quinta-feira, dezembro 06, 2007

The politics of State rice distribution by the AMP government - Corrupção

Blog * T A T O L I *
by Lian Hosi Foho Tutun
06 December 2007

The de facto AMP government through its factions in the National Parliament (CNRT, PSD-ASDT, PD) had approved a law to distribute rice to public servants, including members of PNTL and F-FDTL.

What is behind this policy?

Contracts to source 7.5 million tones of rice for distribution.

How was the tendering process carried out?

Through single sourcing, meaning the tenders were given without any bidding process.

Who benefited from this contract?

2.5 million tones were given to Germano da Silva, vice-president of CNRT party.

2.5 million tones were given to Kathleen Goncalves, the wife of the Minister for the Economy and Development and vice-president of East Timor Business Forum.

2.5 million tones were given to Antonio Seisal, a businessman connected to CNRT and a member of Fretilin mudansa.

Tradução:

As políticas da distribuição do arroz pelo Estado pelo governo AMP - Corrupção

Blog * T A T O L I *
Por Lian Hosi Foho Tutun
06 Dezembro 2007

O governo AMP de facto através das suas facções no Parlamento Nacional (CNRT, PSD-ASDT, PD) aprovou uma lei para distribuir arroz aos funcionários públicos, incluindo membros da PNTL e F-FDTL.

O que está por detrás desta política?

Contractos de 7.5 milhões de toneladas de arroz para distribuição.

Como decorreu o processo de concurso público?

Através de uma única fonte, o que significa que não houve qualquer concurso público.

Quem beneficiou deste contracto?

2.5 milhões foram dados a Germano da Silva, vice-presidente do partido CNRT.

2.5 milhões foram dados a Kathleen Gonçalves, a mulher do Ministro para a Economia e Desenvolvimento e vice-presidente do Fórum de Negócios de Timor-Leste.

2.5 millões foram dados a António Seisal, um homem de negócios ligado ao CNRT e membro da Fretilin mudansa.

12 comentários:

Anónimo disse...

Mas que cambada de corruptos! E quando e que mandam prender o irmao do Xanana, o tal que fez as rampas para a Barcaca? Uma em Dili e outra no Oe-Cusse? Ouvir dizer que ja mudaram o nome de RAMPAS para TRAMPAS!

NAKROMA

Anónimo disse...

Este Joe Goncalves qualquer dia comeca a importar imigrantes chineses para Timor tal e qual como fez la em Melbourne! E quanto por cabeca?

XINOCO

Anónimo disse...

Convém especificar o que quer dizer "tones". Naturalmente não quer dizer nem toneladas métricas nem inglesas, pois se assim fosse era um nunca mais acabar de arroz.!!! Nem o fundo petrolífero quase não dava para pagar tanta arrozada. Há que ter cuidado com o que se escreve!

Anónimo disse...

Calma, meus amigos.

Isto são as medidas da "tasqueforce" do PR Ramos Horta contra a pobreza...

Anónimo disse...

Isn't it terrible that people with 'connections' get these sort of contracts. Still, at least this time is wasn't bullets and guns.

Anónimo disse...

timorenses, esse Joe Gonsalves grande corrupto,fugio de melboune para Brisbane por medo de ser apapnhado pela lei do estado de Victoria,por motivos fraudalentos de importacao ilegal de imigrantes chineses a Australia usando paasaportes dos refugiados timorenses e que foi apanhado por uma filmagem as escondidas. Agora ele e o ministro do desenclvimento.

Anónimo disse...

They will be audited when fretilin returns to power. "Deixa os poisar"

Anónimo disse...

Tradução:
As políticas da distribuição do arroz pelo Estado pelo governo AMP - Corrupção
Blog * T A T O L I *
Por Lian Hosi Foho Tutun
06 Dezembro 2007

O governo AMP de facto através das suas facções no Parlamento Nacional (CNRT, PSD-ASDT, PD) aprovou uma lei para distribuir arroz aos funcionários públicos, incluindo membros da PNTL e F-FDTL.

O que está por detrás desta política?

Contractos de 7.5 milhões de toneladas de arroz para distribuição.

Como decorreu o processo de concurso público?

Através de uma única fonte, o que significa que não houve qualquer concurso público.

Quem beneficiou deste contracto?

2.5 milhões foram dados a Germano da Silva, vice-presidente do partido CNRT.

2.5 milhões foram dados a Kathleen Gonçalves, a mulher do Ministro para a Economia e Desenvolvimento e vice-presidente do Fórum de Negócios de Timor-Leste.

2.5 millões foram dados a António Seisal, um homem de negócios ligado ao CNRT e membro da Fretilin mudansa.

Anónimo disse...

Para aliviar um pouco a tensão do blog, aqui fica uma mensagem de carinho do muito carinho que tenho para com TIMOR:



Timor da minh’Alma

Tenho uma flor
mas não uma qualquer flor:
é uma flor de Timor.

tenho ainda uma negra pedra
apanhada na praia de Díli.
e um búzio
e muitas conchas…
…e alguns corais
polidos pela água e pelo vento
corroídos pela incerteza das marés
que num vaivém constante
me sussurram ao ouvido
me deixam numa angústia paranóica
porque não sei…
se volto
se fico
ou se morro.

Tenho ainda em mim
a poeira de Santa Cruz
a luz do nascer do Sol
os azuis do Tatamailau
e a neblina de Ataúro!
Mas na Alma!
Ah! Na Alma!..
entranhada no meu coração:
está a Alma daquela gente!

Anónimo disse...

"…e alguns corais
polidos pela água e pelo vento
corroídos pela incerteza das marés
que num vaivém constante
me sussurram ao ouvido
me deixam numa angústia paranóica
porque não sei…
se volto
se fico
ou se morro."

Volte, volte sempre, se está fora e fique, fique mais um tempo se está lá. Há muito tempo para morrer.

Anónimo disse...

Margarida:
Obrigada pelo seu comentário! Hei-de voltar, sim e para sempre, mas por enquanto fica aqui só o meu sonho escrito a olhar para o mapa.



Também eu ouço a chuva a cair...


Estou em Tutuala no extremo mais extremo de Timor Lorosae! A chuva branda cai de mansinho sobre o mar. Estou descalça e com roupas leves! O clima é fabuloso! Oiço no CD, música maubere, tocada em instrumentos indígenas com sons e vozes divinos! A mesa, coberta com tais, apresenta-me uma variedade de frutos apetitosos! O cheiro do café de Ermera, inebria o ar! Da janela, os verdes e os azuis misturam-se. O arco-íris, está lá, a compor o bouquet. Passei a Taprobana, mas valeu a pena: agora espraio-me nas areias de Tasi Tolu e subo o Tata-Mai-Lau. Entro no beiro e vou a Ataúro, a ilhota que fica a duas horas de barco. Timor é tudo o que sonhei! Estou a 18 mil quilómetros do cantinho que me viu nascer, mas nem por isso estou infeliz. Deixei tudo para trás e parti um dia, qual descobridor quinhentista para chegar o aeroporto de Baucau numa chuvosa e cálida noite. À minha espera, meus amigos. Segui com eles para uma, no centro de Dilí, perto do cemitério, no Bairro de Santa Cruz. Instalo-me: casa simples, mas acolhedora. No dia seguinte saio para o basar. Muitos catuas vendendo mânu-aman barak.Tudo me espanta, mas nada me espanta mais do que discutir os preços com os vendedores. À boa maneira tradicional, regateamos e chegamos a um consenso. Tudo é comprado com muita discussão! Almoço na Olandina uma boa feijoada à portuguesa mas provo também as bolas de etu com íkan.
Os dias vão passando e eu conhecendo a ilha: Laklubar, Barike, Venilale, Ossu, Vikeke, Lore, avançando cada vez mais para este, chego ao meridiano 127º: Lautém, uma das preferidas de Rui Cinaty:”As manhãs, mesas de bruma , de Lautém...”. Em Los Palos, reencontro minha amiga Enia, o marido Jery e as filhas, Jenia e Libertária (porque nasceu dia da Independência). Visito ainda a campa da irmã de Enia. Sigo para Mehara e chego por fim a Tutuala. Cova Lima e Ainaro, fazem parte doutro périplo. Depois Balibó, a fronteira com a Indonésia. Os vizinhos são acolhedores! Sigo por Ermera e passo por Aileu. Regresso a Dili. Deixo para mais tarde a visita ao enclave de Oekussi.


A chuva persiste. Inunda os cafezais e os campos de hare. Estiro-me na rede e penso na casinha que comprei, restaurei e onde decido viver. Abri mais um capítulo da vida! Estou só! Mas a solidão enche-me. Nada mais preciso para ser feliz! Abdiquei de muita coisa, cruzei continentes e oceanos, venci batalhas fantasmagóricas! Agora, quero envelhecer ”cortar as unhas dos dedos das dificuldades e contornar águas encapeladas...Quero abrir a porta do armário e voltar a pôr as asas de falcão”. No entretanto, o candeeiro de ténue e trémula luz, ilumina a sala. Escrevo vorazmente com o receio de que a memória do futuro, desapareça, e com ela, todos os sonhos vividos, olhando o mapa do crocodilo. E um dia, pela tardinha, “a ventania bufada pela Dama austera da gadanha”, vai-me apagar e poderei então, deixar-me ir...sem medos, porque fui feliz!

Anónimo disse...

Se o que dizem do Joe goncalves fore verdade, Por Amor de Deus Xanana,mande investigar bem por que se nao esse homem vai-te arrastar para o buraco mais cedo do que mais trade. Pobre dos timorenses que deixam passar essa brincadeira de muito mau gosto essa de importar chineses usando passaportes dos timorenses. e essas acusacoes sobre o irmao do Xanana tambem sao para ser bem investigados, antes que seja demasiado tarde.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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