN feitos por dois deputados cujos partidos têm pastas no governo ilegítimo, Pedro da Costa (CNRT) e o Presidente da ASDT, Francisco Xavier do Amaral.

Teixeira disse, "Tal como no tempo de Suharto, estão a escolher quem devem processar e quem não devem processar judicialmente "

Para mais informação, por favor contacte:

José Teixeira +61 438 114 960, FRETILIN Media (+670) 733 5060

Intervenção do Presidente do Presidente Nacional do Parlamento de Timor-Leste

Fernando La Sama de Araújo
Por ocasião do feriado do dia da Consulta Popular
Dili, 30 de Agosto de 2007, 10:00

Suas Excelências,
Senhor Presidente da República,
Senhor Primeiro Ministro,
Senhores Bispos de Dili e Baucau,
Senhor Presidente do Tribunal de Recurso,
Distintos representantes do Corpo Diplomático e Comunidade de Doadores,
Senhoras e Senhores Deputados,
Senhoras e Senhores,

A quem sabe esperar, o tempo abre as portas.

Foi pelo momento, que hoje celebramos, que esperámos vinte e quatro anos.

A 30 de Agosto de 1999, o povo de Timor-Leste exerceu o seu direito de autodeterminação e escolheu o caminho da independência.

Numa consulta livre e democrática, organizada pelas Nações Unidas, os timorenses, seguros das suas convicções, decidiram corajosamente dar o passo irreversível para a formação de um Estado soberano.

Foi uma vitória de um povo, de uma Nação que se uniu em torno de um objectivo comum.
Foi a vitória dos timorenses que da adversidade, conseguiram ver a esperança. Que de pé, em Timor ou no estrangeiro, mantiveram com determinação, a chama viva de um sonho de uma Nação independente.

É uma vitória daqueles, que apesar do sofrimento, não souberam desistir, daqueles que sempre acreditaram que jamais uma montanha, por maior que seja, pode tapar o sol.

Ao estar aqui perante vós, é com grande emoção, que não posso deixar de me recordar dos que tombaram para podermos viver em liberdade e em democracia. Não citarei nomes, porque nomear alguns agora seria esquecer muitos mais, e para além disso, é na face do timorense comum que continuo, e quero continuar a ver, a vitória da nossa independência.

Não posso também deixar de sublinhar o papel da igreja. Foi sob o seu abrigo, que tantas famílias encontraram a ajuda que lhes permitiu continuar a olhar em frente. Foram tantas as vezes, que oferecendo a sua vida, madres e padres, atravessaram os seus corpos perante a injustiça.

Volto a repetir, não vou falar de nomes. Falar de alguns é esquecer muitos mais. Esta foi a vitória de um povo que se uniu: o povo de Timor-Leste.

Quero também dizer, que felizmente, contámos com muitas ajudas internacionais. Países irmãos, que mesmo quando mal se sussurrava a palavra Timor, não nos esqueceram. Continuaram a levar a todos os fóruns internacionais a questão de Timor-Leste, fazendo com que de ano para ano se tornasse uma questão cada vez mais importante na opinião pública internacional.

Falo obviamente de Portugal. Falo sem formalidades, pois da família fala-se sempre sem cerimónia. Portugal é parte integrante da nossa história e será com toda a certeza do nosso futuro.

Mas Timor-Leste não contou só com a família, teve a sorte de contar também com amigos muito chegados, que até pela sua proximidade geográfica desempenham um papel muito relevante na nossa vida. Recordo que, como bons amigos, recentemente não hesitaram em nos ajudar assim que tivemos dificuldades. Falo da Austrália, da Nova Zelândia e da Malásia. Queremos crescer com eles. Contamos com a Vossa ajuda.

Mas falar do referendo de 30 de Agosto de 1999 é também falar da Indonésia. É falar de uma relação íntima, próxima, com momentos de grande inquietude e agitação, mas que depois de ultrapassados, permite-nos seguir em frente como irmãos que trilham um caminho comum.

Ilustres Convidados,
Senhoras e Senhores,

Esta vitória já ninguém nos tira, mas não podemos esquecer que agora temos outros desafios.
A consolidação do Estado democrático é um deles, assente sobretudo no respeito pela liberdade, pelos direitos cívicos e políticos, de acordo com as regras de tolerância. Não há vencidos, nem vencedores. Há apenas a alternância normal, que caracteriza os regimes livres e democráticos.
É importante que o povo perceba que não há inimigos num Estado de direito e que ninguém pode fazer a justiça pelas suas próprias mãos. Daí o meu apelo para que todos os timorenses, se reconciliem e se unam na construção do nosso País.

É precisamente por este motivo que celebramos o dia de hoje. O 30 de Agosto existe para que nunca nos esqueçamos que o acto fundador de Timor-Leste, foi um acto livre e democrático. O referendo, é por si só, a expressão máxima da democracia: é a tradução plena da vontade popular.

E só assim chegámos ao Referendo de 1999. Porque nos juntámos. Porque unimos esforços. Só desta forma é possível ultrapassar os desafios que Timor-Leste enfrenta hoje.

Este dia existe, para que não nos esqueçamos que não podemos desperdiçar o que foi ali conseguido. Que é esse o legado que queremos deixar aos nossos filhos. Que são esses os valores que queremos transmitir.

É em honra dos que lutaram e do que juntos conseguimos em 1999, que temos a obrigação de continuar este trabalho. Há ainda muito a fazer.

O carácter de uma jovem Nação é como um adolescente. E cheio de duvidas e hesitações. Mas tambem como os adolescentes, a nossa jovem Nação, tem muita forca e vontade de vencer.
Viva Timor-Leste!

West Papua: a missed opportunity for diplomacy

The Camberra Times
30 August 2007
Jake Lynch

PRIME Minister John Howard's handshake with George W. Bush at the APEC summit will be greeted with howls of protest as his welcome for a President widely seen as a warmonger. But it is in his meeting with Indonesia's leader, Susilo Bambang Yudhoyono, that the Prime Minister's reputation, at least in our own quadrant of the globe, as a peacemaker will be at stake.
At the top of the two men's agenda is or should be the worsening plight of West Papua. If the Howard Government can improve the prospects there, it would add to a record of constructive interventions which any leader would be proud to carry off into the sunset or into a new term in office.

One of Howard's first international forays, back in 1996, was to send Foreign Minister Alexander Downer to the United Nations to present the recommendations of the Canberra Commission to eliminate all remaining stockpiles of nuclear weapons. Australia spoke on behalf of a Pacific region sickened by French cynicism over the test bombing at Mururoa Atoll.

Then, East Timor blew up in the Prime Minister's face and, after overcoming initial reluctance, he signed the cheques to send Australian troops. Some US State Department officials would have preferred a UN detachment but, in the event, the diggers took the strain and offered protection from militias sponsored by ill-intentioned elements in Jakarta.

By then, Australia had joined New Zealand in helping to bring an end to the civil war in Bougainville, where a decade of fighting had claimed over 20,000 lives, with the team from Canberra, again under Downer, credited with piloting the deal through the final hard yards. Later, in Solomon Islands, a military and police mission led by Australia restored order and created space for recovery from another nasty little conflict.

On Boxing Day 2004, the Asian tsunami struck, and Australians dug deep to donate to relief efforts. Howard stepped in to announce the Government would match their generosity with a grant and soft loan to Indonesia for the reconstruction of Aceh. Crucially, Indonesia's acceptance that outside help was needed effectively opened up the province. The influx of international attention and assistance is credited by many with catalysing the peace process there another notch, so to speak, on the Prime Minister's olive branch.

The new frontier for the Australian Defence Force is a Status of Forces Agreement with the Philippines. It's controversial, as the army is blamed for complicity in hundreds of mysterious civilian deaths. But when President Gloria Arroyo came to Parliament House, back in May, Howard went out of his way to draw attention to Australia's support for human rights initiatives.

The phrase "human rights" does not even crop up in the new security pact Australia has agreed with Indonesia, however.

Under Yudhoyono, Indonesia signed up to the International Covenant on Civil and Political Rights, with its famous Article 19 guaranteeing the right to hold opinions without interference, and to freedom of expression, including the freedom to "seek, receive and impart information and ideas of all kinds, regardless of frontiers, either orally, in writing or in print, in the form of art, or through any other media".

Clearly, then, no more Papuans should now be thrown in jail for non-violent protest, raising flags or making speeches. But listen to the new military commander for the province, Colonel Burhanuddin Siagian. "Anyone who tends towards separatism will be crushed, we are not afraid of human rights." Siagian, incidentally, has been indicted for crimes against humanity in East Timor, but never tried.

Up to now, the Howard Government, like many in the international community, has invested its hopes in a special autonomy deal for West Papua, but a recent conference at Sydney University heard from senior Papuan speakers that people have lost faith in this. Extra revenues are coming in, but, far from delivering real benefits visible in everyday life, they are being squandered on bureaucracy as administrative layers proliferate.

Above all, nothing is being done to rein in the military. To the contrary, in fact, recent reports suggest that the traditional means of the Suharto dictatorship for removing its enemies their sudden disappearance is being revived under Siagian. Ever more troops are coming in displaced, as they now are, from Timor and Aceh.

Howard needs to encourage Yudhoyono to seek dialogue with the people of West Papua, and to enable it by sticking to his commitments under the international covenant. A friendly future historian might argue that an Australian Prime Minister had no choice but to show willing when the Bush Administration wanted political cover for the invasion of Iraq, though Howard carefully kept Australia's commitment to a minimum and its troops out of harm's way.

In his own backyard, meanwhile, he could enjoy a strong reputation as a peacemaker. Bringing hope to the people of West Papua might just seal it.

Associate Professor Jake Lynch is director of the Centre for Peace and Conflict Studies at the University of Sydney.

Illegitimate government attacks senior judge

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN

Media release
30 August 2007


Timor Leste's new illegitimate government has again struck at the independence of the judiciary with Minister for Justice Ms Lucia Lobato attempting to smear a UN appointed District Court judge who issued a court order she did not like.

FRETILIN Member of Parliament Jose Teixeira, an Australian-trained lawyer, said the Justice Minister deliberately lied to parliament about the actions of Justice Ivo Rosa who ordered that former Interior Minister Rogerio Lobato be permitted to travel to Malaysia for medical treatment on the advice of three foreign doctors.

Teixeira today said Ms Lobato lied to parliament when she claimed Justice Rosa was at Dili airport on the same day the Minister interfered with the court order regarding Rogerio Lobato.

"Justice Rosa was not at the airport that day as the Minister for Justice well knows," Teixeira said.

"She has tried to dishonestly imply that Justice Rosa somehow authorised her to prevent Rogerio Lobato leaving Timor Leste.

"This is a contemptible lie from a Minister who is trying to smear the name of a United Nations-appointed judge who issued a court order she did not agree with. In only one month the Minister has developed a reputation for having absolutely no respect for the independence of the judiciary.

"On the very first day of the new government, it illegally interfered with a court order by preventing Rogerio Lobato's aircraft from taking off. Then the Justice Minister tried to insist that Rogerio Lobato's two children remain in Timor Leste as virtual hostages pending his return from treatment.

"Justice Rosa had to issue a new direction saying the Justice Minister could be in contempt of court if she prevented Rogerio Lobato from travelling.

"FRETILIN in government never interfered with the justice system including when Rogerio Lobato, a senior FRETILIN figure, was arrested, tried, sentenced to seven-and-a-half years in prison, and failed to win his appeal."

Teixeira said the Justice Minister's assault on the judiciary is just one of many examples of members of the illegitimate government showing contempt for judicial processes.

"During the recent parliamentary election campaign, the Gusmao-led CNRT party appointed disgraced former army sergeant Vicente de Conceicao (aka Railos) to head their campaign in Liquica district – despite Railos having been recommended for prosecution by the UN Independent Special Commission of Inquiry last year for alleged murder.

"In July this year, Judge Rosa warned there was compelling evidence to launch a criminal investigation into the issuing of a letter of safe passage for the fugitive Alfredo Reinado who also was recommended for prosecution by the UN for his role in last year's crisis, including for alleged murder. The letter of safe passage was issued by the Gusmao-appointed Prosecutor-General, Longhuinos Monteiro."

Teixeira said there were clear signs that Timor Leste under the new regime was sliding towards a police state.

He pointed to demands reported recently in the local media for the arrest of top FRETILIN leaders made by two MPs whose parties hold positions in the illegitimate government, Pedro da Costa (CNRT party) and the President of ASDT, Francisco Xavier do Amaral.

Teixeira said, "Just as it was in Suharto's time, they are choosing who to prosecute and who to persecute."

For more information, please contact:

Jose Teixeira +61 438 114 960, FRETILIN Media (+670) 733 5060

www.timortruth.com, www.fretilin-rdtl.blogspot.com

Dos Leitores

H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Primeiro-Ministro Xanana Gusmão convida antigo ‘pr...":

Assim se vê quem são os tais amigos de Xanana e quem vai governar de facto Timor-Leste.

Assim se vê que a "AMP" não é nenhuma "maioria" e só serve de testa de ponte aos australianos, para estes tomarem posse de Timor.

Assim se prova que Xanana é incapaz de chefiar um Governo e de governar um país.

Sobre Stephen Philip Bracks

Tradução da Margarida:

Dos Leitores - Comentário na sua mensagem "Primeiro-Ministro Xanana Gusmão convida antigo ‘pr...":

Stephen Philip Bracks (melhor conhecido como Steve Bracks) (nascido em 5 de Outubro de 1954), político Australiano, foi o 44º Premier de Victoria, estando no cargo oito anos, de 1999 a 2007. Nasceu em Ballarat, onde a família tem um negócio de moda. Foi educado no St Patrick's College e no Ballarat College of Advanced Education (agora a Universidade de Ballarat), onde se graduou em estudos comerciais e educação. Bracks é um fã das regras do football Australiano, apoiante do Geelong Football Club. A mulher, Terry, é a primeira mulher que tem o cartão de apoiante do Melbourne Football Club.

Bracks, o primeiro Premier Católico do Labor de Victoria desde 1932, é de descendência Libanesa . O seu avô paterno, cujo nome de família era Barakat, veio para a Austrália em criança de Zahle no Vale de Begaa do Líbano nos anos 1890s.

Bracks anunciou a sua resignação como Premier em Julho 27, 2007, e resignou formalmente do cargo em Julho 30.

Primeiro mandato como Premier

Os observadores políticos eram quase unânimes em como Bracks não tinha a possibilidade de derrotar o premier Liberal Jeff Kennett nas eleições de Novembro de 1999: as sondagens davam a Kennett 60% de popularidade. Bracks e os seus colegas de topo (particularmente Brumby, que vem de Bendigo) fizeram muita campanha nas zonas regionais, acusando Kennett de ignorar as comunidades regionais. Em resposta, eleitores das zonas regionais desertaram do governo de Kennett e o Labor aumentou os lugares de 29 para 42, tendo os Liberais e os seus aliados do Partido Nacional obtido 43, e indo três para independentes rurais. Sem nenhum partido ter tido uma maioria clara, os independentes concordaram em apoiar um governo de minoria do Labor .

O antigo líder Brumby, nomeado para o Orçamento, era encarado como a parte principal do sucesso do governo. Ele e o Vice-Premier, John Thwaites, e o Procurador-Geral, Rob Hulls, foram vistos como os ministros chave do governo Bracks.

Após uma promessa pré-eleitoral de 1999 de considerar a possibilidade de introduzir serviços rápidos de comboio para centros regionais, em 2000 o governo aprovou o financiamento para melhorar as linhas de comboio para providenciar serviços de passageiros de comboio rápido entre Melbourne e Ballarat, Bendigo, Geelong e Traralgon. Contudo, o Inspector-Geral de Victoria chamou a atenção que apesar dos $750 milhões gastos, "Descobrimos que o fornecimento dos serviços de comboio rápido mais frequentes nos corredores de Geelong, Ballarat, e Bendigo não tinha sido conseguido nas datas acordadas. No total, os resultados dos tempos de viagem serão mais modestos do que tínhamos esperado havendo apenas a probabilidade uma minoria de viajantes beneficiar de reduções significativas no tempo das viagens. Estes resultados ocorrem porque dar a alguns passageiros serviços expressos completos significa muitas vezes ultrapassar grandes números de passageiros em estações intermédias ao longo dos corredores."

Em D14 de Dezembro de, 2000, Steve Bracks emitiu um documento sublinhando a intenção do seu governo de introduzir a Lei 2001 de Tolerância Racial e Religiosa. Sob esta lei, podem-se prender pessoas durante seis meses e/ou multados em $6,000, e as organizações multadas em $30,000 por "difamar pessoas com base na raça ou na religião." A extraordinariamente ampla lei permitiria levar a tribunal por virtualmente qualquer coisa incluindo chamar nomes, declarações verbais ou escritas, gestos, uso de símbolos ou de uniformes, ou qualquer outra coisa que um "observador racional" possa interpretar como uma ofensa a um "grupo racial ou religioso." Cobrirá declarações ou actividades, mesmo dentro de casas particulares, e o peso da prova é da competência do acusado que tem de provar que ele ou ela é inocente. E ass acusações podem ser feitas por uma "terceira parte, - não sequer pela pessoa que foi ofendida."

A maior crítica ao primeiro governo de Bracks foi que a insistência nas consultas atrapalhou a governação eficaz e pró-activa. De acordo com os críticos, Bracks, pouco fez, e perdeu-se a excitação da mudança constante que era característica dos anos de Kennett. Os talentos de alguns ministros mais juniores foi também questionado. Contudo Bracks atravessou o primeiro mandato sem asneiras de maior e manteve a popularidade.

Segundo mandato como Premier

O Labor ganhou as eleições de 2002 à vontade, obtendo 62 lugares em 88 na Assembleia Legislativa, e pela primeira vez na história de Victoria, também uma magra mas clara maioria no Conselho Legislativo. Conquanto esta fosse a maior vitória do o Labor alguma vez teve numa eleição estatal em Victoria, trouxe riscos consideráveis. Com maiorias nas suas câmaras Bracks já não podia como desculpa para a inacção citar a sua posição parlamentar fraca. Os sindicatos que tradicionalmente têm um forte sentimento de pertença de governos de estados do Labor começaram a ser mais assertivos e inflexíveis durante 2003 e 2004.

Em 28 de Agosto de 2002, Bracks em conjunto com o seu colega de NSW Bob Carr, inaugurou o aqueduto de Mowamba entre Jindabyne e Dalgety, para desviarem 38 gigalitros de água por ano da barragem de Jindabyne para os rios Snowy e Murray. O plano de dez anos custou $300 milhões AUD dividindo Victoria e s NSW os custos a meias. Melbourne Water afirmou que dentro de 50 anos haverá 20 por cento menos de água a ir para o reservatório de Victoria.

Em Maio de 2003 Bracks quebrou uma promessa eleitoral e anunciou que a proposta Via livre de Scoresby nos subúrbios a leste de Melbourne será antes uma via com portagens pagas ao contrário do prometido nas eleições de 2002. Além de arriscar uma perda de apoio e de lugares no leste de Melbourne, esta decisão acarretou uma resposta forte do governo federal de Howard que cortou o financiamento federal do projecto com o pretexto de o governo de Bracks ter quebrado a promessa dos termos do acordo do financiamento federal com o Estado. A decisão parece ter sido tomada sob recomendação de Brumby, que estava preocupado com o orçamento do Estado. Quem também se opunha à decisão foi a Oposição Federal do Labor, que receava reacções anti-Labor nas eleições Federais de 2004. O então líder da Oposição Mark Latham descreveu um encontro com Bracks e ministros sombra Federais, escrevendo:


Bracks quebrou a sua promessa, na esperança de que o ódio passe antes das próximas eleições do Estado . Mas sob o ponto de vista eleitoral arriscamo-nos a cair ... Bracks, contudo, não se sensibilizou, mesmo quando Faulkner pôs as culpas nele ... Continuou sentado como uma estátua, com aquele sorriso forçado tonto na cara.

Esta cambalhota, vista por muitos como uma oportunidade para dar espaço aos Liberais, deu a oportunidade ao líder dos Liberais, Robert Doyle, para adoptar uma política muito criticada de meias portagens, que mais tarde foi deixada cair pelo seu sucessor, Ted Baillieu.

Em 2005, Bracks anunciou que os criadores de gado de Victoria seriam proibidos de usar as “Planícies Altas” de Victoria para pastorear o gado, pondo fim a uma tradição com 170 anos. Os fazendeidos já receavam esta decisão desde 1984, quando um governo Labor cortou terras para criar o Alpine National Park. 300 criadores de gado vieram de cavalo até á rua de Bourke em protesto. O Líder do Partido Nacional de Victoria Peter Ryan foi citado como tendo dito que Bracks tinha "morto o homem do rio Snowy", uma referência ao poema de Banjo Paterson "O homem do rio Snowy."

O que o segundo governo de Bracks conseguiu foi um dos mais antigos objectivos do Labor de Victoria a reforma completa do sistema de eleição da câmara suprema . Foi a introdução da representação proporcional, com oitenta e cinco membros das regiões a substituírem as secções eleitorais correntes de um membro. Este sistema aumenta as oportunidades para os partidos mais pequenos como os Verdes e o DLP para ganharem lugares no Conselho Legislativo, dando-lhes mais possibilidades de ganharem a balança do poder. Para ilustrar a imposrtância histórica que o Labor dá à mudança, num discurso numa conferência que comemorava o 150º aniversário da Eureka Stockade, Bracks disse que era "uma outra vitória para as aspirações de Eureka", e tem descrito as mudanças como "o feito de que mais se orgulha".

A realização dos Jogos da Commonwealth 2006, geralmente vista como um sucesso (apesar de muito caro) foi visto como uma vitória de Bracks e do governo.

Na corrida para as eleições de 2006 election, nalguns aspectos, a situação política do Estado reflectiu a do governo federal, apesar de ter outro partido maior no comando. Com tempos razoavelmente bons , uma percepção discutível reforçada por uma extensa campanha de propaganda do governo a vender as virtudes de Victoria para os Victorianos, as eleições mostraram pouco interesse na mudança, apesar de para o fim da campanha as sondagens terem indicado que os Liberais sob Baillieu estavam a aproximar-se.

Terceiro mandato como Premier

A campanha eleitoral foi relativamente controlada, com o Governo e Bracks a concorrer grandemente com o seu registo como Premier, bem como planos para tratar de questões de infra-estruturas no terceiro mandato. A imagem de Bracks apareceu em grande na propaganda eleitoral do Labor. Os ataques dos Liberais concentraram-se no processo lento do desenvolvimento das infra-estruturas sob Bracks (especialmente nas questões do abastecimento de água relacionadas com as várias secas que afectaram Victoria antes das eleições), e o novo líder Liberal Ted Baillieu prometeu começar com a construção de uma série de iniciativas de novas infra-estruturas incluindo uma nova barragem no rio Maribyrnong e uma instalação de desalinação. A promessa quebrada do Laborem Eastlink espserava-se ainda que fosse um factor no subúrbio leste de Melbourne.

Em 25 Novembro 2006, Steve Bracks ganhou a terceira eleição, derrotando confortavelmente Baillieu para assegurar o terceiro mandato, com uma maioria ligeiramente reduzida na Câmara Baixa. Esta foi apenas a segunda vez que o Labor de Victoria ganhou um terceiro mandato no governo. O seu Gabinete tomou posse em 1 Dezembro 2006 com Bracks a ficar também com as pastas dos Assuntos dos Veteranos e Assuntos Multiculturais.

Resignação

Bracks aunciou a resignação como Premier em 27 Julho de 2007, dizendo que era para passar mais tempo com a família. Saíu do cargo em Julho 30, 2007. De acordo com a ABC Bracks tinha estado sob pressão política e pessoal nas semanas antes da sua resignação. Só entre outros Premieres de Estado ele tinha recusado concordar com o plano de conservação de água do Governo Federal de $10 bilões da Bacia Murray-Darling, e o seu filho tinha estado envolvido num acidente que envolvia uma acusação de guiar so efeito do álcool. Bracks disse numa conferência de imprensa que não podia por mais tempo ter um compromisso a 100 por cento com a política:

Uma vez que se chega a um ponto onde não se pode mais ter esse compromisso, a escolha é clara – Eu escolhi.


Steve Bracks, a anunciar a resignação

O Vice de Bracks John Thwaites anunciou a sua resignação no mesmo dia. As notícias da resignação causaram surpresa à comunidade em geral bem como na política. Foi revelado que o líder Federal do Labor Kevin Rudd, foi informado apenas minutos antes do anúncio e que tentou dissuadir Bracks desta decisão. O homem de Bracks do Orçamento John Brumby foi eleito sem oposição pela Convenção do Labor de Victoria o seu sucessor, enquanto o Procurador-Geral Rob Hulls foi eleito Vice-Premier.

http://en.wikipedia.org/wiki/Steve_Bracks

Timor-Leste Civil Unrest OCHA Situation Report No. 6

Source: United Nations Office for the Coordination of Humanitarian Affairs (OCHA)
Date: 29 Aug 2007

Timor-Leste Civil UnrestOCHA Situation Report No. 629 August 2007

Summary Analysis
- 5,125 persons have been reported affected in Viqueque district.
- 2,712 persons have been reported affected in Baucau district.
- In Metinaro, outside of Dili, at least 15 houses were burnt since 23 August 2007 in a conflict.
- Humanitarian assistance has been received by most of the affected population and additional needs are being addressed with the fourth delivery of assistance to the affected areas at the moment.

SITUATION

1. Civil unrest occurred in the week following the announcement of the new government on the 6th of August 2007. Viqueque and Baucau districts were most affected, with 270 private houses burnt and 52 damaged by violent groups especially in Watulari sub-district of Viqueque, and 53 houses burnt in Baucau district. The functioning of public services and schools had been disrupted. Public services and schools have reopened in Baucau district, while schools in Viqueque district remain closed.
2. The overall security situation in Timor-Leste is calm, while the situation remains tense in Viqueque district. United Nations Police Officers (UNPol) in conjunction with the national police of Timor-Leste (PNTL) and the International Stabilisation Force (ISF) remain fully deployed in the area.
3. In Metinaro, outside of Dili, at least 15 houses were burnt since 23 August 2007 in a conflict. Parts of the village population seek refuge in the surrounding mountains and at the police station at night time.

HUMANITARIAN CONSEQUENCES

4. According to information from assessments so far, 5,125 persons in Viqueque district are affected and 2,712 persons in Baucau district. While parts of the affected population had their houses burnt, destroyed, damaged or looted, others left their homes due to security concerns. Affected populations stay with host families and gather at police stations, convents, and other compounds in the affected areas. A part of the affected is still holding out in the mountains, but seems to be closer to the villages now and therefore more accessible.

HUMANITARIAN RESPONSE

5. Based on the findings of the assessments, the Government of Timor-Leste on 24 August sent a convoy of 30 trucks with food and non-food items from the Government of Timor-Leste and other non-food items provided by CARE, CRS, UNICEF, IOM to assist according to needs unmet so far. Distribution and assessment teams from the Government of Timor-Leste were deployed with the convoy. On return of the convoy towards the end of the week the Government will report on the distribution and the assessment findings.

6. In order to assess the needs of the affected populations that were difficult to reach due to the limited access to some areas, a multi-sector assessment mission consisting of civil servants of the Government of Timor-Leste, international NGOs and UN agencies went to the most affected areas in Watulari and Uatucarbau sub-districts by United Nations helicopters on 23 August 2007. Most of the affected populations had received some assistance already. The need for additional assistance was noted, and the findings as well as lists of the affected populations were shared with the distribution and assessment teams that were deployed by the Government of Timor-Leste to the affected areas on 24 August.

7. On 12 August, 4.7mt tons of rice from the Government of Timor-Leste had been delivered by United Nations helicopters to Watulari and Uatucarbau along with kitchen sets and noodles.
8. On 13 August, the Government of Timor-Leste had sent a convoy of 15 trucks carrying Government food and non-food relief items to Baucau and Viqueque districts. The humanitarian assistance had been delivered to Watulari sub-district, Viqueque and Uatocarabau town in Viqueque district, and to Venilale in Baucau district. The accompanying civil servants of the Ministry of Social Solidarity concluded that in most of the locations more assistance was required, especially non-food items.

9. From 17-19 August a convoy with civil servants from various ministries delivered food and non-food items to Baucau and Quelicai, and mosquito nets and urgently required medical supplies to Viqueque town. An assessment was undertaken at the same time.

10. OCHA is in close contact with the national and international humanitarian aid organizations, the Government, the UN Country Team and UNMIT in Dili and will revert with further information as it becomes available. This situation report, together with further information on ongoing emergencies, is also available on the OCHA Internet Website at http://www.reliefweb.int.

For detailed information, please contact:
OCHA Timor-Leste
Philippe SchneiderMobile: +670 7311786e-mail: philippe schneider/srsg/unmit@unmit
Florentina DeblingMobile : +670 7321473e-mail: humanitarian.ocha@undp.org
Desk Officers:
(NY) Ms. Kirsten GelsdorfTel. +1-917 367 2174e-mail: gelsdorf@un.org
(GVA) Mr. Jean Verheyden Tel: +41 22 917 1381
Press contact:
(NY) Ms. Stephanie BunkerTel. +1-917 367 5126
(GVA) Ms. Elizabeth ByrsTel. +41-22-917 2653

João Cravinho em visita oficial a Dili

SOL
4a-feira, 29 Agosto
Timor-Leste

O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação está de partida para Díli, numa visita oficial de cinco dias onde se vai reunir com os mais altos dirigentes do país

A viagem oficial de João Cravinho a Timor Leste terá início dia 30 de Agosto, para marcar o aniversário do Referendo de 1999. À chegada, tem encontro marcado com o presidente Ramos Horta, o vice-primeiro Ministro José Luís Guterres e o presidente do Parlamento, Fernando Lasama.

Para os restantes dias da semana, o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros tem agendadas diversas reuniões com ministros e dirigentes de algumas das fundações mais significativas de Timor.

Estão também previstas visitas ao Centro de Formação Jurídica e às instalações das forças da PSP e da GNR, para além da presença do político na inauguração da Escola Portuguesa de Timor Leste.

João Cravinho será acompanhado por Pedro Lay, o ministro das Infra-Estruturas, o secretário de Estado da Água, Electricidade e Urbanização, Januário Pereira, e do vice-primeiro Ministro José Luís Guterres. Para a despedida, Cravinho vai reunir com representantes da Fretilin, encontro ao qual se seguirá uma recepção oferecida à comunidade portuguesa em Timor.

Induction program for new Parliament 2007-2012

UNDP – 28 August 2007

Dili, Timor-Leste - The newly elected Members of the National Parliament will benefit from a three-day orientation programme meant to enhance their understanding of the responsibilities vested on them as MPs, as well as the institutional role and functions of the National Parliament.

The event which kicks off on 28 August 2007, will take place at the National Parliament and is organized by the UNDP’s project Strengthening Parliamentary Democracy in Timor-Leste (Parliament Project) in collaboration with the Inter Parliamentary Union (IPU).

A group of national and international technical experts have been invited to facilitate and moderate the sessions. They include; Ms Margareth Mensah-Williams who is the first woman Vice-Chairperson of the National Council of Namibia; Mr. Jose Mateus Katupha, a member of the Standing Committee of the Assembly of the Republic of Mozambique; and Mr Teodato Hunguana, a member of the Constitutional Court of the Republic of Mozambique, and formerly a Member of Parliament for several terms. He is also a Member of the Standing Committee of the Assembly of the Republic of Mozambique.

Former and current Members of the Timorese Parliament will share their legislative experience. In addition, UNMIT and UNIFEM will participate in the programme. The sessions will look into issues such as the legislative functions, oversight and representation functions of MPs, the role of the opposition, parliament and gender, the function of parliamentary committees and parliamentary ethics, among others.

Speaking during a ceremony to mark the opening of the event, the President of the National Parliament, Mr. Fernando La Sama encouraged the Members of Parliament to take advantage of this initiative by reflecting on the way the parliament functions. “We want a parliament that is active and effective, that fully responds to the expectations of the Timorese, that carries out with dignity its role and that becomes a forum for transparency, dialogue and democracy,” he said. He thanked the United Nations and specifically UNDP, donors Australia, Sweden and Norway, for their continuing support to the National Parliament.

In his statement, the Special Representative of the Secretary General of the United Nations Mr. Atul Khare noted that in a democratic system parliaments are entrusted with “daunting” responsibilities. “As forums for high level, transparent, inclusive and participatory debate, parliaments have the potential to contribute to the resolution of conflicts, to the reduction of poverty and to the achievement of the countries’ development goals.”

Describing a well-function parliament as a cornerstone of democracy, SRSG Khare observed that the mission of MPs requires “partnership beyond partisanship, long-term vision, selfless actions and, focused rather than fractured responses.” He added: “You have a historic debt to realize in full, the vital principles of your Constitution to secure a peaceful and prosperous life for your citizens. Then, the essence of your role will be fully appreciated by your future generations.”

The Deputy Special Representative of the Secretary-General (DSRSG) and UNDP Resident Representative Mr. Finn Reske-Nielsen highlighted the importance of this orientation programme, saying it was “designed to provide a framework of key concepts, ideas, and tools to assist you in exercising the responsibilities vested in you by the Constitution.” The DSRSG noted that the UNDP “has been a faithful development partner of the legislature since before the restoration of independence in 2001 and it is an honor for us to be able to assist this parliament as it begins a new term.”

He paid tribute to the financial contribution of development partners such as Australia, Norway and Sweden for their continued commitment. “They have made it possible for the UNDP Parliament Project to be able to support the Parliament with crucial activities like this orientation programme, as well as deployment of a qualified team of international advisers and a range of capacity development initiatives.”

The orientation program will be followed by successive thematic workshops and seminars, and training for the secretariat staff of the National Parliament to support them in upgrading their performance to assist the National Parliament in conducting its constitutional mandate.

Cognizant of the importance of a credible and effective parliament especially in young states by providing checks and balances and other oversight mechanisms, UNDP, has a wealth of experience in supporting parliamentary democracy in many developing countries.

For more information please contact: 1. Joao Pereira/ Program Analyst, Governance Unit UNDP, Mobile Phone No. 7245058, Email address: joao.pereira@undp.org 2. Marcia Monge/ Project Manager, Parliament Project, UNDP, Mobile Phone No.7276041, Email address: marcia.monge@undp.org

Priorities, whose priorities?

Living Timorously - Tuesday, 28 August 2007


There are many words in East Timor's political lexicon that are used, or rather, misused, as a way of stifling criticism or suppressing debate. One such word is 'time' as in "these things can only be improved over time", meaning that "we don't care". Yes, time is important, but it should be used for preparation, not procrastination. Things that need time, should take time, but things that don't, shouldn't. What East Timor needs is not time, but money and people with skills.

Another is the word 'priority'. When some people say "it's not a priority" or "we have other priorities", or just abruptly change the subject, they mean "it doesn't matter to me, so it shouldn't matter to you" or "yes, I know, it should have been done ages ago, but I'm too proud to let you do it". It's the classic 'dog in the manger' attitude.

So, what are East Timor's priorities? By the looks of things, some politicians have a very warped sense of what these are or should be. Recently, the government published Força 2020, which set out the country's defence policy in the next decade or so. It's 148 pages long, and goes into great detail, even raising the issue of space forces on page 24, although it says that this should be developed in the next Strategic Blueprint, covering the years 2050 to 2075. Phew!

By contrast, the document published at independence, with the title Our National Vision, is only 48 pages long, very general, and with the benefit of hindsight, makes depressing reading. What about health and education? Or transport and communications? Aren't they priorities too? Why haven't they been given the same priority as defence, if not greater priority?

Let's examine a few things that should be priorities. The government should ensure that every district capital outside of Dili, if not every subdistrict, has a post office, which should also provide banking services. Each of them should also be served by a national bus service (which should also carry the mail and newspapers) ideally including Oecussi, although land access via Indonesia is problematic. Even if people can't afford newspapers or magazines, they should be able to read them in each district capital's public library, which should also be an internet cafe and a fax bureau. All should have transmitters that can relay national television and radio services (now available via satellite) as well as wireless broadband internet. Of course, a regular electricity supply for those wouldn't go amiss, not to mention water treatment.

Perhaps priority should be given to removing the word 'priority' from people's vocabulary, along with ridiculous pieces of jargon and management drivel like 'capacity building' - what's wrong with words like 'education' or 'training'?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.