sábado, agosto 25, 2007

East Timor: Fretilin says no to joining government as calm returns to capital

Dili, 24 August (AKI) - As a veneer of calm descends on East Timor after Thursday's clashes, the political tension remains high.

In an interview with Adnkronos International (AKI) Jose Texeira, an MP with the largest party, Fretilin, said that his party will not accept prime minister Xanana Gusmao's invitation to join his government.

"Fretilin will not join the government. That is for sure," he said. "We still consider the current government unconstitutional and we will have no part in it."

The daily Timor Post quoted Gusmao as saying "there will be Fretilin people sitting in the government cabinet."

The paper also cited deputy prime minister Jose Luis Guterres as saying "I know that the prime minister has sent several letters to a Fretilin leader to ask whether several party members can come into this government."

Guterres is a former Fretilin member, who led a group of defectors into Gusmao's camp prior to the election.

The alleged overture is widely seen as a gesture to appease Fretilin, who won the largest share of the vote in the June polls but was left out of government after president Jose Ramos-Horta decided to appoint Fretilin rival Gusmao as premier.

Gusmao leads a coalition of four minority parties that controls 37 of the 65 seats in parliament.

Gusmao's appointment has been labelled as unconstitutional by Fretilin, which had also said to be willing to lead a government of national unity

Fretilin secretary general, Mari Alkatiri, has stated that Ramos-Horta should have allowed Fretilin to form a minority government and then let parliament decide whether to accept its programme.

Ramos-Horta refused on the ground that it would have led to more instability.

If a government's programme is voted down twice by MPs, the president is left with little option but to dissolve the parliament and call for a new vote.

Gusmao's appointment has also led to sporadic clashes between supporters of the two fronts.

Clashes were reported in several parts of the country on Thursday and two people have been confirmed dead.

Sources in Dili however reported the situation was calmer on Friday at least in the capital, where international peacekeepers and UN police are patrolling the territory.

The UN enhanced its peacekeeping and policing roles in the country last year after clashes broadly between ethnic groups from the east and west of the country killed at least 37 people and forced 150,000 others to flee their homes.

Fretilin lately gained the lion share of its vote in the three eastern districts, where it is now seen as the defender of easterners' rights.

2 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:

Timor-Leste: Fretilin não se junta ao governo quando a calma regressa à capital
Dili, 24 Agosto (AKI) – Enquanto um pouco de calma cai em Timor:leste depois dos confrontos de Quinta-feira, a tensão política mantém-se alta.

Numa entrevista à Adnkronos International (AKI) José Texeira, deputado do maior partido, a Fretilin, disse que o partido não aceitará o convite do primeiro-ministro Xanana Gusmão para se juntar ao seu governo.

"A Fretilin não se juntará ao governo. Isso, de certeza que não," disse. "Continuamos a considerar o que o governo corrente é inconstitucional e não tomamos parte nele."

O jornal Timor Post citava Gusmão como tendo dito"haverá gente da Fretilin sentado no governo."

O jornal citou ainda o vice-primeiro-ministro José Luis Guterres como tendo dito "Sei que o primeiro-ministro enviou várias cartas a líderes da Fretilin a pedir-lhes se vários membros do partido podiam vir para este governo."

Guterres é um antigo membro da Fretilin, que levou um grupo de dissidentes para o campo de Gusmão antes das eleições.

A alegada abertura é largamente vista como um gesto para acalmar a Fretilin, que ganhou a parte maior dos votos nas eleições de Junho mas que foi deixada fora do governo depois do presidente José Ramos-Horta ter decidido nomear o rival da Fretilin, Gusmão como primeiro-ministro.

Gusmão lidera uma coligação de quatro partidos minoritários que controlam 37 dos 65 lugares no parlamento.

A nomeação de Gusmão tem sido rotulada como inconstitucional pela Fretilin, que tinha também dito que estava disponível para liderar um governo de unidade nacional.

O secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, tem afirmado que Ramos-Horta devia ter permitido que a Fretilin formasse um governo minoritário e que depois deixasse o parlamento decidir se aceitava o seu programa.

Ramos-Horta recusou com a desculpa que isso levaria a mais instabilidade.

Se o programa do governo for rejeitado duas vezes pelos deputados o presidente é deixado com pouca escolha mas dissolver o parlamento e convocar novas eleições.

A nomeação de Gusmão tem levado também a confrontos esporádicos entre apoiantes das duas frentes.

Foram relatados confrontos em várias partes do país na Quinta-feira e foi confirmada a morte de duas pessoas.

Fontes em Dili contudo relataram que a situação estava mais calma na Sexta-feira pelo menos na capital, onde tropas internacionais e polícias da ONU estão a patrulhar o território.

A ONU reforçou o seu papel de policiamento no país no ano passado depois de confrontos entre grupos étnicos do leste e do oeste do país terem morto pelo menos 37 pessoas e forçado 150,000 outras das suas casas.

Ultimamente a Fretilin ganhou a sua parte de leão dos votos nos distritos do leste, onde agora é vista como a defensora dos direitos das pessoas do leste.

Anónimo disse...

O Governo de Xanana já tem JL Guterres. Mas se quiser pode incluir outro membro da Fretilin, este ainda mais qualificado:´Maubosi

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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