sábado, agosto 18, 2007

Man on the Run

Time magazine – Friday, Aug. 17, 2007

By Rory Callinan/Dili

With supporters of the ousted Fretilin party rampaging through the streets, setting homes ablaze and attacking U.N. vehicles, the most urgent priority for East Timor's new government is restoring stability. Yet while the authorities focus on the Fretilin violence, another potential threat continues to lurk in the country's central mountains.

After hunting former military police commander Alfredo Reinado for months, the Australian-led International Stabilization Force was recently called off the chase by President José Ramos-Horta. But speaking with TIME near his mountain redoubt, Reinado says the change of government has not changed his stance. He is still at war, he says, with Dili and with the ISF.

Clad in Australian Army battledress, toting a machine gun and surrounded by armed bodyguards, Reinado says he will never lay down his weapons: "Why? Who does this [gun] belong to? It doesn't belong to Xanana [Gusmão, the new Prime Minister] or Horta. It belongs to the people of this country." Besides, he adds, many others have illicit weapons. "What do they do about those people?"

Reinado's original beef was with the Fretilin government, which he accused of ill-treating people from the country's west. Now he says he has a new score to settle, arising from a March raid by dozens of Australian special-forces troops on his former hideout at Same, 110 km south of Dili. Reinado, who escaped the raid along with most of his men, claims the troops shot one of his armed supporters dead while he was asking for a parley, killed two unarmed civilians, and broke the necks of two wounded men. "The way they do operation is like we are animals or enemy," he says. "They come to teach us about the Geneva Convention. They are the ones that don't respect it.''

The Australian Defence Force says it is investigating Reinado's claims but will not comment on them until the after-action report on the Same raid is complete. Reinado, who believes he is still being hunted, wants the Australians to leave East Timor. "Australia cannot be an impartial force in this country," he says. If ISF troops attack his men, he warns, they will fight back. "Then it will be worse," he says. "Day after day [the Australians] will have loss of life."

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Homem em fuga
Time magazine – Sexta-feira, Agosto 17, 2007

Por Rory Callinan/Dili

Com
Com apoiantes da partido expulso, a Fretilin a invadirem as ruas deitando fogo a casas e atacando veículos da ONU, a prioridade mais urgente do novo governo de Timor-Leste é restaurar a estabilidade. Contudo enquanto que as autoridades s focam na violência da Fretilin, uma outra ameaça potencial continua escondido nas montanhas centrais do país.

Depois de perseguir o antigo comandante da polícia militar Alfredo Reinado durante meses, a Força Internacional de Estabilização liderada pelos Australianos foi recentemente desmobilizada da perseguição pelo Presidente José Ramos-Horta. Mas falando com a TIME perto do seu esconderijo da montanha, Reinado diz que a mudança de governo não mudou a sua postura. Está ainda em guerra, diz, com Dili e com a ISF.

Vestido com uniforme de combate das forças armadas Australianas, empunhando uma metralhadora e rodeado por guarda-costas armados, Reinado diz que nunca entregará as suas amas : "Porquê? A quem pertence esta metralhadora ? Não pertence a Xanana [Gusmão, o novo Primeiro-Ministro] ou a Horta. Pertence ao povo deste país." Além de que, acrescenta, muitos outros têm armas ilícitas . "O que é que vão fazer com essa gente?"

A luta primeira de Reinado era com o governo da Fretilin, a quem acusava de maltratar as pessoas do oeste do país. Agora, diz tem novas contas a ajustar, que vêem de um ataque por dúzias de tropas das forças especiais Australianas no seu antigo esconderijo em Same, 110 km a sul de Dili. Reinado, que se escapou no assalto juntamente om a maioria dos seus homens, afirma que as tropas mataram a tiro um dos seus apoiantes armados enquanto ele pedia para negociar, matou dois civis desarmados, e partiu os pescoços a dois feridos. "A maneira como fizeram a operação era como se fôssemos animais ou inimigos," diz. "Vieram ensina-nos sobre a Convenção de Genebra. Mas são eles que não a respeitam .''

A Força de Defesa Australiana diz que está a investigar as afirmações de Reinado mas que não as comentará até o relatório pós-operação do assalto em Same estar completo. Reinado, que acredita que continua a se perseguido, quer que os Australianos saiam de Timor-Leste. "a Austrália não consegue se uma força imparcial neste país," diz. Se as tropas da ISF atacarem os seus homens , avisa, eles lutarão de volta. "Então será pior ," diz. "Dia após dia [os Australianos] perderão vidas ."

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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