domingo, agosto 12, 2007

Dos Leitores

H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem ""Um queria ser cultivador de abóboras" torna-se PM...":

"[Xanana] Foi instrumental na luta pela independência de Timor-Leste, começando com uma campanha pacífica contra os colonialistas Portugueses."

A mitologia continua. Possivelmente para disfarçar os seus erros mais recentes, Xanana está a ser apresentado pela imprensa australiana com uma nova e brilhante imagem, gasta que está a antiga, de guerrilheiro.

No tempo do "colonialismo", Xanana era um banal e anónimo tipógrafo. Não estava envolvido em quaisquer actividades políticas, nem saberia o que era isso.

Também não houve qualquer "luta" "contra os colonialistas Portugueses". Note-se que se os timorenses quisessem fazer mal aos malaes, tinham a faca e o queijo na mão e não precisavam de estar
à espera de um qualquer Xanana, pois a esmagadora maioria dos efectivos do Exército era timorense, incluindo praças e oficiais subalternos.

De facto, mesmo quando a Fretilin se apropriou do paiol do Exército, usou as armas contra a UDT, não contra os malaes em geral ou qualquer titular de cargo superior em particular.

Mesmo quando Lemos Pires fugiu para Ataúro, a bandeira portuguesa continuou a ser respeitada, flutuando no mastro fronteiro ao Palácio das Repartições (actual Palácio do Governo) até à declaração unilateral de independência, em 28 de Novembro de 1975.

As reservas do Banco Nacional Ultramarino permaneceram intocadas. Todas as casas, viaturas, etc., do Estado também. Isto só mudou no triste dia 7 de Dezembro de 1975.

Sem comentários:

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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