quarta-feira, outubro 03, 2007

Bracks job furore

The Age
Leon Gettler and David Rood
October 4, 2007

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AdvertisementJUST over two months after he resigned as premier, Steve Bracks is embroiled in a political storm after landing a plum role with a major contractor to the Victorian Government — accountancy giant KPMG.

Mr Bracks started working for KPMG on Monday as a senior adviser and a member of the firm's advisory board.

While his pay is confidential, an industry source has estimated he could earn between $80,000 and $100,000 a year for being with KPMG one day a week — a far better daily rate than when he was premier.

KPMG national chairman Michael Andrew said Mr Bracks would provide invaluable advice. "Clients will benefit from his deep knowledge of how government works and from his insights into strategic issues facing governments," he said.

But opposition parties seized on the appointment, demanding guarantees that Mr Bracks would have no part in contracts involving the Government, and calling for a "cooling-off" period for ex-ministers taking up such roles.

The KPMG job is one of several that Mr Bracks has landed since he quit as premier in July, citing a desire to spend more time with his family.

Apart from his position advising East Timorese Prime Minister Xanana Gusmao, it has now emerged that Mr Bracks is joining the board of insurance company Jardine Lloyd Thompson, the advisory board of AIMS Financial Group, and becoming an honorary professorial fellow at Melbourne University.

But it is the KPMG role that is causing the stir. Opposition Leader Ted Baillieu said the Government had awarded KPMG more than 100 contracts and reviews, valued at more than $60 million, in seven years.

"It is quite extraordinary that Mr Bracks is now to be engaged by a private sector corporation under contract to the Victorian Government to provide advice on the very critical sectors of government," he said.

Greens MP Greg Barber said retiring ministers should have a minimum 12-month cooling-off period on their areas of responsibility, and a life ban on transactions they were involved in.

Mr Andrew denied that the appointment would give KPMG special access to Government secrets. "He is bound by cabinet in confidence, and we have also given an undertaking to the head of public service that Steve won't be walking the corridors of government for some time."

Mr Bracks was unavailable for comment last night. His office said his role was primarily to provide mentoring and leadership advice and "has nothing to do with lobbying".

Premier John Brumby would not answer questions, saying through a spokeswoman: "The former premier is entitled to pursue new opportunities after leaving public office."

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Fúria de empregos de Bracks
The Age
Leon Gettler e David Rood
Outubro 4, 2007

Apenas dois meses depois de ter resignado como premier, Steve Bracks está embrulhado numa tempestade política depois de apanhar um bom emprego com um dos maiores empreiteiros do Governo de Victoria — o gigante da contabilidade KPMG.

O Sr Bracks começou a trabalhar para a KPMG na Segunda-feira como conselheiro de topo e membro do Conselho Consultivo da firma.

Conquanto o seu salário seja confidencial, uma fonte da indústria estimou que ele pode ganhar entre $80,000 e $100,000 por ano por um dia de trabalho por semana na KPMG — uma muito melhor média diária do que quando era premier.

O presidente nacional da KPMG Michael Andrew disse que o Sr Bracks dará aconselhamento incalculável. "Os clientes beneficiarão do seu profundo conhecimento sobre como trabalha o governo e da sua visão sobre questões estratégicas que os governos enfrentam," disse.

Mas os partidos da oposição agarraram a nomeação exigindo garantias de que o Sr Bracks não terá qualquer participação em contratos que envolvam o Governo, e pediram um período de "resguardo" para ex-ministros antes de assumirem tais cargos.

O emprego na KPMG é um dos vários que o Sr Bracks tem arrebanhado desde que se demitiu de premier em Julho, invocando o desejo de passar mais tempo com a família.

Além do cargo de conselheiro do Primeiro-Ministro Timorense Xanana Gusmão, emergiu agora que o Sr Bracks se juntou à administração da companhia de seguros Jardine Lloyd Thompson, ao Conselho Consultivo da AIMS Financial Group, e tornou-se um membro honorário professorial na Universidade de Melbourne.

Mas é o cargo na KPMG que está a causar tumulto. O líder da oposição Ted Baillieu disse que o Governo tinha entregue à KPMG mais de 100 contratos e revisões avaliados em mais de $60 milhões em sete anos.

"É bastante extraordinário que o Sr Bracks esteja agora a engajar-se com corporações do sector privado com contratos com o Governo de Victoria para dar aconselhamento a sectores muito importantes do governo," disse.

O deputado Verde Greg Barber disse que ministros que saíram devem ter no mínimo um período de 12 meses de resguardo nas suas áreas de responsabilidade e uma proibição de vida em transacções onde estiveram envolvidos.

O Sr Andrew negou que a nomeação dará à KPMG acesso privilegiado a segredos do Governo. "Está obrigado a segredo pelo gabinete e responsabilizámo-nos também perante o responsável dos serviços públicos que Steve não andará nos corredores do governo durante algum tempo."

O Sr Bracks não estava disponível para comentar a noite passada. O seu gabinete disse que o seu papel era principalmente formar e dar conselhos de liderança e "não tem nada a ver com fazer pressão ".

O Premier John Brumby não respondeu a questões dizendo através de uma porta-voz: "O antigo premier tem o direito de procurar novas oportunidades depois de deixar o gabinete público."

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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