quinta-feira, setembro 06, 2007

E Timor trainers poorly treated: troops

SMHT.com.au
September 6, 2007 - 1:54PM

Unarmed Australian soldiers faced regular threats of violence as they sought to train the new East Timor Defence Force but received almost no support and no recognition, a Senate committee has heard.

In a submission to the Senate inquiry into peacekeeping, an unnamed soldier said members of the Australian Training Support Team East Timor (ATST EM) which operated from 1999-2003 were classed as members of Australia's diplomatic staff rather than as deployed forces.

He said training personnel were operating in a high-threat environment under warlike conditions but went unarmed in an environment where all other members deployed with the United Nations were armed at all times.

"Being physically threatened by truckloads of disaffected dissidents attempting to incite a riot or civil uprising, being nearly shot on several occasions by East Timor defence soldiers, because they lack a detailed understanding of weapon safety measures, were some of the problems encountered by ATST EM members on a regular basis," he said.

"Members were not properly briefed or prepared for these things prior to deployment."

The soldier, who served in East Timor for eight months, said that although training personnel were serving unarmed in warlike conditions, the service was classified as non-warlike, and they did not receive the same allowances as other Australian soldiers.

They were not eligible for the Australian Active Service Medal and could not claim compensation for illness or injury under the Veterans Entitlements Act, he said.

The result was a number of angry, disillusioned members who were loath to talk about their service or discuss their issues or problems with anyone but their own.

"Australian Defence Force personnel deserve the right to be properly prepared, trained, armed and briefed before being deployed on operations. They deserve to be properly convalesced and compensated on return from active service (or) UN Missions and not just forgotten," he said.

© 2007 AAP

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Tropas: treinadores mal tratados em Timor-Leste
SMHT.com.au
Setembro 6, 2007 - 1:54PM

Soldados Australianos desarmados enfrentaram ameaças regulares de violência quando procuraram treinar a nova Força de Defesa de Timor-Leste mas não receberam quase nenhum apoio e nenhum reconhecimento, ouviu-se hoje numa comissão no Senado.

Numa intervenção no inquérito do Senado sobre manutenção da paz, um soldado não identificado disse que membros da Equipa de Apoio Australiano ao Treino em Timor-Leste (ATST EM) que operou de 1999-2003 foram classificados como membros do pessoal diplomático da Austráia em vez de forças destacadas.

Disse que o pessoal de treino esteve a operar num ambiente de grandes ameaças sob condições parecidas com as de guerra mas andava desarmado num ambiente em que todos os outros membros destacados com as Nações Unidas andavam armados todo o tempo.

"Foram fisicamente ameaçados por camiões cheios de dissidentes desafeiçoados que tentavam incitar um motim ou levantamento civil, foram quase atingidos por tiros em várias ocasiões por soldados das forças de defesa de Timor-Leste, porque não tinham um entendimento detalhado de medidas de segurança das armas, foram estes alguns dos problemas encontrados por membros do ATST EM, regularmente," disse.

"Os membros não foram de modo adequado instruídos ou preparados para estas coisas antes do seu destacamento."

O soldado, que serviu em Timor-Leste durante oito meses, disse que apesar de serem do pessoal de treino estiveram a trabalhar desarmados em condições parecidas com guerra, o serviço era classificado como de não parecido com guerra, e que não receberam os mesmos subsídios que outros soldados Australianos receberam.

Não eram também elegíveis para a Medalha do Serviço Activo Australiana e não podiam reclamar compensações por doenças sob a Lei dos Veteranos, disse.

O resultado foi haver uma série de membros zangados e desiludidos que não gostavam de falar do seu trabalho ou discutir questões ou problemas com mais ninguém e apenas o faziam entre eles.

"O pessoal da Força de Defesa Australiana tem o direito de ser de modo adequado preparado, treinado, armado e instruído antes de ser destacado para operações. Merecem ser tratados de modo apropriado e compensados no regresso do serviço activo (ou) de Missões da ONU e não simplesmente esquecidos," disse.

© 2007 AAP

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.