quarta-feira, outubro 31, 2007

Dos Leitores

H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Entrevista a Ana Gomes":

Subscrevo inteiramente e aplaudo a nota de rodapé.

Uma das pessoas que mais alimentaram as "quezílias", de fora de Timor, foi precisamente Ana Gomes.

As suas declarações e deslocações a Timor durante a "crise" foram quase tantas como as de Howard.

Curiosamente, ela fala das "potências estrangeiras que QUERIAM controlar Timor-Leste" (vejam bem: QUERIAM), sem referir aquela que QUER, sempre quis e está conseguindo "controlar" Timor. Aquela "potência" que considera Timor como um seu quintal e não se coíbe de traduzir o seu racismo em manifestações boçais de violência física e psicológica contra o País e os seus habitantes, perante a passividade envergonhada daqueles políticos que não se importam de pagar esse elevadíssimo preço por terem vendido a alma ao diabo.

Apesar de estar manifestamente mal informada sobre o que se passa em TL, mesmo com as suas frequentes passeatas até lá, AG continua a ser solicitadíssima pela comunicação social portuguesa como se fosse uma especialista na matéria. Algo que só se percebe, sabendo que a imprensa que a entrevista é mais ignorante ainda do que ela, no que toca a Timor-Leste.

Porém, para quem é habitualmente tão fala-barata, estranha-se (ou talvez não) nesta entrevista o seu silêncio sobre o crescente domínio da Austrália em Timor, com a cumplicidade dos seus lacaios.

1 comentário:

Anónimo disse...

Lembram-se quando a desbocada criatura com um sms “”Presidente - não se demita. Demita-o! “ ajudava a inflamar a pretexto de ser “amiga de Timor-Leste”? E simultâneamente despejava insultos (“punhado de casmurros de matriz totalitária”, “punhado de gente arrogante e desligada da realidade”)?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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